É mais fácil enganar as pessoas
do que convencê-las de que estão sendo enganadas.
Mark Twain
“Não somos máquinas, humanos é o que somos”
Charles Chaplin
Tudo o que nasce, morre. Tudo o que sobe, tem que descer. Aquilo que vai, um dia volta. Os ditos populares são sábios. A vida não é uma linha reta, ascendente ao infinito, mas um movimento ondular que alterna subidas e descidas em uma espiral. Se a gente aceitar isso, vai nos doer menos o que ainda vem por ai…
A história das civilizações já nos mostrou que os erros de perspectiva humana podem ser fatais para a nossa sobrevivência enquanto indivíduos, enquanto cultura, etnia, nação e até mesmo enquanto espécie. E apesar das provas contundentes, o ser humano continua com olhar embotado, sem ver o todo, sem entender qualquer coisa maior que o próprio umbigo. Você acredita que economistas míopes estão chamando este nosso atual movimento ‘para baixo’ de “infortúnio econômico” (sic[1])? Será que eles querem MESMO nos convencer que é uma questão de sorte ou azar??? Quantas economias já subiram e declinaram por pensarem apenas em uma fração da sociedade a cada época? Quantas civilizações e culturas já desapareceram por não verem o óbvio? Quantos fatos históricos serão suficientes para nos mostrar que não dá para errarmos mais?
Fizeram-nos acreditar que o ápice econômico do mundo moderno foi a Revolução Industrial[2]. Mas de fato, parece ter sido a Primeira Grande Guerra, uma disputa entre grandes potências econômicas europeias em busca de mais poderio. Aliás, de acordo com os monopólios industriais daquela época, foi uma guerra “muito bem vinda” (sic!). Ver do prisma da vida dos seres humanos afetados por este evento que é bom, nada, né?
Só que o tiro saiu pela culatra e ao fim desta guerra, quem se tornou o país mais rico do planeta? Os EUA! Esse efeito colateral da economia gerou uma “abundância” artificial, infiltrou-se no ideário dos norte americanos e perdurou durante os “loucos anos 20”. Foi nesta época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). Claro que, seguido a este “Grande Boom” veio a recuperação da economia europeia. E foi assim que os EUA viveram o drama da Crise de 29, seguido da Grande Depressão dos anos 30, que atingiu também muitos outros países. Quer ver como foi a vidinha-má-ô-menu nessa época?
Veja, através das fotos de Dorothea Lange, como era a vida durante a Grande Depressão
E sabe qual foi a solução econômica para todo esse dramalhão humano? Basear a saída do fundo do poço em um novo boom industrial: a 2ª Grande Guerra. A regra é clara: se a tática está ganhando, então vamos repetir a dose! (Aff.. e a falta de visão dos seres humanos envolvidos continua…). Depois da concretude desses fatos do passado, fica evidente que, desde então, muitas outras pequenas guerras nasceram como ‘solução’ para momentos de suscetibilidade econômica, basta ver as que vem ocorrendo desde 2008 e 2009, época da Grande Recessão.
Aqui no Brasil, revendo as últimas décadas, vamos perceber que vivemos uma crise econômica no fim dos anos 50 e início dos anos 60. Aí, a roda girou e os anos 70 ficaram conhecidos como o período do “milagre econômico”. E páááá… e não é que a década seguinte foi chamada de “década perdida”? Essa desgraça econômica cresceu e estendeu-se até os anos 90, a era da hiperinflação. Daí a roda girou de novo, e 15 anos atrás, segundo economistas, vivíamos a “pujança econômica”. Apesar de termos sido os últimos a sentir os efeitos da avassaladora crise econômica de 2008, já estamos afinadíssimos com a ‘derrocada global do capital’. E tem gente que ainda se espanta com a notícia de que, com tanto recurso e biodiversidade, o “Brasil, o país do futuro”, está indo na mesma ladeira abaixo que os outros países. Bem, minha avó já dizia: “quanto maior, pior o tombo”…
Essa gangorra alucinada, fruto de muita especulação e interesses, faz parte da visão de economia como sendo um “crescimento infinito” (igual a um câncer) e do desenvolvimento tecnológico baseado na dilapidação do patrimônio natural, os verdadeiros recursos (considerados pelos economistas como meros “fatores externos”). E pelo visto a Economia vai mesmo até as últimas instâncias, isto é, até o fim do ‘hospedeiro’ (mais ou menos como no câncer? É!). Triste saber que esse ‘sobe-desce’ é movido por 10% da população (1% dos hiper-ricos e os 9% de bajuladores), que brinca com a vida dos outros 90%, espoliando, enganando, tripudiando e transformando em lucro e “patrimônio pessoal” tudo aquilo que pertence aos 100%!
