OS PERIGOS DO ECUMENISMO
INTRODUÇÃO:
Ecumenismo não é uma novidade, mas vem sendo introduzido lentamente e suas estratégias adaptadas às novas situações encontradas através dos anos. Isto pode fazer com que não o reconheçamos. É como um menino que cresceu longe de nós e por isso não o reconhecemos ao vê-lo tempos depois, por sua aparência mudada.
O significado do termo “Ecumênico” é curioso e importante para que saibamos com o que estamos lidando. Segundo os dicionários, Ecumênico é “mundial, geral ou universal”, tendo sua raiz etimológica no grego öikoumene (oicumene) – termo este que, na Biblia é traduzido por J.f. de Almeida por “Mundo”, expressando todo o “Universo de pessoas conhecido”ou o “conjunto de todas as coisas existentes”. (veja Mat. 24.14; Lc 4.5 e At. 17.31)
Sua origem e seu promotor:
Sem dúvida, espiritualmente falando, sua origem e promoção reside em Satanás, o “Pai da mentira”, pois o Ecumenismo depende da mentira para existir. Mas, quem está sendo usado para introduzi-lo e difundi-lo no mundo? Quem são os mordomos de Satanás que cuidam de seus interesses com relação a esse assunto?
Para chegarmos à resposta a isto, precisamos antes, desmitificar a ideia de que existe mais de um tipo de Ecumenismo ou, o lado “bom” e o lado “ruim”. Ele é único, e é todo ruim. Ele não nasceu com este nome e é difícil datar seu nascimento. No entanto, fica claro, historicamente, que desde a Grande Reforma Protestante de 1520, não faltaram episódios que demonstrassem interesses em uma aproximação entre o Catolicismo e seus dissidentes diretos (Anglicanismo, Luteranismo e Ortodoxos). Entre os evangélicos em 1846 surgiu em Londres, um movimento chamado Aliança Evangélica. Já no nosso século, em l908, várias igrejas protestantes tentaram uma aproximação em torno de uma organização com fins sociais, abrindo mão de posições doutrinárias. Organizaram, então, o Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América. Com o clima sombrio que antecedia a primeira Guerra Mundial, esta organização uniu-se a igrejas protestantes europeias, fundando assim em agosto de 1914, a Aliança Mundial para Promover a Amizade Internacional através das igrejas.
Após a Guerra, em 1919, esta organização interdenominacional voltou a se reunir e mudou seu nome para Confederação Mundial Cristã de Vida e Ação. Já em 1937, quando voltaram a se reunir em Oxford, na Inglaterra, participavam dela a igreja anglicana e ortodoxa (católicos discidentes). Um outro movimento surgido em 1910 na Escócia, o Fé e Constituição, que visava unidade doutrinaria, uniu-se em 1938 ao Vida e Ação e, em 1948 deram origem ao Concilio Mundial de Igrejas com sede em Amsterdã na Holanda. Antes mesmo que se reunissem em sua III Assembleia em Nova Delhi na India ( 1961), ao observar a facilidade e rapidez com que se uniram igrejas em um ideal unicionista, o Vaticano adotou a ideia e , em junho de 1959 o papa João XXIII ( 58 – 63) na sua encíclica “Ad Petri Cathedram“, lançou as bases do movimento ecumênico, convidando todos os “irmãos separados” a unirem-se a “Igreja Mãe”. Durante seu reinado, o papa Paulo VI ( 63-78) visou amplamente este ideal, fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu decreto “Unitatis Redintegratio” cujo, 1º capítulo intitula-se: “Os princípios Católicos do Ecumenismo”.
Assim, a partir da década de 60 vimos o monstro ganhar nome. E o seu nome é Ecumenismo (que como o termo Católico ,vindo do latim, quer dizer Universal). Desde então, quem tomou as rédias do movimento foi o Vaticano, o seu maior interessado, como “mãe de todas as prostituições”, contando ainda, com a colaboração de muitas organizações, como o Concílio Mundial de igrejas e as Sociedades Bíblicas.
