A Igreja que vendeu sua fé

Dentre muitas opiniões e expressões soberbas que costumamos ouvir de católicos e seguidores desta seita romana, uma que é mencionada muitas vezes é a seguinte:

 

“A Igreja Católica é a maior instituição religiosa no mundo”

 

Não conto às vezes que ouvi tal frase sendo mencionada por pessoas orgulhosas que afirmavam praticar as tradições e dogmas católicos.

 

Existe porem alguns pontos que devem ser avaliados sobre o crescimento do catolicismo.

 

Que a Igreja Católica é uma das grandes instituições religiosas do mundo isso não se discute. No entanto precisamos saber qual é o preço pago pelo seu crescimento e qual o tipo de crença que ela realmente professa?

 

É necessário enfatizar que Catolicismo não é Cristianismo. Pelo menos não o cristianismo ensinado na Bíblia por Cristo e seus apóstolos.

 

Embora muitos católicos possam se sentir ofendidos por esta afirmação, mas não poderíamos apoiar os ensinos e dogmas católicos, sendo que os mesmos diferem em muito dos ensinamentos do verdadeiro Evangelho.

 

Quando comparamos os ensinamentos católicos com o que foi dito pelo Senhor Deus em sua Palavra, percebemos que não há como os dois ensinamentos serem parte de uma mesma doutrina.

 

Mas então o que realmente seria o Catolicismo? Como classificar suas doutrinas e ensinamentos?

 

A resposta para estas perguntas pode ser encontrada juntamente com as explicações para o crescimento da Igreja Católica Romana.

Paganismo Católico


 

A Igreja Católica é uma das maiores agregadoras de seitas e costumes pagãos em toda a historia da humanidade. Nunca houve uma instituição tão sincretista e capaz de tolerar as mais variadas formas de deuses cultos e costumes.

 

Isto começou a ocorrer após 300 anos, da idade de ouro dos mártires e santos perseguidos pela Roma pagã. Depois da “conversão” do imperador Constantino (312 d.C.), o Cristianismo foi declarado religião do estado e multidões pagãs foram aceitas na Igreja, passando pelo batismo, sem conversão alguma!

 

Os povos pagãos foram sendo aceitos pela Igreja, juntamente com seus muitos rituais e falsos deuses. As cerimônias cristãs agora traziam louvores a ídolos pagãos camuflados com nomes de santos e personagens importantes do cristianismo. Igualmente costumes, comemorações e outras liturgias tiveram que ser mudadas para acomodar melhor os novos professos. A Igreja de Cristo antes praticante da fé genuína começou a se prostituir com deuses e costumes estranhos, paganizando o evangelho que havia recebido e invalidando a sua eterna aliança com Cristo. Esta mistura ocorreu lentamente, a cada década misturando mais misticismo e simbologia de impérios pagãos com quem o Catolicismo manteve contato.

 

Um exemplo claro da mistura do paganismo com o catolicismo pode ser visto na imagem da própria ‘Virgem Maria’, quando a Igreja Católica, para agradar aos adoradores da Deusa-Mãe Semirames com seu filho Tamuz nos braços, reproduziu a mesma imagem afirmando ser a representação de Maria segurando o menino Jesus.

 

“Rainha do céu,” era um título de Semíramis e ainda hoje é usado dentro do Catolicismo em referencia a Maria. A adoração a Deusa-Mãe Semirames ou “Rainha dos céus” espalhou-se por varias partes do mundo estando completamente entranhada em varias culturas que logo puderam ser absorvidas pelo Catolicismo.

 

Na Fenícia; eram chamados de “Ashtar e Baal”. No Egito; Isis e Horus. Na Grécia; Afrodite.Na Ásia; Cibele e Deoius.

 

Em todas as suas representações, encontradas dentro destas culturas era representa por uma mãe segurando um filho. “Mesmo no Tibete, China, e Japão, os Jesuítas missionários foram surpreendidos ao encontrarem a duplicata de Madona e sua criança, sendo adoradas como na própria Roma.” Na África a “Grande Mãe” recebeu honras divinas. Idem pág.15. (“Two Babylons”, pág. 20, veja a foto á baixo).

 

Estas misturas tornaram-se comuns dentro do Catolicismo, fazendo com que os povos pagãos simpatizassem com a Igreja emergente, pois poderiam perfeitamente fazer parte da religião do império e continuar adorando aos seus deuses devido a tamanha semelhança, já que praticamente quase todos possuíam imagens que os representavam dentro do Catolicismo. (Enciclopédia da Religião Vol. 2, Pág. 398).