Hoje, vemos a Venezuela, que já esteve no patamar da economia mais rica da América Latina, em situação calamitosa. Mas não é somente ela que está nesta gangorra-desce: 16 das 189 economias monitoradas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), vem ‘encolhendo’ (dentro da perspectiva rota da Economia, claro!). E veja que piada: no ranking das dez piores, o Brasil está antes da Venezuela e depois da Grécia! E todas essas 16 nações, mesmo que por motivos diferentes, vem sofrendo baques econômicos há mais de dois anos. Isso pode ser caracterizado não somente como recessão, mas como uma quase depressão[3] econômica. E não é que para salvar o leite estragado já estão falando na “Quarta Revolução Industrial[4]”????…. humpft….
Atualmente, com as informações que vem até nós e a miríade de links associativos que podemos fazer graças à lucidez que temos (ou não…), sabemos que estes delírios pró industrialismo mostraram-se sempre ser um grande engodo. Nossas vidas não ficaram tão mais fáceis, não ficaram mais leves por conta dos dispositivos à disposição, tampouco sobrou mais tempo-para-gastar por conta deles. Não ficamos mais saudáveis, nem mais felizes, muito pelo contrário, máquinas estão a poluir rios, mares, solos, ares, ajudam a devastar, promover o desemprego (ou escravizar pessoas!), vem roubando nosso tempo e criando muitas dependências. E não sou só eu quem acha isso, o cientista Stephen Hawking avisa: “o excessivo progresso tecnológico será um gol contra a Humanidade”.
Só os donos do poder (e seu séquito sanguessuga) não querem saber disso. Com essa Indústria 4.0 veremos todos os problemas já demonstrados nas outras ‘revoluções’ ampliarem-se e chegarem ao limite do insuportável para qualquer humano. E em breve, na próxima descida econômica, vacas magras se tornarão magérrimas para muita gente. Pode até significar a nossa extinção em massa (como disse o mesmo Stephen Hawking). A não ser que…
… você entenda essas 5 sacadas que os tempos de vacas magras nos mostram:
#1=> Saia do sistema.
Sim, porque se você não notou os problemas gerados aos reles mortais deste planeta (guerra, morte, fome, seca, desemprego, subemprego, devastação, pobreza, doenças, escravização…), são originados em primeira instancia por instituições, essas coisas ‘supra humanas’ para o qual transferimos nossa energia e vida e que geralmente não foram criadas por nós, os insignificantes. Nós, que somos os 90% de infelizes sugados pelos 10% poderosos, os que merecemos apenas escravizar-nos, consumir, trabalhar para os ricos, ficar doentes por causa do trabalho escravagista, morrer e matar em guerras que não são nossas. Para eles nós somos apenas números e não pessoas.
