Pastor e cantor adventistas não contestaram erros de ex-freira feminista — Vídeo 1 de 2

O que você achou da Live com Ivone Gebara, realizada no canal do querido Leonardo Gonçalves: Leandro Quadros diz que achou “particularmente desastrosa”. Segundo ele, “ali claramente você percebe que não houve um diálogo, houve um monólogo. Uma pessoa falava, expunha seus pensamentos e ninguém tinha a disposição de ao menos questioná-la. Mas biblicamente nós percebemos que a vida nos convida a dialogar com as pessoas com um diálogo apoplético evangelizador.”

“A forma como Ivone Gebara falou, sem ter sido evangelizada por aqueles que conhecem a verdade bíblica, obviamente foi uma grande e tremenda perda de oportunidade de ensiná-la a respeito daquilo que a Bíblia realmente ensina.” Por conta disso, Leandro Quadros promete apontar em dois vídeos um pouco mais de 30 pontos de incoerências teológicas e filosóficas do que foi dito na Live.

João Pedro Torales também se propôs a analisar a Live

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Adventismo Sólido, no Facebook

L̶I̶V̶E̶ (MONÓLOGO) FEMINISTA RELATIVISTA É EXEMPLO DE DESPREZO À BÍBLIA

Na noite do dia 24 de junho, os canais dos adventistas Allan Gentil e Leonardo Gonçalves fizeram uma com a teóloga ecofeminista Ivone Gebara. Foi uma verdadeira aula de teologia liberal, relativização e desconstrução da Bíblia e da fé cristã, assistida passivamente por um grupo de mulheres, a maioria delas adventistas. Os comentários nos e a quantidade de deixaram clara a insatisfação geral. Se você ainda duvida, assista à gravação da (aqui https://www.youtube.com/watch?v=OXGMU4Gn35c&t=659s) e confira a lista de heresias abaixo:⁣⁣
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16:00 – Leonardo faz o discurso de abertura e diz que, no cristianismo [sic], houve Cruzadas, Inquisição, escravidão, pastores exploradores; diz também que é necessário haver teologia negra, teologia feminista, etc. E arremata: “Por dois mil anos a teologia masculina branca falou por todos.” Aos 19:03, ele diz que a teologia deve ouvir e considerar os outros, num sentido ecumênico de equivalência de valores.⁣⁣
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23:23 – Ivone reclama da introdução feita por um homem (Leonardo).⁣⁣
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32:18 – A teologia precisa ser feminista (detalhe: essa é a mesma afirmação feita pelo pastor Edson Nunes em uma programação realizada na igreja que ele lidera, a Nova Semente).⁣⁣
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37:05 – Gebara diz que as pessoas têm uma visão estereotipada do feminismo e também do cristianismo. O problema, segundo ela, não está com o feminismo, mas com o cristianismo.⁣⁣
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40:00 – A Bíblia está cheia de mitos: há o mito do mal, o mito da criação, o mito da bondade e da maldade divinas.⁣⁣
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40:47 – As doutrinas teológicas cunhadas pelos homens não aceitam mitos; elas “falam” como se existisse uma verdade, mas não existe “uma” verdade, existem caminhos. Jesus disse: “Eu sou o caminho”, então a própria verdade é uma verdade que ; a própria compreensão de Jesus é uma realidade que ; a própria compreensão do mistério maior, que é a vida, , não é uma realidade estática.⁣⁣
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44:28 – Na realidade, biológica e cosmologicamente, o feminino é anterior ao masculino. Deus Pai todo-poderoso que criou Adão é um mito de poder.⁣⁣
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45:49 – O cristianismo foi e é uma forma de colonialismo.⁣⁣
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49:15 – Uma das participantes cita e critica artigo de site oficial adventista que afirma ser o feminismo antibíblico.⁣⁣
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55:07 – “Como se a palavra ‘crente’ fosse sinônimo de bom. Não é!”⁣⁣
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55:35 – “Tirem essa ideia da bondade do cristianismo. Não é bom, não!”⁣⁣
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59:25 – “Quem é Deus e quem é o diabo? São forças que estão dentro de nós.”⁣⁣
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1:01 – A Bíblia não foi escrita tal e qual a conhecemos; é ingenuidade pensar assim. “Estamos continuamente interpretando, dando um significado que é para nós hoje, não o significado da época.”⁣⁣
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1:05 – “Como podemos em nossas comunidades contribuir para desconstruir a representação masculina de Deus?” (Pergunta feita por uma das participantes.)⁣⁣
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1:09 – Relativiza a ordem da criação.⁣⁣
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1:10 – “Afirmamos Deus como mistério maior. O mistério maior inclui o masculino, feminino, gay, lésbica, planta, barata…”⁣⁣
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1h11 – Debocha da ressurreição de Cristo.⁣⁣
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1:17, 20, 23 – Não há um único caminho; não dá mais para usar a Bíblia como força de legitimação; é preciso mostrar a inter-relação entre os mundos e “experimentar outras coisas”.⁣⁣
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: Vários adventistas estão manifestando insatisfação nas redes, não necessariamente com a teóloga feminista (pois ela apenas discorreu sobre a cosmovisão dela), mas com os adventistas passivos diante de afirmações que negam totalmente as doutrinas e os princípios da igreja a que dizem pertencer. Assista ao vídeo e confira.⁣⁣

