A Realidade da Morte: A Alma é Imortal? O Dia de Finados é Bíblico?

O Eterno Deus nos ensina rezar pelos mortos?

Ouça esta reflexão baseado no que às Escrituras Sagradas falam sobre a morte.

por Júlio César Prado

14581513_685950701557425_3451947884370684793_nsdfgA REALIDADE DA MORTE – Nada existe no homem, pois, que sobreviva à morte. Do contrário – se houvesse nele uma entidade imortal – estaria anulado o decreto divino: “Certamente morrerás” (Gên. 2:17). Estariam sem efeito as palavras do apóstolo: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom. 5:12).

A morte atinge o homem todo. Quando ela intervém, cessam os pensamentos, o homem, como ser consciente, entra num estado de não existência. Eis como as Escrituras falam dos mortos: “Pois na morte não há recordação de Ti; no sepulcro quem Te dará louvor?” (Sal. 6:5). “Que proveito obterás no meu sangue, quando baixo à cova? Louvar-Te-á porventura, o pó? Declarará ele a Tua verdade?” (Sal. 30:9). “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio” (Sal. 115:17). “Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia perecem todos os seus desígnios” (Sal. 146:4). “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol” (Ecles. 9:5 e 6).

“Porque não pode louvar-Te a sepultura, nem a morte glorificar-Te; nem esperarão em Tua verdade os que descem à cova. Os vivos, os vivos, esses Te louvarão como eu hoje faço; o pai aos filhos fará notória a Tua verdade” (Isa. 38:18 e 19). “Isto dizia, e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (S. João 11:11-14). “E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo, pereceram” (I Cor. 15:17 e 18).

Há esperança para nós, homens sujeitos à morte? A Escritura diz: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom. 6:23). O almejado dom da imortalidade, a que nossos primeiros pais e todos nós pelo pecado perdemos o direito, é-nos oferecido em Cristo. “Eu vim”, disse o Senhor, “para que tenham vida, e a tenham em abundância” (S. João 10:10). Por sua vez S. Paulo diz: “E manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (II Tim. 1:10).

Notemos: O Senhor Jesus Cristo destruiu a morte e trouxe à luz a imortalidade. Pôs a imortalidade novamente ao alcance do homem. Mediante que? Mediante o evangelho. Pela aceitação do evangelho, recebendo no coração o Salvador que o evangelho anuncia, readquirimos o direito à imortalidade. Pois o resumo do evangelho está nas palavras: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo o que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna” (S. João 3:16).

Os que creem em Cristo viverão. Sobre eles a morte não tem poder permanente. “Quem crê em Mim”, disse Jesus, “ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em Mim, não morrerá, eternamente” (S. João 11:25 e 26). Vem vindo o dia em que os mortos se erguerão dos túmulos. É ainda o Senhor Jesus Cristo que fala: “Não vos maravilheis disto, porque vem à hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (S. João 5:28 e 29). Para o Filho de Deus os mortos estão nos túmulos, e daí Ele os virá tirar pelo Seu poder divino. “De fato a vontade de Meu Pai é que todo o homem que vir o Filho e nEle crer, tenha a vida eterna: e Eu o ressuscitarei no último dia” (S. João 6:40).

A ressurreição dos mortos e o recebimento da imortalidade pelos que mediante Cristo venceram o pecado, dar-se-á no dia final da História, quando Jesus voltar. Nosso Senhor prometeu voltar. Ele voltará para receber os Seus. “E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também” (S. João 14:3). O povo de Deus de todos os tempos aguarda aqui o regresso de Jesus para entrar na bem-aventurança eterna. Os justos mortos O aguardam no silêncio dos túmulos, entregues ao sono da morte. Mas ao voltar Jesus eles ressuscitarão (I Tess. 4:13-18).

Vale a pena analisar estas palavras do apóstolo: “Não queremos… que sejais ignorantes com respeito aos que dormem” (I Tess. 4:13-14). Os mortos dormem. Nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem, isto é, não entraremos no Céu antes deles. Todos entrarão juntos. A clara implicação é que os justos mortos não verão o Céu até a volta do Senhor. Nessa ocasião, no dia final da história da Terra, no dia da volta de Cristo, o vencedor receberá a imortalidade. A Escritura diz: “Eis que voz digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar d’olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados…” (I Cor. 15:51-54).