A razão de ser do Ecumenismo:
Uma igreja acostumada a prevalecer, não pela razão, mas pela imposição de uma Religião estatal, desde o tempo de Constantino em 313, nunca pode ver com bons olhos a perda da influência e de poder, o que a levou a terríveis perseguições como a “Santa Inquisição” na Idade Média ( ou a “idade das trevas” como melhor lhe convém), onde quem não era Católico Apostólico Romano, não era cristão, quem não era cristão deveria ser morto e ainda, quem os matasse, receberia recompensa em indulgências (perdão de pecados)..
No sec. XX, principalmente após os horrores da II Guerra Mundial, era preciso uma outra reforma, que não pela força, para conter a constante e grande perda de adeptos. Eram anos de forte impulso missionário por parte das igrejas evangélicas e o próprio movimento Anabatista ( ou Batista) retomava grande força após terem sido expulsos da Europa catolicizada e, revigorados na América do Norte, de onde partiam muitas missões.
O movimento Unionista tornou-se o melhor meio de enfraquecer e derrubar o inimigo ou trazer de volta para si, os católicos que, por motivos não dogmáticos, haviam-se separado. Não se pode dizer que o movimento foi um sucesso completo, pois trouxe apenas parte dos resultados ambicionados. O enfraquecimento dos batistas e de algumas outras Denominações tradicionais é um fato inquestionável e a desaceleração da perda de adeptos também ocorreu. Agora, o movimento começa a conseguir maior sucesso no que se refere à recuperação de adeptos e o retorno dos discidentes protestantes. O papa João Paulo II proporcionou uma sequência ao Concilio Vaticano II com um excelente trabalho, a ponto de ser chamado por alguns como a resposta de Deus ao Vaticano II. Apesar de ser tido como extremamente conservador, ele permitiu uma abertura a liberdade de ação para o cléro, de forma que a “multifacetada Igreja Una” possa atuar da maneira que mais se aproxima do povo, com grupos de linhas muito diferentes como os da Teologia da Libertação, os Carismáticos, os Tradicionais, etc… Com isto, consegue-se manter o católico tradicional, o católico que entende que a igreja precisa atuar mais nas áreas sociais e na política e os que querem uma modernização da missa, chegando mais perto do que o povo tem buscado naqueles que mais tem proselitado o povo católico que são os pentecostais e neo-pentecostais.
Seus Métodos:
Nos anos que se seguiram ao Concílio Ecumênico Vaticano II, o padre Anibal Pereira Reis, converteu-se ao Evangelho, desvinculando-se definitivamente da igreja romana em 1965 e, em exame criterioso e imparcial, sem influências externas, pessoalmente encontrou na Igreja Batista, aquela que defendia e praticava os ensinamentos neo-testamentários e, nela pediu batismo e serviu até o fim de seus dias. Porém, antes de abandonar a batina, este padre teve a oportunidade de ser “treinado”, sobre como agir em suas relações com outras Denominações e pôde ver mudanças dentro das estratégias de trabalho da igreja, visando atender as diretrizes do Vaticano II. Num brado de alerta, o irmão Anibal desnudou estas coisas em alguns de seus livros (O Ecumenismo; O Ecumenismo e os Batistas e o Papa escravizará os Cristãos?). Vamos resumi-los como segue:
- Antigamente o Vaticano muito investia em escolas, por serem elas formadoras de pensamentos, podendo assim, influenciar fortemente a sociedade na base da formação de jovens, No entanto, a tendência mundial (e no Brasil não foi diferente) de o Estado assumir o ensino e, ainda a consolidação dos meios de comunicação de massa (jornal, rádio e TV) fizeram com que se fechassem a maioria das escolas e se investisse em emissoras de rádio e TV e também jornais e revistas para ter acesso direto à sociedade e poder vender seu peixe.
