Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de agosto de 1910 — Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida mundialmente como Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, foi uma missionária católica de etnia albanesa, nascida no Império Otomano, na capital da atual República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação “Missionárias da Caridade”, tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de “Santa das sarjetas”.
Começou por fazer votos aos 18 anos nas Irmãs de Nossa Senhora do Loreto (Instituto Beatíssima Virgem Maria), na Irlanda, onde pouco tempo viveu. Já na Índia, a serviço dessa congregação como professora, fundou em 1952 o “Lar dos Moribundos” (House of the Dying), em Kalighat.Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc. O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979. Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga, que faleceu num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent, Calcutá, Bengala Ocidental na Índia.^No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa mas o caminho para a santidade está temporariamente barrado face aos vários testemunhos e provas clínicas que negam a cura de cancro a Monica Besra, indiana que aparentemente tinha apenas um pequeno quisto que passou após 1 ano de medicação.
Este pode bem ser um resumo da vida e obra desta figura célebre da história recente da humanidade, mas em 1994 o famoso Christopher Hitchens, antes mesmo do falecimento de Madre Teresa de Calcutá decidiu investigar, recolher testemunhos e expor o que ele apelidou de arquitetada pelo marketing cristão na luta contra o aborto. No seu livro «The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice», Hitchens expõe o fruto da sua investigação e estende críticas perturbadoras a Agnes Gonxha. O seu livro é no mínimo polêmico e embora os factos revelados sejam surpreendentes, ele nunca foi processado pelas suas acusações nem houve qualquer tentativa de refutar o conteúdo do livro (Pode ler excertos AQUI e AQUI. Mais tarde um documentário do próprio investigador resume o que no livro é exposto ostentando um título fortíssimo: O anjo do Inferno («Hell’s Angel») – *Pode assistir aqui a este documentário na língua original
ATIVE A LEGENDA PARA O PORTUGUÊS.
O mito do altruísmo e generosidade à volta de Madre Teresa é
desmontado pelo estudo de Serge Larivée e Genevieve Chenard do
Departamento de Psicoeducação da Universidade de Montreal e Carole
Sénéchal da Universidade de Ottawa e Faculdade de Educação. O estudo
publicado na edição de Março no jornal Estudos de Religião e
Ciências Religiosas (…)Como resultado os 3 investigadores colectaram 502 documentos na vida
e obra de Madre Teresa e após eliminarem os duplicados consultaram
os 287 documentos para fazerem a sua análise, representando 96% da
literatura sobre a fundadora da Ordem dos Missionários da Caridade.
Factos desmontam o mito de Madre Teresa.Neste estudo, Serge Larivée e seus colegas citam ainda uma série de
problemas não analisados pelo Vaticano aquando o processo de
beatificação de Madre Teresa tal como a forma dúbia de tratar dos
doentes, os contatos políticos questionáveis, a gestão danosa das
enormes somas de dinheiro doado e as suas visões exageradamente
dogmáticas sobre o aborto, os contraceptivos e o divórcio.
O estudo lida com 3 das principais acusações a Madre Teresa de Calcutá e a sua “equipa”, o excertos abaixo são retirados do mencionado press release):
1. Ela estava apaixonada pelo sofrimento e simplesmente não prestava os devidos cuidados aos doentes que procuravam em vão apoio médico.
Na altura da sua morte, a Madre Teresa tinha já 517 missões
estabelecidas que recebiam os pobres e os doentes em mais de 100
países. As missões são baptizadas de ‘Casas para os Moribundos’ por
médicos que visitavam as instalações. Dois terços das pessoas
recebidas por estas missões esperavam encontrar apoio médico e
tratamento, enquanto um terço apenas se deitava à espera da morte
sem receber qualquer cuidado. Os médicos relatam falhas de higiene
significativas, condições adversas e falta de qualquer tipo de
cuidado médico aos ‘internados’, comida ou analgésicos. O problema
nunca foi falta de dinheiro – a Fundação criada por Madre Teresa
tinha centenas de milhões de dólares – mas sim uma concepção de
sofrimento e morte [quase sádica]: “Existe algo de muito belo em
observar os pobres aceitarem o sofrimento, tal como Jesus fez. O
mundo ganha muito com o seu sofrimento”, foi a resposta dela [Madre
Teresa] às críticas do jornalista Christopher Hitchens. No entanto,
quando a própria Madre Teresa precisou de cuidados paliativos,
recebeu-os num moderno hospital americano.
