Da redação
São Paulo vive um novo surto do vírus H1N1 esse ano muito mais agressivo que o ocorrido no ano anterior.
Já foram contabilizados em todo o Estado 260 casos com 38 óbitos sendo 8 na Capital. O fato colocou toda a equipe da Saúde pública e privada em atenção.
O super-Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Dr. David Uip, já solicitou ao governo federal que antecipe, diante da crise, a campanha de vacinação, que estava prevista para ocorrer somente no mês de agosto próximo.
O Vereador Paulo Frange (PTB/SP), médico cardiologista, a respeito do fato, publicou em sua página no Facebook um alerta sobre a necessidade de antecipação da vacinação contra a gripe conhecida como “gripe suína”.
Segundo ele, “A infecção de 35 pessoas até 15 de março, com 4 mortes, é atípica e preocupante. A queda da temperatura antes do previsto deve antecipar a vacinação contra a gripe. A vacina que será aplicada este ano, a trivalente, é feita com cepas do H3N2, do H1N1 e da influenza B. A vacina tem cobertura para os tipos de gripe que estão circulando no hemisfério Norte.”
O Vereador disse também que, apesar dos números de casos e de óbitos estarem aumentando consideravelmente, deve-se evitar criar um clima de pânico mas, a população tem que ser informada sobre as ocorrências.
No resto do país, a situação não é diferente de São Paulo. Os casos de contaminação da gripe H1N1 vêm aumentando e já atinge 11 Estados e o Distrito Federal, totalizando 305 casos no país até 19 de março, com 46 mortes confirmadas segundo o Ministério da Saúde.
Nos primeiros três meses deste ano, o número de casos registrados de H1N1 já superou o que foi relatado em todo o país entre janeiro e dezembro de 2015.
Diante da antecipação e da agressividade do novo surto de gripe H1N1 identificada em São Paulo, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a vacinação contra a doença.
Para o Estado de São Paulo foram liberadas 400 mil doses que sobraram do ano passado para imunizar quem corre mais risco de contrair o H1N1 a partir do dia 30 de abril.
O Vereador Paulo Frange pede que seja incluído nessa lista os professores e todo o corpo funcional escolar pois, segundo ele, o contato com as crianças aumenta ainda mais os riscos, perdendo apenas para os profissionais de saúde.
O QUE É A GRIPE H1N1
É uma doença causada por uma das mutações (geralmente H1N1) do vírus Influenza A.
Portanto, é um vírus novo, com material genético desconhecido para o sistema imunológico das pessoas. Este novo vírus surgiu devido a uma grande variação antigênica do vírus Influenza.
Assim, como na gripe comum, o contágio entre as pessoas se dá através de secreções respiratórias como gotículas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Uma pessoa pode infectar outra desde um dia antes da doença aparecer até 7 dias (crianças até mais que isso) após sua resolução.Após contato com vírus, o indivíduo pode levar de 1 a 4 dias para começar a apresentar os sinais e sintomas da doença.
SINTOMAS
Os sintomas lembram os sintomas da gripe. O individuo afetado pode ter início abrupto de febre alta associado à tosse, dores musculares e nas articulações (“juntas”), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vômitos e diarreia. A doença pode evoluir para falta de ar e insuficiência respiratória seguida de morte.
COMO EVITAR?
Para proteção pessoal devem ser utilizadas algumas medidas preventivas:
– evitar contato íntimo com pessoas que não estejam bem e que tenham febre ou tosse;
– lavar as mãos com água e sabão frequentemente e quando necessário;
– manter hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realizar atividades fisicas e manter sono adequado.
Se houver uma pessoa doente na mesma casa:
– deixar um aposento separado para o doente. Se isso não for possível, este deve – manter-se a uma distância de 1 metro pelo menos dos outros;
– deve-se cobrir boca e nariz ao entrar em contato com o doente. Máscaras podem ser usadas com esta finalidade e depois dispensadas;
– lavagem de mãos após contato com o doente;
– não compartilhar utensilios como copos, toalhas, alimentos ou objeto de uso pessoal;
– deixar o local onde o doente está bem arejado. Deixar portas e janelas abertas para circular o ar;
– manter os utensílios domésticos limpos;
– o doente deverá também cobrir a boca e nariz com lenço ao tossir e espirrar. A lavagem de mãos deve frequente e, principalmente, após tossir ou espirrar será importante para prevenir o contágio de outras pessoas. Por essa mesma razão, durante a doença, recomende familiares e amigos para que não visite o doente.