- A atitude de oposição e conflito com os evangélicos e seus líderes, antigamente uma regra, foi mudada por orientação de Roma. A partir do treinamento dado aos padres nos anos 60, a atitude passou a ser de afabilidade, para conquistar a simpatia do povo e do pastor (inclusive batistas). Com essa mudança, conseguiu-se confundir a cabeça de muitos… Afinal, o “seu padre” agora é “amigo” do pastor !??!
- Os clérigos foram também orientados a cativar especialmente os pastores, pessoas geralmente simples, prestigiando-os na sociedade, se possível, até com cargos em entidades sociais, para o que os padres poderiam indicá-los. Isto surtiria grandes efeitos, especialmente nas pequenas cidades do interior.
- Com um terreno devidamente preparado, seria muito conveniente, buscar ocasiões para trabalhos em conjunto na sociedade e , principalmente, com ajuntamentos de cunho religioso, o que configurou os cultos ecumênicos, que hoje vemos, não raramente. Um detalhe que constava nas orientações e no treinamento, é o de que, embora devesse dar-se a palavra a cada um dos líderes religiosos presentes, que o representante católico se colocasse de forma a transparecer sua superioridade sobre os demais, como representante da “igreja mãe”.
- A pregação da ideia de que todos os cristãos são irmãos, filhos de um mesmo Deus, e que apenas estavam alguns separados da igreja mãe (Católica Romana) por divergências a respeito de pontos de menos importância deveria levar a intimidar aqueles que, antes eram combativos. Tornou-se então, ultrapassado, fora de moda, feio mesmo, resistir a um Unionismo (o outro nome do Ecumenismo). Criou-se a ideia de que não se deve dividir, polarizar, separar, combater, contestar, mas sim, unir, ajuntar, misturar, acomodar, evitar os pontos de discórdia. “TUDO PELO AMOR” – que mentira.
- A tática ecumenista sabia que, nem todos aceitariam facilmente e abertamente este ajuntamento. Mas, existem bons disfarces e meios-termos que poderiam satisfazer, quebrando o gelo para passos maiores no futuro. Se, por exemplo, o Batista não aceitasse uma atividade conjunta com o Católico, talvez com o Presbiteriano ele o fizesse. (Já que “são muito parecidos”). Como o Presbiteriano se mostrasse mais aberto ao diálogo ecumênico, (veja apêndice) com o tempo, por meio deste intermediário, menos radical, alcançaria-se o objetivo final. As reuniões interdenominacionais são uma abertura que funciona como intermediação do Ecumenismo Pleno.
ASSISTA: Religiosos juntos reverenciam no Vaticano o papa Francisco com a música “preciosa graça”.
No dia 03/07/2015, VATICANO, Don Moen (cantor gospel estadunidense), Noa (cantora israelense), Andrea Bocelli e Darlene Zschech (cantora, compositora e pastora pentecostal australiana, líder e vocalista também no Ministério de Louvor Hillsong Live) cantaram juntos e reverenciaram o papa Francisco com a música “preciosa graça”.
Nunca, jamais houve na história do mundo tanta unidade entre as religiões como hoje, em nosso tempo.
O mundo religioso ou não, está promovendo e unindo-se para a chegada do “messias” Anticristo.
2 Tessalonicenses 2 – 1. Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos, 2. que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto. 3. Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, 4. aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. 5. Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava convosco?
Apocalipse 13 – 3. Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta, 4. e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?
Apocalipse 12 – 17. E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.
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Os tipos de prática ecumenista:
Basicamente, encontramos dois tipos de prática:
- Ampla, geral e irrestrita
- Interdenominacional (ás vezes restrita só a um grupo como “tradicionais”, “pentecostais/ carismáticos”, “fundamentalistas”, etc.)