Essas instituições são parte do mesmo sistema que te ensinou láááá na escola que, mesmo já tendo nascido “um alguém”, você só será ‘alguém mesmo’ se for rico e bem-sucedido, leia-se “após acumular dinheiro, posses e/ou poder”. Antes disso parece que você é apenas um projeto de ser humano (oi?). Aliás, o sistema econômico agradece o fato de você ter sido tão bem programado para trabalhar no sistema (ganhar dindim), consumir dentro do sistema (gastar dindim), dever e ficar preso ao sistema (Bancos e crédito. Fuja deles!…) e pior, ter MEDO de sair do sistemão, porque você acredita piamente no valor do dinheiro (Dívidas? Contas? Livre-se delas também!). O monstro Sist agradece o fato de você não perceber que está acorrentado à ele! Estudar, trabalhar, comprar, pagar, se endividar, pagar, comprar, trabalhar… Notou que 90% da sua vida gira em torno do dinheiro? “O dinheiro traz felicidade” é a pior das mentiras que nos contaram. Pense: quanto dinheiro você pode acumular durante toda a sua vida e nunca chegar a ser/sentir-se rico ou chegar a ser mais feliz por causa dele? Porque não importa quanta grana você tenha, o dinheiro não é um valor real, é um valor atribuído, imaginário, e portanto, bastante manipulável, altamente ilusório e extremamente volátil. Aconselho a leitura do artigo 7 lições da Crise de 29.
A ideia de “sair do sistema” tem muitos significados subjetivos, e até muitas ramificações de possibilidades, com caminhos diferente para cada indivíduo. Mas para tod@s que desejarem atingir esse grande objetivo de vida, o trajeto vai demandar uma dose cavalar de conscientizações, muitas mudanças de paradigmas e, para cada paradigma derrubado, umas tantas ações a empreender no novo caminho. Eu estou há nove anos trilhando meu roteiro, e ainda não posso dizer que completei a trajetória. Um dia eu conto sobre essa aventura…
Mas, quer uma dica? Você pode começar livrando-se paulatinamente do supra sistema, aquele onde todo o grande sistema está embasado e pronto para ruir: o mundo financista. Dê um pé na bunda do banco, livre-se daquelas malditas prestações, pare de consumir loucamente o que você não precisa, para mostrar o que você não é, para agradar a quem você não gosta. Nossa! Falei igual ao Tyler Durden!😀
#2 => SAIA DO SISTEMA!
Sim, porque não custa repetir, né?! E desta vez eu digo o sistema que te enfiam goela abaixo via mídias (tevê, rádio, jornais, revistas…). Estas instituições fazem parte do “sistema de comunicação”, que na verdade é um sub sistema do grande sistema. Basta ver que as mídias hegemônicas pertencem à meia dúzia de famílias ricas! E elas são itens indispensáveis para a manutenção do sistemão, afinal você precisa ser CONVENCIDO a estudar para “ser alguém”, a trabalhar para “ser alguém”, a comprar “para ser alguém”, a se endividar para… se manter preso a essa bagaça todaê! E olha que a gente repete essas “obrigações” o tempo todo, para todo mundo, é como se tivéssemos uma programação para ‘catequisar’ a nós mesmos e aos outros! O monstro Sist, como diria o filósofo Raul Seixas, é arretado, digo, é um ouroboros, come o próprio rabo para não deixar as pontas soltas. E veja o que a mídia faz: é bem capaz que você não saiba nada sobre seus vizinhos, mas você acha que sabe tudo sobre política internacional. É provável que ‘moda’ para você seja um ultimato para comprar mais e mais roupas a cada nova estação. Suspeito que você prefira novelas e filmes, de onde tudo vem bem mastigado, aos livros, onde sua imaginação e criatividade é o que conta e que te faz criar links de ideias. É essa mídia que te faz sonhar com uma família (para sustentar!), uma casa (para financiar ou hipotecar), uma pós merducação para você ser “ser-alguém-mais-mais-na-vida-um-ponto-acima-bingo”, um carro (para sugar sua grana!) e alguns feriados no ano onde você acha que vai viajar para “fugir-de-toda-essa-M-em-12-suaves-prestações”…
Já desligou a TV? Arrancou a antena do seu rádio? Parou de ver (e acreditar!) naquelas manchetes forjadas e/ou interesseiras? Jogou fora as revistas que te mostram o próximo item que você VAI TER que comprar?
Entenda: nada que é importante de fato precisa de propaganda ou de manchete. Aliás, as coisas mais revolucionárias e libertadoras não são alvo do marketing… Saia deste looping, ainda dá tempo de você ser feliz!
#3=> Tenha autonomia: HIPERVIVA!
