À guisa de introdução, gostaria de compartilhar duas experiências que me motivaram a pesquisar o assunto para este ensaio.
Primeira Experiência:
Não muito tempo após eu ter sido salvo, memorizei diversos salmos, incluindo o Salmo 19. Ao repeti-lo em forma de oração em minha mente ao longo dos últimos anos, sempre fiquei tocado pela força dos seguintes versos:
“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite… Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.” [Salmos 19:1-6].
Eu não conseguia deixar de ficar com a impressão que o Senhor estava falando que o Sol realmente se desloca e que não é um objeto estático em torno do qual a Terra se move. Na linguagem da Bíblia, o noivo é uma figura muito positiva, a incorporação de toda a alegria e realização na vida. O Senhor até aplica essa figura a Si mesmo, tanto como o marido da nação de Israel e como o noivo nas bodas do Cordeiro.
No Salmo 19, o sol é comparado com um noivo que sai de seu tálamo (o leito conjugal) e exultantemente corre um pouco. O apóstolo Paulo usa uma imagem similar em 1 Coríntios, a de um atleta em uma corrida, para descrever uma vida inteiramente dedicada a Cristo. O salmo também diz que o sol percorre um caminho (a órbita) desde uma extremidade do céu até a outra. Além disso, como “nada se esconde ao seu calor”, o sol precisa brilhar em toda parte da Terra durante seu percurso diário.
Inicialmente parecia conveniente interpretar esta passagem das Escrituras em termos “modernos”, em que a Terra gira em volta do Sol, mas a Bíblia, como descobri, é uma admirável expressão literal da mensagem de Deus para a humanidade. Se o Senhor Deus descreve o Sol de forma tão vívida, como um objeto que alegremente percorre o céu, em um longo percurso, aquecendo tudo o que está debaixo dele, então talvez eu devesse reexaminar a doutrina do Heliocentrismo que me tinha sido ensinada na infância.
Segunda Experiência:
Isto me leva para minha segunda experiência, que está baseada em outra doutrina absorvida durante meus tempos na escola. De acordo com meu professor de Geografia, as fases da Lua eram causadas pela rotação da Lua em torno da Terra, em que o ângulo entre a superfície da Lua e o Sol estacionário determinam a quantidade de luz que atinge a superfície da lua e, portanto, a “fase” que é vista a partir da Terra. Como uma criança questionadora, eu tentava imaginar como isso poderia funcionar, mas tinha grande dificuldade em visualizar as posições relativas do Sol, da Lua e da Terra à medida que as sequências das fases ocorriam ao longo dos 29,5 dias (em média) do período de rotação da Lua.
Após minha experiência com o Salmo 19, decidi revisitar o enigna das fases da lua e ver se eu conseguia entendê-las. Tenha em mente que agora tenho quase 60 anos, de modo que um exercício como este parecia um pouco infantil. Entretanto, quando pesquisei na Internet exemplos das fases da Lua e dos movimentos planetários necessários para produzi-las, não obtive sucesso. Até mesmo um modelo funcional da Terra, do Sol e da Lua deixava de descrever corretamente as posições relativas deles. No modelo padrão do mecanismo do relógio, a Terra girava sobre seu eixo 29 vezes, enquanto a Lua completava uma órbita em torno dela. Isto pode satisfazer aos olhos, mas não a mente. O que acontecia ao dia parcial adicional no período lunar?
Considere o exemplo abaixo, que contrui para minha própria edificação. O diagrama mostra duas luas cheias sucessivas sobre a cidade de Paris, a primeira em 2 de julho de 2015 e a segunda em 31 de julho. O intervalo sinódico entre os dois eventos é de 29 dias, 8 horas e 24 minutos. (“Sinódico” refere-se ao intervalo de tempo entre uma fase da Lua, como uma Lua Cheia perfeita e o próximo aparecimento da mesma fase.) O diagrama tem o objetivo de responder a uma pergunta muito básica: Como é possível Paris estar na posição certa para testemunhar a segunda Lua Cheia se 29,35 dias já transcorreram? Durante esse intervalo de tempo, a Terra terá girado 29 vezes e um terço. O terço adicional de uma rotação significa que, na segunda ocasião, Paris não mais estaria na posição certa, mas teria rotacionado para uma posição em que a Lua nem seria mais visível. Além disso, se a segunda Lua Cheia ocorre às 11h44min, o Sol também não será visível sobre Paris? Como isto é possível, dado que a Lua Cheia depende do alinhamento do Sol, da Lua e da Terra?
Quando o diagrama deixou de responder às minhas muitas questões, tentei duplicar os movimentos relativos dos três corpos celestes no piso do meu quarto de estudos. De modo a fazer isso, tive de levar em conta os fatos conhecidos do movimento lunar, baseados no Modelo Heliocêntrico:
- A Lua está em rotação síncrona em torno da Terra. Isto significa que o tempo que ela leva para girar uma vez em seu próprio eixo é exatamente igual ao tempo que ela leva para completar uma órbita em torno da Terra. Por esta razão, o mesmo lado da Lua está permanentemente diante da Terra.
- Toda localidade na Terra tem a visão de uma Lua Cheia todo mês, se as nuvens não atrapalharem.
- Uma metade da Lua sempre está iluminada pelo Sol. A única exceção é quando a Terra se interpôe momentaneamente entre os dois e produz um eclipse lunar. (Um eclipse lunar somente pode ocorrer durante uma Lua Cheia, pois todos os três precisam estar alinhados e temporariamente no mesmo plano para isto acontecer. A Lua normalmente orbita a um pequeno ângulo em relação ao plano da rotação da Terra em torno do Sol, de modo que um eclipse não ocorre muito frequentemente.).
- O intervalo sinódico médio nunca é menor que 29,18 dias e nunca maior que 29,93 dias, com uma média em todo o ano de 29,53 dias (29 dias, 12 horas e 44 minutos).
Por mais que eu tentasse, não havia um modo de eu conseguir alinhar as três esferas no chão do meu quarto de estudos para reproduzir as fases da Lua corretamente, respeitamendo ao mesmo tempo as quatro regras definidas acima. Não funcionava, independente se o Sol estivesse em movimento ou parado, ou se a Terra ou a Lua, respectivamente, estivesse girando, rotacionando, ou parada. Mas, sei a partir da experiência e da observação, que isto acontece! Como este é o caso, parecia necessário descartar uma suposição fundamental da Astronomia moderna, isto é, a de que a Terra é um globo.
Para obter uma perspectiva correta sobre tudo isto, precisamos retornar à Bíblia e considerar mais plenamente aquilo que ela diz sobre a Terra, a Lua, o Sol e as estrelas. Isto algumas vezes é chamado de Cosmologia, o estudo do cosmos e sua estrutura subjacente. A não ser que tenhamos uma clara compreensão da cosmologia bíblica, estamos susceptíveis a cometer o tipo de erro que os outros — é o que parece — cometeram antes de nós.
• A Terra
Quando Deus criou os céus e a Terra, Ele separou as “águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão”. O espaço entre as duas águas é chamado de “o firmamento”. Compreendemos que as “águas debaixo da expansão” referem-se aos oceanos e a qualquer água abaixo da superfície, como os enormes aquíferos e lagos subterrâneos. Alguns eruditos bíblicos acreditam que as “águas que estavam sobre a expansão” possam se referir à totalidade de umidade na atmosfera, enquanto que o comentarista Henry Morris especulou que poderia ter existido um dossel contíguo de umidade na parte alta da atmosfera antes do Dilúvio, que, devido às maciças perturbações vulcânicas que ocorreram na Terra durante o tempo do Dilúvio, desceu sobre a Terra na forma de uma chuva abundante. Entretanto, se ficarmos o mais perto possível do significado literal do texto, é difícil deixar de concluir que as “águas acima” são na verdade acima do “firmamento” e, portanto, localizadas a uma grande distância, naquilo que pensamos hoje como o espaço profundo.