… Pecando, pois, o homem falhou na prova, perdeu o direito à vida, desqualificou-se para a imortalidade e ficou sujeito à morte. Mas Cristo veio para salvar do pecado e no devido tempo conferir vida imortal.

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É A ALMA IMORTAL? – A errônea crença na imortalidade da alma não se baseia em nenhuma declaração bíblica. Encontramos, na Bíblia, cerca de 400 vezes a palavra “alma”, e aproximadamente 450 vezes a palavra “espírito”, mas nunca lhes é ligada a idéia de imortalidade inata. Foi a manifestação de agentes satânicos (anjos caídos), disfarçados em espíritos desincorporados de pessoas defuntas, que deu origem à crença na imortalidade da alma.

Desde tempos remotos, a comunicação com supostos espíritos de mortos tem sido as base da idolatria pagã. A manifestação desses anjos caídos, em forma de almas de pessoas mortas, é um farsa com que Satanás procura dar vida à mentira por ele lançada no princípio do mundo: “Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4).

O homem não possui vida eterna inerente. Disse Deus ao primeiro homem posto no mundo: “De toda a árvore do jardim comerás livremente: mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17). Satanás, porém contradisse esta afirmação divina com a seguinte mentira: “Certamente não morrereis”. Eis o fundamento da doutrina da imortalidade da alma.

A vida que Deus concedera ao homem era condicionada à obediência. Se obedecesse, viveria; se desobedecesse morreria. Nestas condições, no dia em que o homem caiu em desobediência, foi pronunciada sobre ele a seguinte sentença de morte: “és pó, e em pó te tornarás” (Gênesis 3:19) (Foto: Divulgação).

Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de VIVOS.” (Mateus 22:32)

Não existe em nenhum livro da Bíblia algum incentivo para orar para os mortos.

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O Dia dos Mortos ocorre em conexão com os feriados católicos que caem em 01 e 02 de Novembro, 01 de Novembro é o dia de todos os Santos e 02 de Novembro é o dia de finados, mais precisamente chamado de “culto dos mortos”. Onde para o catolicismos romano são feitos altares privados em honra do defunto, e homenagens são prestadas.

O dia de “todos os santos” é celebrado em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não pela Igreja Católica e esta celebra a festa no dia 01 de Novembro seguido do dia dos fiéis defuntos (Finados) em 02 de Novembro.

Mártires: É uma pessoa que morre por sua fé religiosa. Também a origem do feriado de finados surgiu há milhares de anos atrás, este era um festival asteca pagão. Dedicado aos deuses Mictlantecuhtli (senhor do Reino dos Mortos, na língua asteca). Para os astecas este deus é o governante de Mictlan, a camada mais profunda do submundo asteca.

É um dos mais assombrosos deuses astecas conhecidos, representado como uma pessoa vestindo uma caveira com dentes salientes, ou como um esqueleto. Sua esposa é Mictecacihuatl, ela tem o papel de zelar pelos ossos dos mortos e presidiu ao longo dos antigos festivais dos mortos, evoluindo da tradição asteca para o “Dia dos Mortos” moderno “finados”. Mictecacihuatl é conhecida como a Senhora dos Mortos.

O cristão autêntico deve separar-se, abster-se (NÃO FAZER) estas práticas!

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Rezar por familiares que já morreram pode trazer algum benefício para eles? Não há nada cristão ao celebrar o dia dos mortos. Não adianta acender velas, ou depositar flores em túmulos e também rezar em favor das almas de seus parentes e amigos.

Estes ensinamentos são da igreja católica e para os cristãos bíblicos não condizem com os mandamentos de Deus e nem com Seu plano de Salvação para nós. Não é preciso acender velas, por que Jesus Cristo é a nossa Luz, não necessitamos de luz artificial, Jesus é muito mais claro que a luz de uma simples vela!

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12).