Mesmo que restrita a sua prática entre um destes grupos, ou mesmo entre “evangélicos” em geral, entende-se que, quando se mistura povos de doutrinas diferentes, isto é uma “generalização” ou “universalização”, o que vem a ser Ecumenismo. Muitos pensam que quando os evangélicos se reúnem, mostram sua força “contra” o catolicismo. Isto não é verdade, porque estão abrindo mão de suas posições doutrinarias e , embora se mostrem com pujança no tamanho, número e muitas vezes no “barulho”, mostram também fraqueza em conteúdo. Se abrem mão de suas crenças para se ajuntar entre sí, até quando não abrirão mão delas para juntar-se ao Romanismo? Aliás, se o fazem com um, por que não com o outro???
Os seminários, acampamentos, passeatas, congressos e cultos interdenominacionais, assim como os shows e consertos e os barzinhos e boates “Gospel”( evangélicos) grandemente contribuem para tais coisas. Não se iluda: “interdenominacional” também quer dizer e é – ECUMENISMO –!!!
ASSISTA!
Ecumenismo Universal: papa Francisco promove encontro com judeus e muçulmanos no Vaticano
Data desse evento ecumênico: 25/09/2013 –
A Escritura Sagrada declara que antes da vinda do Senhor existirá um estado de decadência religiosa semelhante à dos primeiros séculos. “Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.” 2 Timóteo 3:1-5. “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.” 1 Timóteo 4:1. Satanás operará “com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça.” E todos os que “não receberam o amor da verdade para se salvarem”, serão abandonados à mercê da “operação do erro, para que creiam a mentira.” 2 Tessalonicenses 2:9-11. Quando for atingido tal estado de impiedade, ver-se-ão os mesmos resultados que nos primeiros séculos. {GC 444.1}
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Porque o Ecumenismo é perigoso:
Ele é perigoso porque não é Bíblico nem cristão. É afronta ao Senhor Deus, Sua Palavra, Seu Filho e Sua Igreja também. Por isso não devemos entrar na onda e termos medo ou vergonha de sermos considerados sectaristas ou Separatistas!
O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as denominações sem discordar da Bíblia. É HIPOCRISIA não dar importância as diferenças doutrinarias ou dizer “ele crê errado, mas isto não tem importância…Está bem para mim deste jeito”, se sabemos que o Senhor Deus não pensa assim. Se ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e o Senhor Deus aceitaria a todos de qualquer maneira (espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico…) e desta forma Cristo teria morrido em vão…Se de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que Bíblia???
O Ecumenismo não é cristão, pois seu promotor não é cristão e seus parceiros também não o são. Ser CRISTÃO é crer que SÓ CRISTO SALVA. Ele é o único exclusivo, Salvador, Senhor do universo, O Todo Poderoso ( v. IS 43.11/At 4.12; Rm 3.24; I Jo 5.10-13 e 20…Gl 1.6-10). Se o promotor do Ecumenismo e seus parceiros creem na salvação por Jesus, mas com a necessidade de complementar com obras boas, cumprimento de Sacramentos, auxílio de santos, etc, não creem em Cristo como ÚNICO e exclusivo SALVADOR e portanto não são CRISTÃOS! Como partilhar um culto a deus com um povo que nem confia nEle? O Ecumenismo não é cristão!
O Ecumenismo é afronta ao Senhor Deus porque prega o ajuntamento igual de todas as pessoas diante de Deus, indistintamente de usas crenças e práticas. Já que todos nós bem sabemos que dentro do chamado Cristianismo há todo o tipo de crença, e “cristãos” que nada sabem e nada fazem do que Cristo ordenou, logo, podemos concluir, que isto seria afrontar ao Senhor Deus, que quer e tem “um povo seu especial, zeloso de boas obras”( Tt 2.14) e “uma geração eleita…nação santa, um povo adquirido (comprado…pelo sangue de Cristo…) para anunciar as Suas Virtudes”( I Pe 2.9). O Ecumenismo afronta ao Senhor Deus porque o Eterno Deus não quer todo mundo de qualquer jeito, Ele quer o Seu povo comprado com o próprio sangue de Cristo ( At 20.28) e separado (santo).
