Assine a petição que exige averiguação transparente de casos de crimes sexuais cometidos por pastores adventistas

O presente abaixo assinado tem por objetivo noticiar à você, querido irmão na fé, que ainda não tem o conhecimento da conduta criminosa e arbitrária de um pastor da nossa comunidade religiosa. Este, foi pastor por 40 anos, tendo trabalhado nos últimos anos como departamental na UCB de uma Agência de Desenvolvimento Social Internacional, e hoje encontra-se aposentado pela igreja com seu título de Jubilado. Temos conhecimento de que ele assediou sexualmente de forma verbal e física várias mulheres que trabalhavam e conviviam próximas a ele.

Esta situação aconteceu por anos, e constam cerca de 20 relatos de diferentes mulheres que passaram por episódios de assédio sexual pelo referido senhor. Algumas dessas vítimas fizeram denúncias formais e o processo está acontecendo desde 01 de novembro de 2019 na Delegacia da Mulher do estado de SP. De acordo com os relatos das vítimas, os crimes dele se enquadraram no Artigo 213 – Estupro, na lei 13.718/2018.

Os casos foram denunciados em setembro de 2019 a um outro pastor departamental da UCB, este confirmou que conversou com o acusado e o mesmo assumiu seus atos criminosos nesta conversa, todavia, não houve o cunho punitivo necessário. Além das vítimas serem retaliadas, pois existem preconceitos sociais e culturais que colocam a mulher sempre como causadora de atos de assédio sexual, a organização quedou-se inerte para os atos denunciados, apenas encaminhando o acusado para o processo de aposentadoria no mês de dezembro do mesmo ano.

Pela hipotética omissão dos responsáveis em resolver a situação, mesmo depois de vários contatos e reuniões onde foram relatados os detalhes dos casos citados acima pelas próprias vítimas, ainda espera-se um posicionamento oficial. Os administradores que se posicionaram a favor das vítimas, foram calados, e os casos simplesmente foram abafados como se não tivessem acontecido.

A fim de que medidas enérgicas tivessem sido tomadas em relação ao ofensor que hoje encontra-se em investigação policial por crimes contra a dignidade sexual de mulheres, e para que não aconteçam mais situações como esta dentro de nossa igreja, desejamos contar com a ajuda dos irmãos para auxiliar no clamor das vítimas, que além da violação física e psicólogica, tiveram a honra, objetiva e subjetiva atacada.

O auxílio dos membros é no sentido de que, na esfera administrativa eclesiástica sejam tomadas medidas de investigar corretamente e agir em prol da verdade e justiça em casos graves como estes. Não havendo acobertamento de ações sexuais criminosas, já que fazemos parte deste corpo religioso e temos uma campanha nacional que se tornou lei estadual em SP na mesma época das denúncias,  nº 17.186/2019 chamada “Quebrando o Silêncio”.

*Esta é a nossa segunda petição, pois a primeira já contava com 115 assinaturas e foi derrubada virtualmente após quatro dias, provavelmente por alguém que tenha se incomodado com a exposição dos fatos aqui citados, mas não vamos nos calar.

Se você deseja colaborar com as ofendidas, de modo que, não haja uma condenação sumária de quem quer que seja, mas sim, a apuração dos fatos por parte da organização e um posicionamento oficial sobre o caso, chegando-se a verdade real deste caso, assine a petição deste link.

Para maiores informações ou denúncias fale conosco pelo e-mail:

[email protected]

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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