O “firmamento” é formado pelos “céus”. A Bíblia na tradução de Almeida, Corrigida e Fiel (ACF), diz “céu” em Gênesis 1:1: “No princípio criou Deus o céu e a terra”, mas isto deveria ter sido traduzido como “céus” (plural, como no original em hebraico). A Bíblia fala a respeito de três céus. Compreendemos o primeiro céu com sendo a própria atmosfera da Terra. O segundo é a região além da nossa atmosfera, que contém o Sol e Lua. Finalmente, o terceiro é o céu ao qual Paulo foi “levado” na experiência registrada em 2 Coríntios 12:2. O céu em particular que está sendo referenciado em qualquer passagem das Escrituras precisa ser inferido a partir do contexto. Quando a referência é aos “céus”, é necessário determinar se somente dois céus estão implícitos, ou todos os três.
A Bíblia indica claramente que a Terra é plana, pois no processo de criar a Terra e de estabelecê-la, o Senhor realizou o ato de estender, uma operação que não pode ser realizada em uma esfera.
“Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela.” [Isaías 42:5].
“Aquele que estendeu a terra sobre as águas; porque a sua benignidade dura para sempre.” [Salmos 136:6].
A palavra hebraica para “estender” é até mais enfática — raqa [H7554 na Concordância de Strong], que significa estender batendo na superfície dela, como uma chapa fina. (Gesenius).
Os versos seguintes também implicam uma Terra plana e que foi estendida:
“Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.” [Salmos 103:11,12].
Para fazer sentido, esta símile não pode se aplicar a uma Terra esférica, em que o oriente e o ocidente não estão realmente separados, mas na verdade se encontram novamente no outro lado. Entretanto, em uma Terra plana, o oriente e o ocidente estão tão distantes quanto podem estar. Isto até sugere que, como a símile se refere ao oriente e ocidente, e não ao norte e ao sul, que a Terra está estendida ou “alargada” a uma extensão maior na direção oriente-ocidente do que na direção norte-sul.
Quando Satanás veio diante do trono de Deus, conforme registrado no segundo capítulo do livro de Jó, ele foi perguntado sobre de onde vinha:
“Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.” [Jó 2:2].
O relato que Satanás faz de sua atividade é muito mais aplicável a uma superfície plana — ir de lá para cá e de cima para baixo — do que a uma superfície esférica. Até mesmo no idioma hebraico esses termos não carregam a sugestão de curvatura. Dado que Satanás foi capaz de percorrer toda a Terra — como a resposta dele implica (ele não pode mentir diante de Deus) — é notável que ele use termos que são aplicáveis a um plano, em vez de a uma esfera.
Além disso, quando Satanás tentou Jesus e o levou a um monte alto, ele lhe mostrou todos os reinos do mundo:
“E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.” [Lucas 4:5].
A adição das palavras “num momento de tempo” sugere que toda a Terra tornou-se imediatamente visível a partir daquele ponto. Em caso afirmativo, então a Terra era plana.
O profeta Daniel faz uma referência similar à totalidade da Terra quando ele se refere à grande árvore que Nabucodonosor tinha visto em seu sonho: “Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.” [Daniel 4:11].
A grande árvore, que chegava ao céu, somente poderia ter sido visível até aos confins da terra” se a Terra fosse plana.
Apocalipse 1:7 também diz que, quando Cristo retornar (como Rei sobre toda a Terra), todos poderão vê-lo: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá…” Isto também, como a tentação no monte alto, é indicativo de um evento que ocorre acima de uma Terra plana.
Alguns comentaristas citam Isaías 40:22 como evidência que a Bíblia ensina que a Terra tem o formato esférico: “Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar.”
Entretanto, o profeta está claramente falando de um círculo, ou um disco, não de uma esfera. A palavra hebraica para “círculo” neste verso é chuwg, significando um círculo, ou circuito ou compasso. Tivesse Isaías objetivado se referir a uma esfera, ele teria usado a palavra duwr, significando uma bola, que ele já tinha usado em outro capítulo:
“Certamente com violência te fará rolar, como se faz rolar uma bola num país espaçoso; ali morrerás, e ali acabarão os carros da tua glória, ó opróbrio da casa do teu senhor.” [Isaías 22:18].
Voltaremos a esta questão posteriormente.
• O Sol
Já citamos a passagem de Salmos 19 que descreve o sol como um noivo. Sabemos também que, a partir dos episódios com relação ao rei Ezequias e a planície de Gibeão (perto de Jerusalém), respectivamente, que Deus reverteu o movimento do sol para Ezequias e o parou para Josué.
Existem também dezenas de passagem que referenciam o nascimento e pôr do sol. Por exemplo, Salmos 113:3 diz: “Desde o nascimento do sol até ao ocaso, seja louvado o nome do SENHOR”. [Salmos 113:3]. O Salmo 104:19 diz: “Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso”, enquanto que Eclesiastes 1:5 diz: “Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.”
O livro de Jó também observa que o Senhor “fala ao sol, e ele não nasce, e sela as estrelas” [Jó 9:7]. Isto pode se referir a um incidente histórico real, similar ao que envolveu Ezequias e Josué, mas que não foi registrado na Bíblia, ou se refere simplesmente a um poder que será exercido, se Deus assim decidir. De qualquer forma, a implicação é muito clara, isto é, que tudo no universo está sujeito o tempo todo à vontade permissiva de Deus. A ideia que Deus colocou tudo em movimento no início e que depois saiu de cena é totalmente falsa. Ele está tão próximo de Sua criação hoje quanto quando a trouxe à existência.
• A Lua
Ao mesmo tempo que o Senhor fez o sol se deter sobre a localidade de Gibeão por solicitação de Josué, Ele fez a Lua parar sobre o vale de Aijalon (possivelmentente uma cidadezinha com aquele mesmo nome). Esse incidente também é referido pelo profeta Habacuque: “O sol e a lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das tuas flechas, ao resplendor do relâmpago da tua lança.” [Hq 3:11]. As “moradas” às quais o profeta se refere podem ser equivalentes ao “tabernáculo” do sol, em Salmos 19:4, embora as palavras no hebraico sejam diferentes.
A Lua, com sua sequência rígida de fases, parece ter sido criada como um modo universalmente reconhecível de dividir os mês em segmentos e o ano em estações: “Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.” [Salmos 104:19]. Isto era especialmente importante quando a definição de datas para as sete festas de Israel, todas as quais eram calculadas por referência à data da Lua Nova. Essas festas não eram somente centrais na vida espiritual de Israel, mas serviam para destacar os estágios centrais ou “estações” no maravilhoso programa do Senhor de redenção da humanidade.
Há vários séculos que a ciência ensina que a Lua reflete a luz do Sol e que, ao contrário dos outros corpos celestes mencionados na Bíblia, ela não possui luminosidade própria. Entretanto, há muito tempo que já foi observado que a “qualidade” da luz da Lua é muito diferente da luz solar. O livro de Deuteronômio faz uma afirmação surpreendente sobre isto: “E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais excelentes produções das luas.” [Dt. 33:14]. Isto parece sugerir que a luz da Lua possui certas características físicas que não são encontradas na luz solar.
Isaías dá apoio a essa interpretação quando afirma que a Lua “faz” sua luz brilhar, exatamente como as estrelas:
“Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua luz.” [Isaías 13:10].
Posteriormente, Isaías faz outra referência ao aspecto da Lua no período da Tribulação:
“E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do seu povo, e curar a chaga da sua ferida.” [Is. 30:26].
Em circunstâncias normais, o sol é muito mais do que sete vezes mais brilhante do que a lua. Claramente, se a luz da lua for aumentada em intensidade até que ela se equipare à luz do sol, enquanto que a intensidade do sol for aumentada sete vezes mais, então o sol não pode ser a fonte da luz da lua.
Ezequiel parece também distinguir entre o sol e a lua com sua própria luminosidade no seguinte verso:
“E, apagando-te eu, cobrirei os céus, e enegrecerei as suas estrelas; ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua não fará resplandecer a sua luz.” [Ez. 32:7].
O conceito de domínio, jurisdição ou autoridade de governar é importante na Bíblia, de modo que quando se diz que a lua foi feita para “presidir” a noite”, em conjunção com as estrelas, podemos esperar que ela disponha do mesmo status de luminosidade própria:
“A lua e as estrelas para presidirem à noite; porque a sua benignidade dura para sempre.” [Salmos 136:9].
