Parece até “teoria da conspiração”, coisa de “fanático”, não é mesmo? Mas é desta forma que os doutrinadores têm conseguido, desestabilizar a sociedade, através da destruição da célula mater da sociedade – a Família tradicional.
Estamos vivendo tempos difíceis, sendo reorientados por um movimento mundial, que visa estabelecer uma nova ordem mundial, tentando reorientar o mundo em sua sexualidade, usando estratégias de dominação política e subversão sexual, cultural e religiosa. Esta “onda” ou “movimento” está tentando se estabelecer no ocidente e principalmente no Brasil. Você pode não ser o foco, mas talvez os seus filhos e netos, ou seja, nossas crianças e adolescentes estejam na mira.
Usando a filosofia de uma politica totalitária de esquerda, se apossando da educação para sua promoção, seguem doutrinando ideologicamente nossos filhos, mudando seus sistemas internos de valores morais, éticos – principalmente o religioso, pois este é o único freio, segundo os próprios doutrinadores, capaz de conter seus avanços. Logo a estratégia dessa ideologia, é desconstruir tudo que venha a se tornar uma pedra em seu caminho.
Tem sido uma meta a ser alcançada pelos doutrinadores políticos e da ideologia de gênero, ocupar todos os espaços, na mídia, na sociedade, nas discussões sociais, culturais, na politica e principalmente nas escolas.
Na educação, o intuito é desconstruir valores familiares, morais e religiosos, colocando a criança em conflito com sua realidade, suas tradições familiares, para provocar no núcleo familiar da casa do aluno, uma guerra de valores. Desta forma, o alvo seria a desestabilização da Família, para então provar que “este núcleo e as tradições que as sustentam, em sua maioria são resultado de uma religião cristã, proselitista”. Assim transformam essa Família – tida como fator de proteção social e individual – em um “fator de risco”.
Parece até “teoria da conspiração”, coisa de “fanático”, não é mesmo? Mas é desta forma que os doutrinadores têm conseguido, desestabilizar a sociedade, através da destruição da célula mater da sociedade – a Família tradicional – e usam a estratégia da promoção pelo discurso da luta entre classes, carregado de promoção da “luta contra a homofobia, generofobia, transfobia”.
Em um primeiro momento, os discursos visam acabar com o preconceito contra as “minorias sexuais” (gêneros e LGBTT’s), o que viria a promover “a igualdade entre os seres humanos”. Seria aceitável se não usassem como estratégia a relativização moral, religiosa, impondo ideologias, pensamentos subversivos, tentando convencer com falácias apelativas e emocionais que, o gênero Binário (titulo que dão à heterossexualidade, que tem apenas dois gêneros- masculino e feminino) só é considerado normal dentro de uma sociedade heteronomativa, porque segundo, esses doutrinadores, “uma sociedade religiosa e proselitista normatizou este modelo e proíbe os outros gêneros [não binários] de existirem”.
Uma mentira dita centenas de vezes acaba sendo aceita como “verdade”. E é dessa forma que se doutrina alunos e a sociedade, com apelos, políticos, midiáticos e até falácias “jurídicas”, ameaçando, alienando e manipulando, de forma repetitiva, fazendo uma lavagem cerebral em todos de mente fraca que se inclinarem a ouví-los, sem um mínimo de censo crítico.
Me pergunto, como vencer essa inércia de profissionais, políticos, pais, líderes religiosos, para que verdadeiramente se importem com um assunto tão importante para a humanidade.
Sabemos que esse pensamento carece de verdade científica, mas não sabemos agir organizadamente contra essa doutrinação, por isso muitos ficam “reféns”. Até quando seremos pautados pelo o que uma minoria ativista, militâncias políticas querem como sociedade?
