Quem vota em pastor, bispo, apóstolo, etc… está prestando um desserviço ao Reino do Eterno Deus

Texto base: “Pedro e os outros apóstolos responderam: ‘É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens’!”  – At 5.26 NVI

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A enciclopédia “International Standard Bible” e a “Pequena Enciclopédia Bíblica” de Boyer corroboram no seguinte sobre a temática:

Apostasia: (η αποστασια, he apostasía, “um desvio de”): ou seja, uma queda, uma retirada, uma deserção. Não encontrado nas versões da Bíblia em Inglês, mas utilizado duas vezes no Novo Testamento, no grego original, para exprimir o abandono da fé. Paulo foi falsamente acusado de ensinar os judeus uma apostasia contra Moisés (Atos 21:21), ele previu a grande apostasia do cristianismo, anunciada por Jesus (Mateus 24:10-12), o que precederia o “dia do Senhor” (2 Tessalonicenses 2:2).

Apostasia, não no nome, mas na verdade, possui uma reprovarão mordaz na epístola de Judas, por exemplo, a apostasia dos anjos (Judas 1:6). Anunciada, com advertências, como certeza de que abundam nos últimos dias (1 Timóteo 4:1-3; 2 Tessalonicenses 2: 3; 2 Pedro 3:17). Causas da: perseguição (Mateus 24:9, 10); falsos professores (Mateus 24:11); tentação (Lucas 8:13); secularismo mundano (2Timóteo 4:4); defeituoso conhecimento de Cristo (1 João 2:19); colapso moral (Hebreus 6:4-6); abandono da adoração e vida espiritual (Hebreus 10:25-31); incredulidade (Hebreus 3:12). Exemplos Bíblicos: Saul (1 Samuel 15:11); Amazias (2Crônicas 25:14, 27); muitos discípulos (João 6:66); Himeneus e Alexandre (1 Timóteo 1:19, 1Timóteo 1:20); Demas (2 Timóteo 4:10). Para mais ver ilustrações nesse caso Deuteronômio 13: 13; Zacarias 1 :4-6; Gálatas 5: 4; 2 Pedro 2: 20, 21.

No grego clássico, Apostasia significava revolta de um comandante militar. Na Igreja Católica Romana, denota abandono das ordens religiosas; renúncia da autoridade eclesiástica; defecção da fé… Um apóstata da defecção da fé pode ser intelectual, como no caso de Ernst Haeckel, que, devido à sua filosofia materialista, publica e formalmente renunciou o Cristianismo e a Igreja, ou ele pode ser moral e espiritual, como aconteceu com Judas, que, pela imunda ganância traiu seu Senhor.

“…para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito…” 1 Coríntios 4:6

“O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.” (Filipenses 3.19)

Veja bem… A cada eleição que se aproxima e que passa, mais e mais pastores “divinamente chamados” e “vocacionados” têm deixado o ministério pastoral de lado e gastado seu tempo, forças e energia na carreira política.

Inicialmente gostaria de dizer que o pastor não é um sacerdote como a Palavra era entendida no Velho Testamento—e que atualmente, por ignorância do povo, e má intenção de muitos pastores, está sendo ressuscitada, contra a Palavra e seu ensino—, mas apenas um sacerdote como qualquer outro irmão em Cristo. O que passar disso é falácia, é o velho Catolicismo seduzindo a consciência reformada para a adesão à velha ordem, é que no caso dos pastores é mais que conveniente, pois lhes dá poder autoritativo, e, portanto, manipulador, como a gente vê acontecendo em quase todos os lugares. Em segundo lugar eu quero dizer que a “igreja” já perdeu há muito sequer a desculpa de que “nós precisamos da presença-sal e da presença-luz da igreja no cenário político”. Dizer isso, hoje, só se for para produzir gargalhada. Esse era o discurso nas décadas de sessenta e setenta. De lá pra cá já vimos o que os pastores, Bispo, Apóstolo, etc… podem fazer na política, e o que temos visto é feio, é muito feio, é horrível mesmo. Portanto, não dá nem mais para se ter o auto-engano de que a presença de pastores em qualquer coisa possa significar um salto de qualidade. A terceira coisa que quero dizer é que se o sal evangélico tivesse sabor, o melhor lugar para senti-lo seria na própria comunhão da igreja, onde, de fato, o gosto não é de sal, mas de absinto; e a luz não é nada além de luz negra. Ao contrário, na maioria dos casos, os pastore, Bispo, Apóstolo, etc…já provaram que são tão ou mais corrompidos que os demais, sem falar que em geral são uns malandros, oportunistas, despachantes de pequenos interesses, moralistas, e sem qualquer qualidade ética e de consciência. No atual quadro político não nos faltam pastores, Bispos, Apóstolos, etc…em todas as instancias do poder, e a presença deles nada significou além de vergonha, despreparo, ufania, e incapacidade de se enxergarem e oferecerem um mínimo de lucidez a qualquer coisa.