Que bem haveria em ainda orar, rezar ou acender velas para os mortos? As velas eram usadas para iluminar o caminho da passagem para uma outra vida. Jesus nunca ensinou que deveríamos acender velas!

A Bíblia nos mostra que ao morrermos não temos mais contato com esse mundo, não lembramos mais nada deste mundo, os mortos estão MORTOS, na morte também morre todos os seus pensamentos, entendimento.

“Os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem de nada; para eles não haverá mais recompensa; eles nem podem se lembrar de sua vida. Para eles, o amor, o ódio, e a inveja há muito já passaram. Eles já não têm nada a ver com o que acontece debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5-6).

A pessoa falecida não tem consciência do que ocorre com os vivos no lugar onde estão.

Devemos orar pelos vivos!

O ser humano na sua falta de sabedoria, Briga com os vivos e leva flores para os mortos; Lançam os vivos na sarjeta e pedem um “bom lugar para os mortos”; Se afastam dos vivos e se agarram desesperados quando estes morrem; Fica anos sem conversar com um vivo e se desculpa, faz homenagens, quando este morre.

Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o santifica quando este morre; Não liga, não abraça, não se importam com os vivos, mas se autoflagelam quando estes morrem…Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte e não na sua vida! Dê flores quando estes estão vivos e ainda podem aprecia-las. Devemos cuidar dos vivos! Isso sim é bíblico!

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A Palavra de Deus é clara e objetiva ao dizer que nós morremos uma única vez, e depois vem o juízo (julgamento final), isto também nos mostra que não morremos e reencarnamos e depois morremos novamente (Como alguns acreditam). “E tal como está determinado que os homens morram só uma vez, e depois disso vem o julgamento.” (Hebreus 9:27). Os que morreram, devem ressuscitar apenas para o julgamento final. Ai sim serão todos julgados por Deus pelos seus atos em vida.

“Não se admirem disto! Na verdade vem o tempo em que todos os mortos, em seus túmulos, ouvirão a voz do Filho de Deus, e vão ressuscitar; aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que continuaram a fazer o mal ressuscitarão para a condenação.” (Jo 5:28,29)

Quando a vida chega ao fim, não há mais escolhas a serem feitas; não se tem mais direito á escolhas a não ser enfrentar o julgamento! Que necessidade, então, têm eles pelas orações do povo na terra? A morte é o fim e depois disso, nenhuma quantidade de oração vai beneficiar uma pessoa que rejeitou a salvação durante a vida!

“Mas o homem, quando morre, não volta a viver. Dá o último suspiro e deixa de existir!”
(Jó 14: 10).

Observe bem a história do rei Davi, ele teve um caso com Bate-Seba, então foi repreendido pelo profeta Natã. Bate-Seba gerou um filho e este ficou gravemente doente, enquanto a criança estava doente, Davi orou, jejuou, fez sua parte. Mas como o pecado traz consequências terríveis, a criança morreu. Depois de morta, Davi voltou a sua vida normal e não orou pela criança porque já estava morta e não havia mais o que fazer.

“Davi respondeu: “Eu jejuei e chorei enquanto a criança ainda vivia porque tinha esperança de que o Senhor tivesse misericórdia de mim e deixasse a criança viver. Mas agora que ela morreu, de que me adianta jejuar? Poderei eu trazê-la de volta à vida? Eu, sim, irei, para onde ela está; ela, porém, nunca voltará a mim.” (2 Samuel 12:22)

Reforço que na Palavra de Deus NÃO existe uma única linha, um único estímulo para que os cristãos prestem homenagens aos mortos! Levar flores para o túmulo? Para quê? Para enfeitar o túmulo ou para ofertar aos mortos?

Esta tradição tem origens antiquíssimas e era um artifício para disfarçar o “mal cheiro” que vinha do defunto enquanto era velado, pois quanto mais importante era a pessoa, mais tempo durava o velório.

