Mistério dos Nefilins: O que EGW escreveu sobre os “Gigantes” da Bíblia

Citações extraídas do livro Patriarcas e Profetas:

Nos dias de Noé

Havia muitos gigantes, homens de grande estatura e força, afamados por sua sabedoria, hábeis ao imaginar as mais artificiosas e maravilhosas obras; sua culpa, porém, ao dar rédeas soltas à iniqüidade, estava em proporção com sua perícia e habilidade mental. (pág.90)

A superfície toda da Terra ficou transformada com o dilúvio. Uma terceira maldição terrível repousou sobre ela em conseqüência do pecado. Começando a água a baixar, as colinas e montanhas ficaram rodeadas de um mar vasto, ameaçador. Todos os lugares (pág. 107) estavam juncados de corpos mortos de homens e animais. O Senhor não permitiria que estes ficassem a decompor-se e contaminar o ar; fez, portanto, da Terra um vasto cemitério. Um vento violento que fez soprar com o fim de enxugar as águas, removeu-os com grande força, levando mesmo em alguns casos os cumes das montanhas, e amontoando árvores, pedras e terra em cima dos corpos dos mortos. Pelo mesmo meio a prata e o ouro, a madeira escolhida e as pedras preciosas, que tinha enriquecido e adornado o mundo antes do dilúvio, e que os habitantes haviam idolatrado, foram escondidos da vista e alcance dos homens, acumulando a ação violenta das águas, terra e pedras sobre esses tesouros, e nalguns casos formando mesmo montanhas sobre eles. (pág. 108)

Nos dias de Moisés e Josué

…todos os espias, com exceção de dois, exageraram as dificuldades e perigos que estavam diante dos israelitas caso empreendessem a conquista de Canaã. Enumeraram as poderosas nações localizadas nas várias partes do país, e disseram que as cidades eram muradas e muito grandes, e o povo que nelas habitava era forte; e seria impossível vencê-los. Declararam também que tinham visto ali gigantes, os filhos de Enaque, e era inútil pensar em possuir a terra. (pág.388)

Cheio de esperança e ânimo, o exército de Israel avançava ardorosamente e, jornadeando ainda em direção ao norte, chegaram logo a um país que bem poderia pôr à prova seu ânimo e fé em Deus. Diante deles se achava o poderoso e populoso reino de Basã, cheio de grandes cidades de pedra que até hoje provocam a admiração do mundo: “sessenta cidades, … com altos muros, portas e ferrolhos; além de outras muitas cidades sem muros”. Deut. 3:1-11. As casas eram construídas de enormes pedras negras, de tamanho tão formidável que tornava os edifícios absolutamente inexpugnáveis a qualquer força que naqueles tempos pudesse ser levada contra eles. Era um território repleto de cavernas desertas, fundos precipícios, abismos hiantes e fortalezas rochosas. Os habitantes desta terra, descendentes de uma raça de gigantes, eram de estatura e força maravilhosas, e tão notados pela violência e crueldade que eram o terror de todas as nações circunvizinhas; e isto ao mesmo tempo em que Ogue, rei do país, era notável pela estatura e proezas, mesmo em uma nação de gigantes.

Mas a coluna de nuvem moveu-se para a frente, e guiando-se por elas as hostes hebréias avançavam para Edrei, onde o rei gigante, com suas forças, esperava a sua aproximação. O gue havia habilmente escolhido o local para a batalha. A cidade de Edrei estava situada à margem de um tabuleiro que se erguia abruptamente da planície, e coberto de rochas vulcânicas pontiagudas. A (pág. 435) ela só se podia chegar por veredas estreitas, íngremes e difíceis de subir. Em caso de derrota, suas forças poderiam encontrar refúgio naquele deserto de rochas, onde seria impossível aos estrangeiros seguirem-nas.

Confiante no êxito, o rei saiu com um imenso exército para a planície aberta; ao mesmo tempo aclamações de desafio eram ouvidas do tabuleiro acima, onde se podiam ver as lanças de milhares ávidos pela batalha. Quando os hebreus olharam para a figura excelsa daquele gigante de gigantes, sobressaindo por sobre os soldados de seu exército; ao verem as hostes que o rodeavam, e a fortaleza aparentemente inexpugnável, atrás da qual milhares invisíveis estavam entrincheirados, o coração de muitos em Israel estremeceu de temor. Moisés, porém, estava calmo e firme; o Senhor dissera com relação ao rei de Basã: “Não o temas, porque a ele e a todo o seu povo, e a sua terra, tenho dado na tua mão; e far-lhe-ás como fizeste a Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.” Deut. 3:2.

A fé calma de seu líder inspirava ao povo confiança em Deus. Em tudo contavam com Seu onipotente braço, e Ele os não desamparou. Nem poderosos gigantes, nem cidades muradas, exércitos armados, nem pétreas fortalezas, poderiam subsistir perante o Capitão das hostes do Senhor. O Senhor guiou o exército; o Senhor desbaratou o inimigo; o Senhor venceu em prol de Israel. O rei gigante e seu exército foram destruídos; e os israelitas logo tomaram posse de todo o país. Assim foi tirado da terra aquele povo estranho, que se dera à iniqüidade e à idolatria abominável.

Na conquista de Gileade e Basã havia muitos que se recordavam dos acontecimentos que, quase quarenta anos antes, haviam em Cades condenado Israel à longa peregrinação no deserto. Viam que o relato dos espias a respeito da Terra Prometida era correto em muitos respeitos. As cidades eram muradas e muito grandes, e eram habitadas por gigantes, em comparação com os quais os hebreus eram simples pigmeus. Mas podiam agora ver que o erro fatal de seus pais fora não confiar no poder de Deus. Isto, apenas, os impedira de entrar logo na boa terra. (pág.436)

Hebrom era a sede dos temidos enaquins, cuja aparência formidável tanto (pág. 511) havia aterrorizado os espias, e por meio destes destruíra a coragem de todo o Israel. Este lugar, de preferência a todos os outros, foi o que Calebe, confiando na força de Deus, escolheu para sua herança. …

Ele não pedia para si uma terra já conquistada, mas o lugar que mais do que todos, os outros espias haviam julgado impossível subjugar. Com a ajuda de Deus ele arrancaria essa fortaleza daqueles mesmos gigantes, cujo poder fizera abalar a fé de Israel. Não foi o desejo de honras ou engrandecimento próprio que determinou o pedido de Calebe. O bravo e velho guerreiro (pág.512) estava desejoso de dar ao povo um exemplo que honraria a Deus, e incentivaria as tribos a subjugar completamente a terra que seus pais haviam imaginado invencível.

Calebe obteve a herança na qual tinha o coração durante quarenta anos; e, confiando em que Deus estava consigo, “expeliu Calebe dali os três filhos de Enaque“. Jos. 15:14. Havendo assim conseguido posse para si e sua casa, o zelo não se lhe abateu; não se estabeleceu a fim de desfrutar a herança, mas levou avante novas conquistas para o benefício da nação e para a glória de Deus. (pág. 513)

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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