Se as condições morais que prevaleciam antes do dilúvio já eram uma grande abominação para Deus, quanto mais agora! A medida do pecado já está quase transbordando. A taça da paciência divina está quase cheia. O apóstolo Paulo, iluminado pelo Espírito de Deus, nos deu em seu tempo um quadro profético para nosso século: “Sabe, porém, isto”, escreveu ele, “que nos últimos dias virão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (2 Timóteo 3:1-5).
A desesperada condição apóstata do mundo religioso, o domínio do pecado, em todo sentido e em todo lugar, e a conduta altiva, sem tendência ao arrependimento, de todas as raças e classes sociais, exige certamente uma pronta intervenção por parte de Deus. Antes que Deus mesmo intervenha, Ele permite que as coisas amadureçam sozinhas. Este amadurecimento se manifesta em catástrofes preliminares, nos setores político, social e econômico, provocadas pelas obras malignas dos homens em cooperação com os poderes das trevas.
“Não erreis”, diz a palavra inspirada, “Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Terrível será a colheita, porque terrível é a semente do pecado que foi semeada! Tudo chegará ao seu amadurecimento neste mundo. Tudo há de chegar a uma decisão definitiva. “Como… aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem Se há de manifestar” (Lucas 17:28-30).
Nem toda a civilização, nem todas as ciências e demonstrações de gênio e sabedoria humanos, nem o desdobrar da técnica moderna em todos os ramos, no ar, terra ou mar, nem os arranha-céus que hoje se erguem sobranceiros ao infinito, nem ainda todas as riquezas acumuladas, poderão deter a sentença divina, que está prestes a pronunciar a sorte da ímpia humanidade. “Porque, eis que o Senhor virá em fogo, e os Seus carros como um torvelinho, para tornar a Sua ira em furor, e a Sua repreensão em chamas de fogo. Porque com fogo e com a Sua espada entrará o Senhor em juízo com toda a carne… Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a Terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da Terra, e poucos homens restarão…” (Isaías 24:5, 6; 66:15, 16) Na foto, casamento gay coletivo na Central do Brasil, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação).
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O QUE AS RELIGIÕES ALIADAS À MÍDIA ESTÃO DISPOSTAS A ENSINAR NA ERA DA PÓS-MODERNIDADE?
Culto gay dispensa o “kit crente”: conheça
Somos gays, somos casados e somos pastores evangélicos.
Todo tipo de amor combina com Jesus… Por isso, abrimos nossa própria igreja para abençoar as uniões homossexuais.
Reportagem: Ricardo Régener (colaboração: Caroline Cabral)
(28-09-2016) – Sou cristão e gay. Jesus e a Bíblia são meus modelos de comportamento. Acredito no casamento e meu sonho de construir uma família se tornou realidade. Me casei em 2009 com o amor da minha vida. Ele também é um homem de Deus e é pastor como eu. Juntos, fundamos a Igreja Cristã Contemporânea, uma igreja que aceita relacionamentos homossexuais.
Estou certo de que a Bíblia não condena os gays. Sou o primeiro pastor brasileiro a ter uma cerimônia religiosa de casamento com outro homem. Dos 30 pares de padrinhos que convidamos, 29 eram homossexuais. Todas as 11 crianças que entraram na nossa frente foram criadas por dois pais ou duas mães. Quando entramos, tocou uma música evangélica que diz: “Nenhuma condenação há para aquele que está em Jesus”.
Nossa lua de mel foi na Costa do Sauípe. Quando cheguei naquele paraíso, passou um filme na minha cabeça. Como foi longo e difícil o caminho que precisei percorrer até me tornar pastor e casar com o Fábio…
Virei evangélico aos 14 anos
Ainda estava na puberdade quando me encontrei com Jesus. Aos 14 anos passei a ir à igreja seis dias por semana. Virava madrugadas estudando a Bíblia, adorava pregar sermões, e aos 17 anos tive certeza da minha vocação para ser pastor.
Aos 19 encontrei uma garota com quem namorei por quatro anos. Cheguei a ficar noivo. Meu futuro parecia traçado, não fosse por um segredo: me sentia atraído por outros rapazes. Eu sabia que isso inviabilizaria meu sonho de ser pastor e que eu jamais poderia casar com um homem. A igreja não admitia isso.
