Uma terceira verdade importante na qual devemos nos estabelecer é que Cristo é o Cabeça da Igreja (Ef 5:23, Cl 1:18). Isso significa que devemos confiar a Ele a direção e orientação dos negócios da assembléia local. Todos nós percebemos que a verdade do senhorio de Cristo é negado quando um papa, por exemplo, reivindica ser o cabeça da igreja na terra.
Mas devemos nos guardar contra o erro mais sutil de pensar que algum de nós tem algum direito de dirigir os negócios da assembléia. É tão fácil prestar serviço com os lábios ao Senhorio do Cristo, e ainda assim manobrar, influenciar e ser conivente de uma forma carnal a fim tomar o nosso próprio caminho. Ao invés de esperar nEle em jejum e oração, aplicamos métodos negociais de sucesso e a sabedoria deste mundo. Tudo isso é a negação prática do Senhorio de Cristo. Se Cristo é o Cabeça, então tudo deve ser feito sob Sua orientação e controle.
4. O SACERDÓCIO DE TODOS OS CRENTES
Então há uma quarta verdade – a verdade de que todos os crentes verdadeiros são sacerdotes. Em 1Pe 2:5-9, aprendemos que somos sacerdotes santos e reais.
Como sacerdotes santos oferecemos sacrifícios espirituais a Deus por Jesus Cristo (v.5). Estes sacrifícios incluem:
���� O sacrifício do nosso corpo (Rm 12:1-2).
���� O sacrifício do nosso louvor (Hb 13:15).
���� O sacrifício dos nossos bens (Hb 13:16).
Como sacerdotes reais mostramos as excelências dEle que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz (1Pe 2:9). Isso significa que todo crente deve testemunhar de Cristo, tanto pela vida quanto pelas palavras proferidas. Como sacerdotes santos entramos no santuário para adorar. Como sacerdotes reais saímos – para o mundo para testificar.
A idéia de que a adoração e o serviço são funções de um grupo especial conhecido como sacerdotes ou clérigos é desconhecida para o Novo Testamento. Todos os crentes são sacerdotes devem ser livres para exercerem suas funções sacerdotais.
W. Macdonald