Não existe nenhum relato bíblico de que Jesus levou flores para alguém que entrou em um sono! Ninguém se engane, a maioria leva as flores não pensando em enfeitar o túmulo, mas em agradar os mortos mesmo! Muitos até fazem perguntas, conversam…”(…)

Também nenhum israelita poderá fazer parte das seguintes práticas: adivinhar o futuro e as coisas secretas, ou ler a sorte das pessoas, invocar espíritos para pedir a ajuda deles, praticar feitiçaria, ou fazer encantamentos, ou trabalho de médium, magia, ou consulta aos mortos.

Dia dos Mortos – México

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Aquele que pratica coisas desse tipo causa repugnância ao Senhor…” (Dt 18:10,12). A força que leva as pessoas a cometer tais práticas é a falsa ideia de que por meio de seus rituais e práticas podem conversar com seus queridos parentes falecidos, pois acreditam que eles “supostamente” participam destas cerimônias.

Pense um pouco mais…o que sobra depois que partimos? Quanto tempo para o corpo virar “pó”? “(…) até que volte para a terra, da qual você foi formado. Pois você foi feito da terra e à terra voltará.” (Gn 3:19).

Quanto tempo para que seus bens materiais sejam distribuídos? Quanto tempo para seus amigos esquecerem suas emoções? Quanto tempo para o mundo se “esquecer” dos seus planos? Um dia você e eu seremos apenas um retrato na estante de alguém, depois não seremos nem mais isto! Na morte nós voltamos a ser pó!

“Todos acabam indo para o mesmo lugar, voltam ao pó de onde vieram e para onde devem voltar.” (Eclesiastes 3:20)

Morto não recebe oração e nem pode ser abençoado após a morte! Qualquer tipo de negócio aqui na terra chega ao fim, e não pode haver qualquer outro envolvimento nas coisas desta vida. “Faça benfeita qualquer coisa que você tiver de fazer. Depois da morte, para onde você vai, não se pode fazer planos, nem trabalho; lá não há conhecimento nem sabedoria.” (Eclesiastes 9:10)

Os mortos não têm sabedoria para oferecer àqueles que os consultam no Dia dos Mortos, nem são capazes de ouvir e responder às orações que lhes são oferecidas.

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A Bíblia proíbe qualquer atitude relacionada a culto aos mortos. “Não se tornem impuros procurando os que consultam os mortos (Necromantes). Nem os que procuram adivinhar o futuro (Os que consultam os espíritos), pois vocês serão contaminados por eles. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.” (Levítico 19,31). *Necromante: Aquele que invoca os mortos.

Os cristãos verdadeiros não devem ter nada a ver com esses mitos.

“Não desperdice o tempo discutindo ideias tolas e nem mitos e lendas absurdas. Gaste seu tempo e sua energia na prática de conservar-se espiritualmente apto (bom).” (1 Tim 4: 7)

Quando qualquer tradição ou costume é contrário à vontade de Deus expressa na Sua Palavra, não pode haver nenhuma justificativa para honrar e preservá-la. A Bíblia nos adverte a não consultar (ou fazer perguntas) aos mortos, como muitas vezes é feito no Dia dos Mortos!

Além da inconsciência dos que já morreram, Jesus explica que todos que já se foram estão em um sono profundo!

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A morte é como um sono sem sonho, a Bíblia chama a morte de “sono”, Jesus ensinou que a morte é como um sono! “Depois ele disse: “Nosso amigo Lázaro “ADORMECEU”, mas vou despertá-lo! “Seus discípulos responderam: “Senhor, se ele dorme, isto quer dizer que está bem”.

Eles pensavam que Jesus falava do repouso do sono, mas, na verdade, Jesus tinha falado da “MORTE” de Lázaro. Então ele disse claramente: “Lázaro está “MORTO”.” (João 11: 11, 14)

Chorar pelos mortos é correto e bíblico. O Senhor Jesus chorou diante do túmulo de Lázaro. “Jesus chorou.” (João 11:35), sabemos que a separação da carne DÓI, destes ficam as boas lembranças e a saudade. A recompensa de Deus vem pelos nossos atos e caminhar neste mundo ou seja no nosso caminhar na presença de Deus. Porém depois de mortos nada mais é possível ser feito!

