Eduardo Lutz, o defensor adventista da Terra globo, nomeado por Michelson Borges, da sagrada Sociedade Criacionista Brasileira para defesa da bola molhada giratória e proteção dos dogmas da Ciência, está recebendo a refutação de suas 118 páginas de argumentos, dia sim, dia não, da parte do doutor em geofísica Afonso de Vasconcelos. No episódio desta quinta-feira, que é o quinto da série “Operação Chumbo Grosso”, Lutz é descrito como um “enchedor de linguiça, que não precisaria aparentar erudição, num documento de 118 páginas, produzido aparentemente na base do CTRL C / CTRL V, copia e cola.
Essas 118 páginas poderiam muito bem ser resumidas em, no máximo, 15 páginas, na opinião de Afonso, que denuncia a prática da “encheção de linguiça” como um tipo de fraude intelectual. O autor produz um longo texto, apostando que pouca gente irá lê-lo e contando com a conclusão de que, se o texto´é longo, é porque o autor tratou exaustivamente do tema e não poderá ser contestado.
Afonso de Vasconcelos mostra que o suposto movimento da Terra em relação ao seu próprio eixo, não é a única explicação plausível para o balanço do pêndulo de Focault. Experiências sérias já demonstraram que movimentos celestes, por ocasião de eclipses, por exemplo, também provocam oscilações no pêndulo e evidenciam que o magnetismo da movimentação celeste pode ser a causa de todos esses efeitos.
De qualquer modo, é bom Eduardo Lutz ir se preparando porque, logo, logo, Michelson Borges deverá tentar se esconder atrás dele e tentar provar que toda a repercussão negativa, favorável à Terra plana e contra a Organização adventista, provocada pelos vídeos de Afonso de Vasconcelos, ocorreu por incompetência do Eduardo Lutz, ao preparar o documento.
Tomara que o físico adventista tenha um mínimo de inteligência para perceber isso e não permita que Michelson tire o bumbum da seringa, como menino que quer escapar de tomar injeção, e saia de cena rapidinho, como se não tivesse nada a ver com o caso. Isto não é uma profecia, mas é muito provável que Michelson Borges vai agir como menino flagrado fazendo arte e que se defende, apontando para o outro: “Não fui eu, foi ele!”