A CONTROVERSA DO BATISMO EM NOME DE UMA TRÍADE

Hoje em dia, com a facilidade de se obter informações por intermédio dos meios de comunicação, e também pela coragem dos teólogos católicos em admitirem que o texto de Mateus 28:19 ser um ACRÉSCIMO muito posterior a época dos apóstolos, ainda sim, muitas pessoas preferem acreditar em fantasias engenhosamente inventada para dar respaldo a um dogma pagão elaborado por meio de concílios ecumênicos desde o início da grande apostasia, assim, este artigo tem como tema a suposta ordem dada por Yeshua a seus talmidim, sabemos, pela Bíblia, que D’us nunca abençoa os esforços do homem quando ele está em desobediência aberta.

Como pode ser então que, ordenando por Yeshua que se batizasse em nome de três pessoas em Mateus 28:19, Pedro pregasse o batismo somente em nome de Yeshua (Atos8:16), e mesmo assim D’us abençoasse sua obra? A resposta é: Deus não o faria, a menos que Pedro estivesse cumprindo exatamente a ordem que o Messias lhe deu. Sendo isso verdade, o original de Mateus 28:19 nunca poderia ser o que conhecemos nas Bíblias atuais.

O texto atual foi o resultante de uma deturpação do texto original feita em alguma época do passado, a fim de conformá-lo com o credo do concílio de Nicéia. Fomos buscar provas históricas de que as coisas são realmente assim, e comprovamos:

“De acordo com o editor do Christadelphian Monastshefte, Eusébio, entre seus muitos outros escritos, compilou uma coleção de textos corrompidos das Santas escrituras, e ‘a mais séria de todas as falsificações denunciadas por ele é sem dúvida a tradicional passagem de Mateus 28:19.’…

De acordo com Conybeare:

‘Eusébio cita este texto (Mat. 28:19) em obras escritas entre os anos 300 e 336, nomeadamente em seus longos comentários sobre Salmos, Isaías, sua Demonstratio Evangélica, sua Theophany… em sua famosa história da Igreja… Eu tenho, após uma pesquisa moderada nestas obras de Eusébio,  tenha encontrado dezoito citações de Mateus 28:19, e sempre da seguinte forma:

IDE E FAZEI DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES EM MEU NOME, ENSINANDO-OS A OBSERVAR TODAS AS COISAS, TUDO O QUE EU VOS ORDENEI

…E Eusébio não se contentou meramente em citar o verso nesta forma, mas ele mais de uma vez comenta sobre ele em uma forma tal que parece querer mostrar quanto ele fixou-se pelas palavras ‘em meu nome’. Assim, em sua Demonstratio Evangélica, ele escreve como segue (col. 240, p. 136):

‘Mas ele não os ordenou ‘fazer discípulos de todas as nações’ simplesmente e sem qualificação, mas com a adição essencial ‘em meu nome’. Pois tão grande era a virtude vinculada a este apelo que o Apóstolo diz, ‘Deus lhe deu um nome acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho no céu, e na terra, e sob a terra’. Estava certo, portanto, que ele deveria enfatizar a virtude do poder residente em seu nome, mas escondido de muitos, e por isso diz aos seus Apóstolos, ‘Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome’.” (grifos nossos) (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, págs. 13, 14)

O texto acima mostra que Eusébio, em seus escritos, citava textos da versão do evangelho de Mateus que tinha à sua disposição, e os transcrevia como: “batizando-os em Meu nome”, em nome de Yeshua apenas. Segundo a fonte acima, Eusébio de Cesareia denunciou a adulteração do texto de Mateus 28:19. Segundo ele, o texto original não mandava batizar no nome de três pessoas.

 

Eusébio, um homem corajoso:

Quem foi Eusébio de Cesareia? Que crédito podemos dar às suas afirmações sobre Mateus 28:19? Vejamos o que diz uma publicação de 1902 sobre ele:

“F. C. Conybeare, no Hibbert Journal, Outubro, 1902

‘Dos autores dos testemunhais escritos do texto do Novo Testamento segundo se encontravam nos Manuscritos Gregos de 300-340 D.C., nenhum é tão importante quanto Eusébio de Cesareia, pois ele viveu na maior Biblioteca Cristã daquela época, aquela que Origen e Pamphilius, nomeadamente, coletaram. Não é exagero dizer que a partir desta simples coleção de manuscritos em Cesareia deriva a maior parte da literatura ante-Nicênica remanescente.