A recompensa celestial ficará baseada no que tiver sido feito nesta vida. “Porque todos nós teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo para sermos julgados. Cada um de nós receberá o que merecer pelas coisas boas ou más que tiver feito neste corpo terreno.” (2 Co 5:10 )

Após a morte não há mais nada a ser feito o destino da pessoa já está decidido, por isso não existe a necessidade de orar para os mortos! Ore pelos parentes que ficaram vivos e que ainda sentem a dor pela ausência da pessoa, para que Deus conforte o coração deles.

Toda esta tradição tem origem no Paganismo!

Samhain (Halloween)

Infelizmente as pessoas preferem acreditar mais em tradições humanas do que procurar estudar a Bíblia para verificar o que ela realmente diz a respeito do assunto. O evangelho sempre foi uma pedra de tropeço para muitos, justamente porque a Bíblia vai contra o que muitos pensam e se acostumaram a acreditar!

Antes mesmo de o dia de finados ser introduzido com o “sincretismo religioso”, o culto aos mortos já existia no mundo pagão!

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Esta comemoração foi copiada dos cultos pagãos dos Celtas/Gauleses (Gauleses eram povos celtas que habitavam a região da Gália). E esta relacionada ao festival de Samhain, (A palavra Samhain significa fim de verão: Este era o festival em que se comemora a passagem do ano dos celtas e marca o fim do ano velho e o começo do ano novo).

Samhain também é chamado de “senhor da morte e príncipe das trevas”, nessa data os celtas ofereciam sacrifícios para libertar os espíritos que eram aprisionados por Samhain.

O Samhain usava um calendário lunar, onde os celtas dividiram o ano em duas estações: Os meses escuros do inverno e os meses ensolarados do verão.

Na lua cheia mais próxima de 01 de Novembro, ou seja, no dia 31 de Outubro os celtas celebravam a festa de Samhain, que significa “fim do verão”.

Nesta época acreditava-se que no Samhain abria a porta entre o mundo humano e o sobrenatural, e os espíritos, tanto bons quanto maus, vagavam pela Terra. Para entender melhor este tema sugiro a leitura do texto de Halloween, para ler click aqui.

PURGATÓRIO: Bíblia não diz em uma linha se quer, nada referente á existência de um lugar intermediário chamado purgatório, entre (Céu e Inferno), neste ponto a Bíblia é bem específica em dizer que após a morte só existe dois destinos ou sua alma vai para o CÉU ou vai para o INFERNO!

Não há base, em nenhum trecho das Sagradas Escrituras, dizendo que existe o purgatório. Como se pode ver, a doutrina do purgatório elimina a obra expiatória de Cristo na cruz do Calvário, se o purgatório existisse então porque Jesus precisaria morrer por nossos pecados? A Bíblia nos diz que o que Jesus fez é definitivo!

A Bíblia é clara ao afirmar que após a morte só resta o juízo de Deus, “Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará as pessoas, como um pastor separa as ovelhas dos bodes.” (Mt 25:32), alertando para o fato de toda e qualquer decisão por Cristo deve ser tomada em VIDA.

Não há base bíblica para se orar, rezar ou se penitenciar (fazer sacrifícios) pelos mortos, não existe nenhum exemplo na Bíblia de intercessão de algum servo de Deus, estando no nosso mundo, em favor de alguém que morreu (como as missas pelos mortos).

O que vemos é um mandamento de Jesus para anunciar o Evangelho para os VIVOS, “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19).

É interessante notar que “O Dia de Todos os Santos” e a festa dos espíritos era celebrada pelos celtas em 01 de Novembro e no próprio Dia de Finados, o 02 de Novembro. Posteriormente, a Igreja Católica Romana tomou a data para celebração do dia de todas as almas, absorvendo a crendice dos pagãos. Esta data esta intimamente ligada á comemoração do “Dia de Finados“.

Pela Bíblia aprendemos que os mortos NÃO se comunicam com os vivos.