Davi Caldas, no Facebook

Um fato interessante sobre a live feminista promovida pelo Leonardo Gonçalves e o Alan Gentil é que se o objetivo deles era desfazer “preconceitos” dos cristãos em relação ao feminismo, o resultado foi o exato oposto. Ao darem voz, sem nenhum contraponto, a uma ex-freira feminista que adota uma teologia liberal, confirmaram as impressões de quem já tinha antipatia para com o feminismo: não é um movimento compatível com o evangelho. Ivone Gebara, a feminista ouvida, relativiza fundamentos da fé cristã como o nascimento virginal, a ressurreição, a Bíblia como Palavra de Deus e até a noção de verdade. Tudo em prol de uma teologia feminista.

No fim das contas, o que se viu na live legitimou a posição do cristão que rechaça o feminismo. Não se trata de não se importar com as mulheres. Se trata de não querer lutar pelas mulheres com uma teologia que nega os mais fundamentais princípios da Bíblia e do evangelho de Cristo Jesus.

Um soldado que se recuse a ir para o tiroteio armado apenas com um pedaço de pau não é alguém que despreza a missão. É apenas alguém que não reconhece um pedaço de pau como uma arma apropriada para um tiroteio. Dê a ele um fuzil e ele combaterá com honra e coragem.
Para o cristão bíblico, a sua arma é a Bíblia. É na Bíblia que sabemos o que é verdade. É na Bíblia que sabemos quem é Jesus e o que é o Evangelho. É na Bíblia que sabemos como honrar a Deus e amar o próximo. Então, não é com o feminismo ou com qualquer outra arma que o cristão bíblico lutará pelos que sofrem. É com a Biblia. E se a Bíblia, interpretada com as regras lógicas de interpretação textual, é nossa única e suficiente regra de fé, prática e doutrina – Sola Scriptura! -, então não precisamos de nenhuma filosofia secularista ou secularizada para fazermos o bem pelo próximo, incluindo as mulheres.

Leonardo Gonçalves, em sua introdução da live, disse que precisamos da teologia feminista, da teologia negra, etc. Mas para o cristão bíblico, a única teologia que ele precisa é daquela que põe a Bíblia como seu padrão absoluto. E a live que ele introduziu apenas fez o favor de tornar ainda mais legítima essa posição.

Conservadorismo Adventista, no Facebook

Perdi duas horas da minha vida assistindo…

Simplesmente bizarra, doentia e herética a live de Teologia Feminista organizada pelos hereges Leonardo Gonçalves e Alan Gentil.
Ivone Gebara DESTRUIU O ADVENTISMO em todas as suas falas. Ela foi chamada para PREGAR, ENSINAR E DOUTRINAR.

Foi elogiada e idolatrada ao longo de toda a live! EM NENHUM MOMENTO ela foi refutada ou simplesmente contrariada.

Pontos bizarros defendidos e propagados:
– A Bíblia é um livro de mitos.
– A Criação é um mito.
– Adão é um mito.
– A verdade é mutável.
– A Bíblia é um livro escrito por homens e para homens.
– Jesus e Paulo se contradizem.
– Jesus era machista.
– O caminho precede a verdade, portanto a verdade está condicionada a etapa do caminho.
– Devemos lutar pela aceitação da Teologia Feminista, teologia gay, teologia queer.
– A Bíblia foi distorcida pelos seus escritores.
– A Bíblia é um produto da cultura humana.
– Cristianismo é mal, por culpa do patriarcado.
– Discutiu o “sexo” de Deus.
– Negou a ressurreição corporal de Cristo e a apresentou como alegórica.
– Pregou abertamente o Panteísmo (Deus é homem, mulher, gay, passarinho, barata).
– Satanás não é um ser pessoal.
– Deus e Satanás são apenas forças dentro de nós.
– Alegou que a leitura ipsis literis da Bíblia ou o fundamentalismo bíblico é uma TRAIÇÃO DA Bíblia Sagrada.
– A Ciência, a evolução e a psicologia tem primazia sobre a revelação bíblica.
– Não existe um único caminho para a salvação e para a redenção humana.
– A Bíblia não pode ser usada como fonte de “legitimação” da visão cristã.
– A opinião das mulheres atuais está acima da “opinião” Bíblica.
– As parábolas de Jesus não contém verdades eternas, mas sim tradição humana.
– O Cristianismo (Inclua-se o Adventismo) acabou!
– A salvação do Cristianismo é o Feminismo.

