Aquilo que Deus estabeleceu como fator de preservação, com o fim de dignificar o ser humano, é transformado num elemento de destruição, como demonstram algumas “civilizações” do passado. E até que o fatal desfecho sobrevenha, continuarão a se multiplicar o adultério, a fornicação, os estupros, as práticas masoquistas e sadistas, a prostituição, o homossexualismo e os programas de baixo nível da TV.
Quem deseja encontrar-se com o Senhor Jesus e com Ele viver não se deixará dominar pelos impulsos sexuais, fugirá da impureza e “da corrupção das paixões que há no mundo”, e manterá limpo o corpo, dedicando-o ao Eterno Deus (Col. 3:5; 1Cor. 6:18; 2Pedro 1:4 Rom. 12:1). As mulheres, aconselha o apóstolo Paulo, se vestirão decentemente e se adornarão “com modéstia e bom senso” (1 Tim: 2:9 e 10)
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‘As pessoas gostam muito de rotular’, diz marido de ‘trisal’
Membros de união estável a três descrevem a rotina da casa em Madureira, no Rio
RIO— Em um espaço de 1,38m x 1,88m, Yasmin Nepomuceno da Cruz, Thais Souza de Oliveira e Leandro Jonattan da Silva Sampaio compartilham as noites. O trisal (palavra cunhada a partir de “trio” e “casal”), que formalizou a união estável na última sexta-feira, conforme revelou a coluna de Ancelmo Gois, garante que o tamanho da cama é mais que suficiente. Embora as manias individuais atrapalhem um pouco a noite de sono, os integrantes dessa relação poliamorosa acham que o casamento a três é tão normal quanto uniões convencionais.
— As pessoas gostam muito de rotular, mas elas esquecem que quando apontam um dedo, três estão apontados de volta para elas — diz Leandro, de 32 anos, acrescentando o que, para ele, de fato os difere dos relacionamentos a dois: — Durmo entre elas e passo a noite recebendo golpes de cabelo no rosto, quando elas se mexem. É o que acontece quando tem três dormindo na cama. Irritante, mas tudo bem – diz ele, bem-humorado.
Leandro também tem lá suas idiossincrasias. As mulheres contam que o marido chega a ser irritante com a mania de querer contar seus sonhos.
— Ele fecha os olhos e um minuto depois já diz ‘Sonhei que tinha morrido’. Dorme de novo, acorda e diz: ‘Sonhei que estava pilotando um avião’. Ele não para — conta Yasmin, que tem 21 anos, revelando ainda as especificidades de Thais, que também tem 21: — Toda noite ela reclama que tem areia na cama.
Quando usam a cama para finalidades, digamos, mais movimentadas do que dormir, nem sempre os três precisam estar presentes, revela o trisal. De acordo com Thais, antes do sexo com “apenas” duas pessoas, a única regra é avisar quem está de fora. A medida é uma precaução para não deixar a pessoa que ficou de fora se sentir “traída”.
— Às vezes estou na casa da minha mãe, e a Yasmin ou o Leandro manda mensagem falando: ‘Estamos aqui sozinhos e com vontade’, e aí vai. Assim como também às vezes Yasmin está na casa da mãe dela e acontece. A gente não espera o outro sair para ficar, mas quando o outro fica longe, às vezes acontece. A gente avisa porque vai que um quer fazer sexo à noite, e os outros não querem e dizem (de surpresa) “já fiz hoje”. Fica meio chato — explica, antes de dizer com convicção que não existe ciúme entre eles, e que, ao contrário do que muita gente pensa, as duas meninas também têm relações entre si.
Se o ciúme entre eles não existe sob o teto da pequena casa onde vivem em Madureira, na Zona Norte do Rio, o sentimento de posse aparece quando alguém de fora ousa se aproximar de um dos lados do triângulo amoroso. Nesse caso, como nas relações a dois, grande parte das brigas é motivada por comentários e curtidas em redes sociais. Em um desses episódios, Yasmin não gostou de um comentário de Leandro na foto de uma amiga no Facebook e tratou de contar para Thais — segundo eles, o vértice mais explosivo da relação —, e aí a confusão se formou.
— Yasmin joga a lenha na fogueira e depois fica na dela— diz ele, que não se considera uma pessoa ciumenta.
