O Pastor pentecostal Jorge Luiz nesta edição aborda duas escrituras na palavra de Deus que foram comprovadamentes alteradas no passado a mando dos líderes religiosos da igreja oficial – Igreja Católica Apostólica Romana, que são: Mateus 28: 19 e 1ª João 5: 7-8. Sua reação após estas descobertas vai depender da sua maturidade espiritual. Se você já conhece esta verdade e crê na existência do único Deus verdadeiro e de um único Mediador e Senhor Jesus Cristo, tenho certeza de que o seu coração se encherá de júbilo. Por outro lado, se você até o presente momento não tinha o conhecimento desta verdade, não fique desesperado por ter sido enganado por tanto tempo, mas se alegre no Senhor Jesus, que providenciou para que esta verdade fosse revelada para você neste dia. Agora cabe a você divulgar esta boa nova.
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7Assim, há três que proclamam testemunho: 8o Espírito, a água e o sangue, e há plena concordância entre os três. 1 João 5:7-8
19Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28:19
Desmascarando as farsas do Cristianismo de católicos e protestantes
Analisando Mateus 28: 19
(Mateus 28:19)- Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Primeira falha: Os apóstolos não seguiram a ordem de JESUS, pois batizavam somente em nome de JESUS, confira os versículos no estudo sobre o Batismo.
Será realmente que os discípulos desobedeceram a Jesus batizando cerca de 3.000 pessoas (apenas dez dias depois desta ORDEM) somente em nome de JESUS como relata o livro de Atos?
Veja o que diz o catecismo católico abaixo:
*Clique sempre nas imagens para uma maior e uma melhor nitidez.
Veja a Tradução da página 164 abaixo:
Em Cristo – A Bíblia nos diz que os Cristãos eram batizados em Cristo. (n°6) Eles pertencem a Cristo. Em Atos dos Apóstolos (2:36; 8:16; 10:48; 19:5) nos diz: “batizando em nome de Jesus”. [pessoa] – uma melhor tradução seria: para o nome de Jesus.”[pessoa] Somente no 4° Século a fórmula “Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” tornou-se uma prática.
Veja a Tradução do 1º texto da página 166:
Em adição, nós vimos como a igreja primitiva batizava: Primeiro o anúncio do Evangelho consequentemente Fé e o ato com o qual era selado em forma perfeita com o batismo “em nome [pessoa] de Jesus Cristo”. Surge o que nós chamamos de Cristãos, que significa gente relacionada de especial forma com Cristo. Mais tarde, “no nome de Jesus” foi elaborado e tornou-se “no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
O que diz a Bíblia de Jerusalém
A Bíblia de Jerusalém, uma das principais Bíblias impressa pela igreja Católica, no seu comentário de rodapé, sobre Mateus 28:19 diz o seguinte: “É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita a influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar “no nome de Jesus” (Conforme Atos 1:5; 2:38). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade”.
E as enciclopédias o que dizem, veja abaixo:
ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol. 3 Pg 365-366, “A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século. ” Volume 3 pág. 82 “Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo.”
ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO – CANNEY, pg 53 — “A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século.”
ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg 365, “Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica”.
ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO – HASTINGS, Vol. 2 pg 377-378-389. “O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada”. Na página Hastings comentando Atos 3:28, diz: “NOME é o antigo sinônimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal”.
Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg 477, “O termo ‘trindade’ se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana”.
ENCICLOPÉDIA DE RELIGIÃO E ÉTICA, James Hastings, pg.384. “Não existe evidência [na história da igreja primitiva] do uso dos três nomes.”Rev. Steve Winter ATOS 4:12 “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”
Enciclopédia Barsa, 1998, vol. 15, pág. 214. – A palavra trindade não aparece no novo testamento, nem Jesus e seus seguidores pensaram em contradizer o velho testamento que diz: Ouve, Israel, o senhor nosso Deus é o único Senhor (Dt 6: 4).
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Analisando 1º João 5: 7
1º João 5: 7 Na Bíblia Almeida Revista e Atualizada:
(1º João 5:7 e 8) Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra]: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito”.
Note que o texto: [no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra], está entre colchetes porque será?
Na nota de rodapé desta Bíblia está a resposta, lemos o seguinte:
f: 5:7-8: O texto entre colchetes não aparece em diversos manuscritos.
1º João 5: 7 Na Bíblia Evangélica, da Sociedade Bíblica Internacional Lemos o Seguinte:
(1 João 5: 7 ) “Há três que dão testemunho: o espírito, a água e o sangue; e os três são unânimes”.
Note que nesta Bíblia evangélica, apesar de seus autores acreditarem na doutrina Católica da Trindade, não houve o acréscimo do texto: [no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra] e sim o texto original.
A Nota de rodapé a partir do “S” diz o seguinte:
Veja o acréscimo não é encontrado em nenhum manuscrito grego anterior ao século doze.