A inércia se dá pelo medo, de sermos taxados e rotulados como homofóbicos, transfóbicos, sendo discriminados pela mídia, sendo marginalizados como alguém que cometeu um crime horrendo. Parece exagero, mas com a exposição em redes sociais de hoje, há um massacre moral. Muitas pessoas têm perdido sua paz, seu emprego; são perseguidas judicial e socialmente, por apenas discordar (meu caso é prova dessa realidade). Poucos tem coragem e disposição para enfrentar essa discriminação proposital, preferindo o silêncio e é exatamente neste silêncio, nesta nossa omissão que esses grupos crescem. Isso se chama estratégia de doutrinação – bem conhecida pelos adeptos do Marxismo Cultural.
Podemos sim, respeitar as pessoas como elas são e querem ser, mas não podemos psicotizar a sociedade, impondo mentiras como sendo verdades, gerando esse mal estar e essa angústia na civilização… Uma sociedade ainda mais doente, psicologicamente. Estamos nos tornando reféns de uma ideologia que não se contenta em requerer seus direitos, mas sim em punir quem não a apoia, quem pensa diferente. No Brasil, têm surgido inúmeros casos de perseguição – alguns velados, outros expostos.
Em todo o mundo temos muitos exemplos. Como nos países Nórdicos, onde pais têm sido presos, por não aceitar os ensinamentos das escola – referentes a sexualidade – e por manifestarem o desejo de educar seus filhos de acordo com sua religião. Um desses casos ocorreu na Alemanha, onde pais foram presos porque sua filha saiu da sala de aula, com anuências dos pais, por não concordar com a aula de educação sexual explícita.
Hoje a Europa vive um drama, com apenas cerca de 38% da população sendo formada por cristãos. Alguns desses países aprovam até mesmo o suicídio assistido de crianças. Os direitos humanos nesses países – que relativizaram a fé, valores e a vida – vão até onde o ser desejo o levar, inclusive o de morte. É essa sociedade que queremos para o nosso Brasil?
Quando falamos em doutrinação infantil, logo a relacionamos com as escolas, pois é nelas que a criança na primeira infância começa construir seu mundo social, seus sistemas de valores. É através do pensamento construtivista que professores vão desenvolvendo estes sistemas de valores e afetivos, que serão internalizados, podendo fazer parte de suas crenças de toda uma vida.
Os sistemas de valores são construídos em nós, a partir de um equilíbrio entre a educação familiar – o mundo social ao qual estamos inseridos – e o que a criança aprende na escola, onde passa a maior parte de sua vida. Essas ideologias que afrontam os pais causam apenas um desequilíbrio que pode ser responsável por muitos conflitos, ignorados por estes professores doutrinadores. A esperança é que os bons professores não cruzem os braços.
A infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança, (físico, motor e psicológico). As relações de afeto são geradas na infância, como boa parte de sua concepção de vida. Como profissionais de saúde mental, temos que ser honestos e esclarecer que tais crianças ainda não têm maturidade psicológica suficiente para serem consideradas adolescentes, ou adultas, portando a educação deve ser diferenciada e protetiva. Com isso, quero chamar a atenção que mesmo tendo o porte físico de um adolescente, deve-se tomar cuidado com os conteúdos ensinados a uma criança que não tem maturidade emocional, psicológica para absorver qualquer informação – principalmente sexual, o qual corre grande risco de ser altamente erótico e promover uma erotização precoce. O sistema nervoso central ainda em formação não tem suporte psíquico, para lidar com a antecipação de fases do desenvolvimento infantil.
Não é honesto que, para fazer caber teorias, ideologias dos adultos, crianças sejam usadas como cobaias. Estamos esquecendo que nossas crianças têm o direito de serem crianças, de serem respeitadas e protegidas em sua integridade, suas crenças, seus sistemas familiares de valores, que incluem suas tradições familiares, valores morais, éticos, religiosos, repassados pela sua família de geração em geração. As raízes históricas dessa família devem ser preservadas. Nossa interferência deve se dar, apenas quando os exageros como maus tratos (físicos e psicológicos) forem observados e não temos o direito de considerar ‘maus tratos’, o fato de a família ser religiosa, como tem acontecido na Europa, onde se aceitou, sem questionamentos, essa ideologia de gênero.
