Sobre Max Rangel
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Max Rangel,
Fiquei encantado com suas explanações, divagando sobre os “picaretas da fé”, dos quais o Brasil está cheio.
É uma vergonha para o nosso país ter estas figuras execráveis e oportunistas, que só pensam em dinheiro, poder político, fama, etc.
É horripilante ver aquela figura, do “sim ou não”, ensinando como arrancar dinheiro dos incautos, pregando seus amuletos, crendices, superstições para os brasileiros.
Que Deus tenha misericórdia e piedade do nosso povo!…
Há uma lixarada enorme, criada, fabricada nos Estados Unidos, e aí eles mandam para o Brasil, onde asseclas como X, Y, Z (omiti nomes) propagam e divulgam para os incautos do país. É ligarmos a TV, que a gente ver a cara de pau deles, pedindo dízimos, ofertas e sacríficios.
Dar compaixão como as pessoas simples, se deixam iludir por estes captadores de recursos monetários, tudo isto em nome da fé.
Onde eles aplicam o dinheiro: estações de rádio, livros, revistas, amuletos, viagens para Israel, etc, etc.
X, y e z…Seriam Macedo, Soares e Santiago, entre outros?
É vergonhoso o self service que se estabeleceu nas religiões cristãs ocidentais.
Pessoas criam, fundam religiões, que tem como pano de fundo apenas o nome de Jesus mas sua doutrina não tem relação alguma com a documentação Neo Testamentária.
Não se faz uma coisa dessas.
Tudo bem que o evangelho é um texto aberto mas existe um conjunto de conceitos e ideias fundamentais do qual não se pode fugir ou se esconder.
Além do self service descarado temos um grau de seletividade nesse self service.
Aquilo que interessa é trazido inteiro(Sem contextualização) para o Novo Testamento.
Aquilo que não interessa muito mas é possível dar uma retocada e aproveitar alguma coisa então é aproveitado também.
E aquilo que não interessa e não é possível retocar ou consertar coisa alguma então fica por lá mesmo.
Com esse recurso a picaretagem deita e rola solta.
Uma lástima.
Um exemplo disso podemos ver em duas questões:
Dízimo e o Sábado.
O dízimo praticamente passa “batido” na Documentação Neo Testamentária.
Praticamente nada é dito sobre dízimo.
Mas advinha aonde os picaretas geralmente vão buscar argumentação justificadora do dízimo?
No Antigo Testamento.
Por outro lado o Sábado no Antigo Testamento é muito mais citado e muitíssimo mais relevante que o dízimo.
Eu diria que Judaísmo e Sábado são quase sinônimos.
No entanto boa parte dos cristãos simplesmente trocaram o sábado pelo domingo.
Mas não existe justificativa alguma na Documentação Neo Testamentária para essa troca.
Nenhuma Profecia do Antigo Testamento aparece o Messias autorizando a troca do sábado pelo domingo.
O que aparece em Daniel é justamente o contrário:
O inimigo de Deus, Satã, violando a lei(Os Dez Mandamentos).
Alguns picaretas argumentam que se a Igreja de Roma inventou o que bem quis então porque eles também não podem.
Em primeiro lugar esse é um argumento criminoso(Não é porque a Igreja de Roma errou que também vamos errar).
Segundo que os equívocos da Igreja Romana são mais desculpáveis já que foram praticados numa era de ignorância extrema.
Vamos explicar:
Ao contrário do que muitos pensam na idade média até os padres, monges, enfim o baixo clero, tinham dificuldades para se alfabetizar.
Isso mesmo.
Boa parte dos padres, monges, da idade média não sabiam ler nem escrever.
A coisa é mais grave ainda quando se trata de comunidade.
Acredita-se que 99% dos homens e mulheres medievais não sabiam ler e escrever.
E tem mais:
Acredita-se que atém mesmo alguns bispos e possivelmente alguns papas eram quase analfabetos.
Algumas ferramentas que nos dias atuais são usadas por estudiosos da bíblia como hermenêutica, exegese, crítica literária, arqueologia, história, estudos de línguas, enfim, tudo que facilita a leitura e a compreensão dos textos bíblicos praticamente não existiam na época.
Não que isso justifique mas a partir dessa explicação fica mais fácil entender porque a Igreja de Roma inventou tantas teologias descabidas nesse período da história cristã..
Muitos desses pastores são mentirosos e cínicos.
Todos os servidores de Cristo nos evangelhos são pobres.