1º João 5: 7 Na Bíblia de Jerusalém, QUE É CATÓLICA.
A nota de roda pé diz o seguinte:
I João 5: 7 quer dizer o seguinte:
(I João 5: 7) Porque três são os que testemunham: o Espírito, a água e o sangue, e os três tendem ao mesmo fim.
– O sangue reporta ao sistema sacrifical, e representa o sangue de Cristo;
– A água representa o batismo;
– O Espírito é o próprio Espírito de Deus concedido aos homens para que façam Sua obra.
Ademais, o próprio contexto de I João 5:7, 8 é o “tríplice testemunho de Cristo”.
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Teólogos trinitarianos reconhecem que o texto de I João 5:7-8 é apócrifo e não prova a existência da trindade.
Se a doutrina da Trindade fosse realmente bíblica, que necessidade haveria de acrescentarem esse texto não-inspirado às Escrituras Sagradas? Ellen White esclarece:
“Vi que Deus havia de uma maneira especial guardado a Bíblia, ainda quando da mesma existiam poucos exemplares; e homens doutos nalguns casos mudaram as palavras, achando que a estavam tornando mais compreensível, quando na realidade estavam mistificando aquilo que era claro, fazendo-a apoiar suas estabelecidas opiniões, que eram determinadas pela tradição.” – (Primeiros Escritos. 5ª ed. 1995. pp. 220-221.)
O texto abaixo reúne a opinião de vários teólogos trinitarianos que reconhecem a fraude praticada contra o texto bíblico, através da inclusão da frase, que aparece entre colchetes em versões mais antigas:”no céu o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra”.
As três testemunhas de I João 5:7-8. (Comma Joanina)
I. Definição
Os comentaristas católicos, apreciadores da terminologia latina, denominaram de Comma Johanneum o inciso ou interpolação, que aparece em 1 João 5:7-8, mas que a Crítica Textual, através de notáveis comentaristas e insignes exegetas têm provado que não são de autoria do apóstolo João.
Estas palavras acrescidas ao texto sagrado são também denominadas de – “as três testemunhas celestiais”.
II. O Texto
I João 5:7 e 8 aparece assim no original:
7. oti treis eisin oi martirountes
8. to pneuma kai to udwr kai to“ aima kai“ oi“ treis eis en eisin
“Hoti treis eisin hoi martirountes”, “to pneuma kái to hidor kaito haima, kai hoi treis eis heneisin”.
Sua tradução literal seria:
“Porque três são os que testificam: o espírito, a água e o sangue e os três para um são”.
Algumas traduções da Bíblia trazem um acréscimo a este texto, que tem sido denominado – “as três testemunhas celestiais”, por aparecer da seguinte maneira: “no céu: o Pai, a Palavra e Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra”.
Por isso a Almeida antiga rezava assim: “Porque três são os que testificam [no céu o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra] – o espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num”.
Traduções modernas fiéis ao original não consignam as palavras, que aparecem entre parênteses na citação acima.
“Pois há três que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito”. – Almeida Edição Revista e Atualizada no Brasil.
“Há três testemunhas: o Espírito, a água e o sangue. E os três estão de pleno acordo”. – A Bíblia na Linguagem de Hoje.
A Bíblia de Jerusalém assim traduz:
“Porque três são os que testemunham: o Espírito, a água e o sangue e os três tendem ao mesmo fim.” Com as seguintes notas explicativas:
O texto dos vv. 7-8 está acrescido na Vulgata de um inciso ausente nos antigos manuscritos gregos, nas antigas versões e nos melhores manuscritos da Vulgata, e que parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto.
Os três testemunhos convergem. O sangue e a água se unem ao Espírito (I João 2:20, 27; João 3:5; 4:1) para testemunhar (conf. João 3: 11) em favor da missão do Filho que dá a vida (I João 5:11; João 3:15).
III. O Problema
Embora a passagem tenha suscitado polêmicas e tenha sugerido longas discussões, aqui se encontra o essencial para nossa orientação.
O SDABC, Vol. 7, pág. 675 tem o seguinte comentário sobre este problema:
“A evidência textual atesta a omissão da passagem ‘no céu, o Pai, o Verbo, e o Espírito Santo: e estes três são um. E três são os que dão testemunhos na terra. . .’ A passagem tal como aparece na KJV não se encontra em nenhum manuscrito grego anterior aos séculos XV e XVI, As palavras controvertidas acharam seu caminho para a KJV através do texto grego de Erasmo. Diz-se que Erasmo se ofereceu para incluir as palavras duvidosas em seu Testamento Grego se lhe mostrassem um manuscrito que as contivesse. Uma biblioteca em Dublin produziu tal manuscrito (conhecido como 34) e Erasmo incluiu a passagem em seu texto. Crê-se agora que as edições posteriores da Vulgata adquiriram a passagem por erro de um copista, que inseriu um comentário exegético marginal, no texto bíblico que estava copiando. As palavras em questão têm sido amplamente usadas em defesa da doutrina da Trindade, mas em virtude de tal evidência esmagadora contra sua autenticidade, elas não devem ser usadas com este objetivo.”
