Assista: Arqueologia comprava e credibiliza a Bíblia
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A Arqueologia Comprova a Bíblia
Parte I
Como É Que Gênesis Foi Escrito
A BÍBLIA é o livro do Cristianismo. Cristo aceitou as escrituras do Antigo Testamento como a palavra de Deus. Ele foi guiado durante o seu ministério pelas suas instruções e confortado pelas suas promessas. Os apóstolos do Senhor Jesus partilhavam da mesma e completa confiança e verdade do Antigo Testamento. Em adição aos ensinos e seu exemplo, tal como o Senhor Jesus eles baseavam o seu ensino nas escrituras do Antigo Testamento.
Para os cristãos o Novo Testamento é na realidade um suplemento explicativo do Antigo Testamento, assim as escrituras completas, Antigo e Novo Testamento juntos, são uma infalível revelação dos planos e propósitos do Criador com respeito aos seres humanos.
Este entendimento e aceitação da Bíblia como palavra de Deus são geralmente aceitos pela maioria dos professos cristãos até o século IX, quando em algumas mentes começaram as discussões e dúvidas levantadas pelos críticos sobre a Teoria da Evolução do homem.
Para os altos críticos a maior parte dos registros do Antigo Testamento não tem base em fatos, dizem ser meros mitos ou fábulas. De acordo com a Teoria da Evolução humana, o Eterno Deus não criou Adão e Eva, e nunca existiu um Jardim do Éden, em vez disso, os homens disseram que evoluíram de formas de vida de outros animais.
Estes ataques frontais dos críticos e evolucionistas tentaram levantar dúvidas acerca das Escrituras Sagradas. Porém, nas mentes de pessoas honestas e pensadoras estas tentativas falhas de tentarem invalidar a veracidade da Bíblia têm vindo a ser gradualmente revertidas. A Arqueologia tem vindo comprovar o contrário. Os arqueólogos começaram o seu trabalho de exploração dos lugares bíblicos no meio do século dezenove, alguns começaram mais cedo. Alguns dos pioneiros envolvidos nas escavações de ruínas de cidades bíblicas mencionadas na bíblia foram: J.E. Taylor, Paul Botta, A.H. Layard, Henry Rawlinson e Ron Wyatt.
Estes trabalhos continuaram com variações no entusiasmo até á Primeira Guerra Mundial. Depois da guerra foi enfraquecendo, mais ainda durante a Segunda Guerra Mundial. Os arqueólogos continuaram a encontrar provas de que a Bíblia é veraz, uma após outra sobre os relatos do Antigo Testamento. Por exemplo a Bíblia fala de Abraão como vivendo numa cidade de nome Ur. Foi dito pelos duvidosos que tal cidade nunca existiu, mas os arqueólogos provaram que essa conclusão estava errada, porque eles descobriram a antiga cidade de Ur, e no local indicado pela Bíblia. A cidade de Nínive também foi descoberta, aquela que se arrependeu depois das mensagens do Senhor YHWH transmitidas pelo profeta Jonas.
A Arte de Escrever
Uma das afirmações feitas pelos altos críticos foi a de que Moisés não poderia ter escrito os primeiros cinco livros da Bíblia, porque a arte de escrever ainda não era conhecida durante a época em que a Bíblia indica que Moisés viveu. Atualmente sabem que esse tipo de escrita era usado nos dias de Moisés. Citamos o “New Discoveries in Babilonia”:“quase mil anos antes nasceu Abraão e um milênio e meio antes nasceu Moisés, Lugalzaggisi, King of Erech, começou suas as inscrições com palavras pouco diferentes das usadas pelo último rei de Babilônia, 2.200 anos antes.” —pg. 38
Cresse que provavelmente as primeiras inscrições eram basicamente desenhos, que os antigos faziam em pedra ou argila.
Os desenhos são ainda hoje usados como sinalética nas estradas por toda a Europa. O verbo hebraico para “escrever” é cortar ou escavar. Os antigos gravavam as suas mensagens maioritariamente em tábuas de argila que posteriormente secavam ao sol para que ficassem duráveis.
A escrita corrente cuneiforme era usada nas eras primárias. De acordo com os relatos dos arqueólogos milhares de tábuas escritas foram encontradas antes da Era Patriarcal. Mais de um quarto de milhar de tábuas cuneiformes foram distribuídas pelos vários museus no mundo inteiro.