O livro do Apocalipse também parece se referir a uma lua com luminosidade própria quando diz:
“E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” [Ap. 21:23].
Se a lua necessitasse do sol para poder “brilhar’, então a referência à lua nesse verso não apenas seria supérflua, mas um tanto confusa. Grande parte da mesma dificuldade apareceria no seguinte verso de Isaías:
“E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém, e perante os seus anciãos gloriosamente.” [Is. 24:23].
Outro verso do livro do Apocalipse é sugere ainda mais que a lua possui luminosidade própria:
“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.” [Ap. 6:12].
Se o sol se tornou preto, então ele não está emitindo luz alguma; se este for o caso, então a lua (que depende da luz do sol para brilhar) não seria mais visível e não poderia ter o aspecto avermelhado, como sangue.
No verso seguinte, o apóstolo Paulo também parece implicar que a lua tem uma “glória” própria, um atributo de luminosidade própria, similar ao sol e as estrelas: “Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.” [1 Coríntios 15:41].
Embora estas passagens possam não convencer a todos, o significado delas é bastante claro.
É também interessante observar que, dos três corpos examinados até aqui, a Bíblia não implica que eles necessariamente têm uma forma tridimensional. Como tanto o sol quanto a lua são observáveis — e são descritos como tais — parecemos justificados em assumir que eles têm a forma esférica ou de um disco. Naturalmente, a visão moderna é que ambos são definitivamente esféricos, mas por enquanto simplesmente queremos estabelecer a posição bíblica.
• As Estrelas
No primeiro capítulo de Gênesis, Deus diz que criou as estrelas no quarto dia, junto com o sol e a lua:
“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.” [Gn. 1:14-19].
O propósito também é declarado: “e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”.
Se a Lua é “para as estações” e o Sol nos permite manter o controle da passagem dos dias e dos anos, então podemos inferir que as estrelas são “para sinais”. Isto pode referenciar o papel delas na navegação marítima ou na viagem por grandes extensões territoriais. Até muito recentemente, a maioria das pessoas conseguia ver o brilho do céu noturno e conhecia perfeitamente os padrões das estrelas em sua região ou país. Portanto, as estrelas constituíam um padrão acessível, sempre presente e seguramente familiar dos sinais noturnos.
Débora, em seu cântico, diz o seguinte: “Desde os céus pelejaram; até as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra Sísera.” [Juízes 5:20].
A palavra hebraica para “cursos” neste verso é mecillah que também significa estrada, ou caminho. A ciência moderna rejeita a noção que as estrelas giram diariamente em torno da Terra, como este verso parece implicar. Ao revés, a ciência ensina que o movimento observável das estrelas é devido inteiramente à rotação diária da Terra sobre seu próprio eixo. Em outras palavras, a ciência ensina que o observador na Terra está se movendo, não o dossel de estrelas. Entretanto, o fato de o verso ser expresso na voz ativa — “as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra Sísera” — sugere que as próprias estrelas estão na verdade em movimento.
• Os Céus
Já observamos algumas das características dos “céus” na seção sobre a Terra. Gostaríamos de observar aqui uma característica adicional que os céus compartilham com a Terra:
“Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.” [Isaías 45:12].
“Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela.” [Isaías 42:5].
Estes versos de Isaías mostram que os céus também foram “estendidos”, da mesma forma que a Terra. Outro verso de Isaías, bem como um do livro de Apocalipse, referenciam que os céus serão enrolados como um pergaminho no fim dos tempos:
“E todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira.” [Isaías 34:4].
“E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.” [Apocalipse 6:14].
A figura aqui é a de um rolo de pergaminho que, tendo sido estendido para poder ser lido, é enrolado novamente e não se torna mais visível. Como Apocalipse 6:12 já tinha se referido ao Sol e à Lua (que estão situados no segundo céu), podemos inferir que Ap. 6:14 refere-se ao céu em que as estrelas estão situadas, que é o terceiro céu. Isto implicaria que o segundo céu não será enrolado como um pergaminho. Ao contrário, o Sol e a Lua permanecerão no segundo céu durante a Tribulação, porém o Sol se tornará negro e a Lua se tornará avermelhada como sangue (presumivelmente durante uma parte significativa do período da Tribulação).
O livro de Jó também nos diz que o próprio Deus “está na altura do céu”: “Porventura Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas; quão elevadas estão.” [Jó 22:12].
Isto somente pode se referir ao terceiro céu. Como existem somente três céus, então Deus precisa residir (em algum sentido) no mesmo céu que as estrelas. O restante do verso parece sugerir que as estrelas estão na parte inferior do terceiro céu, enquanto que Deus está na parte superior.
Ao interpretarmos esse verso de Jó, precisamos considerar 1 Reis 8:27:
“Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.”
Assim, embora Deus esteja presente na parte superior do terceiro céu, esse céu não o delimita. A vastidão de Deus não pode ser compreendida por algo que ele criou, por mais exaltado que aquilo possa ser.
• Os Fundamentos da Terra
Vamos agora tratar de um tópico que, aparentemente, recebeu até aqui pouca atenção nos anais do estudo bíblico erudito. Ele é raramente mencionado pelos pregadores e é duvidoso que alguém que esteja lendo este ensaio já tenha ouvido um sermão sobre o assunto. Por exemplo, em seu importante estudo sobre a geologia bíblica, The Genesis Flood (1961) de John Whitcomb e Henry Morris, os autores referenciam apenas uma vez os “fundamentos da terra” e não chegam a uma conclusão satisfatória sobre o que o termo possa significar:
“Por outro lado, é igualmente sensato dizer que o núcleo e o manto (da Terra] simplesmente foram criados, essencialmente em sua forma presente. Talvez esses sejam os ‘fundamentos da terra’, sobre os quais a Bíblia fala com frequência (por exemplo, em Jeremias 31:37, Isaías 48:13, etc.). É questionável se o homem poderá algum dia observar diretamente a natureza desses fundamentos ou os processos que ocorrem ali, mas é provável que eles possam exercer grande influência sobre muitos dos fenômenos geológicos na superfície…” [pág. 221].
Como Whitcomb e Morris estavam assumindo uma Terra esférica — sem ter examinado os versos das Escrituras que tratam dessa questão — não é supreendente que ele tiveram dificuldade em interpretar o termo “os fundamentos da Terra”. Existem diversos versos nas Escrituras que pulverizam virtualmente o Modelo Heliocêntrico; o principal deles é o seguinte:
“O SENHOR reina; está vestido de majestade. O SENHOR se revestiu e cingiu de poder; o mundo também está firmado, e não poderá vacilar.” [Salmos 93:1].
A palavra “firmado” é equivalente a estabelecido. Para que o leitor não tenha qualquer dúvida, a Bíblia continua e define que: “não poderá vacilar”.
A Palavra de Deus diz clara e categoricamente que a Terra não pode ser movida, a não ser que o próprio Deus decida movê-la. Todavia, praticamente todos os principais comentaristas tratam essa passagem de forma figurada. Por exemplo: “O salmista se consola com o pensamento que o mundo estava firmemente estabelecido; que nenhuma tempestade poderia ser tão violenta ao ponto de removê-lo de seu lugar.” (Barnes); “A igreja tem sido revirada com as tempestades e tem se transferido de um lugar para outro e obrigada a fugir para as regiões desérticas; todavia, nos dias finais, ela será estabelecida no topo das montanhas.” (Gill); “… até o próprio globo poderia voar pelo espaço… se o Senhor não o mantivesse em sua órbita estabelecida.” (Spurgeon).
De modo a vermos o quão literal é esta passagem, precisamos comparar escritura com escritura:
“Trema perante ele, trema toda a terra; pois o mundo se firmará, para que não se abale.” [1 Coríntios 16:30].
“Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum.” [Salmos 104:5].
“Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?” [Jó 38:4-7].
“Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro.” [Isaías 45:18].