Nesta Biblioteca, Eusébio deve ter manuseado habitualmente códigos dos evangelhos duzentos anos mais antigos que o mais antigo dos grandes manuscritos que temos agora em nossas bibliotecas’.”. (grifos nossos) (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 13).

“No seu ‘Textual Criticism of the New Testament’ Conybeare escreve:

‘É claro, portanto, que dos manuscritos os quais Eusébio herdou do seu predecessor, Pamphilius, em Cesárea, na Palestina, alguns ao final preservaram a passagem original, nos quais não havia nenhuma menção do batismo em nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Foi conjecturado por Dr. Davidson, Dr. Martineau, pelo Decano de Westminster, e pelo Prof. Harnack (para mencionar alguns nomes dentre muitos) que o texto recebido aqui não poderia conter as próprias palavras de Jesus; isso muito antes de ninguém, exceto Dr. Burgon, que manteve a descoberta para si, ter notificado a forma do texto apresentada por Eusébio’.” (grifos nossos) (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, pág. 15).

Segundo a fonte acima, Eusébio é o que estava em melhores condições de acessar os originais dos manuscritos do novo testamento, pois tinha a disposição manuscritos dos evangelhos datados quase da época dos próprios apóstolos, uma época na qual a Igreja inda preservava sua pureza. E ele citava freqüentemente que a ordem contida em Mateus 28:19 era: “batizando-os em Meu nome”. Achamos conveniente também colocar mais algumas referências sobre ele, a fim de mostrar quanta credibilidade pode-se atribuir à sua obra:

Mosheim, em uma nota editorial de rodapé:

‘Eusebius Pamphili, Bispo de Cesareia na Palestina, um homem de vasto conhecimento e erudição, e que adquiriu fama imortal por seus trabalhos em história eclesiástica, e em outros ramos do conhecimento teológico. … até cerca de 40 anos de idade ele viveu em grande intimidade com o mártir Pamphilius, um homem instruído e devoto de Cesareia, e fundador de uma extensa biblioteca ali, da qual Eusébio derivou seu vasto conhecimento’.

Dr. Wescott, em ‘General Survey’, pag. 108

‘Eusébio, a cujo zelo nós devemos a maior parte da história conhecida do Novo Testamento’.

Peake Bible Commentary, pág. 596

‘O mais importante escritor no primeiro quarto do quarto século foi Eusébio de Cesareia… Eusébio era um homem de pouca originalidade ou juízo independente. Mas ele era grandemente versado na literatura Grega Cristã do segundo e terceiro séculos, parte da qual está irreparavelmente perdida, e as gerações subseqüentes têm um grande débito para com sua honesta, e algumas vezes não pouco prejudicada, erudição’…

Mosheim, novamente, em uma nota editorial

‘Eusébio era um historiador imparcial, e teve acesso aos melhores auxílios para compor uma correta história, segundo sua época permitia’.” (Fonte: A Closer Look at Matthew 28:19, A Study In Textual Criticism, Edited By Mark Kennicott, 2000, págs. 12 e 13).
O Testemunho de Jerônimo sobre os nazarenos:

Jerônimo era um padre católico, que a mando do papa Dâmaso foi incumbido de traduzir as Escrituras para o Latim, que já no quarto século era a língua litúrgica da igreja de Roma.

A pesquisa começou em 1986, quando encontramos esta declaração de Jerônimo, que ele escreveu no quarto século:

“Mateus, também chamado Levi, e que de publicano se tornou apóstolo, primeiro de tudo produziu um Evangelho do Messias na Judeia, na língua e nos caracteres hebraicos, para benefício dos da circuncisão que haviam crido, Não se tem suficiente certeza de quem o traduziu mais tarde para o grego. Ademais, o próprio em hebraico está preservado até hoje na Biblioteca de Cesareia que o mártir Pânfilo ajuntou tão diligentemente. Os judeus Nazarenos, que usam este volume, na cidade Síria de Bereia, permitiram-me também copiá-lo” (Fonte:. Obra de Jerônimo: “De Viris Inlustribus” [A Respeito de Homens Ilustres] – Capítulo III – Tradução do Texto Latino editada por E. C. Richardson e publicado na série – Texte und Untersuchungen zur Geschichte der Altchristlichen Literature — Volume, 14, Leipzig, 1896, páginas 8 e 9.)