Estas técnicas de escrita não eram usadas apenas para comunicação familiar ou registro de negócios, mas também para enviar mensagens de vários assuntos a familiares distantes e amigos. Por exemplo foi encontrada uma carta de uma esposa para o seu marido informando-o de que os filhos estavam bem, e pedindo conselhos de assuntos triviais. Foi também descoberta uma carta de um filho para o seu pai informando-o de que alguém o tinha ofendido seriamente, ele estava a pensar em dar-lhe uma surra, mas primeiro pede-lhe o seu conselho. Tudo isso indica que não só esta forma de escrita era bastante usada como o sistema de distribuição de correio estava bem organizado e desenvolvido. “O material de escrita era barato, mas pesado para transportar, assim se justifica o desuso de registro de itens de pequenos negócios pelos Babilônios, Assírios e Sumérios.” Ancient Records of Assyria and Babylonia, Luckenbill, pg. 4.
Selar
No livro de Jó escrito por ele, tal como alguns estudiosos acreditam, encontramos o uso do selo na era patriarcal: “ela se transforma como o barro debaixo dum selo,” (Jó 38:14, Revised Standard Version) Judá levava consigo um selo, e José deu um anel de sinete a Faraó. (Gên. 91:42) “Sobre Ur dos Caldeus Sir Leonard Woolley descobriu selos pertencentes a um Homem que viveu antes do Dilúvio. O uso destes selos de impressão eram o equivalente á moderna assinatura. Quando os selos eram impressos em cima da tábua de argila por um escriba, possivelmente ele escreveu também o nome do dono das tábuas. Tenho na minha posse escritos selados há mais de 4,000 anos atrás.” New Discoveries in Babylonia, p. 42
Podemos crer que a evidência arqueológica sobre a arte de escrever está nos escritos que relatam a criação. No desenvolvimento da arte de escrever os relatos feitos pelos antigos foram preservados em tábuas de argila. Há boa evidência de que o livro de gênesis também tenha sido escrito primeiro em tábuas de argila só depois em papiros. Temos também o caso dos Dez Mandamentos dados a Moisés em tábuas de pedra, em Babilônia também se faziam registros em tábuas de ambos os lados. Êxodo 32:15.
Evidência Interna
Ao passo que muitas tábuas de argila escritas no tempo pré-diluviano foram descobertas, até agora os arqueólogos não descobriram as tábuas com os escritos do livro de Gênesis ou parte deles. Porém, há estudos que chamam a nossa atenção para uma forte evidência interna de que Gênesis foi escrito em seções em tábuas de argila, essas tábuas foram mantidas juntas e confiadas a Moisés que as usou para compor o livro de Gênesis, sem que estas tivessem o seu conhecimento pessoal.
Esta evidência interna é encontrada principalmente na expressão, “estas são as gerações de…” muitos crêem que esta é a introdução a uma nova seção do livro. No entanto, baseando-nos no estilo e personagens registradas sobre outros assuntos em tábuas no período anterior, muitos estudos concluíram que a expressão, “estas são as gerações de…” indicam o fim de uma seção.
A palavra hebraica traduzida por “gerações” nesta expressão é “toledoth”. O crítico secular Hebreu Gesenius, explicou esta palavra significando história, história especial de família, desde tempos remotos nações do Oriente desenham registros genealógicos de famílias” o professor Strong dá o significado “historial” como figurativo para o significado de Toledoth.
Esta palavra-chave aparece primeiro em Gênesis 2:4. Onde podemos ler: “Estas são as gerações do céu e da terra quando foram criados, no dia em que Deus Jeová os criou.” Certamente esta é uma referência ao registro anterior da criação, antes nada o precede. No capitulo I a expressão “E Deus disse,” aparece frequentemente. O escritor deste capítulo confirma que não teve conhecimento visual do que ele está a relatar, mas recebeu a informação diretamente do Criador.
Em Gênesis 5:1 lemos, “Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.” Aqui novamente aparece a referência do conteúdo do capítulo II até ao IV, porque os capítulos não dizem respeito a Adão exceto que ele viveu 930 anos e teve filhos e filhas. Adão tinha conhecimento pessoal destes capítulos II a IV, a partir daí a expressão “E Deus disse”, não aparece mais. Claramente estes capítulos de Gênesis foram escritos por Adão ou por alguém capaz e dados a Adão.
Em Gênesis 6:9 lemos; “Estas são as gerações de Noé. Noé foi um homem justo e perfeito nas suas gerações: Noé andou com Deus”. Este abrange o relato dos capítulos 5:1b a 6:9a. Neste período viveram Sete e Metusalém por 355 anos. Obviamente, esta seção de Gênesis é atribuída a Noé, contém informação que lhe era familiar e vívida na primeira pessoa.