Já se livrou do banco? Ainda não? Tá em tempo… to de olho em você, hein? :p
Uma coisa em que o sistema se tornou eficiente foi fazer a gente transferir o nosso poder e energia pessoal para esferas e instâncias outras, que não nós mesmos. Lembra-se do filme Matrix? Acho que estamos mesmo todos plugados, sendo sugados e usados para depois sermos descartados como bagaços. Quer ver como? Sabe a noção de escassez? Ela é uma ideia muito fajuta criada pela economia para que fiquemos dependentes do sistema, que jura nos dar suporte de vida, mas nos suga a vida até o talo. É a ideia de escassez que diz que “tem pouco” e por isso precisamos acumular, enganar, “tirar vantagem”, roubar e até matar por este pouco. Se todo mundo soubesse que TEM PRA TODOS NÓS, como eles iriam nos convencer a ter algo, se todo munto tem? E como eles nos incutiriam na cabeça que somos “especiais” só por ter algo que outro alguém não pode ter? A noção de escassez é o conceito primordial da economia e aquilo que faz a gangorra funcionar: o sistema te dá e te tira na medida e no momento que interessa a ele mesmo. E você segue achando que é feliz nessa dependência, vivendo 24h/dia, 7dias/semana dentro dessa noção, achando que o mundo ÉMESMOASSIM. Mas não é não! É tudo forjado!
Sabe o peixe no aquário? Ele não percebe o aquário minúsculo em que vive, acha que AQUILO é a vida dele, e desconhece o tantão de rio ou mar que existe e que é onde ele deveria estar. Vou te dizer que sua riqueza está em outro lugar, não no banco, nem no shopping, tampouco no hipermercado! Comece seu caminho de volta para a fonte de onde vem a abundância real, lá estará sua verdadeira fortuna, a carta de alforria que te espera, o pote de ouro de sua autonomia. Saiba que o seu alimento, sua moradia, sua felicidade e prazer independem de estruturas, instituições e itens industrializados, dependem só de você e dos recursos que nos circundam e TE PERTENCEM, e que estão em algum lugar esperando você voltar ‘para casa’.
A vida pode ser muito mais quando ela demanda menos de nós: isto é, nada que exija de nós mais energia do que retribui, merece nossa dedicação. E, se você nunca notou, ganhar dinheiro foi espertamente transformado em “ganhar a vida”, isso para você acreditar que só o dinheiro te faz viver. Vida a gente já tem, desde que nascemos. Falta só tomarmos a direção dela por nós mesmos.
#4=> Tudo verdadeiramente valioso no mundo é grátis!
E desde quando nos convenceram a pagar pelas coisas que sempre foram de graça no planeta? Água, ar, energia, alimento… chapa, tudo isso SEMPRE foi di-grátis! Nós é que trocamos o que NÃO TEM PREÇO por coisas como dinheiro, ações, crédito, jóias, propriedades… bugigangas sem valor por si mesmo. Trocamos todo um ambiente natural por algo desnaturalizado: trocamos as florestas pelo ar condicionado, trocamos alimento por comida, trocamos aprendizado por diploma, trocamos o lar por um apartamento-3quartos-sala-cozinha-banheiro-na-frente-do-mar-com-30-anos-de-financiamento, trocamos felicidade por Black Friday. Por causa dessa crença no não-real como algo valoroso e da nossa dependência de tudo aquilo ligado ao ‘capital’, que (não por acaso) fica na mão de meia dúzia de olho grande, é que nós SEMPRE nos emburacamos a cada ladeira-à-baixo que a macro economia dá. Posso dizer de carteirinha: livrar-se de uma pá de coisas que você antes acreditava ser real, mas que NÃO SÃO, parece difícil, mas não é. Depois que todo esse torvelinho das mudanças passa, sua vida torna-se SÓ SUA, e você consegue seguir leve pela vida! E sua psique também agradece esse movimento de volta a você mesmo.
#5=> Livre-se dessa normose hipnótica!
Conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou agir, essas mil normas aprovadas pela maioria, e sufocantes por serem puro consenso, são elas que dizem se somos “normais”’ ou não. Mas são elas mesmas que estão nos levando ao abismo social, ambiental, cultural e econômico… ao estado de normose.
