Para o papa Francisco, aquecimento global é pecado. “O Anticristo se caracteriza como ecologista, pacifista e ecumenista”; diz cardeal

Entenda como a questão ecológica está se tornando um ícone preparatório muito importante para acelerar o desfecho de Apocalipse 13 e a concretização da tríplice aliança profetizada em Apocalipse 16:13-14
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Força total ao ECOmenismo.

Força total ao ECOmenismo.

Em sua mensagem para o “Dia Mundial de Oração para o Cuidado da Criação”, na quinta-feira (01/09/2016), o papa Francisco disse que o aquecimento global causado pelo ser humano, bem como a perda de biodiversidade são “pecados” contra Deus, que devem ser expiados com atitudes ecológicas. “O aquecimento global continua, em parte, devido à atividade humana”, disse Francisco, acrescentando que “2015 foi o ano mais quente já registrado, e 2016 provavelmente será ainda mais quente. Isso está levando a secas cada vez mais severas, inundações, incêndios e eventos climáticos extremos. A mudança climática também está contribuindo para a crise de refugiados de cortar o coração”. Repetidamente citando o Patriarca Ecumênico Bartolomeu, que tem “coragem e profeticamente continuou a apontar nossos pecados contra a criação”, Francisco fez sua nova lista de pecados ambientais, que inclui poluição, aquecimento global e desmatamento.

Durante este Ano Jubileu, “vamos aprender a implorar a misericórdia de Deus para os pecados contra a criação que não temos até agora reconhecido e confessado”, disse Francisco, propondo que os cristãos precisam se submeter a uma “conversão ecológica”. Se nossa “conversão ecológica” for real, disse o papa, ela levará a formas concretas de pensar e de agir com mais respeito à criação.

No e-mail abaixo, postado pelo jornalista Azenilto Brito em sua página no Facebook, pode-se ver que o apelo ECOmêmico trem sido forte também entre os evangélicos:

“Todos os anos, a Rede Ambiental Evangélica e os Jovens Evangélicos para a Ação Climática unem cristãos de todo o mundo para celebrar o Dia Mundial de Oração Pela Criação de Deus, em 1º de setembro. […] Acreditamos que a oração é essencial para a ação e compreensão sobre como a Santíssima Trindade nos quer cuidando do mundo de Deus. […] O Patriarcado Ecumênico há muito tempo designou 1º de setembro como um dia de oração pela criação de Deus, e em 2015 o papa Francisco deu apoio e uniu-se ao chamado por um Dia Mundial de Oração Pelo Cuidado da Criação pela Igreja Católica. A Igreja Ortodoxa Russa também determinou 1º de setembro como o Dia de Oração Pela Criação de Deus.

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“Como evangélicos, aplaudimos esses passos de nossos irmãos e irmãs ecumênicos e afirmamos que o primeiro dia de setembro é um dia de oração pela criação de Deus e todas as pessoas de boa vontade. Os evangélicos estão se firmando sobre a Resolução de 2015 da Associação Nacional de Evangélicos que se Preocupam com a Criação de Deus, o Compromisso da Cidade do Cabo, de 2010, derivado do Movimento de Lausanne para a Evangelização Mundial, co-fundado por Billy Graham e John Stott, bem como a Iniciativa Climática Evangélica, de 2006. Esta página é oferecida para ajudar aqueles que gostariam de participar com os outros ou por si neste dia de oração, sabendo que milhares e milhares ao redor do mundo também vão estar orando. Nós lhe convidamos a se juntar a nós e a milhares de outros ao redor do mundo em oração na quinta-feira, 1º de setembro de 2016.”

Iniciativas desse tipo são positivas, sem dúvida, mas o fato é que na Bíblia já temos uma provisão divina para a preservação da natureza – o princípio do sábado, quando todas as atividades seculares deveriam ser paralisadas para o benefício dos filhos de Deus, o que, consequentemente, incluirá benefícios para toda a criação. Portanto, o princípio do sábado representa uma iniciativa semanal e não anual com tal preocupação também em vista.