Os outros nomes ligados que sucedem as partes de Gênesis são “os filhos de Noé” “Sete”, “Tera” “Ismael”, “Isaque”, “Esaú”, e “Jacó”. O relato seguinte da seção de Gênesis com o nome de Jacó está ligado particularmente com a história de José, as circunstâncias que o levaram ao Egito, e o seu crescimento e favor aos olhos de Faraó. Esta associado com a realeza do Egito onde foi criado e educado, é relatado sem dúvida por José, foi lhe dado poder como administrador dos alimentos num tempo crítico, nessa época deve ter feito registros em papiros.
Existe uma lacuna no registro dos Hebreus após a morte de Jacó. Afinal, eles tornaram-se escravos no Egito, e quem estaria interessado em escrever sobre eles?
Finalmente Moisés aparece em cena, e começa a ser ensinado em toda a sabedoria dos Egípcios. Não é difícil de acreditar que Jacó levou todas as tábuas escritas com ele para o Egito contendo os relatos da criação, os dedicados Hebreus carregaram-nas e guardaram-nas como um tesouro, depois passaram para as mãos de Moisés, foram usadas para compilar os primeiros trinta e seis capítulos de Gênesis.
Outra Prova
Outra prova adicional de que os primeiros trinta e seis capítulos de Gênesis foram originalmente escritos em tábuas de argila e posteriormente usados por Moisés e compilados no livro, é visto na explanação editorial feita por ele.
Note isso em Gênesis, capitulo 14: “Bela, a qual é Zoar,” vs. 2 e 8; Vale de Sidim, que é no mar salgado” vs. 3; En-Mispate, isto é Cades; vs. 7; Hóba que fica ao norte de Damasco,” vs.15; “Vale de Savé, que é o Vale do Rei”, vs.17.
Em Gênesis 23:2 podemos ler, “Morrendo Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã…” Este relato revela que foi escrito originalmente numa data muito cedo, certamente antes de os Israelitas entrarem na Terra Prometida depois do Êxodo. Os Israelitas deviam conhecer muito bem depois de serem capturados nos dias de Josué. Foi feito um reconhecimento por Calebe, e debaixo da lei foi feita uma Cidade Refúgio.
De fato Moisés achou fundamental dar nomes correntes aos locais, e, no caso de Hebrom, explicar onde se localizava, é forte evidência de que ele copiou os registros escritos que lhe foram confiados. Isto indica também que ao compilar o registro por inteiro, foi fiel ao texto original, dando apenas informação adicional que achou necessária para maior compreensão.
Antes de terminarmos este aspecto do nosso assunto, nós desejamos apenas observar o estudo diligente e metódico de escrita em tábuas de argila, daí a expressão “estas são as gerações de…” que aparece primeiro no capítulo 36 de Gênesis provê clara evidência de que a arte de escrever era conhecida e usada, pelo menos para guardar registros, ainda antes do Dilúvio.
É de notar que os registros pertencentes á era pré Diluviana são mais curtos do que os da era pós Diluviana. Isto parece indicar, e não é de surpreender, que a arte de escrever não estava tão bem desenvolvida como em tempos posteriores. De qualquer forma, alegramo-nos de que os arqueólogos tenham fornecido provas adicionais que evidenciam a veracidade do capítulo trinta e seis de Gênesis.
A Arqueologia Comprova a Bíblia
Parte II
O Testemunho das Cidades Babilônicas
AS TERRAS de Sinar e Assur referidas na Bíblia situam-se na área conhecida como Mesopotâmia, que significa a “terra entre-os-rios”. Este antigo país é agora conhecido como Iraque, apenas uma pequena parte deste território.
Nos tempos primitivos a parte sul destes pais era chamada de Babilônia, e a parte norte de Assíria. Ainda cedo, a planície sul era chamada de Sumer, a parte norte Acade. A área é de aproximadamente 966 km de comprimento e 400 km de largura. É geralmente falando um retângulo através do qual correm dois grandes rios, Tigre e Eufrates. Esta área, á muito que tem sido considerada pelos estudiosos como berço da raça humana, aqui estão mencionadas cidades importantes e a sua localização.
Ur é uma dessas cidades. Para os que creem na Bíblia Ur é importante porque o patriarca Abrão passou por lá. Gênesis 11:31 “E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali.”
