A Igreja Adventista do Sétimo Dia é apenas uma empresa multinacional, prestadora de serviços espirituais, da qual você se torna cliente mediante o contrato pré-batismal, em que se compromete a remunerá-la, através de 10% de sua renda e outras doações voluntárias. Em contrapartida, funcionários da denominação são pagos para proporcionar a você a sensação de que tudo está bem entre você e Deus.
Essa ilusão de bem-estar espiritual faz com que você se sinta doutrinariamente superior e insuperável, satisfeito com o que lhe apresentaram como a verdade total antes do batismo e sem que perceba a necessidade de relacionar-se pessoalmente com Deus e Seu Filho. Ou seja, trata-se de terceirização da religião pessoal, mediante pagamento, pelo qual outros (ou terceiros) oram, cantam, leem a Bíblia e pensam por você.
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As Sete Fases da Igreja na História, conforme reveladas no Apocalipse e nas Parábolas do Reino
As descrições das sete igrejas no livro do Apocalipse são aplicáveis, não somente à condição espiritual das igrejas individuais em um dado momento de tempo, mas à condição da igreja visível como um todo ao longo do curso da história. Os eruditos bíblicos também discerniram uma correspondência entre cada uma das sete igrejas em Apocalipse e as sete parábolas que nosso Senhor usou para descrever “o reino dos céus”, em Mateus 13.
Há uma concordância geral que as sete parábolas se refiram à igreja na terra. Como elas falam de condições mutáveis, não podem se aplicar à igreja (ou santos) no céu, ou à igreja durante o Milênio. Portanto, elas precisam ter uma aplicação histórica. Como a igreja somente passou a existir em Pentecostes, as sete parábolas estão apontando para a condição futura da igreja em diferentes estágios na história. Se este for o caso, então devemos ser capazes de olhar para trás e ver o quão bem elas correspondem ao padrão em Apocalipse.
A tabela seguinte tem o objetivo de mostrar como as parábolas e as sete igrejas descritas em Apocalipse se alinham com a história real da igreja ao longo dos últimos dois mil anos. (As datas são aproximadas):
A Igreja de Éfeso: cerca de 50 — 132 DC
[Desde a fundação da igreja em Éfeso até a Segunda Revolta Judaica]A Era Apostólica e Pós-Apostólica [duração: cerca de 80 anos]
Durante este período, a Igreja estava lutando para construir um sólido fundamento e evitar as heresias que a atacavam por todos os lados: “Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” [Apocalipse 2:2-5].
A Parábola do Semeador (Mateus 13:3-23). Esta parábola fala das quatro formas como a Palavra de Deus é recebida. A igreja de Cristo fincou raízes a partir de semente que caiu em solo bom.
A Igreja de Esmirna, 132 — 325 DC
[Desde a Segunda Revolta Judaica até o fim da Perseguição]A Perseguição Romana [duração: cerca de 195 anos]
Solidamente estabelecida, a igreja foi então submetida à pavorosa perseguição por um tempo: “Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” [Apocalipse 2:9-10].
Parábola do Trigo e do Joio (Mateus 13:24-30). Os sutis falsificadores entraram em cena e formularam as regras e instituições que lhes dariam controle.
A Igreja em Pérgamo, 325 — 604 DC
[Desde o fim da Perseguição até o papa Gregório I]A Era de Constantino [duração: cerca de 280 anos]
O imperador Constantino efetivamente terminou com a perseguição aos cristãos no Concílio de Niceia, no ano 325. No ano 380, o imperador do Ocidente, Valentiniano II e o imperador do Oriente, Teodósio I, tornaram a igreja institucional a religião oficial do império. O decreto deles permitia que a igreja até perseguisse os descrentes. Após a tomada de poder pelos prelados de mais alto escalão em Roma, Constantinopla e em outros lugares, a igreja perdeu grande parte de sua vitalidade original. A Palavra de Deus foi lentamente enquadrada pela palavra do homem. Cristo refere-se a isto como doutrina dos nicolaítas, a partir da palavra nikao, significando conquistar, e laos, significando o povo. Assim, as estruturas de poder em Roma e de certas outras cidades oprimiram os fiéis cristãos. “Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.” [Apocalipse 2:15].
