Caso UNASP-SP: Saiba mais sobre o conto satânico da Bela e a Fera, que deriva da história bíblica de Eva e a Serpente

adam__eve__and_the_serpent_by_godsartist-d4accq7A equipe da rádio Novo Tempo bem que tentou “cristianizar” a história da Bela e a Fera, dizendo que a Bela é Jesus Cristo, que, por amor, fez-Se Monstro para nos salvar, mas o resultado foi evidentemente uma forçação de barra quase tão grave e redícula quanto o musical satânico milionário do Unasp-SP em 2014. “O Verbo se fez Fera!” Deus nos perdoe… Clique neste link para ouvir o áudio.

Afinal, não há como negar que esse assombroso conto de fadas surgiu na Antiguidade para mascarar situações de violência doméstica, com abusos sexuais durante a madrugada, em que o agressor (alguém da própria família!) exigia que a vítima não olhasse para ele (evidentemente para não ser reconhecido e denunciado), dizendo-se um “princípe” enfeitiçado de aparência terrível a quem ela não suportaria ver.

Contudo, é óbvio também que o tal “conto de fadas”, que já é uma abominação ao Senhor por referir-se a entidades mágicas demoníacas de religiões pagãs, deriva inegavelmente da mais terrível de todas as histórias, o relato da sedução e engano de Eva pelo Diabo, disfarçado de Serpente “encantada” no Jardim do Éden. A Fera iludiu a Bela com suas promessas enganadoras e a desgraça veio sobre nós!

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, — A FERA! — anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.” 1 Pedro 5:8

“”E o dragão — A FERA — irou-se contra a mulher — A BELA –, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. Apocalipse 12:17.

Nas citações abaixo, você confere trechos de publicações onde o lado sombrio e até vampiresco e demoníaco dessa história é exposto. OBS. Os links citados abaixo são mencionados apenas como fonte da informação, não significando que recomendamos os referidos sites para leitura.

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A Verdade dos Contos de Fadas — A Bela e a Fera

O tema e a moral são basicamente os mesmos em todas as quase 200 versões desta narrativa popular que, segundo historiadores, pode ter suas origens no início da era cristã. As primeiras passagens da história de “A Bela e a Fera” da forma oral para a escrita foram feitas pelo italiano Gianfranceso Straparola e pelos franceses Charles Perrault e Gabrielle-Suzanne Barbot de Gallon de Villeneuve, entre os séculos 16 e 18.

Dentre as versões que vieram da tradição oral, uma delas retrata a Fera como um monstro em forma de serpente. Na verdade, sua aparência é o resultado de uma maldição que será quebrada graças ao amor da Bela. Quando isso acontece, a Fera volta a ser um príncipe. E é nessa condição que ele faz um das mais polêmicas confissões em um conto de fadas: a de que ele ganhou a aparência de serpente como uma maldição por ter seduzido uma órfã. Pedófilo confesso, ele foi perdoado e aceito pela pura e virginal Bela.

http://medosensitivo.blogspot.com.br/2012/09/a-verdade-dos-contos-de-fadas.html

VAMPIRISMO – SEDUTORA MORDIDA

abelaeaferaTexto de Paulo Urban, publicado na Revista Planeta, edição nº 361, outubro/2002. Dr. Paulo Urban é médico psiquiatra e Psicoterapeuta do Encantamento.

…Afinal, por que nos seduz tanto o vampiro? Ora, ele encarna a possibilidade que não temos; ainda que fadado a vagar nas sombras, sua mordida é um convite para a imortalidade. Bem sabemos ser a morte nossa única certeza; e a angústia disso decorrente nos perturba a existência. Mas o vampiro também sofre a condição de morto-vivo atormentado, e só sobrevive nas trevas à custa do sangue de suas vítimas. Aceitar estar com ele pelo simples desejo de alcançar a vida eterna é temerário, apenas experimentaríamos o outro lado de nossa frágil condição existencial.

Essa estranha relação vampiro/vítima só se resolve na perfeita simbiose, desde que o vampiro possua alma nobre e respeite sua vítima. A propósito, o verdadeiro vampiro só entra em nossas casas (almas) quando convidado a fazê-lo. Se, por um lado, o vampiro nos oferece uma saída para o drama da angústia vital, por sua vez precisa redimir-se de sua maldição, e só poderá resolvê-la se contar com a total ajuda e entrega de sua vítima. Traduzindo, sua salvação reside na esperança de ser compreendido e de receber o amor de que tanto carece. Sejamos bem claros: o vampiro é a versão gótica e adulta da história A Bela e a Fera.

http://www.amigodaalma.com.br/2009/12/28/vampirismo-sedutora-mordida/

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A BELA E A FERA — APAIXONADA PELO ESTUPRADOR?

