EMILIO SANT’ANNA, DE SÃO PAULO
Maria (nome fictício) refugiada angolana, que chegou ao Brasil fugindo da perseguição em seu país
O marido e a filha de dez anos desapareceram. A casa foi posta ao chão. Restaram um filho, uma gestação que só seria descoberta dois meses depois e uma passagem comprada às pressas por conhecidos para o Brasil.
De Angola, Maria (nome fictício), 29, não sabe mais nada. Da família, menos. Após fugir da violência e da perseguição religiosa naquele país, a vida por aqui é esperar: a terceira filha nascer, um emprego surgir, um aluguel que possa pagar, o tempo enterrar o que perdeu. Leia Mais… »