A liderança da IASD entende que adventistas com cargo público devem receber tratamento diferenciado a partir de agora. Tanto é que durante a última reunião da Conferência Geral, em San Antonio, houve refeição exclusiva para esses “embaixadores de Cristo especiais”, quer fossem eles eleitos, concursados ou nomeados, e fundou-se uma espécie de associação de adventistas influentes junto aos governos.
Para Ellen G. White, é assim, através da manipulação do poder do Estado pela Igreja, que.a imagem à besta será formada pelo protestantismo apóstata. A justificativa da IASD seria a “solidão” em que esses irmãos se vêem em suas atividades. Contudo, a mesa e parte do ambiente, coincidentemente, estavam decorados com as cores oficiais do Vaticano, amarelo e branco. Veja a notícia no site da Associação Geral:
NOVA REDE É FORMADA POR EMBAIXADORES DE CRISTO ESPECIAIS
A ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS GOVERNAMENTAIS ADVENTISTAS (SIGLA EM INGLÊS, WAPOA) VISA A INTERLIGAR ADVENTISTAS AO REDOR DO MUNDO QUE SERVEM AO SEU PAÍS COMO OFICIAIS ELEITOS OU NOMEADOS.
July 22, 2015 | Silver Spring, Maryland, USA | Bettina Krause
Pode ser uma experiência de isolamento para os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia que ocupam altos cargos públicos: esta foi uma das principais mensagens a surgir de um encontro especial de oficiais públicos adventistas no início deste mês em San Antonio, Texas. Cerca de 21 líderes de dez países, incluindo embaixadores, ministros de Estado, membros do parlamento, um senador, um vice-diretor de justiça, e altos funcionários dentro das organizações internacionais, reuniram-se para um almoço em 8 de julho para discutir os desafios e oportunidades para os adventistas dentro da esfera pública.
O Pastor Ted N. C. Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista, participou brevemente e incentivou os membros da Igreja ali: “Vocês são as Esteres, os Josés, os Danieis do nosso mundo”, disse ele. “Vocês fazem a diferença em uma área em que a maioria de nós nunca penetra. E nunca se esqueçam que estão lá para um propósito; estão onde Deus os colocou. Sim, vocês servem ao seu país, ou a uma legislatura particular. Mas o mais importante é que por serem adventistas do sétimo dia estão trabalhando sob uma autoridade muito maior: Jesus Cristo, nosso Salvador. Vocês são chamados a ser embaixadores incomuns de Cristo”.
Os que se assentavam ao redor da mesa falaram francamente sobre a necessidade de uma melhor comunicação em rede entre os adventistas que servem a seus governos, e sobre a solidão que muitas vezes vem ao se acharem servindo num papel político ou cívico. Alguns manifestaram a sua decepção pelo fato de serem eleitos e vistos às vezes como tendo “passado dos limites” pelos membros fiéis da Igreja—um sinal de que alguém comprometeu sua integridade. Todos falavam sobre o desejo de pôr em prática seus valores espirituais na esfera pública e refletir o caráter de Cristo no seu serviço ao seu país.
O senador Floyd Morris, presidente do Senado da Jamaica, foi eleito como o primeiro presidente da WAPOA. O embaixador das Filipinas em Papua-Nova Guiné, Bienvenido V. Tejano, foi escolhido para servir como secretário da associação, e Damaris Moura Kuo, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da Divisão de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, foi escolhida como diretora de relações públicas.
Segundo o senador Morris, a primeira providência da entidade seria identificar mais oficiais públicos adventistas—estejam servindo a seu governo nacional, ou ao seu conselho municipal local—e convidá-los a aderir à associação. O grupo planeja se comunicar regularmente e organizar um encontro da Associação em 2017.
A reunião foi organizada pelo departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa [sigla PARL] da Igreja Adventista a nível mundial, e teve lugar durante a assembleia da Associação Geral, de que alguns dos oficiais públicos estavam participando como delegados.
O Dr. Ganoune Diop, diretor recém-eleito da PARL para a Igreja a nível mundial, diz que espera que a Associação promova um diálogo vigoroso entre os adventistas que detêm posições de destaque e, muitas vezes, influência. “Estes homens e mulheres precisam do nosso apoio e nossas orações”, diz ele. “Eles são em primeiro lugar nossos irmãos e as nossas irmãs, mas também são chamados para representar o reino de Cristo e Seus valores dentro de circunstâncias muitas vezes difíceis e sensíveis”.
