O conceito de inspiração bíblica defendido por Michelson Borges e seus colaboradores demoníacos no blog Criacionismo.Com.Br não é verdadeiro. Veja o que diz este texto recentemente publicado por Michelson:
“A Igreja Adventista não acredita na revelação verbal, mas na revelação do pensamento. E isso faz toda a diferença.
“Os defensores da revelação verbal [inerrantistas] acreditam que Deus ditou a Bíblia. E se a Bíblia diz que o ‘Sol parou’, é porque parou mesmo. Os defensores da revelação do pensamento entendem que Deus revelou a verdade dentro do conhecimento que os profetas tinham na época.
Em outras palavras, a revelação mostrou que o dia ficou maior por um milagre de Deus. Não entra na questão de como é que foi isso. Apenas utiliza a linguagem comum da época. Nós mesmos, hoje em dia, ainda falamos em ‘nascer do sol’. Mas o sol não nasce. Trata-se apenas de uma expressão e não de um fato científico…” — Fonte: Blog Criacionismo.
Os teólogos Gerhard F. Hasel e Michael G. Hasel, que Michelson cita no começo do vídeo, escreveram também sobre a doutrina bíblica “amplamente aceita” da Terra plana, mas isto MIchelson Borges tenta esconder. Observe que, apesar de se posicionarem contra, Gerhard F. Hasel e Michael G. Hasel são bem mais honestos que Michelson ao apresentarem todos os fatos:
“É amplamente aceita a crença de que a cosmologia bíblica é um mito que descreve um universo de três andares com um céu acima, uma terra plana no meio e o mundo dos mortos embaixo.
“Se essa interpretação for associada com a suposição de que a Bíblia apoia a ideia de um universo geocêntrico, ou “centrado na Terra”, então ela parece estar mesmo irremediavelmente ultrapassada. Por isso, muitos estudiosos modernos estão convencidos de que a cosmologia bíblica é histórica e culturalmente condicionada, refletindo uma cosmologia primitiva e desatualizada do mundo antigo. Eles alegam que a cosmologia bíblica deveria ser abandonada e substituída por uma que seja atual e científica.
“Rudolf Bultmann, um estudioso do Novo Testamento, escreveu há algumas décadas que, no Novo Testamento, “o mundo é como um prédio de três andares. No meio, está a Terra, acima dela está o céu e embaixo está o mundo subterrâneo”, composto pelo inferno, o lugar de tormento. Outros eruditos modernos acreditam que a cosmologia do Antigo Testamento retrata literalmente essa imagem de um universo de três andares, com depósitos físicos de água, câmaras de neve acumuladas pelo vento e janelas, tendo uma cobertura em forma de abóboda como um céu sobre uma terra plana, no centro da qual está um umbigo, com águas debaixo da terra e rios que saem do mundo subterrâneo. Essa cosmologia mitológica agora está desatualizada, escreveu Bultmann. As pessoas hoje não podem acreditar nessa cosmologia mitológica, enquanto, ao mesmo tempo, voam em aviões a jato, navegam na internet e usam smartphones.
“No pensamento moderno, isso deixa margem para apenas duas alternativas: (1) aceitar a concepção mitológica do mundo, ao preço do sacrifício intelectual, ou (2) abandonar a cosmologia bíblica e adotar, seja lá qual for, a última teoria científica.
“Ambas as alternativas, porém, são falsas. Depois de cuidadosa investigação, acaso encontraremos na Bíblia alguma evidência desse universo de três andares? A Bíblia apoia a ideia de um universo geocêntrico? Ao contrário, a Bíblia está centralizada no inter-relacionamento entre Deus e a humanidade. No Antigo Testamento, Deus é o centro de tudo, mas não no centro físico. A Bíblia não dá nenhuma informação sobre um centro físico. De acordo com os seus escritos, o Sistema Solar poderia ser geocêntrico, heliocêntrico ou de outra forma.” — Revista Diálogo Universitário.
Agora assista ao vídeo e veja como Michelson Borges, seus colaboradores e mesmo esses teólogos citados acima, têm muito a aprender sobre o processo da Revelação, Inpiração e Iluminação bíblica. Depois, comente!