“De repente os crentes começaram a cantar canções da Igreja gritando: ‘a nossa arma é a Bíblia, o nosso protector é Jesus’, o que mais aumentava a raiva dos agentes da Polícia que disparavam sem parar contra as cubatas, as casas, avançando contra pessoas que caiam e não fugiam. Continuavam gritando ‘Vocês nos matam com armas e nós vos matamos com Bíblia.’ Esses slogam meteram tanto medo a polícia que entendeu que são todos à prova de balas. Porque estavam a morrer muito mas não recuavam e avançam homens e mulheres contra a polícia, gritando, cantando as canções da igreja em voz muito alta. Uns morriam, outro caíam feridos mas continuavam a progredir cantando evocando Jesus Cristo e a Bíblia deles…”
Por Albano Pedro, Ativista dos direitos humanos no Huambo
A igreja Adventista Nova Luz do Mundo sobretudo o seu Profeta/Pastor Kalupeteka já vem a pregar há sensivelmente 12 anos. Tempo durante o qual protagonizou acções que colocou a igreja e o seu Pastor isolado do senso comum devido a:
Reprovava o dízimo e umas séries de princípios doutrinários da Igreja Adventista do Sétimo Dia de onde é originário e doutras igrejas o que gerou controvérsias.
Reprovava o culto aos antepassados praticado entre os ovimbundo que consiste em render homenagem e culto aos crânios dos sobas (akokotos). O que lhe colocava contra a cultura e as autoridades tradicionais.
Sensibilizou seus crentes a não aderirem em eventos públicos como censo populacional, campanhas de vacinação contra a poliomielite e participações em eventos políticos (tal como fazem as testemunhas de jeová.
RELAÇÃO COM ESTADO-GOVERNO DO HUAMBO
Pela capacidade de mobilização e comunicação fora convidado pela Direcção Provincial da cultura para ser inserido na folha de salário dos funcionários e a auferir 280 mil kwanzas oferta de que recusou prontamente.
O Governo Provincial ofereceu-lhe 3 carros em três diferentes momentos e que o último dos quais se encontra ainda novo (land-Cruiser V8 bi-turbo) recebeu as ofertas mas nunca as utilizou e nunca com isto alterou o seu discurso profético mas nunca falou contra o Estado e nunca se relacionou com partidos políticos.
INTERVENÇÃO MILITAR NA SEQUÊNCIA DO MANDADO DE CAPTURA INSTRUÍDO PELA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA DO BIÉ CONTRA O PROFETA KALUPETEKA
Dia 16 pela manhã, o Comando da Polícia de Intervenção Rápida-PIR fora solicitado a preparar “Homens Especiais” para capturar de forma rápida (cirúrgica) o Profeta Kalupeteka numa intervenção de Inteligência e Contra-inteligência. Para tal informaram o Comandante Municipal da Caala da Policia Nacional e o Delegado Municipal dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado a criar condições (preparar militares especiais) para actuar de acordo com o Mandado.
Alinhou-se duas companhia de Polícia de Intervenção Rápida. Seleccionou-se os melhores em duas técnicas: Antim-Distúrbios (aqueles preparados para actuar na cidade com meios não-letais tais como bombas de gás lacrimogénios, escudos, cassetetes, porretes) e Antim-Terror (aqueles preparados para matar de todas as formas possíveis cujo lema é: “do inimigo nunca deve sair resposta” o que significa devem parar de disparar quando notar que não existe mais nada que respire. Essas duas companhia, aproximadamente 100 homens bem equipados foi apoiado com o posto comando onde se encontrava o Comandante municipal da Policia Nacional da Caala. O Chefe das Operações, o Instrutor Principal da PIR entre outros num total de 12 elementos. Seguiram.
O Delegado Municipal do SINSE/SINFO ofereceu-se a ir sozinho embora na entrada tenha sido acompanhado pelo Chefe da Policia do Posto do Km25. “ na frente” infiltrando-se na Igreja a fim de sensibilizar que virá uma visita de policia que trará uma missão de paz por isso sejam bem recebidos. E que ele iria se apresentar como crente da mesma Igreja.