Infelizmente eu tinha esperança que pelo menos UMA das “debatedoras” fosse ficar desconfortável ou fosse repudir algumas das heresias, mas INFELIZMENTE NENHUMA DELAS, se constrangeu. Pelo contrário se comportaram como tietes que receberam atenção de seu ídolo.

Arrisco a dizer:

SE DEPOIS DESTA LIVE LEONARDO GONÇALVES NÃO FOR DISCIPLINADO E EXCLUÍDO DA NOVO TEMPO, É PORQUE A LIDERANÇA DA IGREJA NO BRASIL SE CORROMPEU!

É IMPOSSÍVEL QUE NÃO EXISTA UM ÚNICO PASTOR COM CULHÕES DENTRO DA OBRA PARA DAR UM BASTA NA INFLUÊNCIA QUE ESSE RAPAZ EXERCE SOBRE A JUVENTUDE ADVENTISTA!

Bruno Ribeiro Nascimento, no Facebook
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Ontem o Leonardo Gonçalves resolveu fazer uma Live sobre teologia feminista com Ivone Gebara.

O LG disse várias vezes que a ideia é dialogar com o diferente, com outras visões. Em tese, eu não teria problema nenhum em dialogar com alguém que pensa de modo significativamente oposto ao meu. Há, contudo, aqueles “detalhes” incômodos…

Não vou entrar no mérito da responsabilidade de LG de ser alguém que tem a exposição que tem e dar voz para alguém que pensa o oposto da fé cristã ortodoxa para uma audiência sugestionável.

Mas eu fiquei com um outro tipo de incômodo que se passou por “verdade”.

Eu não conhecia a Gebara. Mas o nível de falsidade que ela propaga por segundo é uma coisa impressionante. De relativização das Escrituras, até pregação do evangelho panteísta, passando pela negação da Ressurreição de Jesus (e.g., “as pessoas pobres não entendem a ressurreição como literal”; um acadêmico tem que se alienar muito do mundo real para soltar uma dessas), pela negação da verdade objetiva e pela destruição de qualquer tipo de conhecimento teológico… ontem teve de tudo.

Mas dentro daquele contexto, talvez nada seja pior do que sugerir que se a mulher tem algo a falar sobre a teologia, é falar aquele nível de falsidade. Aquilo está a anos luz de ser uma teologia que represente a grande quantidade de mulheres de fé pelo mundo; ela só representa a crença acadêmica liberal europeia. Nada do que Gebara falou, da relativização das Escrituras à visão de Deus, é diferente do que Baruch Espinosa falou (um “macho branco europeu” para colocar nos termos dela).

O LG disse que “precisamos de uma teologia negra, de uma teologia feminista” de “ouvir outras vozes”.

Mas… quais outras vozes precisamos ouvir para fazer teologia negra? Teologia produzida por negros? Se sim, por que Santo Agostinho, Atanásio e Guilherme de Carvalho não valem como “teologia negra”? E uma teologia produzida por mulheres? Então porque não vale St Tereza D’ávila, Susana Wesley, Ellen White, Edith Schaeffer, Linda Zagzebski?

Na verdade, como mostra o Philip Jenkins no livro “A próxima Cristandade”, é de um anacronismo gigante dizer que a teologia cristã é “branca europeia”; o primeiro berço do Cristianismo foram Alexandria, Antioquia e Jerusalém (ou seja, África e Oriente). E hoje, grande parte dos cristãos estão no Sul Global. E pelas bandas marginalizadas de cá, o que triunfa é uma teologia ortodoxa, sobrenatural e que lê as grandes coisas do evangelho de modo completamente oposto ao que Gebara sugere.

E o mais irônico é que o tipo de teologia da Gebara não é, de modo algum, da massa africana e latino americana, de mulheres e negros. É uma teologia europeia, liberal, branca e rica, produzida nas universidades da Alemanha e da França, pela turma de Samuel Reimarus, Ernest Renan, Friedrich Schleiermacher, Paul Ricoeur, Michel Foucault e Jacques Derrida (“machos brancos europeus colonizadores”).

É uma teologia produzida por requinte, que só consegue prosperar em salas de aula de pós-graduação e na imaginação política do progressista, não na vida real.

Negros e mulheres fizeram, e ainda fazem, contribuições valiosíssimas para a fé cristã. No Brasil, as principais pessoas que eu busco imitar na minha caminhada cristã são “marginalizados” no sentido que o progressista quer (e.g., Guilherme de Carvalho e Vanedja Cândido).

A sugestão de que, para ser teologia negra e feminina, é preciso negociar a ortodoxia é tão falsa quanto nota de 3 reais. Na verdade, ela serve a uma agenda política que quer relativizar a ortodoxia e ser ortodoxo na agenda política (produzida por “machos brancos europeus colonizadores”, claro!).

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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