“A Igreja Católica é a única religião onde o fiel pode participar da missa de manhã, estar presente na seção espírita do Kardecismo à tarde e ir para os terreiros de macumba à noite!”
Como nos foi mostrado nos artigos anteriores, o Catolicismo Romano é uma verdadeira “colcha de retalhos.” Encontramos traços de centenas de outras religiões pagãs que mergulharam e fincaram suas raízes dentro deste segmento que está disposto a concretizar qualquer pacto ou aliança se isso significar crescimento e riqueza.
Mencionamos fatos e provas de um passado em que o Catolicismo agregou vários cultos pagãos ao exercício de suas cerimônias e em seus dogmas e mandamentos. Também aceitou e incorporou simbolismos e figuras de culto em que o sol era uma divindade.
Porem é importante mencionarmos que esta mistura não ocorreu somente em um passado histórico do Catolicismo, mas é uma tática bastante utilizada ainda nos dias de hoje.
É fato inegável que o Catolicismo Romano continua permitindo a infiltração de costumes e cultos a demônios dentro de suas Igrejas. O sincretismo existente no Catolicismo é visível em vários lugares do mundo.
Aqui no Brasil podemos encontrar cerimônias católicas adulteradas e misturadas com o misticismo da umbanda, macumba e outros cultos afros.
O Catolicismo afirma apenas querer manter com estes cultos uma conduta ecumênica onde o evangelho pode ser anunciado “a tempo e fora de tempo”, mas esta não é a verdade! Trata-se novamente de uma aliança. O Catolicismo não está preocupado em pregar o Evangelho como ele foi exposto por Cristo! Não se preocupa em defender a verdadeira fé e sim adquirir poder e riquezas, não importando a que demônios irá ter que se prostrar e fazer aliança.
Não é de hoje que podemos observar este sincretismo entre o Catolicismo e as religiões africanas.
Durante a “evangelização” dos escravos trazidos da África para o Brasil, os padres encontraram uma grande resistência em convertê-los dos seus costumes religiosos. Apesar de estes escravos como bem sabemos através dos registros históricos terem sido “convertidos” por meio da força, ou seja, foram obrigados sobre as mais severas penas inclusive a morte a abandonar sua religião materna e seus costumes tribais, mesmo assim outros métodos precisaram ser usados.
A tática usada foi à inserção de varias ‘divindades’ Africanas no Catolicismo, orixás, caboclos e outros ídolos assumiram lugar nas cerimônias católicas. Cada orixá possuiria á partir deste momento uma representação católica. Os orixás são entidades espirituais que segundo a crença africana guiam os terrestres Em outras palavras são demônios. “Ogum” no Candomblé corresponde a “São Jorge” no catolicismo. “Oxolá” no Candomblé é “Senhor do Bonfim” no catolicismo. Tudo isso é engano. É como cegos guiando cegos. Isso atola ainda mais o catolicismo no lamaçal do pecado da idolatria que a Bíblia tanto condena. A omissão Católica quanto a prática da idolatria chega a ser vergonhosa.
A seita romana continua a fazer o que sempre fez de melhor, prostituir o Cristianismo com outros deuses.
Somente aqui no Brasil este pacto do Catolicismo com os demônios produziu os mais estranhos e bizarros cultos, que deixariam qualquer um confuso sem saber se o que vê é uma igreja cristã ou um terreiro de macumba.
Observemos a foto á baixo. Seria ela apenas uma comemoração cultural? Seria um templo umbandista adornado para algum festejo?
Não! Esta é uma foto da popularmente chamada “missaxé,” uma missa que ocorre na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos situada no Largo do Pelourinho em Salvador. Católicos fervorosos, Umbandistas e seguidores do Candomblé dividem espaço para adorarem suas divindades em uma perfeita cerimônia ecumênica de amor e respeito ao próximo, conforme afirmam centenas de simpatizantes.