Resolvi me assumir numa boate gay e rompi meu noivado
Era 1999, eu tinha 23 anos e fui visitar um amigo nos Estados Unidos. Certo dia, ele me levou até uma boate gay. Fiquei assustado quando vi tantos homens se beijando! Comecei a fazer as minhas orações: “Deus, por que o Senhor me trouxe neste lugar?”. Depois de muito orar, uma voz falou no meu coração: “Sua homossexualidade é pra sempre, você nasceu assim”.
Cheguei ao Brasil e rompi meu noivado. A notícia sobre minha orientação sexual se espalhou rápido e não tive coragem de voltar ao templo.
A maioria das igrejas evangélicas só aceita gays que queiram mudar a própria orientação. Mas eu não queria mudar a minha. Nem acredito nessa possibilidade!. Estava decidido a viver a minha homossexualidade. Foi nessa época que, pela primeira vez, me envolvi sexualmente com rapazes. Os anos seguintes foram difíceis. Eu morria de saudade da igreja e tinha vontade de voltar a pregar. Ser pastor estava no meu sangue.
Comecei a pesquisar igrejas gays
Procurei informações sobre igrejas gays norte-americanas e criei um site propondo uma outra maneira de ler a Bíblia. Por exemplo: quase nenhuma igreja aceita o casamento entre pessoas do mesmo sexo, alegando que a Bíblia fala que os efeminados não vão ao céu. mas o termo “efeminado” está mal traduzido – o que o original diz é “mole”.
Por essas e outras que os relacionamentos entre homossexuais continuam não sendo admitidos nas igrejas. Criei uma alternativa a elas: em meados de 2002 abri um grupo evangélico para acolher as pessoas que procuram um espaço pra manifestar sua religiosidade cristã ao mesmo tempo em que vivem sua homossexualidade com tranquilidade.
Conheci o Fábio no grupo
Por volta de 2005 o Fábio começou a frequentar o grupo. Passamos a nos paquerar e a sonhar com uma igreja pra acolher homossexuais. Afinal, nosso jeito de expressar afeto tem tudo a ver com a nossa sexualidade.
Deu certo. Em setembro de 2006 assumimos o nosso relacionamento e fundamos a Igreja Cristã Contemporânea. Em dez anos, já juntamos mais de 3 mil pessoas em dez templos – são seis no Rio, dois em São Paulo e dois em Minas Gerais.
Na nossa congregação, defendemos o início da vida sexual durante o namoro, mesmo. Ao contrário das outras igrejas, pregamos que namorados podem ter vida sexual, desde que estejam comprometidos.
Somos legalmente casados e temos três lindos filhos
Do namoro até o noivado foi um ano. Coroamos nossa história de amor no altar, em 2009. Naquela época, os casamentos entre homossexuais não eram reconhecidos no Brasil. No entanto, fomos até um cartório e fizemos uma escritura declaratória de união homoafetiva. Oficialmente, ela não tem o mesmo valor que um contrato de casamento.
Em 2011, o Brasil passou a reconhecer a união estável homoafetiva, então fizemos uma. Não podíamos usar o mesmo sobrenome nem mudar o estado civil, mas já era algo. Em 2013, o país evolui mais e pudemos finalmente nos casar legalmente. O Fabio passou oficialmente para a família Canuto!
Nessa época, já tínhamos adotado dois filhos, o Davison, de 14 anos e o Felipe, de 12 anos. Hoje eles têm nosso sobrenome e uma certidão de nascimento com dois pais! Há seis meses adotamos a Hadassa Gladstone Canuto, que hoje tem 10 meses e dois pais. Ficamos quatro longos anos no processo de adoção. Mas sou feliz em dizer que não tivemos obstáculos específicos por sermos gays. Só enfrentamos as burocracias comuns para adotar uma criança. Por isso, montamos um grupo de apoio à adoção dentro da igreja, onde ajudamos casais a entender o processo inteiro e reforçamos a responsabilidade de acolher uma vida!