 

Por volta 787 DC começaram os cultos com imagens, a Igreja Católica começou a concorrer ferozmente com os templos pagãos. Os pagãos, especialmente os gregos, tinham várias imagens e diziam que elas eram os deuses do Olimpo. Os católicos por sua vez exibiam os santos dentro das igrejas, para atrair aqueles que participavam de outras seitas.

 

Não bastasse isso a Igreja passou a utilizar varias outras táticas para trazer novos confessos a seus templos. Á partir daí tudo valia até mesmo invalidar qualquer ensinamento bíblico se tal fizesse com que o Catolicismo crescesse e enriquecesse cada vez mais.

 

No ano 830 DC a Igreja Católica Apostólica Romana começa a usar ramos e água benta dentro da igreja, visando saciar a sede de misticismo corrente naquela época e por meio destes símbolos não deixar nada a desejar em referencia a qualquer simbolismo de outras religiões. Percebemos que aos poucos uma doutrina que antes era santa começou a se adequar ao paganismo para garantir seu crescimento.

 

Outros símbolos litúrgicos encontrados no Catolicismo, também demonstram a grande influencia do paganismo na fé católica desde que esta fé começou a se corromper misturando-se com outros deuses e cultos.

 

Como exemplo disso vemos a HÓSTIA, que por volta do ano 1200 substituiu o pão nas cerimônias Católicas. É possível que tal decisão tenha sido influenciada pelo culto pagão egípcio no qual encontramos o disco redondo simbolizando OSÍRIS o deus sol que tomou a forma humana e nasceu não a fim de oferecer a sua vida como sacrifício, mas para que se tornasse vida e alimento das almas dos homens.

 

“Epiphanio afirma que a prática de fazer “HÓSTIAS” principiou entre as mulheres da Arábia, no quarto século, justamente em culto idólatra tributado à virgem Maria, também chamada “Rainha do Céu”“.

 

É admitido universalmente que “ISIS” era o tipo original da deusa “CERES”. “CERES”, porém, era adorada não só como a descobridora do trigo, mas era também considerada a “Mãe do Trigo”. (Davis – Los Druidas Britânicos, pag 320, 540). Aí temos, pois, o trigo transubstanciado no filho da deusa “CERES”, a “Senhora Rainha do Céu”!

 

A Virgem “CERES”, era, porém, representada com “uma espiga de trigo nas mãos, que correspondia a deusa e seu filho; como no Egito, a “ISIS” e “OSIRES”; como na Índia “ISA” e “ISVRA”, na Ásia, “SIBELE” e “DIONÍSIO”; em Roma “FORTUNA” e “JÚPITER”, como na Grécia “IRENE” e “PLUTUS”, em seus braços, e como ainda no Tibete, na China e no Japão, onde a “Senhora e seu Filho”, eram adoradas como na igreja papal do Vaticano. (Hislop – Las dos Babylonas, pag 33)

 

“O “Filho de CERES”, que se encarnara no trigo, criam os egípcios que era o deus “SOL”: (Busen El Egito, Tomo I, pag 386, 387). Pois bem, além das circunstâncias já referidas, que tão eloqüentemente proclamam o mimetismo que a Igreja Católica Romana tem praticado do paganismo, parece que teve inconscientemente o cuidado de conservar, em sua liturgia, as evidências da origem, pagã do seu sacrifício cruento, no deus “Hóstia”, feito de trigo e de forma redonda. E que mais, se em Babilônia o deus “BAR” era chamado de “TRIGO”, se no Egito o deus “SOL” era representado na “HÓSTIA DE TRIGO”, na Igreja Romana, em uma das suas orações da litânia, o católico se dirige a HÓSTIA e diz muito seriamente: “… Óh! Trigo dos Eleitos tem misericórdia de nós!…”

 

As Hóstias trazem a marca “I.H.S” que dizem os romanistas significar: “IESU HOMINUM SALVATORI” ou “Jesus Salvador dos Homens”. Pois bem, para os pagãos egípcios esse mesmíssimo sinal ou marca de “IHS” significava: “ISIS, HORUS, SEB”, isto é: “A Mãe, o Filho e o Pai dos deuses.” Seriam estes fatos apenas uma coincidência? Logicamente que não pois muitas outras evidencias são encontradas comprovando o sincretismo.

