por Bruno Asher
Zacarias, em hebraico, significa “O Senhor se Lembra”.
Em uma única noite, o Eterno Deus deu oito visões ao profeta Zacarias. Elas revelavam, juntas, todo o plano do Eterno Deus desde aqueles dias até o Tempo do Fim, e que Ele estabeleça o Seu Reino Milenar.
O Livro de Zacarias foi um dos últimos livros a serem escritos no cânon do Antigo Testamento, cerca de 500 anos antes do nascimento de Cristo.
Esse Estudo em vídeo o ajudará a compreender o contexto, o significado de cada uma delas e o que isso representa para a nossa vida nos dias de hoje.
HANGOUT: Ministério Irmãos do Rei – A Batalha Final
Autor/características gerais:
- O próprio profeta Zacarias é o autor do livro que leva o seu nome. Em Zc 1.1 se identifica o autor como “Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido”.
- A visão tradicional, a qual estamos adotando, é de que esse homem era um contemporâneo de Ageu, no século 6. a.C., e que todo o livro foi escrito por ele.
Data: 520.475 a.C. (ministério de Zacarias).
Contextualização:
O pano de fundo histórico de Zacarias é o mesmo de Ageu, mas seus ministérios diferem quanto à ênfase.
- O trabalho de Ageu concentrou-se na reconstrução do templo.
- O trabalho de Zacarias também estava preocupado com a reconstrução do templo, mas suas profecias também encorajaram o povo quanto a Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus.
Zacarias contém uma variedade de formas literárias. As visões contidas na primeira parte são semelhantes às de Ezequiel e Daniel. O livro é sempre citado como um exemplo de literatura apocalíptica antecipada, e certamente métodos e temas característicos desse tipo de literatura estão em evidência.
- No cap. 14, encontra-se a descrição de uma guerra final em Jerusalém, na qual o Eterno Deus sai como um guerreiro vitorioso.
- Da mesma maneira, as visões dos cavalos (1.7-17), dos quatro carros (6.1-8) e da mulher dentro do efa (5.5-11) também podem ser vistas como formas antecipadas de literatura apocalíptica.
Cristo em Zacarias:
O profeta Zacarias fala tanto da primeira como da segunda vinda de Cristo. O contexto geral do livro evidencia que tanto a primeira como a segunda vinda do Messias estão intrinsecamente ligadas com a Igreja dEle e com a terra de Israel. Tudo o que Zacarias previu acerca da primeira vinda do Senhor Jesus já se cumpriu – não espiritualmente, mas de forma literal. A linguagem figurativa nas visões do profeta, naturalmente, é algo diferente. Vejamos alguns exemplos do cumprimento literal das profecias de Zacarias acerca da primeira vinda do Messias:
- Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento (Zc 9.9).
- Jesus foi abandonado por Seus discípulos quando foi preso (Zc 13.7).
- Jesus foi traído por 30 moedas de prata (Zc 11.12).
- As 30 moedas foram jogadas por Judas no Templo e com esse dinheiro foi comprado o campo do oleiro (Zc 11.13).
- O lado de Jesus foi traspassado com uma lança (Zc 12.10).
Esboço de Zacarias
Dividiremos o presente livro em duas grandes partes, as quais estaremos seguindo. As subdivisões serão vistas à medida que formos avançando. I. AS PROFECIAS COM APLICAÇÃO IMEDIATA (1.1 -8.23); II. AS PROFECIAS COM APLICAÇÃO NO FUTURO (9.1-14.20).
Mensagem Inicial (1.2-6).
Zacarias começou o seu ministério conclamando os que haviam retornado do exílio a arrependerem-se dos seus pecados.
O Senhor havia se irado e muito contra os antepassados do povo. Embora o povo já tivesse respondido ao chamado de Ageu para reconstruir o templo, o coração das pessoas ainda estava distante do Eterno Deus.
A ira que o Senhor havia demonstrado para com aquela geração de exilados ainda continuava até esse dia porque o povo continuou a rebelar-se contra Ele.
Quem lê e estuda de forma desatenta pode imaginar que o Senhor Deus é muito irascível, mas a sua ira não é como a dos homens apaixonada e desprovida de bom-senso, antes a sua ira é santa, justa e boa.
Ela é tão santa e boa como é a sua verdade, o seu amor e a sua justiça. Quando Deus se ira, jamais há nele desejo mal, antes são seus atributos santos e perfeitos que estão agindo e controlando o universo.
Por meio de seu profeta, o Eterno Deus se dirige ao seu povo como o Senhor dos Exércitos. Essa tradução tradicional do nome do Senhor foi particularmente relevante para as visões que se seguiram (1.7-6.8).