Amem incondicionalmente, como Jesus fez
Muitas mães heterossexuais frequentam a igreja por causa dos filhos. Isso é amor. Os nossos nos ensinaram muita coisa. Sou um pastor melhor por causa deles! A igreja Cristã precisa ser mais humana, compreender a diversidade. Deus não queria uma torre onde todas as pessoas falassem a mesma língua, Ele sabia que haveria a pluralidade e ela existe, está em todo lugar. Minha mensagem segue a mesma: amar, como Jesus fez. Ele não se preocupava em caracterizar uma pessoa pelo pecado, cor, classe ou religião. A gente só precisa amar!
Marcos Gladstone, 40 anos, advogado e pastor evangélico, Rio de Janeiro, RJ
“Pensei que fosse o demônio”
“Aos 18 anos eu já era pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e tinha uma namorada. A homossexualidade me perturbava, eu achava que possuía o demônio no corpo. Certo dia, aos 24 anos, fui procurado por um obreiro que confessou que se sentia atraído por um homem. Como logo eu iria aconselhá-lo? Decidi terminar meu namoro e sair da igreja sem contar nada. Sentindo-me incompleto, comecei a frequentar baladas e a transar com rapazes. As coisas mudaram quando fui ao grupo do Marcos. Ele foi o primeiro homem que eu amei. Hoje vivo em paz com Deus e com minhas escolhas, não preciso de mais nada. Tudo que pedi a Deus me foi concedido. Se Jesus estivesse aqui, em terra, ele estaria no meio da minha família. Ele é amor e sempre andou entre os excluídos. Basta amar!”
Fábio Inácio, 36 anos, pastor evangélico, marido do Marcos.
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Contextualização:
A Bíblia e a Homossexualidade!
João Luiz Santolin
O tema homossexualidade nunca foi tão explorado pela mídia como atualmente. Na televisão, os programas de auditório recebem militantes gays para entrevistas e debates sobre suas conquistas e promoção de seus eventos. Novelas e filmes também exaltam a homossexualidade. Rádios, jornais e revistas abriram-se para a questão. O assunto está sempre na ordem do dia.
Os acalorados debates atravessam muitas perspectivas quando o assunto é a homossexualidade: psicológica, sociológica, ética e, a mais polêmica, a religiosa. As posturas são as mais diversas. O cristão, entretanto, mesmo não sendo favorável à prática homossexual, acredita que os homossexuais devem ser acolhidos, receber compaixão e ouvir a palavra de Deus. As Sagradas Escrituras prometem transformação para todo e qualquer pecador que se arrependa dos seus pecados e creia em Jesus Cristo.
Posição Bíblico-Teológica do cristão.
O cristão tem uma postura bem firme quanto à questão da homossexualidade. Apesar de lançar mão de argumentos psicológicos, científicos, sociológicos e éticos, é da Bíblia Sagrada que retira o substrato para nortear sua compreensão teológica e suas ações práticas.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Bíblia faz menção aos atos homossexuais. A primeira referência ao homossexualismo está no livro de Gênesis, quando os habitantes das cidades Sodoma e Gomorra tentaram violentar sexualmente dois anjos com aparência humana. Assim a Bíblia menciona, em Gênesis 19, a exigência dos homens da cidade que tentavam invadir a casa de Ló, onde os anjos se hospedaram: “E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.” (Gn 19:5)
Analisando a história de Sodoma e Gomorra, o escritor Joe Dallas faz a seguinte afirmação:
“Houve uma tentativa de estupro homossexual, e os sodomitas com certeza eram culpados de outros pecados além do homossexualismo. Mas, tendo em vista o número de homens dispostos a participar do estupro, e as muitas outras referências – tanto bíblicas como extra-bíblicas – aos pecados sexuais de Sodoma, é provável que o homossexualismo era amplamente praticado entre os sodomitas. Também é provável que o pecado pelo qual eles são chamados foi um dos muitos motivos porque o juízo final caiu sobre eles.”