O Paganismo evidente.


 

A adoração ao SOL.

 

O Catolicismo não tem como esconder o paganismo evidentemente entranhado em seu interior, tanto em suas cerimônias e liturgias, como nos seus símbolos sagrados incrustados em seus templos e em sua historia.

 

As evidencias que provam este paganismo são claras. Por mais que alguns tentem argumentar defendendo esta seita romana, todavia qualquer argumentação seria no mínimo absurda, mediante a tão grande quantidade de fatos que comprovam o que estamos a afirmar, os quais mostraremos a seguir.

 

Antes de prosseguirmos analisaremos algumas porções das Sagradas Escrituras onde Deus condena a adoração ao Sol.

 

(Ezequiel 8:15, 16, 17, 18)
E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas. 16- E levou-me para o átrio interior da casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol. 17- Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? … 18- Por isso também eu os tratarei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.
(II Crônicas 34:7)
E, tendo derrubado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó, e tendo despedaçado todas as imagens do sol em toda a terra de Israel, então voltou para Jerusalém.
(Ezequiel 6:4)
E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens do sol e derrubarei os vossos mortos, diante dos vossos ídolos.
Está claro nas Escrituras que Deus não abominava somente as imagens de escultura, mas também existe uma grande aversão da parte do Senhor as imagens do Sol, pois as mesmas representavam as deidades pagãs adoradas por nações que não o reconhecia como sendo o único Deus e Senhor.

Estas imagens são encontradas as centenas dentro da liturgia Católica. Vejamos apenas uma pequena porção delas:

 

No tumulo do Papa Alexander VII – Basílica de São Pedro encontramos uma mulher no lado direito abraçando carinhosamente contra o peito a imagem de um Sol, uma clara referencia a adoração das deusas pagãs e o Sol encarnado.

 

Curiosamente pode ser encontrada a imagem do Sol em inúmeras construções católicas, como no exemplo a cima na Basílica do Santo Sepulcro em Israel podemos observar o disco solar em quase todos os lugares, mais parecendo um templo ao deus sol do que um monumento cristão.

 

Na Basílica da Natividade, em Belém também encontramos como tema central o sol, estampado no piso e em outros adornos espalhados por este templo, mas uma vez ligando Cristo ao Sol ou talvez neste caso ao nascimento do deus sol, reverencia bastante comum no paganismo. Coincidência?

 

Não seria diferente em Roma centro da fé católica, onde uma enorme imagem de mármore e bronze estuque branco e dourado mostram claramente o Sol entronizado como deus, e em nada contrasta com a Abóbada da Basílica de São Pedro onde o centro é o Sol brilhante

 

Acima está FIDES, feita no inicio do século 18. Nessa FIDES’ na mão esquerda está a taça dourada (em frente da cruz) e a mão direita da mulher está a imagem pagã do sol.

 

Nós encontramos a mesma FIDES em uma versão mais atual retratada acima do púlpito dos beneditinos ‘Melk Monastery’ no Danúbio na Áustria, onde mais uma vez a figura do Sol se faz destacar.

 

 

Basicamente em quase todas as áreas de expressão da fé católica podemos encontrar a figura do Sol influenciando diretamente na adoração e liturgia. Isso não se resume somente a uma simbologia, mas o que pode ser notado é uma perceptível adoração a esta imagem, já que sua notoriedade vai alem de uma simples reverencia, a ponto de se prostrarem na sua presença.

 

Mesmo que tal figura de alguma forma fosse utilizada para representar Cristo, de onde viria esta representação? Onde nas Escrituras encontramos esta sugestão ou mandamento? Ao contrario, encontramos repreensão contra estas praticas nas referencias á cima mencionadas.

 

Devemos considerar que estas praticas são realmente idênticas aos cultos pagãos que foram sendo absorvidos pelo Catolicismo e que aos poucos tais coisas foram inseridas no ceio da Igreja Católica Romana, produzindo assim uma fé que possui os atributos e misticismos do paganismo.
Bibliografia:

 

Biblia de estudo Bolma versão digital

Wikipédia, a enciclopédia livre

“Two Babylons”, pág. 20

Enciclopédia da Religião Vol. 2

Davis – Los Druidas Britânicos, pag 320, 540

Hislop – Las dos Babylonas

Busen El Egito, Tomo I, pag 386, 387


Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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