SINAIS DA VOLTA DE JESUS

13221481_608196025999560_2020234802539278851_npor Júlio César Prado

Há alguns anos, apenas os teólogos e pregadores falavam do “fim do mundo” com a consequente volta de Cristo. Num tempo em que palavras como recessão, crise, sinistrose pareciam fora de uso, esses pregadores não eram bem vistos. Eram frequentemente taxados de alarmistas e apocalípticos. O mundo vivia uma fase de progresso econômico e tecnológico que parecia conduzir ao paraíso terrestre.

Os indícios eram de um tempo de riquezas sem fim e um progresso que resolveria todos os problemas da humanidade. A “terra que mana leite e mel” parecia mais próxima do que nunca. A ciência progredia a passos largos. Comparando-se com as realizações do passado, em algumas décadas, deram-se verdadeiros saltos nas conquistas científicas. Mas, de repente, o sonho acabou, as pessoas acordaram e começaram a viver um verdadeiro pesadelo.

A euforia do progresso sem fim foi substituída pela incerteza quanto ao futuro. A filosofia do “comamos e bebamos” foi substituída pelo grito de “salve-se quem puder”. Para sobreviver, os países do Terceiro Mundo tiveram que lançar mão de suas fontes de matérias-primas, pagando o preço do progresso das superpotências. Os pobres bancaram a crise dos ricos. Mas enquanto a ciência se multiplicava, sem limites, o homem ampliava sua capacidade de autodestruição.

Os rumores de um “fim do mundo” já não partem mais apenas dos pregadores e teólogos. Hoje, cientistas, economistas, políticos e planejadores estão perplexos diante dos rumos que a humanidade tomou. A decadência moral dos nossos dias faria corar alguns dos pervertidos moradores de Sodoma e Gomorra, destruídos por sua iniquidade.

O mundo gasta milhões em armamentos, enquanto alguns milhões sofrem de fome crônica. A cada dia, em algumas regiões do mundo, milhões vão dormir com fome. Milhares de crianças morrem de desnutrição, na infância. Diante desse quadro, não fica a idéia de que já é tempo dos cientistas, políticos, economistas e planejadores fazerem coro com os pregadores e teólogos, quanto à necessidade de uma intervenção divina?

Não está faltando apenas que clamem literalmente: “Já é tempo de Cristo voltar para estabelecer uma nova ordem?” Não uma nova ordem econômica, como pediu o Presidente dos Estados Unidos, mas uma nova ordem total, com a mudança de tudo, com a restauração da Terra e do homem ao plano original de Deus. Num tempo de tanta descrença e indiferença, como o nosso, vale lembrar as palavras de Cristo: “… ficai vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá” (São Mateus 24:44) (Foto: Divulgação).

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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