Estamos sendo pautados por ideologias sociais, que visam a desconstrução e a reorientação cultural do Brasil para se adaptar aos modelos Europeus, que têm uma cultura declaradamente anti-cristã. Não precisamos ser muito inteligentes para saber que a cultura de cada país deve ser respeitada, e que em nosso país, a cultura religiosa é, em sua maioria, judaico/cristã – seja ela católica, evangélica, espírita, messiânica ou mesmo as originárias de matizes africanas. Portanto, as tradições são completamente diferentes da Europa, onde o ateísmo impera. Com certeza, a insistência desse governo, de incluir a “ideologia de gênero” na educação, por força de decreto, é uma tentativa de reorientar as religiões, interferindo em seu modo de vida, usando os alunos, pois enxergam na religião judaico-cristã um perigo para o avanço de suas ideologias políticas.
É impressionante como nossos desejos nos aprisionam, com a possibilidade de sermos satisfeitos. Perdemos a capacidade de discriminação de valores, noção de julgamento, pois junto com essa doutrinação, perde-se a censura psíquica, tão importante para desenvolvimento de uma mente crítica. E quanto mais cedo inicia-se essa doutrinação, esse confronto de valores familiares, religiosos com os novos valores subversivos, mais se alcança o “sucesso”, devido a esse desenvolvimento infantil em andamento.
É como o uso de drogas, que entra no sistema nervoso central, desiquilibrando totalmente as neurotransmissões, os afetos, o desenvolvimento psíquico e até mesmo motor do ser humano, ainda em formação. Assim como as drogas, a doutrinação infantil, afeta as quatro dimensões do ser humano – bio, psico, social e espiritual. Fases são antecipadas, podendo causar desequilíbrio, principalmente emocional trazendo problemas de diversas ordens e podendo desenvolver comportamentos, inclusive de risco, à sua saúde e de terceiros.
É fato que quando conflitamos propositadamente com as relações de afeto e crenças de uma criança, colocando-a contra seus pais e seus sistemas morais e de valores, temos que ter a consciência de que estamos desiquilibrando este ser humano e, como a vida nos mostra, não há êxito nesta provocação, apenas a perda do equilíbrio, a infelicidade futura e uma falsa felicidade aparente.
A busca desenfreada por prazer – provocada propositadamente por estes ideólogos – mostra na prática dos aumentos de conflitos, a evasão escolar, o aumento de vícios em drogas e até mesmo dos casos de DST’s / AIDS. Isto expõe as nossas crianças a um futuro incerto em nome de um prazer antecipado. A criança entra em uma mundo de “prazer” para o qual não está preparada ou foge em busca de um prazer que se transformará em sua própria ruína.
Os professores doutrinadores, o MEC e as famílias omissas serão responsáveis por colocar esta criança em contato com drogas, prostituição, atividade sexual precoce, aborto, sem ao menos saber a sua história e, dependendo dessa história, podem estar promovendo a instalação de uma frustração e uma dor inimaginável na vida da criança.
Os adeptos da educação subversiva tomam o totalitarismo de esquerda como uma referência, pouco se importam com o futuro de quem quer que seja, pois pensam apenas em suas conquistas no ‘aqui e agora’, na obsessão por domínio. Isto os impede de ver as atrocidades que essa reorientação sexual tem causado nas culturas por onde ela passou.
Não seja omisso, faça sua parte, cobre dos seus parlamentares, dos professores e da escola de seu filho, que sejam ignorados materiais que promovam a erotização precoce e as mentiras relacionadas à multiplicidade de gênero, uniões poliafetivas, entre outras bobagens ditas para seus filhos. Explique a verdade, ensine suas crianças em casa sobre uma sexualidade saudável. Pelo menos assim, eles vaão ter argumentos para se contrapor aos ensinamentos repassados nas escolas. Você pode falar sobre o respeito às diferenças, mas não deixe que eles sejam enganados por ideologias de gênero. Aprenda mais sobre o assunto, para poder conversar abertamente com seus filhos sobre isso.
*Marisa Lobo – psicóloga especializada em Direitos Humanos e ativista social pró-família.
FONTE: GUIAME, MARISA LOBO