Bruce Metzger em seu livro – The Text of the New Testament, págs. 101 e 102 nos esclarece mais:
“Erasmo ao publicar o Novo Testamento Grego, em 1516, foi criticado pelos defensores do Cardeal Ximenes, por não haver colocado estas palavras no seu trabalho. Erasmo replicou que não tinha achado qualquer manuscrito grego contendo estas palavras, E descuidadamente prometeu que inseriria a Comma Joanina, como era chamada, em futuras edições se um único manuscrito grego pudesse ser achado que a contivesse. Esta cópia lhe foi apresentada. Segundo os estudiosos, parece que este manuscrito grego foi escrito, em 1520, por um frade franciscano chamado Froy, que tirou estas palavras da Vulgata Latina. Erasmo cumpriu a promessa e colocou estas palavras em sua terceira edição (1522), mas em longa nota ao pé da página explicou sua suspeita de que o manuscrito tinha sido preparado para o confundir”.
Como Sabemos Que Estas Palavras Não Foram Escritas por João?
Além dos pensamentos já apresentados pode-se acrescentar:
1º) A passagem não se encontra em nenhum manuscrito grego dos primeiros séculos.
Apenas aparece em 4 manuscritos gregos posteriores e da seguinte maneira:
a) O manuscrito 61, que hoje se encontra na biblioteca de Dublin, o mesmo apresentado a Erasmo e que tem causado tantos dissabores aos estudiosos do Texto Bíblico.
b) Um manuscrito do século XII, Nº 88, está em Nápoles, com a passagem escrita na margem.
c) O de número 629, dos séculos XV ou XVI, pertencente à biblioteca do Vaticano.
d) Um manuscrito do século XI de número 635, cuja passagem se encontra registrada na margem.
A passagem também não aparece em Manuscritos da Vulgata Latina antes do ano 800 A.D.
2º) Ela não foi traduzida para as versões antigas da Bíblia, como nos atestam a siríaca, a armênia, capta, árabe, etíope e outras.
3º) Não foi citada pelos Pais da Igreja.
Esta é uma prova concludente de que não se achava nas Escrituras. Se eles a conhecessem, sem dúvida, a teriam usado profusamente para condenar o arianismo vicejante naqueles idos.
4º) Pelo princípio da Crítica textual, denominado – Probabilidade Intrínseca – conclui-se que foi uma introdução indevida, por quebrar o fluxo do pensamento do apóstolo João.
5º) Consultando o Índex dos escritos de Ellen G, White não encontramos nenhum lugar em que tenha citado esta passagem.
Conclusão
Embora esta declaração sobre as “três testemunhas celestiais” esteja em plena harmonia cem a teologia bíblica sobre a Trindade, ela não deve ser usada para prová-la, pelas razões que acabam de ser expostas.
Os comentaristas são unânimes em afirmar que João não escreveu a passagem em apreço, mas que teve sua origem na anotação ou nota marginal que um copista fizera no texto que estava copiando. Um outro copista achando-as inspiradoras e oportunas ele as introduziu num manuscrito posterior.
Nada melhor para condenar [o uso dessa passagem em defesa da Trindade] e concluir este estudo do que as sintéticos palavras de Vincent ao comentar I João 5:7-8:
“Estas palavras são rejeitadas pelo veredito geral de autoridade da Crítica Textual”.
Nota
O periódico “O Pregador Adventista”, Janeiro-Fevereiro de 1949, pág. 22, trouxe a seguinte informação sobre a Comma Joanina:
“Cipriano – Bispo de Cartago (que morreu em 258) escreveu as palavras na margem do versículo, como simples anotação sua. Mais tarde foram acrescentadas aos manuscritos posteriores da Vulgata de S. Jerônimo”. — Pedro Apolinário, então Professor de Grego e Crítica Textual no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, em sua apostila EXPLICAÇÃO DE TEXTOS DIFÍCEIS DA BÍBLIA, 4ª EDIÇÃO (Corrigida) 1990, EDITORA UNIVERSITÁRIA ADVENTISTA (INSTITUTO ADVENTISTA DE ENSINO), Tel. (011) 511-4011 Estrada de Itapecerica (Km 23) 22-901, Santo Amaro – São Paulo, págs. 253-257.
Em suma, Mateus 28:19 e 1ºJoão 5: 7, os dois principais versículos usados para defender a doutrina da Trindade são adulterados.
FONTES: http://www.adventistas-bereanos.com.br / http://www.adventistas-bereanos.com.br
Evangelho original de Mateus 28:19 I Parte
Evangelho original de Mateus 28:19 II Parte
Conheça mais sobre Mateus 28:19
I João 5: 7-8 é apócrifo. Não prova a trindade
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