CÂNCER: A DOENÇA DO SÉCULO 21 – Enzo Celulari, filho mais velho de Claudia Raia e Edson Celulari, não esconde a admiração pelo pai. Em conversa com o EGO sobre o estado de saúde do ator – que foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin -, o jovem de 19 anos contou que está dando todo o apoio possível a ele.
“Tenho meu pai como referência, sempre vou ter. O idolatro. Não está dando trabalho nenhum trabalho durante o tratamento. E eu amo ficar ao lado dele sempre, cuidar dele. Ele vai sair dessa com certeza, não tenho dúvidas. Estou morando em São Paulo, mas vou todo fim de semana para o Rio, mas ele está fazendo o tratamento aqui também. Estar junto é a parte mais importante”, declarou. “Minha mãe (Claudia Raia) está dando toda a força do mundo a ele. Sempre torcendo a favor. Mas não tem como torcer contra numa hora dessas. É todo mundo no mesmo barco querendo um final feliz”.
Enzo disse que o ator está bem confiante e positivo em relação ao tratamento para a cura do câncer. “Ele está bem, tudo certo, está otimista, com a cabeça muito boa, isso é muito importante nesse tratamento. É bom que une todos nós, tem muita coisa positiva também neste momento e tenho certeza que ele vai sair dessa mais forte. Já está se exercitando, está uma maravilha”, afirmou.
A cada ano mais de 12,7 milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas com câncer e 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas dessa doença. No Brasil, somente para este ano, são esperados quase 500 mil novos casos da doença. Ele ataca em qualquer idade e as projeções indicam que em futuro próximo essa terrível enfermidade afetará três de cada quatro famílias.
Tudo indica que a maioria dos casos de câncer está relacionada com o ambiente, ou seja, com nossos hábitos ou estilo de vida. O hábito de fumar é a causa de 83% dos casos de câncer pulmonar, e a maioria dos casos de câncer de pele (600 mil novos casos por ano) são ocasionados pela excessiva exposição direta aos raios do Sol.
O tributo de vidas humanas exigido constantemente por esta enfermidade tem preocupado profundamente, não só a nível profissional, mas também em todos os níveis públicos e privados.
Trata-se de uma enfermidade curável em muitas de suas formas, mas exige – como condição indispensável – um diagnóstico precoce; portanto, devemos ter como objetivo primordial corrigir a catastrófica concepção que se tem desta enfermidade, para vencer uma das causas principais do atraso no descobrimento do mal: o medo, que na maioria dos casos provoca uma consulta tardia, impedindo um prognóstico tão eficiente como nas formas iniciais da enfermidade.
Os exames de corpos mumificados revelou que o câncer já era uma enfermidade conhecida no Egito antigo. Todavia, os pesquisadores prosseguem hoje com vastos programas científicos, empenhados na tarefa de descobrir a familiaridade dos tumores para dar ao problema uma solução satisfatória. E é nestes programas de pesquisa que ressalta com insistência a necessidade de diagnosticar precocemente as formas malignas para permitir resultados promissores. Daí o desenvolvimento dos métodos de diagnóstico precoce e as campanhas de consulta enquanto a pessoa está sã, para localizar os estados iniciais do mal.
Mas apesar dos repetidos conselhos das autoridades sanitárias e dos médicos em geral, existem pessoas com atitudes suicidas, pois, ante a possibilidade de estarem enfermas, optam por não efetuar a consulta por medo de terem algo grave. Contrariando toda lógica, esta atitude se repete com muito mais frequência do que se supõe.
Há sete sinais de advertência do câncer: (1) Mudança nos hábitos de eliminação intestinal ou da bexiga; (2) Ferida que não cicatriza; (3) Hemorragias ou supurações; (4) Endurecimento ou protuberância no seio ou em qualquer outra parte; (5) Indigestão ou dificuldade para engolir; (6) Alteração numa verruga; (7) Tosse crônica ou ronqueira.
A palavra câncer exerce uma desagradável sensação de pânico por ser interpretada como algo irremediável, que termina somente com a morte. É necessário que se repita categoricamente que o câncer é curável em 3 de cada 4 enfermos, mas com uma condição incontestável: a consulta ante os primeiros sintomas. A perda de tempo é o aliado número um do câncer e, nesse caso, esperar é um suicídio.
Não está longe o dia em que a maioria dos enfermos atendidos a tempo serão curados; quase todos os cancerólogos afirmam que a aplicação adequada e oportuna dos atuais métodos de tratamento do câncer, permitiria duplicar o número de curas nas etapas iniciais da doença. Na foto, Edson Celulari com o filho Enzo (Foto: Divulgação).