Estudante de psicologia, Leandro se enxerga como uma pessoa de mente aberta, distante de tradicionalismos, sobretudo no que diz respeito aos conceitos de família. Mas, apesar da característica, para ele, quatro já é demais e, perguntado se o quarto elemento poderia ser um homem, é reticente:
— Costumo dizer que nenhuma possibilidade está fechada. Não posso falar “Dessa água nunca beberei”, mas digo que hoje nossas necessidades estão supridas. Não tem espaço nem para outra mulher e nem para um homem.
As meninas concordam. Na opinião de Yasmin e Thais a formação atual da família— que tem ainda a presença da filha de Leandro e Thais, Emily, de 3 anos— está perfeita e o único a ser aceito como quarto integrante seria um novo filho, que Yasmin pretende encomendar no futuro, quando tiver estabilidade financeira. Enquanto isso, ajuda a cuidar de Emily, qua a chama de “titia”. Os familiares de Yasmin e Thais não concordam com a relação das filhas, que acabam tendo maior convívio com a família de Leandro.
Atualmente, as mulheres da relação dividem a rotina entre o trabalho e os afazeres domésticos. Já Leandro, é funcionário da Caixa e estuda psicologia, mas não estende sua jornada ao lar.
— Qual a vantagem de ter duas mulheres se elas não podem fazer as coisas para mim? Estou brincando, é mentira. Mas eu não tenho muito talento para cozinha, uso minhas aptidões para outras coisas— ironiza ele, recebendo como resposta o protesto das mulheres:
— Ele taca as roupas no chão, tenho que pegar tudo— diz Thaís, acusação à qual se soma a de Yasmin: — Ele não sabe jogar comida no cesto, deixa sempre no prato.
CARTÓRIO VANGUARDISTA
Embora a configuração do relacionamento do trio chame atenção e cause surpresa em muita gente, Yasmin, Thais e Leandro não são os primeiros a celebrarem uma união estável. No Rio, o primeiro trisal reconhecido oficializou a relação no final do ano passado no mesmo cartório que o trio de Madureira: o 15º Ofício de Notas, da tabeliã Fernanda Leitão.
O relacionamento poliamoroso, três mulheres de cerca de 34 anos compuseram a união estável. Além do documento, o trisal também celebrou um testamento e um testamento vital. Neste último, as mulheres delegaram uma à outra o direito de decidir sobre os procedimentos adotados em situações de vida ou morte. Em conquista recente, um membro do trisal também conseguiu incluir as companheiras como dependentes no plano de saúde.
— As três moças queriam mais seguridade. Elas já viviam em família há três anos, quando chegaram até mim querendo oficializar a união fiz uma pesquisa e vi que o 15º Ofício de Notas era um cartório vanguardista e realizamos a união. Em termos sociais, o direito delas a uma união estável não traz nenhum prejuízo para a sociedade— defende Marta Bastos, advogada do trisal de mulheres.
A tabeliã Fernanda Leitão considera importante que as pessoas que vivem em relacionamentos nesses moldes formalizem a união. Embora a união estável ainda não seja uma garantia de que os envolvidos terão acesso à benefícios como planos de saúde, o documento pode ser uma base importante para respaldar os membros de relacionamentos poliamorosos:
— A nossa função é observar a legalidade do ato. É legal. Se vai surtir efeito no plano de saúde, na receita federal, não sabemos, mas perante as partes, a regra vale. É muito importante, porque em uma eventual controvérsia entre eles é muito melhor ter um documento garantindo a existência da relação.
Ela explica que, diferente da poligamia, no relacionamento poliamoroso existe apenas um núcleo familiar, o que garante a legalidade do ato.
— Na poligamia, o que estamos acostumados a ver são vários núcleos familiares diferentes com um elo central. Nesse caso, é um único núcleo familiar, só que com três pessoas. A relação é a três, não há uma relação aberta, é união estável de três— diz.
Para ela, a tendência é que o reconhecimento de uniões entre mais de duas pessoas se tornem mais comuns assim como aconteceu com as relações homoafetivas:
— No primeiro momento, o que ocorre é uma negação total por parte da sociedade, mas com a evolução dos costumes isso vai mudar. Quando começou a busca pela oficialização da união homoafetiva fui a primeira tabeliã a fazer aqui no Rio, foi a mesma polêmica até o Supremo reconhecer como entidade familiar. O reconhecimento vai ocorrer inevitavelmente, só não sei o tempo que vai demorar.