Em caso de suspeita e da apresentação dos sintomas relacionados à gripe H1N1, deve-se procurar imediatamente atendimento médico
As pessoas devem se manter atualizadas sobre o problema através de boletins da OMS
Os grupos prioritários a serem vacinados:
• CRIANÇAS DE 6 MESES A MENORES DE 5 ANOS;
• GESTANTES;
• PUÉRPERAS;
• TRABALHADOR DE SAÚDE;
• POVOS INDÍGENAS;
• INDIVÍDUOS COM 60 ANOS OU MAIS DE IDADE;
• POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE;
• FUNCIONÁRIOS DO SISTEMA PRISIONAL;
• PESSOAS PORTADORAS DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS;
• PESSOAS PORTADORAS DE OUTRAS CONDIÇÕES CLÍNICAS ESPECIAIS (DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA, DOENÇA CARDÍACA CRÔNICA, DOENÇA RENAL CRÔNICA, DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA, DOENÇA NEUROLÓGICA CRÔNICA, DIABETES, IMUNOSSUPRESSÃO, OBESOS, TRANSPLANTADOS E PORTADORES DE TRISSOMIAS).
Fontes: Ambiente Legal / http://portalsaude.saude.gov.br/
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2016/03/ministerio-da-saude-libera-vacinacao-antecipada-contra-h1n1-5571227.html
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/03/28/casos-de-h1n1-atingem-11-estados-e-causa-45-mortes-no-pais-aponta-governo.htm
Medo da gripe H1N1 gera longas filas em clínicas particulares de São Paulo
Casos registrados até março em SP ultrapassaram o número total de 2015.
População chega a esperar várias horas na fila para vacinação.
A procura pela vacina contra a gripe H1N1 em clínicas particulares gerou filas com espera de várias horas neste sábado (2), em diferentes regiões de São Paulo. Em uma clínica no Brooklin, na Zona Sul, o atendimento chegava a demorar mais de 3 horas, como mostrou o SPTV.
O alarme é devido aos 465 casos de síndrome respiratória aguda grave registrados até março na cidade, que já superou o número do ano passado inteiro. A síndrome decorre de complicações da gripe severa. Até 22 de março, oito pessoas morraram por causa da gripe.
“Estou desde as 7h15. As senhas foram distribuídas às 7h45 e ainda não fui atendida. E o pior, nós temos que pagar. E caro”, disse uma mulher entrevistada pela reportagem do SPTV à espera em uma clínica do Brooklin. A vacina custa entre R$ 110 e R$ 130 nas clínicas particulares.
Segundo o dono da clínica, o lote de 600 vacinas daria para uma semana inteira em situação normal, mas agora deve se esgotar no mesmo dia. Ele também fez reforço no número de funcionários para atender a população. Em uma clínica em Perdizes, na Zona Oeste, a fila dava a volta no quarteirão logo cedo. Em outra, nos Jardins, a fila chegava a 6 horas.
“Não há necessidade de desespero. Vá com calma, converse com seu médico. As vacinas levam de 3 a 4 semanas para proteger o indivíduo que a recebe. Se não conseguiu vacinar esta semana, pode vacinar semana que vem. E lembrar que os grupos de risco serão vacinados no Programa Nacional de Imunizações aqui em São Paulo a partir de segunda-feira, dia 11”, disse o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri.
Vacinação na rede pública
A campanha de vacinação na rede pública foi antecipada em São Paulo por causa do aumento dos casos de H1N1. A expectativa da Secretaria Estadual da Saúde é que 3,5 milhões de pessoas sejam imunizadas na campanha deste ano na Região Metropolitana de São Paulo.
A vacinação segue o calendário das campanhas de anos anteriores, obedecendo a ordem de grupos prioritários. Os profissionais de saúde começam a ser vacinados na próxima semana. A partir do dia 11, gestantes, crianças de 6 meses a 5 anos e idosos serão vacinados.
No dia 18, as mulheres que acabaram de ter bebês, pessoas com doenças crônicas e outros grupos começam a ser vacinados.
As vacinas da rede pública são trivalentes e protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e o tipo B. Na rede privada, estão disponíveis também as vacinas quadrivalentes, com cepas pra um outro tipo de gripe b, que circula nos Estados Unidos.
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