TERRA PLANA: Sociedade Criacionista Brasileira aprendeu a mentir com os “teólogos” adventistas — 1ª Prova!

A publicação de uma extensa matéria sobre o movimento terraplanista brasileiro, com destaque em vários portais brasileiros de informação, mexeu com os brios dos “criacionistas-mas-nem-tanto” do Brasil, representados por Michelson Borges e seus colaboradores demoníacos do blog Www.Criacionismo.Com.Br e a Sociedade Criacionista Brasileira (SCB).

Muito respeitada até agora no meio adventista e cristão por sem empenho de décadas em defesa do criacionismo bíblico, ainda que parcial, a SCB chegou a produzir nota de esclarecimento dizendo-se indignada por ter “sido citada por pessoas descompromissadas com a busca imparcial da verdade como uma das entidades que estariam defendendo a tese de que o planeta Terra, ao contrário de ter um formato esférico, teria forma plana”. Tal afirmação, porém, ao que tudo indica, é inverídica por não ser possível localizar tais pessoas que teriam acusado a Sociedade Criacionista Brasileira injustamente.

Mesmo assim, a SCB conseguiu que incluíssem no texto original da reportagem da BBC sobre o movimento terraplanista brasileiro, um parágrafo adicional, que afirma: “A Sociedade Criacionista Brasileira, no entanto, procurou a BBC Brasil após a publicação desta reportagem para se posicionar sobre o assunto, classificando a defesa de que a Terra seria plana como uma ‘tese espúria’ sem ‘qualquer apoio em textos bíblicos e muito menos em evidências verdadeiramente científicas’.”

Na nota de esclarecimento, a Sociedade Criacionista Brasileira cita “a respeito da questão da ‘Terra plana’, o fato de que, ainda no século passado, foi a SCB que se encarregou das medidas iniciais para a publicação do livro Inventando a Terra Plana, de autoria de Jefrey Burton Russel, preparando a tradução para o Português e conseguindo a publicação pela Editora da Universidade de Santo Amaro, sediada na capital paulista. Esse livro resgata a história do surgimento e da propagação do erro sobre a forma geométrica da Terra, esclarecendo a verdadeira causa desse processo: denegrir o Cristianismo e a Bíblia e afirmar que a ignorância e o obscurantismo medievais teriam sido responsáveis pelo modelo de uma Terra plana.”

1ª Prova

Pelo visto, depois de desmascararmos Jeffrey Burton Russell, autor do livro Inventando a Terra Plana, como um católico evolucionista, esotérico, “satanólogo” especialista na produção de obras sobre o Diabo para o público satanista, a Sociedade Criacionista Brasileira aprendeu também a mentir com “teólogos” adventistas, como Rodrigo Silva, Michelson Borges e Leandro Quadros.

A primeira prova de que a Sociedade Criacionista Brasileira segue o pai da mentira ao dizer que não existe fundamentação bíblica para a doutrina da Terra Plana é esta imagem extraida do livro Criação — Criacionismo Bíblico, da autoria de Alexander vom Stein, publicado pela própria SCB:

Note que, embora tente negar a “cosmovisão bíblica”, fundamentada em descrições feitas por diferentes autores, a própria SCB admite que existem estudiosos que vêem nesses textos e outros, omitidos pela SCB, como Gênesis 1, fortes razões para crer na compreensão literal do texto sagrado. E o próprio texto do livro, na coluna principal, apesar de confuso, por tentar conciliar o modelo bíblico da Terra com o modelo científico atual, afirma: “…É possível que os escritores bíblicos tivessem em parte a concepção de que a Terra era um disco. …A questão sobre a concepção bíblica do Universo ainda precisa ser melhor elucidada de forma precisa. …”

Essa explicação da “Concepção Visual” serviria para esclarecer o uso de algumas expressões referentes a fenômenos naturais hoje observáveis, como o nascer e o pôr-do-sol, mas não pode de modo algum ser aplicada ao relato da Criação deste mundo. uma vez que nãocaeria o argumento da narração segundo a observação ou visualização humana. Moisés não seguiu o mito egípcio da Criação, como o próprio texto informa. Deus lhe revelou como tudo aconteceu. Afinal, apenas Deus, seu filho e seus anjos estavam presentes!

Portanto a descrição bíblica da Criação do firmamento, que separou as águas debaixo das águas de cima no segundo dia; e que, no quarto dia, recebeu o sol, a lua e as estrelas, deve ser entendida literalmente e não como um mero registro da “cosmovisão humana”, ou coisa que o valha.

E na página seguinte do livro (pág.21), lemos: “Quem declara que, em princípio, acredita na Bíblia, porém rejeita o relato bíblico sobre a Criação e a Pré-História porque duvida da autenticidade do Gênesis ou até do Pentateuco (os 5 livros de Moisés) cai em contradição!”

Pois é exatamente isso que os criacionistas não-terraplanistas fazem. “Aceitam A, mas rejeitam B” e dizem ter a Bíblia como Palavra de Deus, inspirada por Ele, que falava face a face e boca a boca com Moisés, autor do Gênesis.

Provas bíblicas

CONTINUAREMOS

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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