O acampamento do Pastor Kalupeteka e seus crentes era constituído por casas de adobes, casebres em formatos de tendas, casa do Pastor Kalupeteka, casas protocolares, armazéns de alimentos, armazéns de mobiliários incluindo arcas, parque de estacionamento de carros e motorizadas, duas lagoas em forma de barragens, um centro médico, uma indústria moageiro, um caterpílar conhecido como “máquina escavadora”. Tudo no meio de arbustos na montanha do SUMI, onde até ao início da guerra peregrinava aproximadamente três mil populares entre homens, mulheres e crianças, mas estavam a chegar mais peregrinos provenientes de diferentes pontos do Planalto Central, para em vigília meditarem sobre os acontecimentos do Bié e Benguela e viverem em recolhimento e alerta.
Quando as duas companhia da PIR em prontidão combativa se aproximou do sopé da montanha, numa distância de 400 metros, verificou um silêncio total como se o acampamento estivesse desabitado. Ai a polícia abriu uma coluna por dois (duas filas paralelas). Em forma de emboscada. O Delegado do SINFO acompanhado do chefe da policia da aldeia Kilometro 25 semi-afitrião (suspeita de ser membro da igreja do Kalupeteka porque miraculosamente saiu vivo entre as chefias e ninguém lhe viu por onde passou) penetraram no acampamento com seus carros normalmente. E volvidos 45 minutos, o posto comando liderado pelo Comandante Municipal da Caala da Polícia também passaram no meio da Policia com seu carro DODGE carregados do pessoal de comando, e informaram que o homem do SINFO que está já dentro da Igreja ligou pedindo a comparência do Comandante lá dentro e os oficiais que o seguiram para conversar com os lideres religiosos que assim solicitaram, porque o ambiente dentro do acampamento era de paz. La entrou o comandante com seus acompanhantes num total de 10 mais todos armados e equipados; os 2 que já estavam dentro somariam assim 12 elementos transportados em 2 carros. Mais 40 minutos por volta das 14 horas, não havia notícia dentro do acampamento sobre o suposto diálogo enquanto a PIR aguardava nos arredores formando um V com seus escudos; então mais 4 agentes especiais de assalto entraram a fim de capturar à força o Kalupeteka que nenhum deles conhecia em pessoa o que implicaria perguntar no meio da multidão quem era de facto o Kalupeteka.
Na tentativa de algemar a força o Kalupeteka e alguns dirigentes religiosos lá dentro, azedou a confusão no acampamento. Quando os primeiros agentes da linha da frente se aproximaram viram os homens civis batendo com paus nos 4 últimos agentes especiais sem notar a presença da chefia o que se supunha que os chefes estariam feito reféns no interior das casas.
Verificado que 4 agentes especiais estavam a ser batidos já deitados no chão, semi-mortos, então os PIR abriram fogo, disparando e avançando, munidos de escudos para resgatar a chefia que tinha sido feito reféns dentro das casas no interior do acampamento.
O MASSACRE
Os disparos foram direccionados em cada pessoa (cada tiro numa pessoa: homem ou mulher ou criança) regava-se igualmente nos milheiros e nos capins Nenhum tiro era disparado pela parte dos crentes. De repente os crentes começaram a cantar canções da Igreja gritando: ‘a nossa arma é a Bíblia, o nosso protector é Jesus’, o que mais aumentava a raiva dos agentes da Polícia que disparavam sem parar contra as cubatas, as casas, avançando contra pessoas que caiam e não fugiam. Continuavam gritando ‘Vocês nos matam com armas e nós vos matamos com Bíblia.’ Esses slogam meteram tanto medo a polícia que entendeu que são todos à prova de balas. Porque estavam a morrer muito mas não recuavam e avançam homens e mulheres contra a polícia, gritando, cantando as canções da igreja em voz muito alta. Uns morriam, outro caíam feridos mas continuavam a progredir cantando evocando Jesus Cristo e a Bíblia deles, até que encostaram na barreira da polícia e arrancaram dois policiais, lhes cortaram as cabeças no meio doutros polícias que disparavam sem parar. O Chefe das Operações da Policia comandante da 3ª Companhia, quando notou a bravura dos Crentes sem armas apenas paus, catanas, enxadas e Bíblias nas mãos deu ordem para a polícia recuar e pedir o reforço das FAA. Foi insultado e ninguém acatou a ordem continuaram matando mas recuando a pouco e pouco. Porque nunca mais acabavam de morrer e não fugiam.