A razão pela qual Abrão ou Abraão deixou Ur para ir para Canaã encontra-se em Gênesis 12:1-3: “Ora disse YHWH a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai para a terra que te mostrarei; farei de ti uma grande nação, e te abençoarei e engrandecerei o teu nome. Sê tu uma bênção: abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar; por meio de ti serão benditas todas as famílias da terra.”
No novo Testamento o Apóstolo Paulo declara que a promessa que o Eterno Deus faz a Abrão é na realidade um relato do Evangelho de Cristo: “Antes que isso acontece-se, as Escrituras viram que o Eterno Deus ia aceitar os não Judeus por meio da fé. Por isso, antes de chegar o tempo, elas anunciaram a boa notícia a Abraão, dizendo: “por meio de você, o Eterno Deus abençoará todos os povos.”
Por um longo período de tempo altos críticos da Bíblia insistiram em dizer que tal pessoa como Abraão nuca existiu; que as histórias sobre ele são meras alegorias, ou contos de fadas, inclusive o relato sobre a sua vida na cidade de Ur. Os críticos declararam que tal cidade nunca existiu. As declarações destes críticos descrentes destruíram a fé de muitos nas Escrituras Sagradas. Desde as promessas feitas cedo a Abraão foram um relato do Evangelho, o Evangelho não baseado em fatos reais, mas de meras promessas fantasiosas feitas a Abraão.
A Descoberta da Cidade de Ur
Neste período da era Cristã em que ataques frontais foram feitos por críticos e outros, é muito importante ler o que os arqueólogos foram descobrindo sobre uma após outra das terras mencionadas na Bíblia Sagrada, entre elas a cidade de Ur. Hoje Ur é uma via ferroviária principal de 194 km a norte de Basra próximo do golfo Pérsico. Uma das paradas mais importantes na estação de Bagdá. Quando os passageiros do trem se aproximam eles não vêem obviamente a cidade de Ur. O que eles veem é um monte de terra vermelha, é este monte que deixa os arqueólogos muito próximos da descoberta da cidade de Ur.
Este monte era conhecido pelos árabes por “Tell al Mugayyar”. Antigamente as cidades foram destruídas por inimigos ou por tempestades, e agora precisamos reconstruir as suas ruínas. Através deste processo as cidades ficarão novamente à vista. No entanto, se forem abandonadas de novo, as ruínas ficaram de novo cobertas de areia e terra. A palavra “Tell” foi usada para indicar a diferença entre as elevações mais ou menos artificiais e entre os montes naturais.
Chegaram a Tell Mugayyar em 1923 e um grupo de arqueólogos do museu Britânico e da Universidade de Pensilvânia. Chefiando o grupo de expedição estava Sir Charles Leonard Woolley. Por volta do meio do século 19 um arqueólogo de nome Taylor, chegou a Tell al Mugayyar, fico impressionado com a altura da elevação e começou o trabalho pelo topo e laterais. Fez saber que descobriu uma grande torre religiosa e um santuário que foi mais tarde conhecido, como santuário do deus da lua de Ur.
Porém, grandes passos foram dados na ciência da arqueologia desde os tempos em que Taylor e os seus homens se deslocaram até ao monte de Tell al Mugayyar, até que Woolley com a sua expedição chegou ao mesmo local em 1923.
Com o seu olho treinado Woolley fixou a sua atenção nos pequenos montes á volta do monte principal, e foi ai que começou a sua investigação. Werner Keller escreveu, montes como estes, uns grandes outros menores existem em grande número no Oriente Médio nas margens dos grandes rios, no meio de planícies férteis, e caminhos seguidos ao lado de caravanas desde á tempos imemoriais. Ainda não houve ninguém capaz de contá-los.
Encontramo-los desde o nascente do rio Eufrates e Tigre no Golfo Pérsico até as montanhas da Ásia Menor onde o rio Halys cai para o Mar Negro, na margem oriental do Mediterrâneo, nos vales do Líbano, em Orontes da Assíria, e na Palestina no Jordão.