Os que estiverem interessados na Associação podem entrar em contato com o Departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista através do seu site, www.adventistliberty.org.
Triste exemplo em Angola
Nesta busca pelo poder secular de seus membros, visando a estabelecer uma rede de tráfico de influência política ainda que adventista, Ted Wilson e a liderança da IASD de Angola estão sob o desagrado de Deus e em posição desfavorável perante sua Lei pois podem ser responsabilizados por Cristo pela morte de centenas de leigos, tidos como “dissidentes”, depois de um acordo fechado com governantes do País.
De acordo com informações do pastor Luís Gonçalves, para o noticiário oficial da Igreja, em 2013 “funcionários do governo, empresários, uma deputada federal e outras pessoas de influencia em Luanda, aceitaram Jesus e foram b atizadas. Inclusive, o procurador geral da República é adventista do sétimo dia.”
Para estar entre as igrejas “legalizadas”, com direito a privilégios político-financeiros, que incluíram salários adicionais do governo para alguns de seus pastores, a liderança angolana da Igreja Adventista comprometeu-se, com o aval pessoal de Ted Wilson, a continuar apoiando o governo ditatorial ali estabelecido, fazendo campanha nas igrejas e votando nos candidatos oficiais, promover o espírito de submissão patriótica entre seus membros, comprotendo-os a, inclusive, podar árvores e varrer as ruas de suas cidades.
O grupo dissidente, liderado pelo irmão José Julino Kalupeteka, que não aceitou continuar nesse jogo sujo de religião e política, teve sua sede de acampamento e batismos invadida e centenas de fiéis, inclusive velhos, mulheres, crianças e gestantes, foram mortos, acusados de rebelião contra o governo e a polícia. Na seção “Genocídio AD” em nosso site e no www.angoadventistas.com, há informações abundantes sobre mais esse genocídio perpetrado com a cumplicidade de nossa liderança máxima.
Veja agora o que EGW escreveu sobre a formação da “imagem da besta” nas igrejas não católicas:
Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança com os “reis da Terra”: igrejas do Estado, mediante suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo. E o termo “Babilônia” — confusão — pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações; … — O Grande Conflito, pág. 335.
Mas o que é a “imagem à besta?” e como será ela formada? A imagem é feita pela besta de dois chifres, e é uma imagem à primeira besta. É também chamada imagem da besta. Portanto, para sabermos o que é a imagem, e como será formada, devemos estudar os característicos da própria besta — o papado. Quando se corrompeu a primitiva igreja, afastando-se da simplicidade do evangelho e aceitando ritos e costumes pagãos, perdeu o Espírito e o poder de Deus; e, para que pudesse governar a consci- ência do povo, procurou o apoio do poder secular. Disso resultou o papado, uma igreja que dirigia o poder do Estado e o empregava para favorecer aos seus próprios fins, especialmente na punição da “heresia.” A fim de formarem os Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve a tal ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado também seja empregada pela igreja para realizar os seus próprios fins. Quando quer que a Igreja tenha obtido o poder secular, empregou-o ela para punir a discordância às suas doutrinas. As igrejas protestantes que seguiram os passos de Roma, formando aliança com os poderes do mundo, têm manifestado desejo semelhante de restringir a liberdade de consciência. Dá-se um exemplo disto na prolongada perseguição aos dissidentes, feita pela Igreja Anglicana. Durante os séculos XVI e XVII, milhares de ministros não-conformistas foram obrigados a deixar as igrejas, e muitos, tanto pastores como do povo em geral, foram submetidos a multa, prisão, tortura e martírio. Foi a apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio do governo civil, e isto preparou o caminho para o desenvolvimento A imutável Lei de Deus 387 do papado — a besta. Disse Paulo que havia de vir “a apostasia”, e manifestar-se “o homem do pecado.” II Tess. 2:3. Assim a apostasia [444] na igreja preparará o caminho para a imagem à besta. — O Grande Conflito, págs. 386-387
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