Queridos irmãos e irmãs em Cristo, neste artigo estou lhes trazendo palavras do Alcorão, do Hadith e de alguns eruditos muçulmanos sobre como os cristãos devem ser tratados numa sociedade islâmica. Na medida em que forem lendo essas palavras, lembrem-se de orar por seus irmãos e se regozijem por saberem que a nossa cidadania está nos céus com o nosso Pai eterno e Seu filho, o Senhor Jesus Cristo.
Especialista em mundo islâmico e autor da série “Um olhar por trás do véu.” por Salim Almahdy
O que diz o Alcorão?
“Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus” (Sura 8:13-17).
“Imprimi terror [nos corações dos] inimigos de Deus e vossos inimigos” (Sura 8:60).
“Combatei-os [os não muçulmanos] e Deus os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha” (Sura 9:14)
O que diz o Hadith – Ensinamentos de Maomé?
Maomé também exige que os muçulmanos pratiquem a jihad, a guerra santa, que consiste em lutar contra os infiéis em nome de Alá. Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: 1.) Não há outro Deus além de Alá; 2.) Maomé é o mensageiro de Alá.
Certa vez perguntaram a Maomé: “Qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu apóstolo?” Sua resposta foi: “Participar a jihad pela causa de Alá”.
Maomé também teria dito: “Eu recebi a ordem de lutar com as pessoas até que digam que ninguém tem o direito de ser adorado a não ser Alá e Maomé é o seu mensageiro, e que eles estabeleceram a oração e o pagamento do zakat (esmola obrigatória). Se elas fizerem isto, seu sangue e suas propriedades estão salvas de mim”.
As palavras “lutar” e “matar” aparecem no Alcorão com mais frequência que as palavras “oração” e “amor”.
O que dizem os historiadores?
Ibn Timiyya escreveu: “Nada na lei de Maomé diz que o sangue do infiel é igual ao sangue do muçulmano, porque a fé é necessária para haver igualdade. As pessoas da aliança não creem em Maomé e no Islã, portanto, o seu sangue e o sangue do muçulmano não podem ser iguais (…) mas, um muçulmano livre deve morrer por tirar a vida de outro muçulmano livre, independentemente da raça”.
Não é permitido construir nem reformar igrejas, nem reconstruí-las se forem destruídas. Conforme citado por Ibn Hazm e Ibn Timiyya, e confirmado por todos os historiadores, quando Uma Ibn Al Khattab assinou o “tratado de paz” com os cristãos da Síria, ele ditou algumas condições que deveriam ser cumpridas pelos governadores muçulmanos de todos os países cristãos conquistados. Uma dessas condições era que os cristãos estavam proibidos de construir mosteiros e de reconstruir os que fossem destruídos, mesmo que fosse a cela de um monge.
• O “tratado de paz” também exigia que os cristãos dessem o seu assento a um muçulmano que quisesse sentar-se, e os proibia do seguinte:
• Montar um burro usando sela (cavalgar um burro usando sela é mais confortável, o que lembra certo tipo de riqueza e dignidade no Oriente Médio);
• Enterrar os seus mortos próximo de um muçulmano;
• Ler em voz alta nas igrejas;
• Prantear ruidosamente os seus mortos;
Assumir qualquer posição em que tenham qualquer autoridade sobre um muçulmano. Após ter apresentado estas condições aos cristãos, disse-lhes enfaticamente: “Se qualquer cristão violar qualquer um destes termos, será permitido matá-lo”.
Exemplos de perseguição
Ibn Timiyya respondeu que ele não tem o direito de fazer isto, porque os muçulmanos conquistaram esses lugares à força e as igrejas lhes pertencem, e de acordo com os eruditos muçulmanos elas podem ser destruídas.
Portanto, todos os que ajudaram o pastor devem ser punidos, e o seu sangue deve ser derramado e as suas propriedades confiscadas porque violaram os termos impostos aos cristãos.
No Egito, para construir uma igreja, os cristãos precisam de uma ordem assinada pelo Presidente do país. Se os cristãos precisarem renovar ou reformar uma igreja, precisam ter uma permissão assinada por um oficial da polícia secreta.
Em minha última viagem ao Egito, visitei uma igreja numa aldeia muito pobre, onde um oficial da polícia tinha dado ordens aos seus comandados para passar com um trator por cima dos dois únicos banheiros da igreja.
O pastor tinha reformado um dos banheiros sem a sua permissão, pois sabia que tal permissão jamais seria concedida. O Pastor “Samir”, do Egito, ficou preso por dois meses, porque um muçulmano informou que ele estava reformando a sua igreja, quando na verdade Samir estava reformando a sua casa.
A seguir, estão alguns exemplos de outros tipos de proibições para os não muçulmanos que vivem em países muçulmanos:
Todos os eruditos confirmam que porque Maomé disse não acreditar no povo do Livro , há certos empregos que os não muçulmanos não podem ter.
Ibn Timiyya narra o seguinte evento: “Khalid Ibn Al Walid (o famoso comandante militante que conquistou muitos países para os muçulmanos) escreveu a Umar Ibn Al Khattab dizendo:
– Temos, na Síria, um secretário cristão que está encarregado do recebimento dos impostos. Umar respondeu-lhe: – Não o use. Khalid replicou: – Ele é indispensável e se nós não o usarmos como encarregado, o tesouro estará perdido.
Os muçulmanos não permitem que os ginecologistas cristãos tratem das suas esposas.
Se um muçulmano abraçar o cristianismo, ele tem trinta dias para mudar de ideia e voltar ao islamismo; caso contrário, ele poderá ser morto por qualquer muçulmano, sem que este venha a ser considerado criminoso.
Na Arábia Saudita, nenhum cristão pode viajar próximo ou através de Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, para não “macular” a cidade.
O milagre em meio à perseguição:
Apesar de tudo isso que os cristãos enfrentam nos países islâmicos, queridos irmãos e irmãs, a eles se aplica algo que as Escrituras disseram sobre os cativos hebreus no Egito Antigo: “Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êx 1.12). A cada ano, milhares vêm a Cristo nas nações islâmicas. Alegremo-nos com o novo nascimento em Cristo desses nossos irmãos!
FONTE: http://revistaapologetica.com.br/