2. Ela geria a ajuda aos outros com punho de ferro, recebeu milhões de doações inclusive de ditadores pelo mundo fora.
A Madre Teresa era muito generosa nas suas orações mas bastante
comedida no gasto dos milhões da sua fundação quando se tratava de
aliviar sofrimento de qualquer espécie. Durante várias cheias na
Índia ou na explosão da fábrica de pesticidas de Bhopal, ela
ofereceu orações e medalhas da Virgem Maria, mas nenhuma ajuda
monetária. Por outro lado, não tinha qualquer problema em aceitar
[prêmios (como a Legion of Honour)] e doações de [ditadores (como
Duvalier do Haiti)]. Milhões de dólares foram transferidos para as
várias contas bancárias da MCO [Missões de Madre Teresa], mas a
maioria das contas foram mantidas em segredo, diz Larivée: “Dado o
gasto parciomonioso da gestão de Madre Teresa, podemos bem perguntar
onde foram parar os milhões de dólares que estavam destinados aos
mais pobres dos pobres?”
3. Ela foi deliberadamente promovida pelo jornalista da BBC Malcolm Meggeridge (simpatizante da luta contra o aborto) e a sua beatificação foi baseada em falsas premissas.
(…) Em 1969, [Muggeridge] fez um Documentário elogioso da
missionária promovendo-a e atribuindo-lhe o “primeiro milagre
fotográfico”, que deveria ter sido entregue [quando muito] ao novo
material experimental da Kodak. Depois disto, Madre Teresa de
Calcutá viajou por todo o mundo recebendo inúmeros prêmios,
incluindo o Nobel da Paz. No seu discurso de aceitação [do Nobel],
falando sobre as mulheres da Bósnia que eram violadas pelos Sérvios
e procuravam o aborto ela firmou: “Sinto que o maior destruidor da
paz dos dias de hoje é o aborto, por ser uma guerra direta, um
assassínio feito pela própria mãe.”(…) A seguir à sua morte [da Madre Teresa], o Vaticano decidiu dar
os habituais cinco anos para abrir o processo de beatificação. O
milagre atribuído a Madre Teresa foi o de cura da indiana Monica
Besra, que sofria de dores abdominais intensas. A mulher testemunhou
que se curou por ter recebido uma medalha abençoada por Madre Teresa
e colocada sobre o seu abdômen. Os médicos demonstram o contrário: o
quisto nos ovários e a tuberculose que a mulher tinha foram curados
pelos medicamentos que eles lhe deram [durante mais de um ano]. O
Vaticano, mesmo assim, concluiu que se tratava de um milagre. A
popularidade de Madre Teresa era tal que se tornou intocável pela
população, que já a declarara santa. “O que podia ser melhor do que
a beatificação seguida de canonização deste modelo da igreja para
inspirar os fiéis especialmente quando as igrejas se encontravam
mais vazias e a autoridade romana estava em declínio?”, pergunta
Larivée e a sua equipe.