“Por que vocês vão consultar feiticeiros e médiuns para saber o futuro? Eles falam, resmungam, mas não dizem nada. Por acaso precisamos receber mensagens de espíritos? Por acaso aos mortos podem revelar o futuro aos vivos?.” (Is 8:19)

O feriado do “dia de finados”, no qual as pessoas “rezam” a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-aventurança celestial, teve sua data fixada em 02 de Novembro durante o século 11 pelos monges de Cluny, na França. O fundador da comemoração foi santo Odilon, o qual a introduziu em todos os mosteiros de sua administração, em Roma o dia 02 de Novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.

Neste dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três Missas especiais pelos fiéis defuntos. Sendo mais para frente autorizada esta prática por toda a igreja Católica. O dia de todos os santos foi criado pela Igreja Católica Romana e comemorado no dia 01 de Novembro em honra dos mortos, mas foi o abade Beneditiano Odílio que modificou e substituiu o dia de finados, que seria um dia reservado às orações pelas almas no purgatório (Que não existe!).

Quando Roma bateu o martelo decisivamente para a doutrina do purgatório, a igreja católica passou a usar como reverência a este dia o livro apócrifo de Macabeus.

*Apócrifos: São livros que não constam na Bíblia evangélica, pois estes livros não foram considerados como inspirados pelo Espírito Santo de Deus. 

É no livro apócrifo de 2 Macabeus que se baseia o culto aos mortos, promovido por Roma em todo o mês de Novembro.

(Os católicos romanos alegam que Judas realizou sacrifício pelos mortos no Livro de Macabeus (2 Macabeus 12:46), neste trecho de Macabeus Bíblia católica está escrito assim: “…é um pensamento santo e salutar (Salutar: Bom pra saúde) rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados” (2 Mac 12:46).

Mas não podemos de forma alguma tomar este livro como sendo parte das Escrituras Sagradas. O autor de Macabeus, no final do livro, alega que sua escrita está imperfeita por algum erro que possa ter cometido.

Veja: “Finalizarei aqui a minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor”, (2 Macabeus 15:38)

Entendemos que um livro inspirado por Deus não existe imperfeição, portanto, um livro inspirado pelo Espirito Santo do Eterno Deus jamais seria imperfeito! Tudo que Deus faz é perfeito! Devemos ter cuidado com doutrinas impostas por homens! Tradições humanas que mudam os ensinamentos de Deus são vistos de forma vã, ou seja, sem utilidade para Deus.

“Assim, por meio da sua regra feita pelos homens, vocês anulam a ordem direta de Deus. Seus hipócritas! Bem que Isaías profetizou acerca de vocês: Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em “VÃO” me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” (Mt 15: 6-9)

Os nomes dos mortos eram escritos em rolos que eram lidos nos mosteiros e igrejas e assim são lembrados nas missas, como ocorre ainda hoje em toda Igreja Católica Romana. Essa tradição deu origem às necrologias (Documento ou livro onde são relacionados os mortos).

“Ponha fim aos mitos e fábulas deles, e à ideia que eles têm de valorizar “GENEALOGIAS” gerando questões e discussões em vez de ajudarem o povo a aceitar o plano de Deus, que é pela fé.” (1 Tim 1:4) (Genealogia é o ato de registrar/guardar/arquivar os nomes de pessoas).

“Não permitam que outros lhes estraguem a fé e a alegria com suas filosofias erradas e superficiais baseadas em “IDEIAS” e “TRADIÇÕES HUMANAS” e nos rudimentos elementares deste mundo, em lugar daquilo que Cristo disse.” (Col. 2:8)

A prática de adoração a deuses ou santos é uma abominação para Deus. Humanos errantes, homenagear ou celebrar os mortos fazem parte da idolatria! Ou seja, “O Dia de Todos os Santos”, “Halloween” e o “Dia de Finados” são celebrações contra os ensinamentos Bíblicos. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça…” (Mateus 11:15)

Que o Eterno Deus vos abençoe á Todos!

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[Com informações de Metamorfose Cristã]

“Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.” -{Apocalipse 14:13}

Fonte: http://www.apocalipsenews.com/religiao/a-realidade-da-morte-a-alma-e-imortal-o-dia-de-finados-e-biblico/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+apocalipsenews%2FzLjp+%28Apocalipse+News%29

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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