Nesta declaração encontramos algumas verdades históricas que devemos Restaurar:

  1. Mateus escreveu o Evangelho que leva o seu nome em Hebraico.
  1. Não se sabe quem traduziu esse Evangelho Original “mais tarde” para o grego, o tradutor ou tradutores eram desconhecidos. Isto indica que traduções para o grego são posteriores aos originais em hebraico.
  1. Esse Evangelho de Mateus em Hebraico, na época de Jerônimo, ainda estava preservado na Biblioteca de Cesareia, o qual podemos atestar pelas palavras de Eusébio que declarou ter visto este Evangelho no qual NÃO CONSTAVA a ordem do batismo trinitário. Por que ele se perdeu? O que fizeram como ele?
  1. Os judeus Nazarenos históricos tinham um exemplar desse Evangelho e emprestaram para Jerônimo copiá-lo.

Isto significa que no quarto século ainda podemos encontrar os judeus Nazarenos históricos, mas eles, como nós podemos perceber, não pertenciam à mesma igreja de Jerônimo, ou seja, eles não eram católicos romanos e nem cristãos, não acreditavam em trindades ou unicismos, eles eram Notzerim. Tinham um nome, tinham uma identidade que os diferenciava da religião oficialmente estabelecida na época do papa Dâmaso.

Nossas pesquisas e investigações documentárias se voltaram, então, para responder algumas perguntas: Quem eram Os judeus Nazarenos? Por que usavam o Evangelho de Mateus em Hebraico e não as cópias em Grego que já circulavam no meio católico? Por que não estavam unidos com a religião do império que tinha sua sede em Roma? Por que no Evangelho escrito por eles não constava a fórmula trinitária “em nome da pai, do filho e do espírito santo”??.

As respostas a estas perguntas formaram um grande acervo de Documentos históricos que formam um panorama histórico surpreendente para aqueles que desejam saber da Verdade e não ficar apenas ouvindo disse me disse funestos.

Conclusão:

O trabalho e testemunho de Eusébio e Jerônimo nos mostram que, segundo os textos originais, a ordem de Yeshua foi para que batizassem em SEU NOME apenas. Escritos deste mesmo autor, posteriores ao concílio de Niceia, no qual foi tratada a crença em uma suposta trindade, apresentam o texto segundo as versões modernas atuais (batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo). Assim, fica evidente a influência maléfica do concílio de Niceia na mudança intencional e no acréscimo de Mateus 28:19, do texto original, para o que temos nas Bíblias de hoje. Não há um relato sequer na Bíblia de um batismo realizado em nome de “Pai, Filho e Espírito Santo”, conforme apresentado nas traduções modernas de Mateus 28:19.

Todos são feitos em nome de Yeshua haMashiach. Vemos, portanto, que o texto de Mat. 28:19, da forma com lemos nas Bíblias modernas, não se harmoniza em nada com o todo das Escrituras.

Algumas pessoas, para defender a validade do texto de Mat. 28:19 da forma como se apresenta nas Bíblias modernas, dizem que tudo era feito em nome de Jesus naquela época porque então o nome de Jesus era o objeto de discussão entre os judeus e os apóstolos. Todavia, quando analisamos o texto de Atos 19, este argumento cai por terra:

“Paulo, … chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.”Atos 19:1-6. (Bíblia Versão Almeida Revista e Atualizada)

A passagem acima relata o caso de alguns crentes em Éfeso que haviam recebido o batismo de João, o batista. Eles disseram a Paulo: “nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo”. É evidente, portanto, que não foram batizados em nome do Pai, Filho e Espírito Santo como é ordenado em Mat. 28:19.

Se tivessem sido batizados em nome dos três, certamente teriam ouvido falar da existência do Espírito Santo. A passagem ainda relata que foi após estes crentes terem sido “batizados em nome do Senhor Yeshua” que “veio sobre eles o Espírito Santo” e falavam em línguas e profetizavam. Mostra que o próprio Céu reconhecia o batismo em nome de Yeshua. Fica claro que os discípulos não batizavam na época em nome de Yeshua por ser este o nome em disputa com os judeus, mas sim o faziam em obediência à ordem do próprio Messias.

Comentários de Estudiosos:

O batismo em nome da trindade (Pai Filho e Espírito Santo), é a maior subversão já feita pelo homem dentro da Bíblia, pois tirou a primazia de Jesus Cristo como nosso salvador e mediador, para colocar o nome um suposto deus trino, inexistente..

No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai Filho e Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197. Tertuliano era natural de Cartago, filiado a doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo o sinal da cruz, e chamava-se “A fé de Irineu e Tertuliano”.ROMAG, Dagoberto. Antiguidade Cristã Compêndio da História da Igreja. Vol 1 2ºed. .Rio de Janeiro- Petrópolis: Vozes. pg.90/3 e 143/5. .

