Continuaremos a ter Deus por Pai, ou começaremos a nos referir a Ele como Ela, “Mãe nossa que está nos Céus”? E se Deus não tem gênero, o que impede uma mulher ou um gay de ser pastor ordenado pela IASD? E por que não o domingo em lugar do sábado? Por que continuarmos “adventistas do sétimo dia” se podemos ser “Nova Semente de Todos os Dias”? Esses são os questionamentos que estarão provavelmente em pauta na próxima reunião da conferência Geral. Mas a pergunta crucial mesmo não é se a Organização deve ou não ordenar pastoras mulheres.
A questão é: Precisamos ainda de pastores ou pastoras assalariados(as) para ler e interpretar a Bíblia por nós, decidir sobre que assunto meditaremos, que temas estudaremos semanalmente, etc? Até quando iremos terceirizar a nossa religião e pagar a outras pessoas para que nos prestem serviços espirituais semanalmente? Precisa você realmente de um pastor e de uma estrutura eclésio-empresarial que o forneça?
Não estariam eles agindo corporativamente e tentando apenas impedir o acesso das mulheres a esse segmento profissional, o ramo do pastorado? Ou pior, não estariam eles apenas representando estar preocupados com a literalidade da Bíblia? Por que não se mobilizaram quando a IASD trocou a doutrina do único e verdadeiro Deus pela crença na Trindade? Quem não se engasga com um camelo goela abaixo não se incomoda com um mosquito!
Se Deus quiser chamar mulheres para o pastorado, Ele o fará, independente da aprovação da IASD? Já não chamou Ele profetizas e juízas? Nossos votos ou decisões não impõem qualquer limitação a Deus. Ele é o soberano. Qual a sua opinião a respeito?