Se as citadas iniciativas são positivas, elas também são preocupantes, pois já há vozes que têm entendido o valor de se parar tudo um dia por semana, com ideias de até impedir a circulação de veículos nesse “dia ecológico”. Recordo-me como na década de 70 houve situações que também levaram governos, no Brasil e em outras terras, a determinar o fechamento de postos de gasolina aos domingos. As condições e a motivação para isso na época eram diferentes, mas parece até um “ensaio” de propostas semelhantes hoje em dia, em que essa paralisação aos domingos vai parecendo mais e mais atraente por autoridades mundiais, pensando-se em beneficiar o homem, as famílias e o equilíbrio ecológico.

No dia 31 de maio de 1998, o papa João Paulo II deu a público a volumosa Carta PastoralDomini Dies [Dia dos Senhor], com cerca de 40 páginas, na qual faz um apaixonado apelo em prol do reavivamento da observância do domingo, especialmente visando à assistência à missa dominical. O papa estava bem ciente de que a crise na guarda do domingo reflete a crise da Igreja Católica e do cristianismo em geral. A “surpreendente redução” da assistência aos serviços litúrgicos dominicais reflete, na visão do papa, o fato de que a fé está “enfraquecida” e “se reduzindo”. Se a tendência não for revertida, poderá ameaçar o futuro da Igreja Católica, no limiar do ano 2000. O papa declara: “O dia do Senhor tem estruturado a história da igreja através de dois mil anos.”

No mesmo documento, o papa apela aos católicos por todo o mundo para influenciarem seus legisladores para “defenderem” o dia de domingo em benefício das famílias. Campanhas e mais campanhas têm sido lançadas para o fechamento de instituições comerciais aos domingos por várias terras. Ultimamente, essa motivação ecológica vem-se somar a tais iniciativas de longa data. Não deixa de ser um fato muito significativo.

Como disse o Dr. Samuele Bacchiocchi, em artigo em que analisou o documento papal, “a preocupação do papa é legítima porque os cristãos que ignoram o Senhor no dia que eles chamam de ‘dia do Senhor’, finalmente ignorarão a Deus em todos os dias de sua vida. Essa tendência, se não revertida, pode significar a ruína do cristianismo. A solução para a crise deve ser buscada, todavia, não mediante apelos ao Estado para legislar sobre o dia de descanso e adoração, mas convocando os cristãos a viver de acordo com os princípios morais dos Dez Mandamentos. O quarto mandamento convoca especificamente o cristão a se lembrar do que muitos se têm esquecido, isto é, que o sétimo dia é santo ao Senhor nosso Deus (Êx 20:8-11). O papa reconhece que o sábado bíblico do sétimo dia é ‘uma espécie de arquitetura sagrada de tempo que assinala a revelação bíblica’. O desafio é ensinar ao mundo essa vital verdade bíblica”.

E encerra seu artigo declarando: “Nossa angustiada e inquieta sociedade necessita redescobrir o sábado como ‘sagrada arquitetura de tempo’, que pode edificar e estabilizar nossa vida e nosso relacionamento com Deus. Num tempo em que muitos estão buscando paz interior e descanso nas pílulas mágicas ou lugares ficcionistas, o sábado nos convida a achar essa paz íntima e o descanso, não por meio de comprimidos ou lugares, mas por meio da pessoa de nosso Salvador, que disse: ‘Vinde a Mim e Eu vos aliviarei’ (Mt 11:28).”

(Com informações de Fulcrum 7 e Azenilto Brito, via Facebook)

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Cardeal Biffi ao papa: “O Anticristo se caracteriza como ecologista, pacifista e ecumenista”.

Este artigo é de 2007, durante o papado de Bento XVI, mas é incrivelmente descritivo do que vemos hoje, um líder carismático de caráter pacifista, ecologista e ecumenista:

“O cardeal Giacomo Biffi (1928-2015) apresentou a Bento XVI e à Cúria Romana «a advertência profética de Vladimir S. Soloviev» sobre o anticristo. O pregador dos exercícios espirituais fez referência ao filósofo e poeta russo, que viveu entre 1853 e 1900, para explicar que o anticristo, na verdade, consiste em reduzir o cristianismo a uma ideologia, em vez de ser um encontro pessoal com Cristo salvador.