O Ecumenismo é afronta á Palavra de Deus porque, se doutrina não é importante, a Bíblia (Palavra de Deus) cai em descrédito. Se doutrina não é importante, logo a Bíblia não é importante. Nossos irmãos no passado não pensavam assim. Os apóstolos e muitos depois deles, foram presos, torturados e mortos, porque insistiam em pregar a verdade (não parcial, mas total). Se estes tivessem cedido, hoje não teríamos mais nada do que chamamos A BÍBLIA. Não se trata de meros detalhes, mas sim de pontos de suma importância que geram e justificam uma separação (II Co 10. 5 – Jd 3 ). Não é uma guerra ou um conflito entre pessoas e igrejas que pregamos, mas a separação entre o falso e o verdadeiro, o que vem do Eterno Deus e o que vem do homem. Aliás, o Apóstolo Pedro já disse: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”(At 5. 29) . O jeito de obedecer ao Eterno Deus é guardar Seus Mandamentos, guardar o que Ele diz em sua palavra e, atender aos apelos ecumenistas é deixar isto de lado e, portanto, é obedecer aos homens. O Ecumenismo é afronta à Bíblia!
O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus Cristo porque Ele perde a sua posição de Cabeça (Chefe/Dono/Governante) da Igreja, (Ef 5 . 23 / Cl 1. 18) pois o Vaticano diz que a mãe de todas as igrejas cristãs é a Católica Romana e que o seu cabeça (como chefe e detentor da prerrogativa da infalibilidade) é o papa. Ele pode mudar até o que o Senhor Jesus e seus Apóstolos ensinaram (e como tem mudado !?!). O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus Cristo também porque o depõe de sua posição de única fonte de salvação. Se uma igreja que crê e prega que só a Fé em Cristo é que salva, misturar-se a outra que crê e prega que algo mais é necessário para “completar, assegurar ou garantir” a salvação, como poderão conciliar as duas posições? Só há duas alternativas: ou a Segunda reconhece a Cristo como o bastante pela Sua Graça (Jo 5.24/14.6/Ef 2. 8-9/Rm 3.23-24/I Tm 2.5-6…) ou a primeira deixa esta verdade fundamental do Evangelho de lado. O que você acha que vai acontecer neste caso? O Ecumenismo é uma afronta total ao Senhor Jesus Cristo!
O Ecumenismo é uma afronta á Igreja de Jesus Cristo porque ela perde a sua identidade de anunciadora do Evangelho de Arrependimento , Fé e Obediência, missão esta que o Senhor Jesus destinou a ela na grande comissão (Mt 28. 18-20), e de defensora da verdade como “coluna e firmeza” dela (I Tm 3.15). O Senhor Jesus comprou e resgatou a sua igreja do pecado com Seu sangue, mas, será que Ele comprou todas? Imagine que ao nascer um filho seu você fosse vê-lo no berçário da maternidade e que quando chegasse lá, procurando o “seu” filho, enfermeira lhe dissesse que todos são tão parecidos que não faz diferença qual seria o seu bebê. Na verdade todos poderiam ser seus”. Você aceitaria isto? Não, é claro! Só um deles é “sangue do teu sangue e carne da tua carne”. Por que vai Ter que aceitar todas se só uma foi gerada do Seu Sangue e da Sua Doutrina? As outras foram geradas por homens rebeldes, insatisfeitos que se desviaram da verdade ou que protestaram contra sabe-se lá o que. A Igreja do Senhor Jesus Cristo pode ser reconhecida porque tem a “Sua Cara” como dizemos. Não é “protestante” e nem precisou se “renovar” porque é a mesma com a mesma doutrina desde que Ele a gerou quando chamou seus primeiros discípulos e começou Seu Ministério na Terra. O Ecumenismo é uma afronta a esta igreja do Senhor Jesus.