Saudável é tudo aquilo que gera qualidade de vida, e por consequência nos leva ao bem-estar e felicidade. Não é saudável estar adaptado a uma sociedade doente, já bem disse Krishnamurti na década de 20. Então tudo aquilo que achamos bacanérrimo correr atrás para fazer igual os outros está mais do que furado, e é bem isso que nos deixa doentes da cabeça aos pés, nos deixa NORMÓTICOS. E estar normótico é meio viciante, hipnótico. Nem sentimos mais o quanto estamos atolados nessa titica toda, afinal de contas “todo mundo faz igual”, “todo mundo me cobra isso e aquilo”, “todo mundo acha legal ser assim ou assado”, e é por isso que somos constantemente levados pela pressão externa a fazer as mesmas M’s que toda a gente deste planetinha pequeno faz, consciente ou inconscientemente.
Me lembrei da piada do cara que pula direto na água da cachoeira e depois que sente que se deu mal na água fria, diz pro ‘amigo’, “Vem! Está… uma…“de-lí-cia”…(brrrr!) E ai, se você tivesse sacado a sacanagem, você pularia?
Sair deste estado normótico chega ser obrigação de todo sobrevivencialista. Afinal, como chegaremos a resultados melhores/diferentes neste mundo se fizermos AS MESMAS porcarias que os não-sobrevivencialistas fazem, né? Se agirmos como a maioria, seremos engolidos pela próxima depressão econômica facinho, facinho…
E você? Quer continuar na Matrix ou viver em Zion?😉
Quer suporte e orientação de como sair efetivamente da barriga do Monstro Sist?
Referências:
[1] Sic é um advérbio latino que significa literalmente ‘assim’. É usado internacionalmente para indicar ao leitor que aquilo que ele acabou de ler, por errado ou estranho que pareça, foi dito “assim mesmo” pelo autor do texto original. Adicionado de uma exclamação, o termo enfatiza o posicionamento de quem fez uso do sic -[sic!]): isto é, demarca o grande estranhamento de quem escreve com relação ao que foi dito ou citado anteriormente no texto. Embora não tenha sido usado aqui, também é possível fazer uso somente exclamação ou interrogação entre parênteses – (!), (?).
[2] Na minha visão , a ‘revolução’ industrial de revolucionária não teve nada, foi só o ‘industrial’ mesmo. Aliás, muito pelo contrário, esse foi certamente o princípio do nosso fim enquanto civilização (e espécie?). E depois de alguns séculos, as pessoas perderam o fim da meada, já que uma mentira repetida à exaustão vira ‘verdade’. Mas ainda bem que a subida estratosférica do aquecimento global está aí para provar que vamos todos para o mesmo buraco, só porque acreditamos em várias falácias tecnocentristas anti-humanas. Estamos todos cegos, surdos, mudos, mancos e… trouxas.
[3] Uma regra usual para se definir uma depressão econômica é a redução drástica do PIB ou uma recessão que se prolongue por três ou quatro anos consecutivos, isso é, em economias em que se encontrem alto numero de falências e concordatas de empresas, crescimento substancial do numero de desempregados, queda na renda familiar, falta de crédito, baixos níveis de produção e de investimento, redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio, com deflação ou hiperinflação e crise de confiança generalizada. A depressão é mais severa que a recessão, a qual é considerada como uma fase declinante normal do ciclo econômico baseado no capital.
[4] A assustadora visão da quarta revolução industrial, ou da Indústria 4.0, me faz querer que o ‘fim-do-mundo’ seja HOJE, agora!, já!, só para que possamos voltar à um padrão de percepção mais conforme os movimentos naturais e também do organismo humano: inspira, expira, inspira, expira….
Texto original e pesquisa histórico fotográfica por Moni Abreu, A Sobrevivencialista que está sob Licença da Creative Commons
A foto de capa deste post é o poema “Seu Metaléxico”, de José Paulo Paes.
Fonte: https://sobrevivencialismo.com/2016/11/23/vacas-magras-sacadas-sobrevivencialistas/