Novamente o mesmo pensamento é reforçado — a Terra é estável; ela não pode ser movida, nem agora, nem no futuro; ela está fixada ou amarrada aos fundamentos que são eles mesmos presos de um modo que o homem aparentemente não consegue compreender. É difícil interpretar essas passagens de algum modo diferente do que o significado mais simples. De fato, se a Terra está fixada e o Senhor quis confirmar o fato para nosso benefício, é difícil ver como o texto da Escritura diferiria das palavras já usadas.
É notável que o livro de Jó se refira à “pedra de esquina” sobre a qual os fundamentos do mundo estão presos. Esta é uma palavra especial nas Escrituras, uma palavra que é aplicada quase que exclusivamente a Cristo.
Os fundamentos da Terra também são comparados a “colunas” em Jó 9:6: “O que sacode a terra do seu lugar, e as suas colunas estremecem.”
Isto parece sugerir que os fundamentos da Terra são consideravelmente mais profundos do que a própria Terra. A imagem parece ser a de um grande disco apoiado por uma fundação de pilares, que estão eles mesmos inseridos em uma grande “rocha”, a natureza da qual excede a nossa compreensão.
Se este for o caso, então a Terra e seus fundamentos estão supensos no espaço. Jó 26:7 parece confirmar isto: “O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada.” [Jó 26:7].
O conceito do “norte”, como ele é empregado neste verso, sugere que o polo norte constitui o centro do disco da Terra, em torno do qual a Terra está “estendida”. A Terra (incluindo seus fundamentos) então “fica pendurada” como se estivesse, a partir desse ponto central, suspensa acima do nada.
Se este for o caso, então as estrelas em seu “circuito” estão girando como um rolo em torno desse ponto central. Sabemos também que esse ponto, o polo norte, está ele mesmo permanentemente alinhado com uma estrela conhecida como Polaris, em torno da qual gira o dossel radiante das constelações.
A permanência dos fundamentos da Terra e, assim, a natureza inamovível da própria Terra, é destacada de forma dramática no livro de Jeremias. O profeta passou a maior parte de sua vida advertindo os filhos de Israel que a nação seria destruída se eles não se arrependessem de suas idolatrias e retornassem para os caminhos do Senhor. Essa mensagem terrível foi suavizada de tempos em tempos por uma promessa de Deus que Ele mais tarde os traria de volta para sua própria terra. Após a primeira dispersão deles — que teve início em 606 AC — um remanescente eventualmente retornou a Israel, vindo de Babilônia, em 536 AC. Isto foi 70 anos mais tarde, como o profeta tinha predito. Entretanto, Jeremias também se referiu a uma dispersão mundial posterior e a um reajuntamento, que envolveria não apenas Judá, mas também Efraim (isto é, tanto o Reino do Norte quanto o Reino do Sul, “a casa de Israel e a casa de Judá”). Esse reajuntamento teve início no século 19 e continua até hoje. Quando Cristo retornar, em resposta ao chamado de seu povo, que estará em uma situação totalmente desesperadora, ele derrotará o Anticristo e estabelecerá Israel como um reino que continuará na eternidade — “E todo o vale dos cadáveres e da cinza, e todos os campos até ao ribeiro de Cedrom, até à esquina da porta dos cavalos para o oriente, serão consagrados ao SENHOR; não se arrancará nem se derrubará mais eternamente.”[Jeremias 31:40].
Como um sinal de Seu comprometimento em cumprir essa promessa, independente de quais dúvidas possam entrar nas mentes e corações dos homens, Deus disse que a promessa seria quebrada — isto é, que Israel cessaria de existir como uma nação — SOMENTE se a sequência estabelecida de dias e noites pudesse ser interrompida. Como isto é inconcebível, a possibilidade que Deus possa renegar Sua promessa também é inconcebível:
“Assim diz o SENHOR, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim disse o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR.” [Jeremias 31:35-37].
A seriedade do comprometimento de Deus em cumprir Sua promessa inclui uma referência à medição dos “céus lá em cima” e a sondagem dos fundamentos da Terra “cá em baixo”. Como a continuação ordeira de noites e dias é declarada como uma certeza, então a impossibilidade que a humanidade possa algum tempo no futuro medir a profundidade do espaço interestrelar, ou os fundamentos da Terra, é igualmente certa!
Medite por alguns instantes nesta passagem acima, pois ela é extremamente importante. Deus está dizendo que, apesar das orgulhosas afirmações dos cientistas modernos de terem feito as duas coisas — isto é, ter determinado a extensão externa do universo e o diâmetro da esfera da Terra, eles na verdade não fizeram nem uma das duas coisas! Isto significa que a Terra não pode ser uma esfera, pois o diâmetro de uma esfera poderia ser medido. Isto também significa, admiravelmente, que a viagem espacial (incluindo em veículos não tripulados) é algo impossível, pois se fosse possível, então a humanidade poderia ser capaz de enviar veículos para bem longe no espaço e conseguir realizar as necessárias medições científicas.
Esta é uma descoberta espetacular, pois é a prova bíblica que muitas das afirmações feitas pela NASA são falsas.
Antes de examinarmos as implicações desta descoberta, daremos primeiro uma olhada rápida em algumas anomalias aparentes que podemos prontamente observar no mundo ao nosso redor. Em vez de passar tempo analisando cada uma delas, deixaremos para o leitor refletir sobre a verdade (ou não) de cada anomalia, com base em sua própria experiência. (Informações adicionais sobre essas anomalias podem ser encontradas fazendo uma pesquisa na Internet.)
1. Por que a Lua sempre mostra a mesma face para a Terra?
Os cientistas dizem que, embora a Lua gire em seu próprio eixo, nunca vemos seu lado oposto por que o período de rotação da Lua é exatamente igual ao tempo que ela leva para percorrer a órbita em torno da Terra. Como esta não é uma necessidade física sob a Leis de Newton, é uma coincidência muito conveniente para os apoiadores da esfericidade da Terra. Além disso, apesar de tentar explicar a congruência dos dois ciclos, isto não explica a variação muito significativa no comprimento do ciclo lunar, que pode ter no mínimo 29,18 dias, ou no máximo 29,93 dias.
2. Por que a Lua sempre lumina uniformemente?
Se a Lua é uma esfera e é iluminada quase que exclusivamente pela luz do Sol, então poderíamos esperar que a região da Lua que está diretamente diante do Sol fosse tivesse uma iluminação mais brilhante que as regiões próximas das bordas da Lua, ao serem vistas a partir da Terra. A luz refletida em um ângulo nunca é tão intensa quanto a luz refletida diretamente. Todavia, durante uma Lua Cheia, todas as partes da Lua são iluminadas com a mesma intensidade, mesmo as regiões muito próximas das bordas. Ou a Lua não é uma esfera, ou ela não é iluminada pelo Sol.
3. Como uma Lua Nova pode ser visível durante o dia?
Se a Lua é uma esfera e é iluminada quase que exclusivamente pela luz do Sol, então uma Lua Cheia pode ser observada somente quando o Sol está atrás da Terra e todos os três estão em alinhamento. (A Terra não obstrui a luz do Sol nesse modelo, pois o plano em que a Lua está orbitando está em ângulo de 8 graus em relação ao plano orbital da Terra em relação ao Sol.) Se isso for verdade, como os cientistas alegam, então como pode a Lua Cheia ser vista durante o dia, como acontece às vezes? Não deveria ser possível ver ambos o Sol e a Lua Cheia se todos os três estão em alinhamento!
4. Como os detalhes da superfície da Lua podem ser vistos tão claramente a olho nu?
A montanha mais alta na Lua é Mons Huygens, com 5.500 metros. O quão distinto um objeto assim seria, ou até mesmo uma longa linha de objetos assim, a uma distância de 380.000 quilômetros? Algumas pessoas afirmam terem visto um avião se aproximar a uma distância de 240 km. Isto pode parecer um exagero, mas vamos assumir que elas estejam corretas. Assumiremos também que o avião tem um comprimento de 45 metros (um pouco maior do que um Boeing 737). Isto dá uma relação “comprimento/distância” de 1:5280. Se realizarmos um cálculo similar para Mons Huygens, obtemos uma relação “altura/distância” de 1:70400. É difícil acreditar que objetos na Lua sejam mais fáceis de ver por um fator de 14, especialmente quando a maioria dos detalhes da superfície lunar que vemos varia em elevação em não mais do que 300 metros, aproximadamente. Portanto, a Lua precisa estar a uma distância muito menor da Terra do que supomos.
