Contexto bíblico:
“
Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de DEUS?”
[João 5]
Há uma exacerbada expectação, uma azeda e irritante expectativa pelas
lideranças eclesiásticas em serem honrados pelos outros; sim, sem dúvida alguma, os dirigentes dos
lugares apelidados de ‘igrejas’ (
igreja instituição) querem, obrigam e cobram de seus subordinados, seguidores, financiadores, a honra, um certo merecimento.
Na persistência em requerer honra, as
lideranças eclesiásticas inventaram a suprema azia de uma tal ‘
cobertura espiritual‘ que somente eles, dirigentes da
igreja instituição, podem suprir. Esta
cobertura espiritual nada mais é que encabrestar os leigos, os meninos na fé, os inconstantes e incautos que não buscam a
DEUS diretamente pelo Único Medianeiro,
CRISTO[1Timóteo 2].
As lideranças eclesiásticas tem usufruído da Palavra de DEUS com a finalidade de obterem, de usurparem de forma capciosa, algum espetáculo cuja receita reverte-se em favor próprio, algum ganho, lucro, com refugo em suas crendices, sofisma, dogmas, sendo lúdicos religiosos.
Estas lideranças, preconceituosas, não podem e não querem vislumbrar em CRISTO, o nosso Libertador, antes, esperam que a honra lhes sejam arguidas, imputadas, inferidas, afinal, são eles, os dirigentes da igreja instituição, os anunciadores de um evangelho efêmero, sintetizado à prosperidade material, ao anseio do freguês da membresia;
São os dirigentes da igreja instituição opostos e oponentes à natureza da doutrina de CRISTO, pois quê, a glória, a honra a DEUS não lhes é favorável, não lhes traz benefício algum.
O próprio
FILHO de
DEUS, sendo em forma de
DEUS, não teve por usurpação ser igual a
DEUS[Filipenses 2], porém, os
dirigentes eclesiásticos na prepotência que lhes é peculiar, se fazem mais importantes que o próprio
FILHO, amam as primeiras cadeiras e os púlpitos, precisam ser vistos pelos homens
[Mateus 23], precisam receber honra, precisam receber glória de alguém;
Os dirigentes eclesiásticos[pastores; padres; médiuns; presbíteros; missionários; apóstolos deste tempo presente; reverendos; bispos] precisam ser honrados, elogiados, aprovados, aplaudidos, querem ser o centro, estar no controle, querem exaltação, amam ser importante na vida alheia, reconhecem a queda do homem, e que DEUS trouxe à vida uma nova criatura, mas, odeiam e lutam contra isto.
E por que os dirigentes eclesiásticos lutam contra isto?
Por que esperam que os homens amem suas pregações, contam que as pessoas se preocupem em vê-los como salvos, que lhes deem reconhecimento, lhes agraciam com a glória e honra humana, afinal, eles não creem no que diz respeito ao ESPÍRITOSANTO, não se preocupam com um relacionamento com a glória de DEUS; mesmo por que, é DEUS quem mata o velho homem, do qual, o mesmo velho homem egocêntrico que as lideranças eclesiásticas não querem, jamais, se separar.
Os dirigentes eclesiásticos vislumbram no Antigo Testamento o serem tão importantes como foi o sacerdócio hebreu, que levava sobre seus ombros os nomes das tribos de Israel, entretanto, era uma figura que passou e, portanto, desnecessário em nosso tempo, mas que as lideranças eclesiásticas ainda se exaltam de serem como tais, com privilégios, com reservas.
E, contrariando a casta, as lideranças da igreja instituição (igrejas locais), somos restaurados por CRISTO à perfeita comunhão com DEUS, e neste sentido, ser o crente, um sacerdote [1Pedro 2].
Assim, em verdade, pelo testemunho da Palavra, são os crentes, salvos pelo sacrifício de CRISTO, recebem ainda o privilégio de sacrificarem-se pelo serviço ao SENHOR e daqueles à quem consagram a sua vida.
Concluir-se-á que, pelo contexto da Palavra de DEUS, os crentes são sacerdotes, todos, sem hierarquia, sem privilégio da casta!!
Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente;
Nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.
Fonte: http://jesusmaioramor.blogspot.com.br/2015/04/homens-em-especial-liderancas.html