História real. (a história não é real, mas continua boa. Obrigado pelo update, Paulo Goulart. Mais sobre a fonte, aqui)
Numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos um sujeito resolveu abrir um bar bem em frente a uma igreja.
O padre e todos seus fiéis ficaram revoltados com a audácia e resolveram iniciar uma campanha para que o bar não fosse aberto.
Fizeram petições, espalharam folhetos, rezavam diariamente contra o estabelecimento.
Os dias passaram e o bar estava praticamente pronto para ser inaugurado.
De repente, uma forte tempestade chegou à cidade e um raio caiu bem em cima do bar, destruindo completamente o lugar.
O dono não teve dúvida: entrou na justiça pedindo 2 milhões de dólares de indenização, acusando a igreja de ter causado a destruição de seu negócio, mesmo que por “vias indiretas”.
No dia do julgamento, o padre e o pároco alegaram que aquilo era um absurdo, que não tinham absolutamente nenhuma responsabilidade pelo ocorrido ou qualquer conexão com o incidente. Como sustenção da defesa, anexaram inclusive o “Benson Study“, um trabalho realizado pelos pesquisadores de Harvard que mostra que orações de terceiros não têm influência sobre recuperação de pacientes após cirurgias.
Quando o caso finalmente chegou ao tribunal, o juiz examinou por alguns minutos os papéis da ação e comentou:
“Ainda não sei como vou decidir esse caso, mas pelo que vi nos papéis, temos aqui um dono de bar que acredita no poder das orações e uma igreja inteira que não”.
E deu uma olhadinha por cima dos óculos para ambas as partes.
O tom do julgamento estava dado.
E a hipocrisia, logo de cara, condenada.