São acusações graves baseadas em documentos reais e, muitos, da própria Madre Teresa, mas que vêm apoiar a opinião e exposição anterior de C.Hitchens. Todavia, no final do comunicado a Universidade (presume-se os investigadores) oferecem uma palavra apaziguadora principalmente a quem se possa sentir defraudado com estas revelações:
Mesmo com a forma dúbia de tratar dos doentes glorificando o seu
sofrimento em vez de o aliviar, Serge Larivée e seus colegas apontam
o efeito positivo do mito de Madre Teresa: “Se a imagem
extraordinária de Madre Teresa alimentou a imaginação colectiva
encorajando as iniciativas humanitárias que são tratadas de forma
genuína para com aqueles que são avassalados pela pobreza, temos
apenas que agradecer. É certo que ela inspirou muitos trabalhadores
voluntários e humanitários cujas ações aliviaram verdadeiramente o
sofrimento dos proscritos e tentaram controlar as causas da pobreza
e isolamento sem serem bajulados pelos media. De qualquer forma a
cobertura dada a Madre Teresa deveria ter sido um pouco mais rigorosa.”
Fica agora a seu cargo a análise do excerto do livro mencionado (ou do livro por completo se assim preferir), a análise cuidada do Documentário mencionado e de toda esta revelação feita pela Universidade de Montreal… deixamos apenas o alerta de que não devemos receber a informação dos /mass media/ como nos dão e que uma pequena investigação muitas vezes desmonta mitos complicados!
ASSISTA:
Madre Teresa de Calcutá – Anjo do Inferno – Por Christopher Hitchens (LEGENDADO)
http://www.sott.net/article/263693-Debunking-another-contemporary-myth-New-expose-of-Mother-Teresa-shows-that-she-and-the-Vatican-were-even-worse-than-we-thought
18/12/2015 –
Vaticano confirma canonização de Madre Teresa de Calcutá
Papa reconheceu cura de homem que sofria de tumores cerebrais.
Segundo jornal católico, ele era brasileiro e milagre aconteceu em 2008.
O Vaticano confirmou nesta sexta-feira (18) que irá canonizar Madre Teresa de Calcutá. A cerimônia será realizada em setembro de 2016, segundo a Igreja Católica.
“O Santo Padre autorizou a Congregação das Causas dos Santos a proclamar o decreto sobre o milagre atribuído à intercessão da beata madre Teresa”, afirma o Vaticano em um comunicado.
Madre Teresa, que morreu em 1997 aos 97 anos e era conhecida como “santa das sarjetas”, foi beatificada pelo papa João Paulo em 2003. A beatificação, que necessita de um milagre, é o último passo antes da canonização.
Parentes rezaram e pediram ajuda à Madre Tereza, e o homem se recuperou, deixando médicos sem explicações.
Segundo o jornal dos bispos italianos “Avvenire”, que já havia adiantado nesta quinta a canonização, o homem curado por Madre Teresa é um brasileiro que estava em fase terminal e se recuperou em 2008. O milagre aconteceu na diocese de Santos, no litoral de São Paulo.
Ainda de acordo com o jornal, o homem cuja cura foi atribuída a Madre Teresa tem hoje 42 anos. Em 2008, ele se encontrava em estado terminal, “com múltiplos abcessos no cérebro e hidrocefalia obstrutiva”, e já havia passado por um transplante de rim e terapia imunossupressora.
Era um caso extremamente crítico, com prognóstico desanimador e sem reação às terapias realizadas. De repente, sem cirurgia, o homem se curou. Um exame feito no ano seguinte determinou que a resolução da doença não tinha explicação científica.
De acordo com a vaticanista do jornal, Stefania Falasca, que conhece pessoalmente o Papa, Madre Teresa deverá ser canonizada no dia 4 de setembro de 2016, em Roma, durante o Jubileu da Misericórdia, iniciado no dia 8 de dezembro. A data deverá ser confirmada durante um consistório. Ainda não se sabe se a cerimônia será realizada em Roma ou na Índia.
O “Avvenire” afirma que a cura milagrosa atribuída à intervenção de Madre Teresa foi reconhecida durante uma reunião de especialistas da Congregação para as Causas dos Santos, há três dias.
História
Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), que nasceu em uma família albanesa na Macedônia, fundou sua própria congregação em 1950, as Missionárias da Caridade, e se dedicou durante mais de 40 anos aos pobres e aos doentes, especialmente na cidade indiana de Calcutá. Ela foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz em 1979.