A cerimônia possui liturgia e ritos católicos, porem os cânticos são regidos pelo vigor dos tambores e atabaques, agogôs e cavaquinho do afoxé. No ofertório, mães de santo entram na igreja conduzindo pão e rodopiando acompanhadas de sons afros, demonstrando fé na divindade suprema, que ora é Deus, ora é Oxalá.
Os cânticos entoados não são os tradicionais encontrados na liturgia católica, mas uma mistura capaz de “agradar a gregos e troianos.”
“Canto XI”, c/Geraldo Filme
“Otê! Pade Nosso cum Ave Maria,
securo camera qui
t´Angananzambê, aiô…”
“Otê! Pade Nosso cum Ave Maria,
securo camera qui
t´Angananzambê, aiô…”
“Canto XII”, c/Clementina de Jesus
“São João foi céu, foi passiá;
Foi visitá Noss´Sinhô…”
Louvores a Oxalá são claros e o reconhecimento de varias entidades africanas que em nada se parecem com o Deus altíssimo mostrado na Bíblia. O altar que por direito deveria ser somente do Senhor Deus está sendo profanado ao bel prazer dos lideres católicos que a muito se desviaram das Sagradas Escrituras.
Não importa qual seja a justificativa para tamanha apostasia. Não existe nenhuma razão para que tais atos sejam praticados por um cristão genuíno. A Bíblia nos ensina;
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade?
Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?
Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (2 Coríntios 6:14 ao 16)
Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?
Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (2 Coríntios 6:14 ao 16)
Comemorações onde o sincretismo e a “paganização” do Cristianismo são claramente promovidos e apoiados pela Igreja Católica são comuns em quase todo o nosso país. Algumas festas e ritos são mais conhecidos devido ocorrerem em lugares turísticos e históricos, porem sabe-se que em todo o Brasil existe esta imensa mistura de crendices e misticismo, muitas vezes retirados de cultos a demônios.
Curiosamente os lideres católicos não parecem estar tão preocupados em defender a verdadeira fé, pois são capazes de tolerar os mais absurdos atos de blasfêmia e profanação, se isso lhes conceder prestigio e dinheiro.
Na Bahia conforme mencionamos foi mais fácil fazer aliança com os cultos africanos. Pareceu mais lucrativo ao Catolicismo se dobrar aos deuses trazidos da África ao invés de pregar o genuíno Evangelho.
Outra comemoração católica que ocorre também na Bahia na cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo baiano, atrai anualmente centenas de turistas. Esta comemoração não somente é um exemplo de sincretismo, como a declaração aberta da aliança entre Catolicismo e Candomblé.
A festa de “Nossa Senhora da boa morte” trás os costumes e rituais dos terreiros de Candomblé para dentro da igreja Católica.
A comemoração é regida pela irmandade da Boa Morte que de acordo com os estudiosos, é uma confraria exclusivamente feminina fundada na Igreja da Barroquinha, em Salvador, ainda no século XVIII, por africanas libertas nagôs (iorubanas, vindas do Benim/Nigéria) e abertamente vinculadas ao candomblé.
Para os adeptos desta comemoração o culto não é somente a Maria, ou seja, “Nossa Senhora” conforme denomina o catolicismo a mãe de Jesus, mas também aos Orixás (ketu/nagô) ou Voduns (jêje/nagô) africanos. Nanã Buruku, mãe de Exu e Omolu, e Dã, a serpente sagrada dos jêjes.
Em 1830 esta mesma irmandade fundou bem nos fundos próximos da igreja da Barroquinha um terreiro dedicado a Xangô (o rei de Oyó, sítio nigeriano) denominado Iyá Omi Axé Airá Intilé.
Os rituais praticados na festividade são compostos por rezas, missas, danças batuques procissões e cerimônias secretas praticadas nas madrugadas dos terreiros.