Depois de 1 hora, chegaram 2 camazes (caminhões militares) das FAA, que tecnicamente estavam melhor equipados e mais preparados para guerra. Dirigidos pelo Brigadeiro Hiorque e pelo Coronel Paulo César da repartição de Contra-inteligência Militar. Abriram fogo com armas sofisticadas, dispararam por todas as direcções primeiro usando o morteiro 82 mm, o lança-róquete RPG-7 e o Z.U-4. Dispararam rente com PK-M (as balas rasavam quase cortando capim que se alguém está deitado apanha tiro na mesma e que só escapa quem está no buraco). A chuva de fogo foi tanto que as canções religiosas começaram a afrouxar e a pararem um pouco e já não cantavam mais em uníssono mas ainda nas cubatas saiam algumas canções e os outros começavam a fugir levando alguns mortos e arrastando alguns feridos. Que se começou a retirada do movimento religioso em direcção ao Leste e Sudeste, nas margens do rio Kunhoñgamwa e presume-se que foi a altura em que Kalupeteka saiu do acampamento.
TRÉGUA E REINICIO DA GUERRA
O massacre continuou até 18 horas. Mas os homens crentes ainda gritavam o nome de Jesus e gritavam chamando a polícia de que viesse buscar os corpos dos vossos chefes. Por favor parem de disparar chegue aqui dentro do acampamento retirar os vossos chefes.
Entrou-se no Acampamento mas disparando, e estava a ficar escuro que os corpos eram espalhados por todo lado e não se conseguia distinguir quem eram os da polícia mortos no meio dos crentes mortos. Começou-se a iluminar com telefones e viu-se que o Homem do SINFO foi cortejado e deitado ao lado do carro dele. O Delegado da Policia da Caala foi cortado metadinhas e deitado ao lado do carro dele. Os outros foram todos cortados mas as armas deles não foram tocadas pelos crentes; cada morto estava deitado com arma dele ao lado com suas algemas na cintura com todos os equipamentos e os crentes encontrados feridos mas vivos perguntados porque não usaram as armas disseram que a nossa arma é Jesus Cristo e a Bíblia.
Enquanto reconheciam os corpos, encontraram uma fila enorme de mortos amontoados, que nas medidas em que foram caindo, os crentes conseguiram tapar com panos e lençóis abandonados. Quando a polícia e as FAA destaparam os corpos, afinal estavam misturados entre mortos e feridos. Descobriram que alguns estavam a olhar e a respirar. O Chefe Pinto (chefe das Finanças da PIR-Huambo) mais alguns agentes com raiva, pegaram em catanas cortejaram aqueles feridos e dispararam novamente em cada morto para se certificar de que tinham mesmo morridos depois de se abrir fogo por cima daqueles corpos, continuaram disparando. Começou-se novamente a luta corpo-tiro porque nas cubatas havia mais crentes que não fugiram estavam debaixo das camas, nos cantos como ratos “ palavras dos militares.” E estava escuro e a polícia continua matando mas tendo também baixas. E mandaram reforço pela segunda vez e já era noite. Passou-se a noite lutando entre apalpadelas até de manhã do dia 17 o que permitiu que muitos mortos e feridos tivessem sido evacuados pelos Crentes fugitivos.
AMANHECEU UM NOVO DIA DE SANGUE
As FAA avançaram para Leste e Sudoeste, perseguindo os fugitivos que carregaram mortos e feridos de mulheres e crianças. As companhias da PIR receberam reforço da Brigada Motorizada. Amanheceu e verificou-se que os chefes todos tinham sido mortos a catanadas mas o comandante da Policia da Caala tinha sido primeiro atingido por um tiro perdido provavelmente disparado pelos colegas da PIR que lhe atravessou o olho furando para nuca porque os crentes encontrados vivos não tocaram nas armas em nenhum momento mas sim catanas, machados, picaretas. Mas o comandante foi também cortado para além do tiro perfurando o olho.
Enquanto se recolhia os corpos, e identificando os chefes avançou-se abrindo cubata a cubata encontrava-se ferido vivos. O Chefe Pinto (das finanças cuja gula de assassinato os outros colegas admiraram e disseram: nunca sabia que o chefe Pinto era tão assassino!) orientou que não vamos mais disparar, pegaram em catanas e machados dos Crentes foram cortejando todos os feridos de homens, mulheres e crianças encontrados nas cubatas mas continuavam a cantar e a citar Jesus Cristo só paravam de cantar quando dão o último suspiro. Encontraram um grupo de jovens com pernas partidos, outros feridos e não conseguiam andar. Ficaram fechados numa casa pelos Crentes que fugiram. Quando foram perguntados se tem armas eles disseram que somos cristãos e matamos com Bíblia e a nossa arma é Jesus Cristo; estamos dispostos a morrer por Jesus Cristo. Então o Chefe Pinto pediu para lhe oferecerem os jovens e o grupo aceitou imediatamente lhes disse assim. Como mataram nossos chefes com catana é com catana que vamos vos matar também. Aí começou a lhes cortejar até que todos morreram.