5. Por que a lua ilumina somente as nuvens que estão mais próximas a ela?
Todos nós já vimos dezenas de fotos como a que é mostrada abaixo. Se a Lua estivesse a 380.000 km de distância da Terra, sua luz iluminaria a Terra com feixes paralelos. Se esse fosse o caso, então nenhuma parte do céu noturno seria mais brilhantemente iluminado que qualquer outro. Mas, essa foto (e milhares de outras como ela) mostram que a região do céu que está mais próxima da lua é mais brilhantemente iluminada. Novamente, concluímos que a Lua está muito mais próxima da Terra do que comumente supomos.
6. Como é possível observar uma Lua Cheia todo mês?
A Lua sempre leva mais de 29 dias para completar seu ciclo sinódico. De modo a observar duas luas cheias sucessivas a partir do mesmo local na Terra, o local precisa estar em cada caso diretamente diante da Lua. Entretanto, a Terra terá completado mais de 29 rotações ao tempo que a Lua tenha completado seu ciclo sinódico e a local-alvo terá rotacionado para longe da posição necessária. (Veja o diagrama na pág. 3). Concluímos que somente é possível ver uma Lua Cheia todo mês a partir da mesma localidade se a Terra não estiver em rotação.
7. Como os raios do sol podem passar pelas nuvens em ângulos diferentes?
Se o Sol estivesse a 150 milhões de quilômetros de distância, seus raios atingiriam a Terra em paralelo. Isso poderia significar que toda a luz que cai na mesma região faria isso a partir da mesma direção. Entretanto, muitas e muitas fotos mostram claramente que este não é o caso. Uma análise de muitas dessas fotos confirma que esse efeito dos múltiplos raios não é causado pelas propriedades óticas da atmosfera (embora este seja um fator), mas pela proximidade relativa do Sol com a Terra.
8. Por que Polaris nunca muda sua posição no hemisfério norte?
A estrela conhecida como Polaris (também chamada de Estrela do Norte, ou Estrela do Polo) está permanentemente situada sobre o Polo Norte. Por esta razão, todas as outras estrelas são vistas rotacionando em torno dela a cada 24 horas. Os cientistas afirmam que essa rotação aparente é devida inteiramente à rotação diária da Terra e que as estrelas não estão em movimento. Entretanto, essa proposição é difícil de reconciliar com as fotos de longa exposição de trilhas circumpolares das estrelas — veja a foto na próxima página.
Grande parte da mesma foto pode ser tirada a partir de muitos outros lugares na Terra (veja os exemplos na Internet). Se a Terra estiver em rotação, então deveriam haver algumas diferenças significativas entre essas fotos devido à assim-chamada oscilação e inclinação do eixo da Terra, mas isto não parece ser o caso. Por outro lado, se o dossel de estrelas estiver girando em torno de uma Terra plana e estacionária, então todas as fotos devem ser — e são — quase idênticas.
Ademais, se o dossel de estrelas estiver girando uma vez a cada dia, ele precisa estar muito mais próximo da Terra do que os astrônomos modernos querem que acreditemos. Certamente não são milhões de anos-luz de distância!
9. Como os foguetes funcionam no vácuo do espaço?
Os foguetes funcionam no vácuo do espaço ejetando propelente com força explosiva por meio de um estreito escapamento de propulsão. De acordo com a Terceira Lei de Newton, a força (ação) ejetada exerce uma força igual e oposta (uma reação) sobre o foguete, fazendo-o se deslocar para frente. Mesmo se essa explicação for válida, ele oculta uma grande dificuldade. A partir de um ponto de vista puramente mecânico, é virtualmente impossível garantir que os vetores agregados exercidos por milhões de moléculas individuais no propelente explosivo estejam perfeitamente em paralelo e uniformes. A natureza aleatória do movimento no nível molecular significará que qualquer desequilíbrio, por menor que seja, resultará em um correspondente desequilíbrio na força contrária, fazendo a nave espacial girar.
Em resumo, o movimento caótico no nível molecular resultará em movimento caótico em um nível macro. Este problema não pode ser solucionado acrescentando-se mais escapamentos ao foguete, pois o agregado de todos os vetores de força ainda será caótico e, portanto, imprevisível.
10. Por que os satélites artificiais não se derretem sob o calor do sol?
A temperatura no vácuo do espaço é muito próxima de 0 grau Kelvin. Se esse for o caso, então deve haver um pequeno risco de sobreaquecimento no satélite. Todavia, as coisas não são simples assim. Quando os raios do sol atingem a superfície do metal, eles fazem sua temperatura subir. De modo a permanecer resfriado, o metal precisa peder calor. Existem somente três modos como isto pode ser feito — por meio da convecção, condução ou radiação. Como a convecção e a condução requerem contato com a matéria (seja sólida, líquida ou gasosa), esses métodos não funcionarão no vácuo do espaço. Isto deixa a radiação como o único modo como o satélite como um todo pode perder calor. Até mesmo se o metal fosse capaz de radiar o calor o tão depressa quanto ele chega do sol — o que é duvidoso — parte desse calor ainda iria passar pelo casco do equipamento via condução. Esse aquecimento iria se acumular dentro do satélite e fazer seus componentes internos apresentarem defeito.
11. Por que o horizonte nunca é menor do que o nível do olho, independente da altura em que se vá?
Se a Terra fosse plana ou um plano estendido em todas as direções, o horizonte nunca desceria abaixo do nível do olho. Por outro lado, se a Terra fosse uma esfera, o horizonte iria descer abaixo do nível de visão à medida que nos elevássemos em níveis mais altos de altura (em um balão, por exemplo). A suposta curvatura da Terra esconderia tudo além do nosso horizonte e, assim, o horizonte pareceria afundar no nosso campo de visão à medida que subíssemos para um nível mais alto. Mas, isto não acontece. Mesmo em um avião em um dia claro, o horizonte permance no nível da visão quando olhamos diretamente pela janela.
12. Viagem Aérea
O tempo de voo direto de Dublin a Nova York é de aproximadamente 7,5 horas, enquanto que o tempo de voo de Nova York a Dublin é de 6,8 horas. A diferença é devido aos ventos prevalecentes naquela linha de altitude, que vão do oeste para o leste. Isto tende a tornar mais comprido o tempo de voo para o oeste e reduzir os voos com destino ao leste.
Entretanto, se a Terra estiver girando em direção ao leste, a 800 km por hora (na mesma latitude), um avião que viaje a 800 km/h nunca chegaria a Irlanda.
A explicação científica tenta contornar isso dizendo que o avião viaja na mesma estrutura de referência que a Terra — mas isto é uma tolice. Isto assume que a atmosfera também está girando a 800 km/h. Se estivesse, a superfície inteira da Terra seria destruída pela turbulência da força de um furacão.
Qual é a verdadeira explicação? Os aviões trafegam acima de uma Terra estacionária.
13. Eclusas do Canal
Com 219 km, o canal Grand Union é o mais extenso da Grã-Bretanha. Ele vai de Londres até Birmingham e tem 166 eclusas. Essas eclusas separam o canal em compartimentos, que variam em comprimento e elevação para acomodar os contornos do terreno nas imediações.
O que aconteceria se todas as eclusas fossem abertas ao mesmo tempo? A água buscaria seu próprio nível ao longo de todo o comprimento do canal. Nenhuma quantidade de “curvatura” ou “gravidade” iria impedir isso. O argumento que os oceanos do mundo são de algum modo diferentes e, portanto, capazes de resistir à suposta curvatura da Terra é algo que não faz sentido.
A água sempre buscará seu próprio nível, independente do volume da água envolvido. Até mesmo volumes muito grandes de água são agregações não-rígidas das moléculas e, como tal, sempre se comportarão no mesmo modo que agregações menores. As propriedades dinâmicas delas são idênticas.