Não nos enganemos com as lorotas do Catolicismo, mesmo que as manifestações culturais baianas tenham um valor histórico e considerável no que se refere a luta contra a escravidão e a resistência de poucos negros que são dignos de reconhecimento por suas atitudes humanitárias e isso eu mesmo afirmo ser admirável. Mesmo tendo em vista tais valores não devemos aceitar os cultos as divindades trazidas da África. Não por mero preconceito, mas por que a Bíblia condena tais religiões e encontramos nitidamente nas Escrituras cristãs que tais praticas são culto a demônios e não devemos fazer parte de tal coisa.
1 Coríntios 10:21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
Efésios 5:11 E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.
Tiago 3:11, 12 Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?
Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.
Este cruel e desavergonhado sincretismo religioso que ocorre com total permissão dos lideres católicos em nosso pobre e idolatra país tem se espalhado por quase todas as regiões. Pode-se dizer que onde há uma igreja católica existem manifestações idênticas as que ocorriam na antiguidade quando o mundo ainda estava à mercê de toda sorte de crendices e cultos a deuses e demônios.
Tanto na Bahia como em Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e em outros estados, podemos encontrar o mesmo catolicismo misturado com Umbanda Candomblé e outros ritos pagãos. Nestes locais a suposta “Nossa Senhora” a “mãe dos católicos” chega a ser confundida com Yemanjá orixá africano. Em alguns destes lugares imagens de “Nossa Senhora” e Yemanjá desfilam juntas em procissão pelas ruas, e são adoradas por católicos e umbandistas, que na sua maioria nestes locais professam a mesma fé. Alguns participam da missa de manhã e vão para os terreiros á noite.
Tal fato não é de se admirar dado a tão grande semelhança que os rituais pagãos tem em relação as celebrações católicas e os alteres do Catolicismo serem também encontrados dentro destas religiões.Nas fotos a cima mostradas quase não é possível discernir quem é Yemanjá e quem são as “Senhoras” do Catolicismo.
Para que precisaríamos de um Panteão grego se temos milhares de imagens de “santos” e cada uma para uma doença ou problema diferentes? Santos brancos, pretos, mulatos, pardos, em fim! Temos no catolicismo santos para qualquer tipo de culto. Temos santos que se encaixam perfeitamente nos terreiros de macumba, afinal foram feitos com este intuito, atrair participantes dos cultos afros para dentro da “santa igreja.” Temos santos pobres, ricos, uma variedade de imagens. Porem não podemos encontrar na Igreja Católica aquilo que deveria ser o centro de sua adoração, a presença e santidade de um Deus vivo e todo poderoso.
Constantemente os católicos afirmam que os protestantes em todas as suas ramificações são seitas heréticas e que os movimentos de reforma são uma mancha negra no Cristianismo. Mas se observarmos as doutrinas da Bíblia Sagrada. Não aquelas criadas em concílios por papas e bispos que tantas vezes se contradisseram, perceberemos que aqueles que eles chamam de seita, são na realidade o único movimento preocupado em zelar pelos ensinamentos deixados pelo Mestre Jesus.
É certo que nem todo movimento assim chamado evangélico visa divulgar o Evangelho com honestidade. Algumas vezes pastores e lideres utilizam-se da fé com o objetivo de obter proveito próprio conforme vemos hoje na mídia. Porem isso ocorre sem o apoio de muitas outras congregações e denominações.
Muitas destas supostas “igrejas” não são bem vistas pelos próprios crentes, algumas vezes até mesmo nós as denominamos seitas, visto que não pregam a genuína Palavra de Deus.
Tal coisa não ocorre no “império Católico” pois como eles mesmo afirmam a “Igreja Católica é una” e fora dela não há salvação.
Para citar o Apóstolo Paulo:”…confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas, tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos.”(Atos 24:14 e 15)
Bibliografia:
Biblia de estudo Bolma versão digital
Wikipédia, a enciclopédia livre
Documentário “Devoção”
Festas tradicionais da Bahia, Jayme de Faria Góes, Livraria Progresso Editora.
Uma história da Cidade da Bahia, Antonio Risério, Editora Versal
Outras fontes externas da Web.