Mais propensas devido às limitações a que estão sujeitas – as condições meteorológicas que nem sempre ajudam quem dorme ao relento, já que não há tendas para todos, a falta de alimentação ou de condições de higiene:
“Vê-se, claramente, que as condições de vida estão a afetar a saúde das crianças. Quando está a chover não têm abrigo, vão ficar com frio, vão constipar-se, contrair doenças respiratórias”, adianta a médica dos Médicos Sem Fronteiras Cecile Van de Konijnenburg.
Os poucos médicos no campo de refugiados de Idomeni não têm mãos a medir:
“Acho que o maior medo é não podermos ajudar toda a gente, de haver alguém deixado para trás, de não haver tempo suficiente para tratar todos, que não haja tendas suficientes para abrigar todos, comida suficiente para alimentar todas as pessoas”, acrescenta Van de Konijnenburg.
Segundo a agência da ONU para os Refugiados, pelo menos 36% dos que fazem a travessia entre a Turquia e a Grécia são menores de idade. Mas a percentagem pode ser muito maior já que muitos omitem a sua idade até chegarem ao destino final.
Por Nara Madeira
FONTE: euronews