Ao lado da Casa do Kalupeteka, que era a casa mais sumptuosa, havia um posto medico. Entraram e encontraram um depósito cheio de medicamentos que enche talvez um caminhão. Encontraram no interior do posto médico os feridos vivos e escondidos aí. Todos foram massacrados aí mesmo e os medicamentos foram todos removidos e enviados para o comando.
O SAQUE DOS BENS DOS CRENTES
Kalupeteka possuía 7 carros incluindo o land-Cruiser Bi-Turbo que lhe havia oferecido o Governador do Huambo. Possuía um caterpillar “máquina escavadora” um gerador industrial que fornecia luz no acampamento. O caterpilar e 2 carros incluindo carrinha mitsubishi canter e o gerador eletrico industrial os agentes os incendiaram imediatamente.
A brigada motorizada esteve com sorte: Encontrou o COFRE da Igreja onde estava depositado todo o dinheiro que talvez vinha de diferentes pontos do País. Havia 4 maços grosso só de Dólares Americanos e o resto eram montanhas de notas de 5000 kwanzas, 2000 kwanzas e se dividiram felizes e muitos levaram 500 mil cada outros 1 milhão cada etc.
O Land-cruiser Bi-turbo está a ser disputado entre o comandante da viação e trânsito e o comandante da PIR que o querem já que é novo apenas partiram os vidros com tiros.
Encontrou-se uma quantidade de arcas para frescos, foram todos evacuados para a unidade da PIR.
Encontrou-se muita fuba, feijão e outras comidas e uma enormidade de água mineral. O comandante da PIR deu ordem para evacuar tudo para a UNIDADE da PIR. E eles constaram que os Crentes do Kalupeteka viviam bem. Nas próprias palavras da tropa “aquele filho da mãe sabia mimar o povo dele e era muito amado tipo Savimbi” ainda dizem: Kalupeteka tinha 80 meninas bonitas de protocolo que sempre que recebia visita essas meninas é que tratavam e cuidavam da visita”.
Encontrou-se muitos discos de músicas, malas de roupas, cobertores, lençóis e muitos cabritos, alguns acabavam de chegar com os novos peregrinos de outros pontos do País. Ordenaram queimar tudo.
Encontraram uma manada de burros (tipo cavalos) e levou-se tudo para Caala.
Encontrou-se computadores portáteis, telefones e um montão de recargas da UNITEL e da MOVICEL, se dividiram todos e cada um levou seu quinhão para casa.
Encontrou-se perto de 550 motorizadas de várias marcas, o comandante mandou queimar tudo, mas apenas queimou-se umas 30 motos o resto como é novo foi aproveitado pelas forças secretamente que estão a ser trazidos para a cidade.
CAPTURA DO KALUPETEKA
Kalupeteka não fugiu, foram andando normalmente com feridos e mortos evacuados e foi apanhado pelas FAA na aldeia de NGONGOWINGA que fica há 20 minutos do aeroporto do Huambo, já quase na cidade. • Kalupeteka se fosse apanhado pela PIR seria morto na hora mas pelo facto de ser apanhado pelas FAA está considerado como altamente perigoso e sob custódia.
A Igreja do Kalupeteka está considerada como um movimento político-militar a ser perseguida e dizimada cujos crentes são declarados inimigos do Estado que devem ser eliminados.
BALANÇO MILITAR DA ACÇÃO
Pelo facto de morrer 8 oficiais e com muitas baixas não declaradas públicas que exigiu reforços então o balanço final é de que a Polícia perdeu a batalha.
A polícia entendeu que as FAA estão melhores preparados para guerra do que a polícia normal.
Declarou-se o Huambo como a província altamente perigosa que devem ter outro tipo de tratamento diferente das outras províncias.