A Parábola da Semente de Mostarda (Mateus 13:31-32). A religião oficial do império cresceu rapidamente em poder e influência sob o patronato estatal. Todo o fulcro da sociedade na Europa e Ásia foi moldado de mil formas por essa imensamente influente instituição.
A Igreja em Tiatira: 604 — 1517 DC
[Desde o papa Gregório até Martinho Lutero]Idade Média [duração: cerca de 900 anos]
O centro de poder em Roma estava agora controlando a igreja e corrompendo o verdadeiro evangelho. Ele era governando por um falso profeta e dominado por um rito sacrifical que era pagão em natureza: “Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.” [Apocalipse 2:20].
A Parábola do Fermento em Três Medidas de Farinha (Mateus 12:33). O fermento representa a corrupção. A mulher, a falsa igreja de Roma, adicionou fermento às doutrinas do Cristianismo até que elas ficaram totalmente contaminadas com seus falsos ensinos. Esta Jezabel, que via a si mesma como uma profetiza que podia fazer acréscimos à Palavra de Deus — e tem feito isso de forma desavergonhada por meio de suas “tradições” e Bulas Papais — também chegou ao ponto de ensinar idolatria e o “sacrifício” da Missa.
A Igreja de Sardes, 1517 — 1738 DC
[Desde Martinho Lutero até o Reavivamento Wesleyano]A Reforma [duração: cerca de 220 anos]
Em grande parte, a igreja esteve moribunda durante este período de tempo. A Reforma, que deveria ter rejuvenescido grandemente a verdadeira igreja de Cristo, estava preocupada principalmente com questões políticas: “E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” [Apocalipse 3:1].
A Parábola do Tesouro Escondido em um Campo (Mateus 13:44).
A Reforma trouxe uma compreensão renovada do verdadeiro Evangelho e da autoridade exclusiva da Palavra de Deus. Este foi o “tesouro” escondido em um dos muitos campos controlados por Roma.
A Igreja de Filadélfia, anos 1738-1900
[Desde o Reavivamento Wesleyano até o Pentecostalismo Extremo]A Era Missionária [duração: cerca de 160 anos]
A igreja rejuvenesceu durante este período, com a disseminação generalizada da tradução Autorizada pelo Rei Tiago (KJV) (“minha palavra”) e um aumento acentuado no evangelismo e na obra missionária: “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.” [Apocalipse 3:8].
A Parábola da Pérola de Grande Preço (Mateus 13:45-46).
Firmada na Palavra, a igreja, sabendo que tinha sido comprada por um grande preço (1 Coríntios 6:20), tornou-se verdadeiramente viva durante este período.
A Igreja de Laodiceia, Anos 1900 — Desconhecido
[Desde o Pentecostalismo Extremo até a Grande Apostasia]A Igreja de Laodiceia Criada Pelo Homem
Este é o período de tempo em que estamos agora. O zelo do período anterior foi perdido e a fé entre os cristãos professos, onde existe, é somente morna. Eles não têm zelo pela verdade nem aversão às mentiras. Esta é uma condição que é muito desagradável para nosso Senhor: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” [Apocalipse 3:15-16].
Parábola da Rede Lançada ao Mar (Mateus 13:47-50), que faz uma distinção radical entre cristãos falsos e verdadeiros. Além disso, quando Cristo explicou a Parábola do Trigo e do Joio (Mateus 13:34-43) Ele fez isso de um modo que corre em paralelo com a Parábola da Rede Lançada ao Mar. Em cada caso, Ele se refere ao julgamento no fim dos tempos, em que os bons são separados dos maus. Os últimos são então lançados na “fornalha de fogo, ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 13:42 e 13:50).
Como você pode ver, todos os versos em Mateus 13, que lidam com as parábolas do reino — versos 3-50 — estão incorporados nesta visão geral histórica. Além disso, quando reconhecemos que os versos 42 e 50 conectam duas das parábolas, podemos ver que elas seguem a mesma sequência que as sete igrejas descritas em Apocalipse 2-3.
Fonte; http://www.zephaniah.eu/ ou www.espada.eti.br