Após sua morte no ano de 222/225, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sínodo dirigido por Cipriano, Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria. Dicionário Prático Ilustrado.São Paulo, Lello & Irmãos-Editores, 1957, pg.1908 .

O bispo de Roma, Estevão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Cartago, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Cartago, e em 313 em um outro sínodo confirmou a ordem do batismo em Nome do Pai Filho e Espírito Santo, contrária aos donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo (Lucas 24:47; Atos 2:38, 4:12, 11:42,48).

Em 325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio foi presidido por Constantino, o bispo Silvestre, Hózio e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus ( Provérbios 8: 22-31, João 1: 1-3 ) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna. ROMAG, Dagoberto. Antiguidade Cristã Compêndio da História da Igreja. Essência do Catolicismo vol. 1. 2º ed.Rio de Janeiro- Petrópolis: Vozes. pg.165-166, 173, 190-193.

A negação da divindade como duas pessoas distintas é doutrina do anticristo (I João 1:2-4, 2:18-26), à partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia .KNIGHT, A. E ; ANGLIN, W. História do Cristianismo: História da Inquisição. São Paulo: Antônio José Saraiva, publicações Europa Portuguesa América 3.ed. p.192-210. S/ ano de publicação

A ordem de Mateus 28:19, introduzida na Bíblia, é contraditória a tudo o que foi praticado por Jesus e os seus Apóstolos. A Bíblia nos afirma em Lucas 24:46-48, que Jesus apareceu aos seus onze discípulos dizendo que era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia, e que em seu nome se pregasse o arrependimento, a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém, e isto não podemos negar, sob pena de negarmos o sacrifício de Cristo na cruz por toda humanidade.

I João 5.7 diz que: são três os que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue; e estes três concordam.

Esta passagem é mais um joio no meio do trigo, Para provar isso, comecemos pelas bíblias que não contêm este verso.: A bíblia versão brasileira editora Novo Mundo, a Bíblia Almeida corrigida no ano de 1952, e a Bíblia versão dos Monges Beneditinos. Este é um ponto alterado, fraudado, que entrou no evangelho através de uma tola aposta. CHAMPLIN, Norman Russell P.h. D. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. Volume VI, .São Paulo Sociedade Religiosa A Voz Bíblica brasileira .Indústria Gráfica Editora SA p. 293 sem data de publicação.

Se o testemunho de três no céu fossem verdade, 57 passagens do novo testamento que provam a divindade seriam mentiras. Este acréscimo na bíblia não tem qualquer autoridade.

Segundo O Novo Testamento interpretado versículo por versículo da Sociedade religiosa A VOZ BÍBLICA, há a afirmação de que essas palavras são espúrias e foram acrescentadas. Essas palavras se fazem ausentes de todas as versões bíblicas antigas, como a siríaca, a copta, a armênia, a etíope, a árabe e a eslavônica.

Segundo o texto, essas palavras são espúrias e acrescentadas, e de nenhum valor sagrado. Não se encontram por igual modo no “latim antigo” e nem nos escritos dos países latinos.

Não se encontram nos primeiros manuscritos da Vulgata (541 DC) e, posteriormente; nem no Codex Vercellensis, do século IX D.C., que é uma revisão da vulgata latina. O mais antigo uso dessas palavras, em forma reconhecível como equivalente aquilo que figura no texto desta epístola, aparece em um tratado do século IV, D.C., intitulado “ Liber Apologeticus” no quarto capítulo daquela obra.

O citado tratado e atribuído ao herege espanhol Prisciliano (falecido em cerca de 385 D.C), ou o seu seguidor, o bispo Instâncio. Nesse tratado, estas palavras são um comentário sob a passagem de João, que procura orná-la, e que, provavelmente, se originou da interpretação que os três testemunhos (da água do sangue e do espírito) apontam para a trindade.

No século V depois de Cristo, essa glosa explanatória passou a ser citada por diversos países latinos da Igreja, no norte da África e da Itália, como se fossem parte integrante do texto. Do século VI D.C. em diante, tais palavras passaram a figurar regularmente nas versões latinas, mas não em todas, na realidade, tanto que ainda no século XX encontramos bíblias que não contêm o texto.”

Mas um joio para confundir aqueles que acreditam num batismo trinitário, não instituído pelo Messias, e nem realizado pelos apóstolos.

!!!!!שלום עליכם

Shalom Aleichem!!!!!

Rosh: Marlon T. Troccolli

Apoio: Eurias

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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Pessach – A Verdadeira Páscoa | O que é, como e quando celebrar? (Metsorá)

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