Outra passagem do Antigo Testamento que refere-se à prática homossexual, encontra-se no capítulo 19 do livro de Juízes. Os homens da cidade de Gibeá também tentaram violentar sexualmente um homem que se hospedou na casa de um velho agricultor. A passagem relata o seguinte:
“22 … eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao ancião, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos. 23 E o homem, dono da casa, saiu a eles e disse-lhes: Não, irmãos meus, ora não façais semelhante mal; já que este homem entrou em minha casa, não façais tal loucura. … 25 Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; …” (Jz 19:22-30)
Para o pesquisador e escritor Júlio Severo não há nenhuma dúvida de que essa passagem da Bíblia também se refere à homossexualidade. Severo afirma que os judeus – por não terem eliminado de seu meio os costumes dos povos pagãos – acabaram sendo influenciados por eles e sofrendo graves conseqüências sociais e morais:
“O fato é que os costumes dos cananeus que habitavam no meio do povo de Benjamin acabaram minando toda sua resistência moral. O homossexualismo, que era comumente praticado nas religiões cananéias, foi aos poucos sendo introduzido na vida social do povo de Deus. “Como conseqüência, as ruas de Gibeá deixaram de ser seguras. Nelas, agora, rondavam estupradores homossexuais. Foi por isso que o velho se dispôs a acolher os viajantes em casa. Ele quis protegê-los de um eventual abuso sexual.”
Segundo Júlio Severo, os habitantes da cidade de Gibeá colocaram-se ao lado dos seus cidadãos homossexuais e sofreram graves conseqüências. Ele considera a história de Gibeá um alerta para os cristãos dos dias de hoje pois, segundo afirma, esses também são suscetíveis de abrigar o pecado em suas comunidades:
“Para que toda influência homossexual fosse arrancada do meio do povo de Deus, o Senhor ordenou que os benjamitas fossem combatidos. Na guerra que se seguiu, morreram quarenta mil soldados de Israel e vinte e cinco mil de Benjamin, sem mencionar as vítimas civis, que foram em número muito maior.
“A tragédia moral de Gibeá é um alerta para a comunidade cristã de todos os tempos. Ela mostra que não só a sociedade secular, mas também os próprios crentes são suscetíveis de perder a aversão pelas opiniões e práticas sexuais erradas. O ex-povo de Deus de Gibeá foi destruído porque não amou a Palavra do Senhor, nem obedeceu a ela.”
Há, ainda, no antigo Testamento duas passagens muito claras a respeito do homossexualismo. São Levítico 18:22 2 Levítico 20:13 que dizem o seguinte, respectivamente:
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;” (Lv 18:22)
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.” (Lv 20:13)
Analisando as declarações acima, os teólogos John Ankerberg e John Weldon chegaram à seguinte conclusão:
“Todo o contexto de Levítico 18 e Levítico 20 é principalmente de moralidade, e não de adoração idólatra. Nesse caso, em Levítico 18.1-5 Deus informa aos israelitas que não devem imitar as práticas malignas dos cananeus, mas devem ser cuidadosos em obedecer às leis de Deus e seguir as Suas determinações. Deus está expulsando os cananeus, não por sua idolatria, mas por suas práticas sexuais abomináveis. Na realidade, o restante do capítulo descreve quase todas as práticas malignas como pecados sexuais: relações sexuais proibidas entre membros da família, relação sexual durante o ciclo menstrual de uma mulher, homossexualidade e depravações. O restante do capítulo consiste em advertências convincentes para não serem contaminados por tais práticas. Por isso, Deus ordena no versículo 24: ‘Com nenhuma destas coisas vos contaminareis.’”
No Novo Testamento a homossexualidade também é abordada de forma clara em três momentos: Rm 1, 1 Co 6.9 – 11 e 1 Tm 1.8 – 11. As três referências são feitas pelo apóstolo Paulo. As principais passagens que abordam a questão homossexual, no entanto, encontram-se nas cartas do apóstolo endereçadas às igrejas de Roma e da cidade de Corinto, na Grécia. Tanto em Roma como na Grécia antiga, o homossexualismo era uma prática comum. Era, ainda, considerado imagem ideal do erotismo e modelo de educação para os jovens.
Contudo, apesar da prática homossexual ser considerada normal em Roma, o homossexualismo passivo desonrava os romanos, que eram educados para serem ativos, serem senhores. A posição passiva era reservada para os escravos e para as mulheres, para os quais, aliás, era um dever. A História registra que dos quinze primeiros imperadores de Roma, só Cláudio era exclusivamente heterossexual. Mas foi o imperador Júlio César que ganhou a fama, só sendo tolerado pela posição que ocupava e por suas conquistas bélicas. Dele diz-se que “era homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens”.