FONTE: O Globo
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CONTEXTUALIZAÇÃO:
A questão de poligamia na Bíblia é bem interessante porque a maioria das pessoas enxerga poligamia como imoral, apesar de que não podemos encontrar nenhuma passagem que explicitamente condena tal ato. O primeiro exemplo de poligamia / bigamia na Bíblia foi Lameque em Gênesis 4:19: “E tomou Lameque para si duas mulheres…” Vários homens importantes na Bíblia eram polígamos. Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros tinham várias mulheres. Em 2 Samuel 12:8, Deus, falando através do profeta Natã, disse que se as esposas e concubinas de Davi não fossem suficientes, Ele teria providenciado ainda mais para Davi. Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas (esposas de um status inferior) de acordo com 1 Reis 11:3. Como devemos lidar com esses exemplos de poligamia no Velho Testamento? Há perguntas que precisam ser respondidas. (1) Por que o Senhor Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? (2) Como o Senhor Deus enxerga a poligamia em sua Palavra?
(1) Por que Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? A Bíblia não diz especificamente porque Deus permitiu poligamia. O melhor que podemos fazer é elaborar especulações “informadas”.
(2) Como o Senhor Deus enxerga poligamia nos dias de hoje? Mesmo quando permitiu poligamia, a Bíblia apresenta monogamia como o plano que mais se conforma com o plano ideal do Senhor Deus para o casamento. A Bíblia diz que a intenção original do Senhor Deus era e é para que um homem fosse casado com uma só mulher: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher (não mulheres), tornando-se os dois uma só carne (não várias carnes)” (Gênesis 2:24). Enquanto Gênesis 2:24 está descrevendo o que o casamento é, ao invés de quantas pessoas estão envolvidas, o uso consistente do singular deve ser destacado. Em Deuteronômio 17:14-20, o Senhor Deus disse que os reis não deviam multiplicar esposas (ou cavalos ou ouro). Enquanto isso não pode ser interpretado como um comando para que os reis fossem monogamistas, ainda pode ser entendido que ter várias mulheres causa problemas. Isso pode ser visto claramente na vida de Salomão (1 Reis 11:3-4).
No Novo Testamento, 1 Timóteo 3:2,12 e Tito 1:6 dá “marido de uma só esposa” como uma das qualificações para liderança espiritual. Há certo debate em relação ao que essa qualificação significa. A frase pode ser traduzida literalmente como “homem de uma mulher só”. Se esta frase está ou não se referindo exclusivamente à poligamia, de forma alguma pode um polígamo ser considerado “marido de uma só esposa”. Mesmo que essas qualificações sejam especificamente para posições de liderança espiritual, elas devem ser adotadas igualmente por todos os cristãos. Não devem todos os Cristãos ser “irrepreensível…temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento…” (1 Timóteo 3:2-4)? Se somos chamados a ser santos (1 Pedro 1:16), e se esses padrões são santos para os presbíteros e diáconos, então esse padrões são santos para todos.
Efésios 5:22-23, uma passagem que fala do relacionamento entre maridos e esposas, quando se refere a um marido (singular) também se refere a uma esposa (singular). “…porque o marido é o cabeça da mulher (singular)… Quem ama a esposa (singular) a si mesmo se ama. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher (singular), e se tornarão os dois uma só carne… cada um de per si também ame a própria esposa (esposa) como a si mesmo, e a esposa (singular) respeite ao marido (singular)”. Enquanto uma outra passagem paralela, Colossenses 3:18-19, refere-se a maridos e esposas no plural, é bem claro que Paulo está se dirigindo a todos os maridos e esposas entre os crentes de Colosso; ele de forma alguma está afirmando que um marido pode ter várias esposas. Em contraste, Efésios 5:22-33 está descrevendo especificamente o relacionamento matrimonial. Se poligamia é permitido, toda a ilustração do relacionamento de Cristo com o Seu corpo (a Igreja), e o relacionamento do marido com sua mulher, cai aos pedaços.
Nós como cristãos genuínos somos firmes na crença de que poligamia não honra ao Senhor Deus e que não é o Seu plano para o casamento desde a criação.
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