O Eterno Deus exigia deles uma atitude de se voltarem para Ele, pois que em sendo assim, Ele se voltaria para eles. A palavra hebraica traduzida por “tornar” também pode significar “arrepender-se”.
O arrependimento envolve dar totalmente as costas ao pecado e voltar-se para o Eterno Deus. O retorno do Eterno Deus envolveria dar totalmente as costas ao julgamento e voltar-se para abençoar o seu povo (vs. 16; 2.11).
O fato era que o povo estava caminhando rumo à perdição até que o Eterno Deus em sua infinita misericórdia levanta Ageu e Zacarias para pregar ao povo o arrependimento. Se não houvesse a pregação, estariam até hoje seguindo outro caminho.
A resposta do povo somente viria por causa da pregação da palavra de Deus a qual estamos hoje, século XXI, conclamados a pregar para a nossa geração.
O Eterno Deus os alerta de que não era para eles serem como os seus antepassados que não tinham dados ouvidos aos profetas pré-exílio ou do período do exílio (p. ex., Isaías e Jeremias). Eles não tinham ouvido (entenda obedecido), nem tinham atendido, uma vez que seus corações estavam endurecidos pelo engano do pecado. Seus pais demonstraram obstinação e rebelião (2Rs 17.13-15), consequentemente, as maldições da aliança (Dt 28.15-68) caíram sobre eles por causa de sua desobediência.
Nada acontece se não pregamos, mas quando pregamos há dois públicos. Um ouve, entende, se arrepende e se volta para o Eterno Deus; outro, endurece seu coração para juízo.
Onde estariam agora os antepassados deles e os profetas? Todos haviam partido, mas não as palavras e decretos anunciados pelos servos do Senhor Deus, os profetas – Is 44.26. Eles se arrependeram – Ne 9.1-10.39; Dn 9.1-19 – e exclamaram que segundo as suas obras que mereciam, assim eles estavam recebendo.
Os que retornaram confessaram que seus pais mereceram o exílio, um tema proeminente entre os primeiros profetas. Além do mais, confessaram que eles mesmos haviam recebido da parte de Deus o que mereciam durante os decepcionantes primeiros anos de restauração.
Admitir a justiça do julgamento do Eterno Deus era um elemento crucial do arrependimento deles.
As oito visões noturnas (1.7-6.8)
7No vigésimo quarto dia do décimo primeiro mês, o mês de Shebât, Vara, isto é, entre janeiro e fevereiro, no segundo ano do império do rei Dario, veio a Palavra do SENHOR ao profeta Zacarias, filho de Berequias e neto de Ido. 8Durante a noite tive uma visão: surgiu na minha frente um anjo montado num cavalo vermelho. Ele estava parado entre as moitas num grande vale. E, atrás dele estavam montados outros anjos, e seus cavalos eram vermelhos, marrons e brancos.
Doravante, a partir do verso 7 até o capítulo 6.8, estão as oito visões noturnas que Zacarias recebeu a respeito do que o Eterno Deus faria com relação às dificuldades presentes e as disposições proféticas para o Tempo do Fim.
O homem entre as murteiras (1.7-17);
Os quatro chifres e os quatro ferreiros (1.18-21);
Um homem com um cordel de medir (2.1-13);
As vestes limpas para o sumo sacerdote (3.1-10);
O candelabro de ouro e as duas oliveiras (4.1-14);
O rolo voante (5.1-4);
A mulher dentro do efa (5.5-11);
Os quatro carros e o sumo sacerdote (6.1-8).
Ouça – Congresso: “2016 e as 7 Visões de Zacarias”
Shaná Shemitá: O descanso da Terra e Yovel, o Ano Jubileu
Assim que os judeus se estabeleceram na Terra Santa, eles começaram a contar e observar ciclos de sete anos. O ciclo culminava num Ano Sabático, conhecido como Shemitá, literalmente: liberar.
O ano seguinte à destruição do segundo Templo Sagrado (3829 após a Criação, 68-69 EC) foi o primeiro do ciclo sabático de sete anos que é observado apenas na Terra Santa. Este ano no Calendário Judaico, 5768 é um Ano Shemitá.
A observância de Shemitá tem numerosas dimensões. Seguem abaixo apenas alguns de seus fundamentos.
Dê uma Folga para Seu Amigo
“Ao final de sete anos você fará uma dispensa. E esta é o modo de dispensar: que todo credor, que emprestou ao seu amigo, o deixará; ele não reclamará a seu amigo nem a seu irmão, porque chegou o Ano Sabático para o Eterno.” (Deuteronômio 15:1-2)
O ano de Shemitá cancela todos os débitos pendentes entre devedores e credores judeus. [Atualmente, um mecanismo haláchico chamado peruzbul evita esta anistia dos empréstimos.]