A palavra lésbica vem da ilha de Lesbos, na Grécia, onde vivia uma poetisa e sacerdotisa chamada Safo. Ela iniciava mulheres no homossexualismo (daí os adjetivos lésbica ou mulheres sáficas). As palavras sodomitas e efeminados usadas em 1 Co 6.9 têm significados distintos: sodomita vem do pecado de Sodoma e tornou-se sinônimo universal de homossexualismo ativo (quando o homossexual faz o papel de “marido” na relação com outro homem); e efeminado é quando o homossexual faz o papel de passivo (ou seja, o de “mulher” na relação sexual com outro homem) e, também, quando tem trejeitos femininos ou gosta de vestir-se com roupas de mulher (no caso de travestis).
Esse era exatamente o contexto em que o apóstolo Paulo vivia quando escreveu a primeira referência bíblica do Novo Testamento sobre o homossexualismo, dirigindo-se à igreja de Roma. Usando a autoridade que tinha de pregador da Palavra de Deus, ele não fez distinção entre homossexualismo ativo ou passivo. Afirmou, sim, que o homossexualismo contrariava os propósitos morais, sexuais, sociais e espirituais de Deus para homens e mulheres.
Depois de afirmar que os romanos haviam trocado a verdade de Deus pela mentira, ele declarou em Romanos 1.26 e 27: “26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. 27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.”
John Ankerberg e John Weldon analisam essa afirmação de Paulo ressaltando que, ao contrário da interpretação de alguns simpatizantes da causa homossexual, esses dois versículos são revelações claras de que o apóstolo referia-se à homossexualidade: “Paulo está simplesmente condenando a homossexualidade em si. As definições dos dicionários para as palavras que Paulo usa – pathe aschemosune etc – claramente se referem à atividade sexual. (…) As descrições feitas pelo apóstolo Paulo são também dignas de nota. O livro de Romanos fala de homossexuais queimando-se em lascívia uns pelos outros. (Hélio, aqui, omitiu referências a 3 más bíblias)
A outra menção à homossexualidade – considerada por muitos evangélicos a mais importante da Bíblia, por mostrar que homossexualismo é uma pecado como qualquer outro mas, principalmente, que homossexuais podem mudar – é encontrada na carta de Paulo dirigida à igreja de Corinto. Essa cidade pertencia à Grécia antiga onde, à semelhança de Roma, o homossexualismo era celebrado e também praticado por filósofos e poetas. Na adolescência, os rapazes gregos deixavam a casa de seus pais e se tornavam amantes de homens adultos. Corria que essas práticas sexuais faziam parte de um relacionamento afetivo e educacional em que os jovens eram ensinados a trilhar os caminhos da virilidade.
O apóstolo Paulo, porém, mesmo conhecendo muito bem a cultura da Grécia, faz uma leitura diferente do pensamento corrente na época, em 1 Coríntios 6.9 a 11:
“9 ¶ Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. 11 E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” (1Co 6:9-11)
Comentando essa passagem bíblica, Bob Davies e Lori Rentzel (conselheiros de um ministério de ajuda a quem está deixando o homossexualismo nos EUA) reconhecem o mesmo teor de proibição das práticas homossexuais de muitos teólogos. Eles, porém, têm uma informação relevante àqueles que acham que a Bíblia só condena os homossexuais:
“Há evidências bíblicas explícitas de que Deus pode transformar a vida de uma pessoa envolvida nesse comportamento. (…) Paulo conhecia antigos homossexuais na igreja de Corinto! Portanto, a mensagem de que o homossexualismo pode ser mudado não é nova; os homossexuais têm experimentado transformações desde que a Bíblia foi escrita.”
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus). [http://solascriptura-tt.org]
Mensagem:
Mensagem do evangelista e estudioso cristão das profecias bíblicas Jefferson Araujo, idealizador do Ministério “A Última Verdade Presente“.
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Nesta mensagem, entenda como o inimigo está atuando através de ideologias corrompidas para a destruição das famílias. Deus, advertiu contra a influência da falsa educação e neste momento somos fortemente modelados por ela. Há uma revolução cultural em curso, o marxismo cultural está destruindo os valores familiares. Você precisa assistir esta mensagem para entender este conflito!