“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de CRISTO, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de DEUS, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de DEUS, mas servindo de exemplo ao rebanho.”
Quantas pregações já foram proferidas trazendo a figura do apóstolo Pedro como o primeiro pastor? Entretanto, quase nenhuma delas, transmite a verdadeira essência pela qual ele, Pedro, queria trazer para aqueles que anseiam por esta tão nobre e amável, obcecada e escandalizada função, o ser pastor!
De amáveis, de ânimo pronto, dispostos a morrer pelo rebanho, os pastores exemplo conforme admoestações de Pedro, dispostos a servir, grande parcela, e coloca grande nisso, transformaram-se em famigerados que asfixiam a membresia em afortunadas contribuições, fardos que eles mesmos não suportam… os pastores modernos, homens que exigem ser servidos pelo rebanho de DEUS!
A autoridade pastoral gera deturpação neste cenário viciado, em mídia pelo reconhecimento da intelectualidade(??) e conhecimento(??) bíblico, na busca incansável dos aplausos, na exclusividade dos holofotes, do estrelismo exacerbado… transfigurando-se em autoritarismo!
E, neste mar de religiosidade que lança suas ondas sob uma platéia inoperante das igrejas instituições, e, financiadora dos detentores autoritários da verdade obsoleta, que não trazem frutos para o Reino de DEUS, que não trazem almas ao arrependimento, mas, sem dúvida alguma, trazem business a uma classe que se distancia da comunhão entre irmãos; tornaram-se os pastores intocáveis a qualquer ser mortal, são vossas excelências, as lideranças eclesiásticas!
A autoridade pastoral firmou-se por um povo (evangélico) que não permite qualquer diálogo contrário ao que seja anunciado por estes pastores, famosos, nada pode impedir que este povo alcance o seu objetivo através dos ensinamentos de enriquecimento proferidos em púlpitos e em patéticos programinhas evangélicos televisivos, na barganha dizimista, nas ofertas alçadas aos anseios mundanos;
Existe um exército que se prostra diante estes gurus religiosos, senhores da autoridade pastoral!
JESUS, SENHOR e MESTRE, nos trouxe um ensinamento de Sua autoridade e de Seu serviço. Foi Servo!
Tendo a plenitude da sabedoria, não usurpou de Seu ministério como liderança, como autoridade, mas como exemplo de amor, servidão, compaixão. A Excelência divina em Amor!
“Muitos são chamados, poucos escolhidos”!
Este chamado não se firma em autoridade, mesmo que pastor, mas em serviço; não a retorno nesta vida; muitos pastores atordoam o povo evangélico com ensinamentos que lhes traga retribuição a sua vocação, mesmo que indo no oposto a vontade DEUS.
“Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus” [Lucas 10].
Cristo como Servo, nos ensina a servir em qualquer situação, pois, a autoridade somente é refletida em JESUS!
Trabalhemos pelo Reino de DEUS; sejamos simplesmente servos, e, nos alegrar no fato de sermos “participantes das aflições de CRISTO, para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis” [1Pedro 4].
Tenhamos a consciência cristã em sermos todos servos, que definitivamente não existe autoridade pastoral, e exortando-nos a que DEUS deu dons aos homens querendo nosso aperfeiçoamento para chegarmos a estatura de CRISTO [Romanos 12], e não o poder de ser uns superiores aos outros!
Porque dELE e por ELE, e para ELE, são todas as coisas; glória pois, a DEUS eternamente;
Nos interesses da Igreja que CRISTO edificou. Amém.