O Ecumenismo é uma afronta ao Espírito Santo de Cristo porque, embora tanto se fale Nele neste meio, seu papel é inconcebível no meio do Ecumenismo. Basta olharmos rapidamente para o discurso do Senhor Jesus aos seus discípulos, feito para explicar-lhes sobre a vinda do Espírito e o que Ele faria na Igreja e no mundo. Este discurso encontra-se em Jo 16. Vamos ver algumas coisas:
O Espírito convence do pecado (v.8)-. num encontro ecumênico, como o pecado pode ser combatido se o que é pecado para uns não é para outros? Uns têm seu santo de devoção mas outros veem nisto a idolatria; uns praticam a poligamia mas outros veem nisto adultério; uns creem que é pecado a mulher se maquiar ou usar joias mas outros nada veem nisto. O que ocorre então nos encontros ecumênicos é que o pecado não é atacado (pelo contrário, muitas vezes é incentivado). Portanto, o Espírito de Cristo não vai convencer ninguém ali. O servo do Eterno Deus prega e o Espírito Santo de Cristo convence o pecador.
O Espírito guia em TODA A VERDADE (v.13) – Num aglomerado de igrejas com doutrinas diferentes e onde cada um tem a sua verdade, é ilusão pensar-se que através de debates e convivência vão-se todos achegar à verdade divina. Na verdade, nos encontros ecumênicos, já não se tenta fazer isto, pois isto os afastaria. Então, fica cada um na sua própria mentira e tudo bem… O Espírito Santo de Cristo não está lá, pois Ele está onde possa estar guiando os servos do Eterno Deus em TODA VERDADE e não somente em ALGUMAS VERDADES.
Ainda no capítulo 14 do mesmo Evangelho, quando o Senhor Jesus prometeu a vinda do Seu Espírito Consolador, Ele diz que o que O ama guarda e cumpre a Sua Palavra e que o mesmo Espírito os ensinaria (fazer entender) e faria lembrar de tudo o que Ele ensinou. (v.21-26). Mesmo que alguém queira restringir esta obra do Espírito Santo de Cristo como dirigida somente aos Apóstolos, não se pode negar que seria uma bobagem enviá-lo com esta finalidade, caso não fosse importante que a Igreja do Senhor Jesus Cristo guardasse TUDO o que Ele ensinou. Obviamente, no Ecumenismo não se pode falar de tudo que o Senhor Jesus ensinou, pois isto causaria facção entre as partes. Os ecumenistas NÃO SE LEMBRAM, se é que algum dia APRENDERAM o que o Senhor ensinou. Portanto, o Espírito Santo de Cristo não está no meio deles e se alguém que está lá, tem o Espírito, logo entenderá que não é possível continuar com aquela farsa e sairá de lá para servir FIELMENTE ao Senhor. O Ecumenismo, é uma afronta ao Espírito Santo de Cristo.