Seu enterro em Calcutá no dia 5 de setembro de 1997 foi um acontecimento nacional na Índia e milhões de pobres acompanharam seu corpo pelas ruas da cidade. O funeral contou com a presença de chefes de Estado e governantes de todo o mundo.
Esta religiosa, uma das mais famosas e populares do mundo cristão, foi beatificada por João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, em Roma, durante uma cerimônia que teve a presença de 300 mil fiéis.
As Missionárias da Caridade tiveram origem em uma pequena congregação, que se transformou em uma rede que conta com cerca de 4.500 religiosas que trabalham em mais de 130 países, onde têm em torno de 700 casas dedicadas a ajudar os mais desfavorecidos.
A Ordem comemorou nesta sexta, em sua central na cidade de Calcutá, no leste da Índia, o anúncio da canonização.
“Estamos muito felizes e agradecidas. Soubemos da notícia nesta manhã”, disse à Agência Efe a porta-voz da congregação em Calcutá, a irmã Christie, que reconheceu que as religiosas foram pegas de surpresa com o anúncio e que ainda não sabem o que vão fazer para celebrar a boa nova.
Em 2002, o Vaticano reconheceu um primeiro milagre atribuído à intervenção da madre Teresa, a cura de uma mulher de 30 ano de Bangladesh, Monika Besra, que sofria de um tumor abdominal.
A mulher se curou depois que as irmãs da congregação a presentearam com uma “medalha milagrosa” da Virgem, que antes havia sido usada pela beata falecida em 1997, aos 87 anos.
O Papa Francisco conheceu a religiosa, por ocasião de um sínodo de bispos em 1994 em Roma.
Caminho para se tornar santo
São três as etapas pelas quais deve passar o candidato a santo – confirmação das “virtudes heroicas”, beatificação, e canonização -, para as quais se necessita de um milagre comprovado.
O primeiro passo para o processo de beatificação geralmente é dado pelo bispo da diocese à qual pertence o candidato e dificilmente antes dos cinco anos posteriores à sua morte.
Durante a investigação, primeiro se demonstra que o candidato tinha “fama de santidade” e que merece ser proposto à canonização.
Os teólogos consultores, os cardeais e até o papa têm o direito de opinar nesta etapa do processo, depois da qual se pode prever a beatificação, sempre e quanto se tenha demonstrado pelo menos a existência de um milagre que possa ser atribuído ao candidato.
Mas demonstrar a validade do milagre não é tarefa fácil. A Congregação para as Causas dos Santos se vale da assessoria de uma equipe de 70 médicos e vários especialistas, assim como dos estudos clínicos aos quais é submetido o indivíduo supostamente curado por um milagre.
Uma primeira aproximação do fenômeno denominado “milagre” é que a cura tenha acontecido de forma instantânea, perfeita e duradoura e inexplicável cientificamente, como a de uma doença incurável ou muito difícil de se tratar.
Via: G1
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Comentário: Canonização: Prática pagã feita por uma “igreja santificada” por homens pecadores, que para a grande massa são deuses,”santificando” um pecador ignorando as Escrituras Sagradas… É preciso dizer mais alguma coisa dessa “igreja”?
É o maior contra -censo, inventado por uma religião pagã. Nenhum desses santos inventados e cultuados fazem nada por ninguém, pois estão mortinhos da silva. É tudo conto da carochinha. Comércio puro, vendas de santinhos e imagens de escultura, coisas que desagradam o Eterno Deus, que alerta nas Escrituras contra tudo isso. Nem Maria ressuscitou ou está no céu, intercedendo por ninguém. São heresias, para manter o povo na ignorância espiritual e afastados do verdadeiro Deus.
O único mediador entre Deus e o homem, é o Senhor Jesus Cristo, que advoga por nós perante o Pai, se pecarmos. (1 João c 2 v 1).
22Pois nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia. Marcos 4