“Estas pequenas evidências são grandes achados para os arqueólogos descobrirem, de forma contínua e exaustiva. Não foram feitas pela Natureza mas criadas artificialmente, deixadas como legado por gerações primitivas; um vasto conjunto de escombros de cabanas, casas, muros de cidades, templos, e sítios, depositados ao longo de eras anteriores.” —The Bible as History, pp. 14,15
Começou em 1923 a Expedição Anglo-Americana ás ordens de Woolley que trabalhou por três invernos escavando ao redor de Tell al Mugayyar. E depois como lemos anteriormente na pág. 18 da The Bible as History, “por baixo dos montes vermelhos de Tell al Mugayyar governa uma inteira cidade banhada pelo brilho do sol, acordada do seu longo sono após muitos milhares de anos pela persistente paciência dos arqueólogos. Woolley e os seus companheiros estão alegres com a descoberta. Depois deles Ur, a Ur dos Caldeus que a Bíblia refere.”
Não é o lugar de Nascimento de Abraão
Das poucas referências que nos são dadas parece que Ur dos Caldeus não foi a casa de Abraão. Ur era no sul da Mesopotâmia e no oeste do Eufrates. Este rio é às vezes chamado como “de dilúvio”.
“Josué disse a todo o povo: Assim diz YHWH, Deus de Israel: Além do rio, antigamente habitaram vossos pais”. Josué 24:2TB
Quando Abraão mandou o seu servo Eliezer procurar uma noiva para seu filho Isaque, o servo foi especificamente admoestado para ir aos parentes de Abraão, e “foi para a Mesopotâmia, á cidade de Naor.” —Gênesis 24:4,10
Por alguma razão Abraão e o seu pai e outros familiares tiveram de viajar desde o norte da mesopotâmia para Ur, dai deixaram Ur e foram para Canaã, a terra que Deus prometeu a Abraão e a sua descendência, eles viajaram primeiro para o norte para Harã. Harã deve ter sido a cidade onde viveu Abraão até á morte de seu pai Tera. Talvez quisesse enterrar o seu pai junto dos seus antepassados.
A Estrada de Ur para a terra prometida através de Harã era longa, foram Abraão e a sua família tentados a atravessarem a estrada mais curta que é agora o deserto Árabe, sem dúvida não seria possível transportar toda a sua gente e bens com eles. A cidade de Ur estava cercada por terras férteis, e foi ai que Abraão se tornou agricultor, viveu prosperamente, na bem documentada cidade de Ur.
O lugar de nascimento de Abraão fora possivelmente no abastado Reino de Mari. Harã e Naor foram cidades deste reino. Esta tinha boas construções e casas com centenas de quartos e pátios de lazer. Esta construção cobria cerca de dez acres, o equivalente a “40.467m²”. Esta foi a maior construção que os arqueólogos trouxeram á luz até agora.
Tábuas de argila foram usadas pelos antigos citadinos. Estas tábuas confirmam a existência de Abraão e seus pais. A Bíblia diz: “Quando tinha trinta anos, Pelegue foi pai de um filho chamado Reú. Depois disso, Pelegue viveu mais duzentos e nove anos e foi pai de outros filhos e filhas. Quando Reú tinha trinta e dois anos, nasceu o seu filho Serugue. Quando Serugue tinha trinta anos nasceu o seu filho Naor. Quando Naor tinha vinte e nove anos nasceu o seu filho Tera. Depois que completou setenta anos de idade, Tera foi pai de três filhos: Abrão, Naor e Harã.” —Gênesis 11:18-26
“Os nomes dos parentes antigos de Abraão surgem das eras e dos nomes de cidades antigas no noroeste da Mesopotâmia. Eles permaneceram em Padã-Arã, moraram no centro de Arã, de acordo com a descrição deve ter sido uma cidade bastante prospera…Arã, a casa de Abraão, pai dos patriarcas, o lugar de nascimento do povo Hebreu, foi aqui atestado historicamente pela primeira vez, textos contemporâneos provam-no. Além disso, o mesmo vale de Balikh situado nas mediações da biblicamente bem conhecida Naor, a casa de Rebeca, esposa de Isaque.” —The Bible as History, pág. 51,52
Estas informações descobertas em tábuas de argila no reino de Mari produziram mais evidência de que os relatos dos patriarcas na Bíblia não são meras lendas. São relatos verídicos dos tratos de Deus com o do povo escolhido. São estes relatos que nos fornecem informação do propósito e seu grande amor pelo qual abençoara todas as famílias da terra, tal como disse ao pai Abraão.