RECOMENDAÇÕES/ORIENTAÇÕES DO COMANDO GERAL DA POLÍCIA NACIONAL NA VOZ DO 2º COMANDANTE PAULO GASPAR DE ALMEIDA EM REPRESENTAÇÃO DO COMANDANTE GERAL AMBRÓSIO DE LEMOS
O segundo comandante geral da polícia Paulo de Almeida, na parada do dia 20 ou 19 orientou:
A polícia deve fazer buscas clandestinas em hospitais, clínicas e centros médicos públicos e privados localizar os feridos alvejados e uma vez encontrados são Kalupetekas e devem morrer lá onde forem encontrados;
A polícia deve fazer buscas nos bairros e aldeias localizar os óbitos e apanhar as pessoas e mata-las sem dó.o Os Kalupetekas são considerados inimigos do Estado e indiciam ser movimento de guerrilha que pretende inviabilizar as eleições de 2017 por isso devem ser totalmente destruídos por isso, nos próximos 6 meses, os helicópteros da polícia e os meios das FAA deverão patrulhar as montanhas, as aldeias, as matas e destruir os grupinhos que tentam se reorganizar.
Todos os actos de manifestações, desobediência as autoridades devem ser respondidas com balas em todo o território nacional, o que significa que a PIR deixa de usar técnica anti-distúrbio (gás lacrimogénio e porretes) e passa a usar apenas técnica anti-Terror (matar directamente). Quando houver qualquer actividade que precise de intervenção da polícia, a linha da frente leva escudos e bombas de gás lacrimogénio como simulação mas atras deverá vir uma linha de anti-terror altamente armada que deverá fazer o trabalho de limpeza em qualquer ponto.
Os agentes da polícia todos quer simples quer oficiais deverão beneficiar de reforços com novas técnicas e estar munidos de pistolas e qualquer cidadão que demonstrar atitude de desacato às autoridade nos bairros onde o agente mora não deve discutir apenas disparar mortalmente.
Depois desses dias com a Igreja do Profeta Kalupeteka, a Polícia entra em nova fase da história operativa militar, não poderá jamais tolerar, mesmo na via pública, qualquer desacato deverá ser respondida com a força matando.
o Fazer o mapeamento no Huambo em 5 rectos (zonas de reconhecimento permanente) onde as FAA devem se coadjuvar com os PIR com nova técnica que vira da UAT-Unidade Anti-Terror e do Delta, para patrulhar todos os cantos do Huambo.
ORIENTAÇÕES ACATADAS
No dia 20 de Abril, os helicópteros sobrevoaram os municípios do Londuimbali e Ekunha e afirmam que dispersaram os grupos identificados com KALUPETEKA.
Ontem as FAA na COMUNA da CATATA em 7 diferentes localidades encontraram os crentes da Igreja do Kalupeteka cavando trincheiras e com muitos tiros foram rechaçados deixando no terreno mortos.
Na Praça da “Alemanha” foram capturados várias pessoas identificadas com a Igreja do Kalupeteka por comercializarem seus discos e foram todos apanhados cujo paradeiro será da decisão militar e não judicial.
Os oficiais da Policia mortos também possuem parentes pertencentes a Igreja do Kalupeteka igualmente mortos e por isso existe um descontentamento generalizado e confuso por isso teme-se traições quer na polícia quer no povo o que deverá aumentar vigilância, desconfiança e melhoramento dos serviços de inteligência e contra inteligência.
Muitos chefes locais serão exonerados nos próximos dias e melhorar a relação entre a PIR e as FAA como se fazia em tempo de guerra no Huambo.
Finalmente aos Kalupeteka não se deve dar trégua de chorarem seus mortos nem curar seus feridos. Que morram onde forem encontrados.
Todo o que for encontrado na via pública vestido com características dos Kalupeteka deve ser apanhado e morto. Os Kalupeteka têm senha e são de fácil identificação devido a igreja e esse trabalho deve merecer resposta adequada.
AS VALAS COMUNS
O balanço provisório aponta para 1080 mortos entre crianças o que corresponde a 50,5 % da população que estava no local.
A tropa ocupou o local para servir de unidade militar como forma de esconder as valas comuns cavadas onde entulharam os corpos.
Na noite de dia 21, 22 e 23 estão a desenterrar os corpos para serem clandestinamente transladados para outro município do Longonjo na zona do Lepi onde serão enterrados e valas comuns em pequenas quantidades.
O Governo pretende transferir as tropas do NGOVE para o Local a fim de permanentemente ocultar as valas comuns e as ossadas que serão encontradas em toda a parte.
Lançou-se uma campanha de perseguição e eliminação de todos os adeptos da Seita religiosa.
Fonte: http://paginaglobal.blogspot.com.br/2015/04/angola-genocidio-contra-igreja.html