Não mudo e não retiro uma vírgula do que escrevi e penso. Assim faço, pois a meu ver, a tendência cada vez mais presente do surgimento de pastores-políticos no Brasil é algo tristemente lamentável…

Lamentável a quantidade de pastores e líderes cristãos que se envolvem na política. Sei que muitos não vão concordar comigo, mas este é meu pensamento quanto a isso. O cristão na qualidade de cidadão de uma sociedade democrática tem o direito de se candidatar para qualquer cargo público. Aliás o Brasil precisa de homens e mulheres do Eterno Deus compromissados com Ele e o povo em todas as esferas do Governo. Mas acredito piamente que quando isso toca a vida de ministros do Evangelho de Cristo a coisa muda de figura.

Um pastor na condição de cidadão tem todo o direito de candidatar-se a um cargo público. Entretanto, creio que todo pastor que se candidata a um cargo político está se rebaixando de sua nobre posição. Um pastor é um homem divinamente chamado pelo Senhor para envolver-se no trabalho do Reino de Deus. Foi chamado pelo Eterno Deus para ocupar-se das coisas espirituais do alto. Foi vocacionado pelo Eterno Deus para ganhar almas para Cristo, e edificá-las e moldá-las à imagem do Senhor Jesus. Em fim, foi divinamente chamado para pastorear as ovelhas do rebanho do Senhor Jesus Cristo (Consulte: At 20:24; Rm 1:1; I Co 1:1; II Co 1:1; Gl 1:1, 15, 16; Ef 1:1; Cl 1:1; I Tm 1:1, 12; 2:7; II Tm 1:1, 11). Portanto, creio que não existe na Terra missão mais nobre e elevada do que esta.

Acredito que quando um pastor deixa o ministério para se dedicar à carreira política está se rebaixando, pois está trocando algo superior por algo inferior; está trocando uma missão espiritual por uma terrena; está trocando um ofício sagrado por um secular.

Quem vota em pastor está prestando um desserviço ao Reino do Eterno Deus…

No caso de um pastor optar por dividir o seu tempo no exercício do ministério com o exercício de seu mandato político, não acredito que obterá êxito, pois dificilmente conseguirá conciliar duas tarefas que exigem tempo e dedicação total. Certamente não exercerá com eficácia nenhuma das duas tarefas. Um pastor que está realmente envolvido com a obra de Deus não terá tempo para se envolver em uma outra atividade de grande importância, como é o caso de um cargo político.

O pastor não pode estar dividido em suas obrigações. É a vontade do Eterno Deus que os pastores se ocupem exclusivamente da ministração da Palavra e da oração. Se assim deve ser, mesmo em relação aos diversos ministérios que a igreja possui, quanto mais em se tratando de um cargo político que tomará muito do seu precioso tempo (Veja At 6:1-4).

Mas aí alguém vai dizer: “Mas e como ficam os pastores que precisam trabalhar secularmente porque suas Denominações não podem lhes pagar salário?”.

Bem, vejo isto de duas formas. Primeiramente, nestes casos é óbvio que o trabalho pastoral desses pastores fica grandemente comprometido, pois precisam dividir o seu tempo. Então é preciso avaliar se a igreja pode pagar um salário justo e digno ao pastor e não está fazendo isto por falta de visão, ou se o caso é realmente de pobreza dos irmãos.

Em segundo lugar, há também pastores que são profissionais formados em outras áreas: engenheiros, médicos, advogados, etc., que continuam atuando em sua formação profissional enquanto também pastoreiam o rebanho do Senhor. Os problemas aqui serão os mesmos mencionados acima.

Mas a pergunta mencionada acima que alguém poderá fazer se refere à questão salarial do pastor, quando o pastor se vê obrigado a trabalhar secularmente para poder sobreviver quando a igreja não pode ou se recusa a lhe pagar salário. Todavia, a coisa muda de figura quando um pastor entra na política visando receber um “salário” que a igreja não pode lhe pagar. Será que é lícita esta motivação para um pastor ingressar na carreira política? Certamente que não.

Por que pastores se candidatam a cargos políticos? Será que a maioria deles está realmente fazendo isto por “amor” à nação? Por “amor” aos marginalizados e pobres do nosso sofrido país? Ou estão se enveredando nos tortuosos caminhos da política brasileira por amor ao poder que um cargo político lhe proporciona? Poder de todos os tipos. Poder econômico, político, de influência sobre as pessoas… Poder que corrompe e transforma príncipes do Eterno Deus em bestas do Apocalipse que causam todo tipo de destruição à sociedade e à imagem da igreja de Cristo.

Termino com as palavras do apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo que corroboram com tudo o que expus até aqui: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (II Tm 2:4). Nestas palavras, temos a clara ordem do Eterno Deus aos pastores, Bispos, etc…para que se dediquem exclusivamente ao ministério pastoral.

Aos pastores fieis ao seu chamado e à sua vocação divina, saibam que “logo que o Supremo Pastor Jesus Cristo se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória” (I Pd 5:4).

ALERTA DO APÓSTOLO PAULO A TODOS OS HABITANTES DA TERRA:

COM A BÍBLIA EM MÃOS TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES E TOMEM ATITUDES FIÉIS AOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS.

Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. (Romanos 1:18-25)

Ao Eterno Deus e Seu Cristo sejam a honra e a glória para todo sempre! Amém!

 

 

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Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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