Este aspecto da observância de Shemitá é conhecido como shmitat kesafim, “dispensa de dinheiro [dívidas].”
Tire uma Folga do Cultivo
“Durante seis anos você semeará o seu campo, e por seis anos podará sua vinha, e colherá sua produção, mas no sétimo ano, a terra deverá ter um completo repouso, um Shabat para o Eterno; você não semeará seu campo, não podará sua vinha, nem colherá os produtos de sua colheita… E [o produto do] Shabat da terra será seu para comer, para seus servos homens e mulheres, e para seu trabalhador contratado e residente que mora com você…”
(Levítico 25:3-6)
Durante o ano de Shemitá, os moradores da Terra de Israel devem desistir completamente de cultivar seus campos. Eles também abrem mão da propriedade pessoal de seus campos; qualquer produto que crescer por si mesmo é considerado propriedade comunal, livre para qualquer pessoa pegar.
Este aspecto do ano Shemitá é conhecido como shmitat karka, “liberar a terra”.
Revisão
Na antiga cultura agrícola que vigorava em Israel, o ano Shemitá era um desafio difícil para a confiança coletiva do povo em seu Criador, que lhes concedera a Terra do Leite e do Mel.
E se vocês disserem: “O que comeremos no sétimo ano? Não semearemos, e não colheremos nossa produção!” (Levítico 25-20)
Porém, aqueles que colocavam sua confiança No Eterno Deus e Senhor eram ricamente recompensados.
Eu, [D’us] O Eterno Deus ordenarei minha bênção para vocês no sexto ano, e haverá produção para três anos. Vocês semearão no oitavo ano, enquanto ainda estiverem comendo das colheitas passadas. Até o nono ano, até a chegada de sua colheita, vocês comerão da antiga colheita!” (Levítico 25:21-22)
Além de dar ao povo uma oportunidade de colocar sua fé em D’us, no Deus Eterno e vê-la recompensada, a abstenção de um ano do cultivo também lhes permitia tirar coletivamente uma folga, para se concentrar em assuntos mais elevados e espirituais – pois as pessoas lotavam as sinagogas e salas de estudo. Mesmo hoje, quando a grande maioria dos judeus não está envolvida na indústria agrária, as lições de Shemitá são muito pertinentes. Durante este ano sagrado é esperada de nós uma maior concentração em nossa missão espiritual na vida, e um pouco menor em nossos assuntos materiais. Mais naquilo onde somos necessários, menos naquilo que necessitamos. Mais na fé no Deus Eterno e Senhor, menos na fé em nossos talentos e artimanhas.
Notas
1 – O primeiro ciclo começou após os 14 anos de conquista e divisão da terra – o 15º ano depois que eles cruzaram o Rio Jordão (1258 AEC).
2 – Embora a Torá comumente conte os meses a partir de Nissan (na primavera), os anos deste ciclo – e o Shemitá, também – começam com Rosh Hashaná, no início do mês de outono de Tishrei.
3 – Quando todas as doze tribos moravam em Israel, em suas propriedades ancestrais, o ano seguinte a sete ciclos completos de Shemitá – o 50º ano – era observado como Yovel, o Ano Jubileu. Durante Yovel, também, a terra não era trabalhada, como durante Shemitá. Além disso, durante o Ano Yovel, todos os escravos eram libertados e todos os campos e casas vendidos durante os 50 anos anteriores eram devolvidos aos proprietários originais.
2016 será o ano decisivo para a Nova Ordem Mundial e quero que em nome de Jesus, divulgue essa postagem para todos!
E no livro de ZACARIAS que é o livro que regerá o ANO de 2016, é onde se apresenta em toda a Bíblia a CHEGADA do ANTICRISTO de forma mais clara.
“O SENHOR me disse: Toma ainda os petrechos de um pastor insensato.
Porque eis que suscitarei um pastor na terra, o qual não cuidará das que estão perecendo, não buscará a desgarrada, não curará a que foi ferida, nem apascentará a sã; mas comerá a carne das gordas e lhes arrancará até as unhas.
Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho! A espada lhe cairá sobre o braço e sobre O OLHO DIREITO; o braço, completamente, se lhe secará, e o olho direito, de todo, se escurecerá.” (Zacarias 11.15-17)
Repare na PRECISÃO DO TEXTO referindo-se não só ao “OLHO QUE TUDO VÊ” (olho de Satanás), mas ESPECIFICAMENTE ao OLHO DIREITO!!!
Essa PROFECIA É COMPLETAMENTE INCRÍVEL!
Zacarias foi escrito em 516 A.C mas já previa o aparecimento do ANTICRISTO e a NOVA ORDEM MUNDIAL!
ESPALHE ESSA MATÉRIA! por Luiz Fernandes
Ao Eterno Deus e Seu Cristo toda glória! Amém!
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