Agentes químicos estimulam a feminização, advertem médicos

Por Anastasia Gubin 24.09 às 18:24

Estes agentes causam alterações e reprogramações celulares feminizando a conduta e comportamento ligado ao sexo na infância

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Produtos químicos causam alterações físicas (PASCAL LACHENAUD/AFP/Getty Images)

“A exposição durante o período de nascimento a certos fatores contaminantes ambientais e outros agentes químicos afeta de forma irreversível a diferenciação e programação de certas formas celulares”, destaca uma reportagem médica, fazendo notar que isso produz, posteriormente, um efeito na sexualidade e na vida reprodutiva das pessoas.

O Presidente do Departamento de Meio Ambiente do Colégio Médico do Chile, Andrei Tchernitchin, explicou ao Epoch Times que químicos como as dioxinas e os hormônios que secretam durante o estresse psicológico extremamente intenso no período gestacional, atravessam a placenta e afetam o feto, provocando alterações físicas comprováveis e efeitos comportamentais observáveis.

Estes agentes geram alterações e reprogramações nas células. Sendo assim, eles “feminizam a conduta do comportamento infantil ligado ao sexo, causam uma feminização morfológica e comportamental nas crianças maiores, e predispõem o desenvolvimento da homossexualidade”, disse o médico, que é Professor Titular da Faculdade de Medicina na Universidade do Chile.

O Dr. Tchernitchin descreve que já realizou estas análises em anos anteriores, e que foram publicadas em 2006 nos Cadernos Sociais da Universidade do Chile.

Tchernitchin declarou que é difícil para o ser humano compreender que sua conduta sexual pode ser estimulada por uma alteração física no período de gestação, assim que para explicar o assunto, o doutor estudou prática semelhante em animais, criando um ambiente de contaminação similar ao que pode receber um ser humano.

Ele afirmou que algumas pessoas com tendências sexuais diferentes “não aceitam” que sua conduta é uma “alteração que corresponde a uma modificação da saúde, e dizem que agora (o homossexualismo) aumentou por tendências sociais, ou porque se tornou mais aberto. Porém, nos animais observados não há noções sociais ou modismos, e esse fenômeno também ocorre”, disse ao Epoch Times.

Entre os agentes químicos que causam esses efeitos estão às dioxinas, como os policlorobifenilos (PCBs) ou bifenilos policlorinados, afirma um estudo adjunto. Os PCBs são gerados e liberados ao meio ambiente como subproduto da fabricação e incineração de substâncias químicas, descreve a Greenfacts.

Estes são produtos sintéticos que se apresentam em uma variedade de formas, que vão desde óleos líquidos até sólidos serosos. Não são inflamáveis, são estáveis e com um elevado ponto de ebulição, o que lhes permite possuir propriedades de isolantes elétricos. Por isso, foram empregados como refrigerantes e lubrificantes em transformadores e outros equipamentos elétricos, tais como: fluídos hidráulicos, plastificantes, pigmentos, tintas e também em tintas utilizadas pelas impressoras e máquinas de fotocópia.

Reproduzindo a contaminação em laboratório

Em animais de laboratório, a exposição ao tetraclorodibenzo-p-dioxina causou a atrofia do timo e supressão da resposta imune devido a uma alteração nas células tronco linfocitárias, segundo o estudo de Tchernitchin.

O mais notável, diz a pesquisa, é que gera também uma diminuição do número de espermatozoides, uma diminuição do peso das glândulas sexuais do macho, uma desmasculinização e feminização morfológica e comportamental, associada a uma diminuição da fertilidade.

Os níveis de testosterona e os receptores de andrógeno se mantêm dentro dos limites normais, segundo o informativo.

Essa dioxina causa, inclusive, uma inibição do desenvolvimento dos genitais masculinos e uma diminuição do peso do complexo urogenital. Observa-se uma diminuição do peso da próstata ventral, das glândulas urogenitais, do epidídimo e dos testículos, além de reduzir o tamanho do pênis e diminuir certos receptores andrógenos, diz o estudo.

Entre outros efeitos também mencionados, está um atraso da puberdade em machos e de mudanças de conduta nas fêmeas. O estudo, que analisa também outras investigações, revela que alguns componentes mensuráveis no ser humano podem sofrer alterações quando adultos, de modo semelhante aos dos animais em laboratório.

Hormônios, fármacos e outros contaminantes

Os efeitos dos químicos unidos ao estresse, alteram os receptores hormonais mediante o mecanismo de reprogramação celular, afetando assim a diferenciação celular e suas funções. Isto pode gerar o desenvolvimento de diversas patologias ao longo da vida, e estimular mudanças comportamentais, afirma o estudo.

A exposição pré-natal ou pós natal precoce a certos hormônios, e outros compostos que possuem ação hormonal, geram diversos efeitos na saúde de forma direta e diferenciada. Na investigação do Dr. Tchernitchin, são descritas provas laboratoriais em animais que recriaram os efeitos de certos hormônios do estresse em períodos críticos de gestação.

No laboratório, se comprovou que os mesmos efeitos não são somente causados pelos hormônios, mas também por compostos químicos, tais como contaminantes ambientais, fármacos, aditivos de alimentos, componentes naturais dos alimentos, além das dioxinas.

Foram evidenciados em todos esses casos alterações irreversíveis na diferenciação normal de diversos tipos celulares do organismo. Essas modificações se manifestam de maneira qualitativa e quantitativa, em diversos receptores hormonais e enzimas. Isso proporciona mudanças morfológicas, físicas, bioquímicas e funcionais das células do corpo. Originam-se então enfermidades no decorrer da vida.

Entre os compostos que afetam de forma irreversível as gônadas, ou a sexualidade pelo mecanismo de indução de vias de heterodiferenciação celular, é necessário mencionar que não estão somente as dioxinas e hormônios de estresse, mas também os compostos que induzem atividade hormonal semelhante aos esteroides sexuais. Estão entre eles a nicotina e outros compostos derivados do tabagismo, os pesticidas, a cafeína, os diversos aditivos dos alimentos elaborados, a contaminação por chumbo, cádmio, dióxido de nitrogênio e etanol.

Alimentos contaminados

Alguns agentes daninhos para a saúde entram no organismo e no feto através do consumo de carnes contaminadas com esses compostos. A nicotina entra pela placenta. Alguns compostos entram pela via respiratória. Outros ao consumir frutas e hortaliças com pesticidas. Isso é mais intenso em casos onde ocorre exposição direta por parte dos trabalhadores, diz a pesquisa.

Carnes com esses hormônios ou com agentes contaminantes causam inclusive crescimento mamário nas crianças de 6 meses idade e efeitos nos meninos, observados pelos pediatras.

Os hormônios que se administram no gado são implantados em suas orelhas. Nos EUA existe uma legislação e fiscalização a respeito da quantidade de implantes e do tempo de espera pós implante, que deve transcorrer antes do abate dos animais para o consumo humano.

Tchernitchin destaca que, no caso do Chile, não existe um controle adequado para estas situações, de tal maneira que o gado pode ser abatido poucos dias após a implantação do hormônio. Uma epidemia desse tipo afetou 14.1% do total de meninas saudáveis examinadas em um estudo mencionado por um acadêmico, em 2006.

A reprodução em laboratório desta situação causa desenvolvimento genital anormal, mudanças irreversíveis no metabolismo da testosterona no eixo hipotálamo hipófise-gonadal de ratos machos. A exposição neonatal a estrógenos determina alterações no desenvolvimento, e mudanças estruturais e funcionais nos testículos, próstata e vesículas seminais. O sistema imune também é afetado, com alterações irreversíveis.

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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