Citando a obra de Soloviev, «Três diálogos» (1899), o arcebispo emérito de Bolonha recordou que «o anticristo se apresenta como pacifista, ecologista e ecumenista».

«Convocará um Concílio ecumênico e buscará o consenso de todas as confissões cristãs, concedendo algo a cada um. As massas o seguirão, menos alguns pequenos grupos de católicos, ortodoxos e protestantes», disse. …

Em seu «Relato sobre o anticristo» Soloviev prevê que um pequeno grupo de católicos, ortodoxos e filhos da Reforma, resistirá e responderá ao anticristo: «Tu nos dás tudo, menos o que nos interessa, Jesus Cristo»”.

Cardeal Biffi

Cardeal Biffi

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007 (ZENIT.org).- O cardeal Giacomo Biffi (1928-2015) apresentou a Bento XVI e à Cúria Romana «a advertência profética de Vladimir S. Soloviev» sobre o anticristo. O pregador dos exercícios espirituais fez referência ao filósofo e poeta russo, que viveu entre 1853 e 1900, para explicar que o anticristo, na verdade, consiste em reduzir o cristianismo a uma ideologia, em vez de ser um encontro pessoal com Cristo salvador.

Citando a obra de Soloviev, «Três diálogos» (1899), o arcebispo emérito de Bolonha recordou que «o anticristo se apresenta como pacifista, ecologista e ecumenista».

«Convocará um Concílio ecumênico e buscará o consenso de todas as confissões cristãs, concedendo algo a cada um. As massas o seguirão, menos alguns pequenos grupos de católicos, ortodoxos e protestantes», disse.

Segundo a síntese de sua pregação desta terça-feira pela tarde, oferecida pela «Rádio Vaticano», o cardeal explicou que «o ensinamento que o grande filósofo russo nos deixou é que o cristianismo não pode ser reduzido a um conjunto de valores. No centro do ser cristão está, de fato, o encontro pessoal com Jesus Cristo».

«Chegarão dias nos quais na cristandade se tratará de resolver o fato salvífico em uma mera série de valores», escreveu Soloviev nessa obra.

Em seu «Relato sobre o anticristo» Soloviev prevê que um pequeno grupo de católicos, ortodoxos e filhos da Reforma, resistirá e responderá ao anticristo: «Tu nos dás tudo, menos o que nos interessa, Jesus Cristo».

Para o cardeal Biffi,esta narração é uma advertência. «Hoje, de fato, corremos o risco de ter um cristianismo que põe entre parênteses Jesus com sua Cruz e Ressurreição», lamentou.

O arcebispo explicou que, se os cristãos se «limitassem a falar de valores compartilháveis, seriam mais aceitos nos programas de televisão e nos grupos sociais. Mas desta maneira teriam renunciado a Jesus, à realidade surpreendente da Ressurreição».

Para o purpurado italiano, este é «o perigo que os cristãos correm em nossos dias»: «o Filho de Deus não pode ser reduzido a uma série de bons projetos homologáveis com a mentalidade mundana dominante».

Contudo, precisou o purpurado, «isso não significa uma condenação dos valores, mas que estes devem ser submetidos a um atento discernimento. Há valores absolutos, como o bem, a verdade, a beleza. Quem os percebe e os ama, ama também Cristo, ainda que não saiba, porque Ele é a verdade, a beleza, a justiça».

O pregador dos exercícios precisou na capela «Redemptoris Mater», do Palácio Apostólico do Vaticano, que, por outro lado, «há valores relativos, como a solidariedade, o amor pela paz e o respeito pela natureza. Se estes se convertem em absolutos, desarraigando ou inclusive opondo-se ao anúncio do fato da salvação, então estes valores se convertem em instigação à idolatria e em obstáculos no caminho da salvação».

Ao concluir, o cardeal Biffi afirmou que «se o cristão, para abrir-se ao mundo e dialogar com todos, dilui o fato salvífico, fecha-se à relação pessoal com Jesus e se coloca do lado do anticristo».

Os exercícios espirituais concluirão na manhã do próximo sábado. Durante esta semana o Papa não está mantendo nem audiências públicas nem privadas.

FONTES: Criacionismo e Zenit

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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