Ecumenismo: A Decadência Religiosa que favorece a Marca da Besta
A Escritura Sagrada declara que antes da vinda do Senhor existirá um estado de decadência religiosa semelhante à dos primeiros séculos. “Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.” 2 Timóteo 3:1-5. “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.” 1 Timóteo 4:1. Satanás operará “com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça.” E todos os que “não receberam o amor da verdade para se salvarem”, serão abandonados à mercê da “operação do erro, para que creiam a mentira.” 2 Tessalonicenses 2:9-11. Quando for atingido tal estado de impiedade, ver-se-ão os mesmos resultados que nos primeiros séculos. {GC 444.1}
A vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico. {GC 444.2}
Carlos Beecher, em sermão pronunciado em 1846, declarou que o ministério das Denominações evangélicas protestantes “não somente é formado sob terrível pressão do mero temor humano, mas também vive, move-se e respira num meio totalmente corrupto, e que cada instante apela para todo o elemento mais vil de sua natureza, a fim de ocultar a verdade e curvar os joelhos ao poder da apostasia. Não foi desta maneira que as coisas se passaram com Roma? Não estamos nós desandando pelo mesmo caminho? E que vemos precisamente diante de nós? Outro concílio geral! Uma convenção mundial! Aliança evangélica, e credo universal!” — Sermão sobre: A Bíblia Como um Credo Suficiente, pronunciado em Fort Wayne, Indiana, a 22 de fevereiro de 1846. Quando, pois, se conseguir isto nos esforços para se obter completa uniformidade, apenas um passo haverá para que se recorra à força. {GC 444.3}
Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável. {GC 445.1} (O Grande Conflito, E.G.W)
A maioria dos habitantes do planeta declara-se crente.
Isto deveria ser motivo para o diálogo entre as religiões.
Não devemos deixar de rezar por isso e colaborar com quem pensa de modo diferente.
Confio em Buda.
Creio em Deus.
Creio em Jesus Cristo.
Creio em Deus, Alá.
Muitos pensam de modo diferente, sentem de modo diferente,
procuram Deus ou encontram Deus de muitos modos.
Nesta multidão, nesta variedade de religiões,
só há uma certeza que temos para todos:
somos todos filhos de Deus.
Creio no amor.
Creio no amor.
Creio no amor.
Creio no amor.
Confio em vós para difundir a minha intenção deste mês:
“Que o diálogo sincero entre homens e mulheres de diferentes religiões
produza frutos de paz e de justiça”.
Confio na tua oração.
CONCLUSÃO:
As consequências da Igreja de Cristo envolver-se no Ecumenismo:
Precisamos pensar seriamente e medir as consequências, o custo de nos deixarmos ser envolvidos e engolidos por este estratagema de Satanás. O que acontece quando uma igreja adere ao movimento ecumenista?
- Somos colocados em IGUALDADE COM OS DEMAIS, fazendo parecer que TUDO É A MESMA COISA , quando não é e não deve ser. Somos colocados como “mais uma igreja crente, evangélica ou protestante”.
- Perdemos a força evangelística, acomodando o nosso próprio povo à ideia de que toda essa gente que se diz cristã já é salva e nós não temos a necessidade ou tanta urgência de evangelizar (afinal, todo mundo é crente…). Esta é a maior causa de nosso atual estado de acomodação. Satanás tem vencido esta batalha, enganando-nos e causando-nos este relaxamento.
- Trazemos indiferença e confusão doutrinária para a Igreja, quando deveríamos promover a firmeza e zelo dela. Isto, porque é em torno da fidelidade à doutrina (os ensinos) do Senhor Jesus Cristo é que a igreja é fortalecida, não em encontros sociais e espetáculos em aglomerações. Uma Igreja que começa a se misturar com outras Denominações acaba por não saber em que crer, e começa a confundir tudo o que diz a “multidão de vozes” com que o Senhor Jesus ensinou. O Ecumenismo traz confusão. É confusão de línguas diferentes…lembra muito bem o episódio da Torre de Babel. Não esqueça que BABEL (ou Babilônia) quer dizer confusão.
O Movimento Protestante/Evangélico em seus primeiros momentos manifestou-se contra o Ecumenismo, porém hoje, na prática, tem-se deixado enredar quase que irremediavelmente na onda ecumenista. Até mesmo em formaturas em suas escolas tem realizado missas e cultos ecumênicos.
Nós, independentes, devemos estar unidos e firmes no propósito de não misturar o Falso e o Verdadeiro (um pouco de fermento leveda toda a massa) e assumir a responsabilidade de levar o Evangelho de Cristo também aos que pensam ser cristãos e não o são.
FONTES: solascriptura / https://adventismoemfoco.wordpress.com