14. Por que o horizonte no nível do mar não está restringido pela alegada curvatura da Terra?
Até que distância você consegue ver o mar quando está de pé em uma praia? A resposta, é lógico, é “até a distância do horizonte”. Mas quão longe é isto?
Bem, se a Terra é curva e tem um raio de 6.378 km (conforme informado nos livros-textos de Ciências), então ela deveria se “encurvar” para baixo em 20 cm (8 polegadas) a cada 1,6 km (uma milha) de distância. Entretanto, a “curva”, ou declive, é até mais acentuada após a segunda milha, por referência à nossa linha de visão. A razão para isto é ilustrada no diagrama a seguir.
Podemos ver a partir desse diagrama que o “declive” aumenta pelo quadrado da distância a partir do observador. Os cálculos são, portanto, como seguem:
Após a primeira milha:(12) x 8″ = 8″ (20 cm)
Após a segunda milha: (22) x 8″ = 32″ (81 cm)
Após a terceira milha:(32) x 8″ = 72″ (183 cm)
De acordo com os livros-texto de Ciências, isto significa que um homem de 1,90 metro de altura em pé sobre a praia e tenha, portanto, seus olhos a cerca de 72 polegadas de altura do solo), não pode ver além de 3 milhas! Mas, sabemos que este não é o caso. É possível no nível da praia ver muito mais longe do que isto. Além disso, com binóculos é possível ver ainda mais longe. Como os binóculos também são restritos à nossa linha de visão — eles não podem ver em torno de uma curvatura — então eles também não deveriam detectar nada além das três milhas de mar, mas sabemos pela experiência que os binóculos nos permitem ver muito mais longe do que isto.
Deve ser óbvio a partir dessa simples demonstração — baseada em algo que é provavelmente familiar aos nossos leitores — que a Terra simplesmente não pode ser esférica.
Certamente, com o advento das câmeras digitais equipadas com lentes telescópicas, o engano da Terra redonda já teria sido exposto muito tempo antes. Parece haver diversas razões para isto não ter acontecido:
- Nossos cérebros estão condicionados pela experiência a processar as informações visuais por referência àquilo que esperamos ver. Se acreditamos que a Terra é redonda, tendemos a desconsiderar qualquer evidência visual em contrário.
- A crença em uma Terra plana já foi ridicularizada em um nível tão grande que é quase o equivalente à loucura. Portanto, mesmo naquelas raras ocasiões em que uma pessoa racional consulta sua veracidade, ela tem pouco incentivo para divulgar aquilo que os outros tomarão como provas de sua capacidade mental abaixo do normal.
- A Teoria da Terra Redonda é um dogma central da propaganda globalista há séculos. (Até mesmo a palavra “globalista” assume que a Terra é esférica.) A mídia doutrina continuamente as massas com diversas mentiras monumentais e fixa-as em nossa imaginação. A pseudociência do aquecimento global criado pelo homem é outro exemplo disso.
- Se um indivíduo inquiridor decidir medir realmente a alegada curvatura da Terra e testar se a teoria é válida, ele cairá em problemas. A maioria das explicações na Internet calcula a curvatura como um declive de 8 polegadas (cerca de 20 cm) para cada milha (1,6 km), mas este é um erro elementar. (Algumas dessas falsas explicações são encontradas em sites de desinformação na Internet.) O declive de 8 polegadas aplica-se somente à primeira milha. A razão para isto deve ser aparente a partir do diagama anterior. Todos os cálculos precisam ser feitos por referência à mesma linha de visão. O “declive” aumenta exponencialmente com a distância a partir do observador (que permanece onde está).
- Mesmo se alguém tiver dúvidas sobre a esfericidade da Terra, pode ser difícil visualizar certas propriedades físicas de uma Terra plana. Por exemplo, por que os oceanos não desabam? Resposta: Os oceanos estão cercados por terra, exatamente como os lagos. Ou, por que marinheiros não retornaram com descrições incríveis sobre a borda do mundo? Resposta: Por que todas as viagens pelos mares do sul terminam na Antártida, que envolve completamente a massa de terra seca conhecida da Terra. Isto explica por que os primeiros relatos da geografia costeira da Antártida eram tão grandemente inconsistentes. Isto explica também por que as potências mundiais, via ONU, proibíram completamente a exploração da Antártida.
É interessante que a ONU usa uma bandeira que na verdade mostra uma Terra plana.
O relato bíblico da Criação, incluindo todas as referências à estrutura do universo, deveria ser estudado diligentemente por todos os cristãos. O Inimigo tem trabalhado com afinco nos últimos quinhentos anos, construindo uma “realidade alternativa” para a humanidade, em que o universo supostamente apareceu espontaneamente do nada (a assim-chamada Teoria da Grande Explosão, ou Big Bang); onde toda a vida, incluindo o homem, “evoluiu” a partir do pó; onde a alma do homem é uma entidade fictícia (segundo Freud), porém o próprio homem é intrinsecamente divino (paganismo da Nova Era); onde a Terra é um minúsculo grão de poeira na borda do cosmos; onde a matança de milhões de bebês nascituros por meio do aborto é moralmente neutra; onde civilizações extraterrestres habitam galáxias distantes; onde “Deus está morto” e o homem precisa salvar a si mesmo; onde todos os caminhos levam ao céu, ou à Autorrealização, ou à Consciência Cósmica; e onde a humanidade é uma ameaça à “sobrevivência” da Terra, sua “mãe” original. A lista poderia ser estendida ainda mais.
O Mestre da Mentira Conta Mentiras Magistrais
Em Sua santa Palavra, o Senhor Deus nos disse muitas verdades importantes sobre o mundo em que vivemos. Ele criou a Terra antes de qualquer outro corpo celestial. Acima da Terra, Ele colocou dois grandes corpos celestes para sinais e estações: o Sol e a Lua. Ele também criou as estrelas. Esses corpos foram colocados no firmamento, a grande área de espaço acima da Terra. O firmamento é formado por três céus — (1) a atmosfera da Terra; (2) a região em que o Sol e a Lua existem; e (3) o terceiro céu, que parece ser composto de duas partes: na parte inferior estão as estrelas e na superior está o trono de Deus (que não sequer começa a esgotar Sua grandeza). Assim, o Senhor se assenta em Seu trono no terceiro céu, enquanto, figurativamente falando, a Terra é o escabelo para seus pés — “Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?” [Isaías 66:1].
A Terra, que é plana (como um escabelo), é o centro do universo. Em torno dela está em movimento o dossel de estrelas. O Sol e a Lua seguem ambos um percurso celestial acima da Terra, o Sol de forma diária e a Lua a cada 29,5 dias, em média. A Lua produz sua própria luminosidade. (É difícil encontrar uma declaração na Bíblia que possa explicar as fases da Lua.) A Palavra também nos diz que o homem nunca medirá os fundamentos da Terra, ou a profundidade do espaço. Isto parece sugerir fortemente que a viagem espacial é impossível.