Homens em Adversidade
A escavação das ruinas de cidades antigas – cidades que existiram nos dias de Abraão, e mesmo antes dele – revelam um alto padrão de civilização existente na época. O notável professor Palmer Hall Langdon, do Institute of Metals, Londres, após o seu retorno do extensivo trabalho na Mesopotâmia em 1929, descreve as suas descobertas como sendo um grande dilúvio, de grande força, pela quantidade de artefatos e relíquias encontrados como assumem importância também para os seus seguidores depois dele. Nós citamos este artigo que surgiu no London Times:
“Antes desta camada do Dilúvio, existe outra, treze pés de espessura. Nas partes mais escondidas deste substrato foi fundada o que resta da construção em tijolos, os quais foram abandonados e obstruídos com sedimentos… onde antes se viam os tijolos… esta camada representa dois períodos – o mais antigo, em que as construções eram erigidas desde a sua base, e o mais tardio, que depois destas construções terem sido desenterradas, descobriu-se objetos em cobre, prata e ouro, tigelas em pedra e uma quantidade de outros recipientes por pintar.”
Quão vividamente esta declaração nos remete para Tubalcaim ele era um forjador de ferro e bronze. (Gên. 4:22) sobre Jubal a Biblia afirma, “Este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.” (Gên.4:21) Esta breve informação indica que as pessoas daqueles dias, pouco tempo após a queda do homem no pecado e na morte eram inteligentes e civilizados. Agora o trabalho com as pás dos arqueólogos confirma isso.
A evidência de um alto grau de civilização de tempos remotos confirmada pelas descobertas nas escavações das ruínas da cidade de Ur por Woolley. Templos sumérios, oficinas, adegas e belas moradias foram descobertas. Também foram descobertas as sepulturas dos reis de Ur. Estas pedras não eram nada pequenas, porém, ainda escondem tesouros e vestes reais belamente adornadas que precisam ser descobertas em Ur.
Existiam lá copos de ouro, pratos e canecas especiais decorados. Havia lá utensílios de cozinha feitos em bronze e instrumentos musicais. Significa que era um povo muito rico para aquele tempo. Estes tesouros não eram o produto de criaturas meio humanas, ou meio macacos. Elas revelam que o homem foi criado perfeito, processando uma alta inteligência, que ele pecou e foi condenado á morte, daí para cá tem decaído. O Apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 15:21, “Em Adão todos morrem”.
O Dilúvio Confirma
Entretanto o Homem continua a decair mesmo por detrás das sepulturas dos reis: no seu diário ele escreveu referente aos seus esforços: “quase todas as descobertas confirmam que as sepulturas não foram feitas em solo virgem”. Mesmo por baixo de uma das sepulturas dos reis encontramos tábuas com inscrições mais antigas do que as colocadas por cima das sepulturas. A julgar pela escrita pode ter sido por volta de 3000 a.C. Talvez mais antigas dois ou três séculos do que as sepulturas.
Então Woolley instruiu os seus homens a continuarem a escavar. Cada vez mais fundo, novos achados, fragmentos de jarros, tigelas… continuaram a aparecer. Porém, as louças eram da mesma época. Era igual ao que foi encontrado nas sepulturas dos reis. Os entendidos concluíram que a civilização suméria se manteve igual por muitos anos. A riqueza e nível de civilização do seu povo eram muito grandes para a época.
Finalmente, ao passo que continuaram a escavar, alguns deles relataram a Woolley que tinham encontrado solo virgem. Woolley fez uma inspeção pessoalmente e descobriu, que o relatório dos seus homens era correto.
Porém, ele teve uma grande surpresa. Ele descobriu solo que não era do mesmo tipo, havia areia, de um tipo que não pertencia ali, tinha sido depositada pela água.
Como poderia ter-se mudado para ali. Ao princípio concluiu-se que poderia ter se depositado com as cheias do rio Eufrates. Mas após reflexão conclui que o nível de deposição de areia era muito alto. Woolley disse: “Eu vi que estávamos muito mais alto. Era muito incomum estavam muito longe da ilha onde havia esse tipo de areia.
Não, não podia ter sido depositada pelo rio. Woolley não tinha uma explicação nem os seus associados, mas continuou a escavar mais ou menos 3.0480 m de profundidade, encontrando apenas areia limpa. Então pensaram que agora é que tinham encontrado o verdadeiro solo virgem. Mas encontraram evidência de ocupação humana, havia ali utensílios feitos á mão, mais diferentes dos encontrados anteriormente.
Woolley tirou a sua conclusão, que foi confirmada pelo prof. Langdon, o depósito de areia tinha sido deixado pelo dilúvio Bíblico. Novamente de uma forma marcante a verdade da Bíblia foi confirmada, pelos arqueólogos que escavaram bem fundo nas cidades da antiga Mesopotâmia.
FONTE: Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora Parte I e Parte II
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