Pode ser útil listar o relato bíblico da criação do universo, ponto por ponto, ao lado da Realidade Alternativa de Satanás — veja a tabela abaixo:
Realidade de Deus
|
Realidade Alternativa de Satanás
|
A Terra é plana. | A Terra é uma esfera. |
O Sol segue um caminho acima da Terra. | A Terra orbita em volta do Sol. |
A Terra está no centro do universo. | A Terra está nas extremidades do universo. |
A Terra é uma criação especial. | A Terra é um minúsculo e trivial grão de poeira. |
A Terra foi criada para o homem. | O homem é um acidente cósmico esquisito. |
A Terra é totalmente estacionária. | A Terra está se movendo em várias direções. |
As leis do universo foram estabelecidas por Deus. | As leis do universo são acidentais. |
As estrelas estão em rotação em torno da Terra. | As estrelas apenas parecem estar em rotação em torno da Terra. |
O Sol está razoavelmente próximo da Terra. | O Sol está a 150 milhões de quilômetros de distância. |
As estrelas não estão a anos-luz de distância. | As estrelas estão a milhões de anos-luz de distância. |
Nâo existe vida em outros planetas ou estrelas. | É certo que a vida “evoluiu” em outros locais. |
A Terra tem apenas alguns milhares de anos de idade. | O universo tem 14 bilhões de anos de idade. |
As estrelas são fixas. | As estrelas estão se distanciando. |
O volume do espaço é fixo. | O universo está se expandindo continuamente. |
O universo foi danificado pelo pecado. | Não existe pecado. |
Deus sustenta o universo pela sua misericórdia. | O universo não precisa de Deus. |
Cristo redimiu o universo. | O universo está evoluindo. |
Cristo voltará outra vez e reivindicará a Terra. | Um homem perfeitamente evoluído governará a Terra. |
A grande tragédia para o Cristianismo hoje é que muitos que professam crer na Palavra de Deus rejeitaram a maior parte das verdades mostradas na coluna esquerda da tabela. De fato, é provavelmente justo dizer que menos de 1% acredita em todas elas.
Por que isto deveria ser assim? Novamente, precisamos levar em conta o tremendo poder do Maligno para enganar. Ele sabe que somente pode se salvar do Lago de Fogo se garantir o controle absoluto sobre as mentes e corações dos homens. Se conseguir fazer isso, ele pode fazer com que eles cooperem em repudiar pelo menos uma das promessas proféticas de Deus. Quanto mais ele possa controlar as mentes dos homens, o mais ele pode expressar a si mesmo por meio deles. À medida que avançamos rapidamente para o fim dos tempos, o Maligno conseguiu adicionar em sua equipe um grande número de indivíduos talentosos e muito influentes que, em troca de riqueza e prestígio, estão preparados para fazer sua vontade e propagar suas mentiras.
Os cristãos se esqueceram disto. Eles se esqueceram que, até o tempo em que Cristo retornar à Terra, Satanás é o deus deste mundo. Isto significa que ele pode utilizar sua vasta riqueza para sua própria vantagem e dispor dela de acordo com sua vontade. As linhagens sanguíneas dinásticas e super-ricas que controlam este mundo estão ativamente ajudando o Maligno a implementar seu plano e a perpetrar sua enganação.
O Engodo do Heliocentrismo
Para Satanás, as enganações mais importantes são aquelas que solapam a fé que os homens colocam na veracidade do livro do Gênesis, notavelmente os primeiros onze capítulos, e os eventos delineados no livro do Apocalipse. Usando seus servos na Roma no século 16 e em Londres no século 17, ele foi bem-sucedido em criar uma realidade alternativa que a maior parte da humanidade acredita que seja verdadeira.
Seu primeiro grande avanço aconteceu quando ele conseguiu fazer os homens acreditarem que a Terra gira em torno do Sol. A “oposição” que a Igreja Católica expressou a essa ideia foi apenas um fingimento, um ato deliberado de lenta capitulação. Afinal, os homens que estavam fazendo avançar a Teoria do Heliocentrismo eram eles mesmos agentes de Roma. Entre eles estavam Nicolau Copérnico, cujo importante tratado sobre o Heliocentrismo — Sobre as Revoluções das Esferas Celestes — foi publicado em 1543, mas que, incrivelmente, não foi condenado pela Igreja Católica por mais de 60 anos! Isto deu muito tempo para a ideia ganhar aceitação não-oficial nos círculos acadêmicos em toda a Europa. Sem dúvida, muitos assumiram que, se a mentalidade extremista que prevaleceu no Concílio de Trento (1545-1563) não a tinha condenado, então ela precisava ser admissível, pelo menos de forma não-oficial.
Deve ser observado que Copérnico era um católico-romano leal, que provavelmente foi ordenado para o sacerdócio posteriormente em sua vida. Como diz a Catholic Encyclopedia: “Não existe documento para mostrar que Copérnico recebeu as ordens superiores… [mas] … o fato que em 1537 o rei Sigismundo, da Polônia, colocou o nome dele na lista de quatro candidatos para o assento episcopal vago de Ermland, torna provável que, pelo menos mais tarde em sua vida, ele tinha ingressado no sacerdócio.” Galileu também se referiu ao “sacerdote Copérnico”.
Por volta do tempo em que Galileu começou a fazer lóbi a favor da Teoria do Heliocentrismo, ela já estava bem estabelecida em muitas universidades. A oposição papal foi somente uma sombra da resposta que uma heresia dessa magnitude normalmente teria encontrado. Em resumo, Roma e, especificamente, a Ordem dos Jesuítas — que estava dirigindo toda a questão — estava enganosamente solapando a verdade bíblica, ao mesmo tempo que fingia defendê-la. Como era de se esperar, a única oposição séria veio dos teólogos protestantes — que estavam mais do que familiarizados com a agenda que Roma estava seguindo.
Johannes Kepler, outro bem-conhecido defensor da Teoria do Heliocentrismo, era um astrólogo profissional que elaborava horóscopos para seus ricos patrocinadores. Embora professasse ser um luterano, ele rejeitava o relato bíblico do cosmos. Ele também se apropriou do mais valioso arquivo de observações astronômicas na Europa, quando Tycho Brahe, o astrônomo real, morreu subitamente aos 55 anos. Tivesse ele vivido, Brahe tinha planejado publicar uma tese científica, usando os mesmos dados, em suporte a um sistema celeste centrado na Terra (ou Geocêntrico). Esse evento “fortuíto”, que pode ter envolvido jogo sujo, permitiu que Kepler reinterpretasse extensivamente os dados em suporte à sua Teoria do Heliocentrismo.
Satanás tinha tudo a ganhar com a promoção do sistema Heliocêntrico, e nada a perder. Aqui está uma lista de apenas alguns dos benefícios a partir do ponto de vista dele:
- Fica provado que a Bíblia está errada em uma matéria de grande importância. Portanto, os homens começariam a duvidar das outras verdades bíblicas.
- Os homens também começarão a duvidar de seus próprios sentidos. Em vez disso, aceitarão a autoridade da Ciência. Se a Ciência disser “É assim que as coisas são”, então os homens colocarão de lado seu bom senso e acreditarão em qualquer coisa que as autoridades científicas estejam dizendo.
- A ascensão da Ciência permitirá que Satanás desenvolva mais mentiras — como o Aquecimento Global criado pelo homem, viagens espaciais, Teoria da Evolução, Teoria da Grande Explosão, milhões de anos-luz, ou o Transumanismo. De fato, a suposta existência de dispositivos que podem causar explosões nucleares pode ser uma das muitas enganações de Satanás.
- Como muitos sistemas ocultistas identificam deus com o Sol, o Modelo Heliocêntrico dá lugar de honra à grande divindade solar, o próprio Satanás.
- A Terra pode ser trivializada, relegando-a a uma das bordas do universo. Ela não é apenas “a terceiro rochedo a partir do Sol”, mas um minúsculo e irrelevante grão de poeira nas vastas profundezas do espaço.
- Se a Terra for um grão de poeira irrelevante, então o próprio homem não pode ter sido feito à imagem e semelhança de Deus. Hoje, ele é retratado pela Ciência como um primata mais evoluído, cujos números precisam ser drasticamente reduzidos, via alguma forma de seleção, de modo a “salvar o planeta”.
- Se a Bíblia estiver errada, ela pode ser retratada como um artefato criado pelo homem. Como tal, ela não é diferente das “escrituras” das outras religiões. Qualquer um que insistir de forma contrária poderá ser acusado de preconceito, discriminação, provocação e ser punido de forma apropriada.
A Bíblia nos adverte sobre a extensão em que Satanás quer ser adorado na forma do sol. Muitas passagens mostram isto, mas talvez a mais gráfica seja encontrada em Ezequiel 8. O profeta foi levado por Deus, a partir de sua base em Babilônia, e trazido “em visões de Deus” até o Templo em Jerusalém. Os cristãos precisam compreender plenamente o que ocorreu em seguida, pois revela o esquema mortalmente tenebroso que Satanás ainda está operando hoje:
“E estendeu a forma de uma mão, e tomou-me pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e levou-me a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava o assento da imagem do ciúmes, que provoca ciúmes.” [Ezequiel 8:3].
A imagem em questão era uma estátua de Satanás, ou seu equivalente. Como o Maligno diz em Isaías 14:13: “Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte.”.
“E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas ainda tornarás a ver maiores abominações.” [Ezequiel 8:6].
O Senhor diz que essa imagem vil provoca ciúmes nele (esta é a razão por que ela é chamada “imagem de ciúmes”). É intenção de Satanás, profanando o Templo, compelir o Senhor a remover Sua santa presença. (Deus fez isso logo depois, mas somente por causa das persistentes idolatrias e iniquidades do homem, não por que não era capaz de derrotar o Maligno. Deus poderia ter destruído Satanás instantaneamente a qualquer tempo.
“E entrei, e olhei, e eis que toda a forma de répteis, e animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel, estavam pintados na parede em todo o redor.” [Ezequiel 8:10].
A sala secreta dentro do Templo, que era conhecida somente dos “iniciados” do culto solar, estava decorada com todos os tipos de ídolos pagãos e imagens proibidas de animais. Novamente, esta é uma provocação deliberada, um insulto profundamente ofensivo ao Senhor Deus de Israel, pois aquela era a Sua Casa.
“E estavam em pé diante deles setenta homens dos anciãos da casa de Israel, e Jaazanias, filho de Safã, em pé, no meio deles, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso.” [Ezequiel 8:11].
Esta é a próxima abominação, ou ato de sacrilégio. Aqueles homens, os anciãos, os líderes de Israel, eram na verdade sacerdotes iniciados de um culto solar e adoradores secretos do deus-sol.
“Então me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O SENHOR não nos vê; o SENHOR abandonou a terra. E disse-me: Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. E levou-me à entrada da porta da casa do SENHOR, que está do lado norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz. E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas.” [Ezequiel 8:12-15].
Até aqui, vimos uma série de abominações sendo praticadas no Templo de Deus, cada uma pior do que a anterior. Elas eram formadas por (i) uma estátua de Satanás, (ii) uma sala secreta adornada com vis ídolos pagãos, (iii) uma reunião de setenta anciãos para adorar Satanás com incenso, e (iv) uma reunião de mulheres na porta do Templo, para chorar por Tamuz (um termo babilônio para Satanás. Elas estavam pranteando a morte de Ninrode (Tamuz), que iria renascer como o filho de Semíramis (também conhecida como a deus Ísis, ou Astarte)]
“E levou-me para o átrio interior da casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol.” [Ezequiel 8:16].
O Senhor descreve esta cena como a mais abominável de todas — a adoração aberta ao Sol.
Satanás faz todos os esforços para ser como Deus. Já que Deus nunca muda, mas é o mesmo ontem, hoje e para sempre, Satanás quer exibir a mesma característica. Mas, como um ser criado, ele está continuamente aprendendo. Nesse sentido, ele não consegue deixar de mudar. Mas, ele ainda quer ser adorado hoje como era nos tempos antigos.
Os “anciãos da casa de Israel” — aqueles que exerciam controle político total sobre Israel — eram adoradores secretos de Satanás na forma do sol. Similarmente, a cabala da elite das famílias antigas que controla o mundo hoje também adora secretamente Hélios-Apolo (Satanás), o deus-sol. Como os anciãos de Israel, eles também querem construir um muro de separação permanente entre o Senhor e a humanidade. Eles até fingem adorar o único Deus verdadeiro.
Como essas famílias são imensamente ricas, elas conseguem financiar engodos globais dos tipos mais vis e desprezíveis. Isto é demais para acreditar? Se você pensa que sim, então sugiro que leia o capítulo 8 de Ezequiel repetidas vezes. Permita que sua mensagem terrível entre em sua mente. Em seguida, leia os Salmos 64 e 140, que descrevem o modo de operação dos ímpios.
A Pedra Falsa da Lua
O embaixador norte-americano na Holanda presentou formalmente o primeiro-ministro holandês com uma amostra da “pedra da lua” durante uma visita dos três astronautas, Armstrong, Aldrin e Collins, em 1969. A pedra foi posteriormente doada ao Rijksmuseum, em Amsterdam, e colocada em exibição pública. Em 2009, alguns cientistas visitantes expressaram a visão que a “pedra da lua” era falsa. As autoridades do museu encaminharam a amostra para um teste e descobriram que ela era apenas madeira petrificada. De acordo com uma reportagem de notícias da BBC, “as autoridades dos EUA disseram que não tinham explicação para a descoberta holandesa.” |
A Grande Enganação no Fim dos Tempos
O programa espacial da NASA é uma enganação? Sim. A NASA é exatamente como Hollywood, Disney ou Dreamworks, uma fábrica de fantasias para as massas humanas. Eles foram concebidos por gnósticos, criados por gnósticos e administrados por gnósticos, todos com o propósito principal de convencer o mundo que Satanás é um deus verdadeiro. Como tal, eles são todos parte do grande engodo do fim dos tempos.
Os cristãos precisam refletir atentamente sobre uma verdade fundamental da teologia bíblica, uma verdade que frequentemente é negligenciada, embora lance luz considerável sobre as questões que tratamos aqui neste ensaio — Deus criou a Terra para Seu Filho.
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.”[Colossenses 1:16].
Observe as palavras “e para ele”.
Veja também o Salmo 2, que descreve uma revolta mundial contra o Senhor Deus de Israel. Acredito que todos os cristãos e, especialmente os pastores, precisam memorizar esse salmo, pois ele fala com clareza admirável do desafio que agora está diante de cada um de nós:
“Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o SENHOR zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará. Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.” [Salmos 2:1-12].
Este Salmo proclama solenemente a soberania que Cristo exercerá sobre todo o mundo! Ele terá “os fins da terra por sua possessão”. Todas as nações gentias serão obrigadas a se submeterem à Sua autoridade; aquelas que se opuserem serão esmigalhadas, como um vaso de cerâmica que é quebrado.
Que Tipo de Terra Deus Criou para Seu Filho?
Como o único Filho de Deus, Cristo Jesus governará sobre toda a Terra, a mesma Terra que Deus criou para Adão.
Se é assim, então precisamos perguntar se nosso Pai Celestial teria criado a Terra como pouco mais do que um minúsculo grão de poeira na borda do universo, sabendo que Seu Filho um dia iria reinar sobre ela: Ele teria permitido ao Sol dominar o universo, quando Sua Palavra coloca claramente a Terra no centro? Ele teria criado civilizações extraterrestres, quando Sua Palavra deixa perfeitamente claro que Ele não fez nada desse tipo? Ele teria colocado as estrelas e galáxias tão distantes que não podemos sequer compreender as distâncias envolvidas?
É claro que não!
Nosso Pai Celestial criou a Terra verdadeiramente maravilhosa descrita no livro de Gênesis para Seu Filho. Adão foi o beneficiário e soberano inicial, mas fracassou, como Deus sabia que ele iria fracassar. O último Adão — Cristo Jesus de Nazaré — é agora o único proprietário legal e monarca-em-espera de toda a criação.
A Terra foi criada por Cristo e para Cristo. Em seu estado original, no tempo da criação, ela era um lugar de beleza incomparável. Até hoje, mesmo tendo sido danificada pelo estrago que o pecado inflingiu, ela ainda é admiravelmente bonita. Como um presente adicional ao Seu Filho, o Pai restaurará plenamente a Terra à sua perfeição original no fim do Milênio.
Satanás odeia nosso Pai Celestial. Ele odeia a Cristo Jesus, o Filho de Deus. Ele odeia a Terra e todos que vivem nela. Além disso, ele dirá todas as mentiras que puder imaginar — e matará o número de pessoas que considerar necessário — para reinar aqui em lugar de Cristo. Algumas de suas mentiras são absurdas, porém em seu estado caído, os homens e mulheres em toda a parte estão dispostos a acreditar nelas.
Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu.
Data da publicação: 26/8/2015
Transferido para a área pública em 31/7/2017
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/cosmologia-1.asp