Síndrome de Estocolmo ou síndroma de Estocolomo (Stockholmssyndromet em sueco) é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida há um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor.

A síndrome recebe seu nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg[2] do Kreditbanken em Norrmalmstorg, Estocolmo que durou de 23 a 28 de agosto de 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus raptores mesmo depois dos seis dias de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram. O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto, e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adotado por muitos psicólogos no mundo todo.

O caso mais famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty Hearst, que desenvolveu a síndrome em 1974, após ser sequestrada durante um assalto a banco realizado pela organização militar politicamente engajada (o Exército de Libertação Simbionesa). Depois de libertada do cativeiro, Patty juntou-se aos seus raptores, indo viver com eles e sendo cúmplice em assalto a bancos.

A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como pessoas submetidas a violência doméstica e familiar. É comum também no caso de violência doméstica e familiar em que a vítima é agredida pelo cônjuge e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais.

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A síndrome de Estocolmo pode muito bem ser identificada na literatura infantil, no clássico conto francês, escrito por Marie le Prince de Beaumont, “A Bela e a Fera”, que conta a história de uma garota bonita e inteligente que é vitima de cárcere privado por uma Fera, e por fim desenvolve um relacionamento afetivo e se casa com a fera.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_Estocolmo

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A BELA E A FERA — A VERDADE POR TRÁS DOS CONTOS DE FADAS

A Verdade por trás de A Bela e a Fera

Definindo esse post: altas revelações. O conto que, para mim, teria a verdade por trás mais fraca, se tornou o principal. Nem acredito que eu quase considerei não fazer um especial sobre A Bela e a Fera. Só para dar uma ideia: você já viu mil versões de A Bela e a Fera sem se dar conta, tem a ver com mitologia grega (e Percy Jackson), é o conto de fadas da agressão doméstica (alguém aí gosta da trilogia Millennium?) e, só para completar, é o conto que foi difundido – e meio criado – por MULHERES! E até agora eu nem sabia que havia mulheres relevantes assim no passado… Só para completar, esse post ainda é o exemplo ideal de como os contos de fadas são escritos.

A Bela e a Fera desde o início foi o maior enigma para mim. Afinal, de onde veio essa história? Eu sabia que não era dos irmãos Grimm, nem tinha exatamente a mesma origem do que os outros conto que nós mostramos durante o mês. E também não lembrava de ouvir nenhum boato sobre a verdade obscura por trás das linhas. Só para completar, A Bela e a Fera é um dos contos de maior sucesso. Como assim?!?!

A verdade que nós descobrimos por trás de A Bela e a Fera é que… Na verdade, é o conto mais peculiar de todos. E provavelmente o mais antigo. Talvez a verdade não acabe totalmente com a sua infância. Mas vai mudar como você vê.

Mentira, ela vai acabar sim com a sua infância, como acabou com a minha quando escrevi esse post.

Para começar, mesmo que não tenha nada de estupros (será?) ou outros tipos de violência grotesca desnecessária, junto com Chapeuzinho Vermelho, A Bela e a Fera continua sendo um dos meus preferidos. Por quê? A essência da história é uma ótima metáfora. A garota que vê o lado bom na Fera. Se a Lady Gaga, ou qualquer um nessa onda de “aceite quem você é”, fosse escolher um conto. Com certeza seria esse.

E essa essência tem aparecido de mil modos. Não só nas adaptações diretas, como em Once Upon A Time (genial!) e no filme Fera. Crepúsculo ressoa essa ideia. “Uh, é claro, aquela porcaria copia tudo…”. Sim, igual fizeram em O Fantasma da Ópera, O Corcunda de Notre Dame e até King Kong.

Mas a parte interessante é que… a história começa lá atrás, na Mitologia Grega, com a história de Eros e Psique.

A transformação

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Começamos com a história de Eros e Psique, encontrada escrita por Apuleius em seu trabalho “O Asno de Ouro”. No mito, Psique é uma jovem tão bela que Afrodite fica com inveja e manda seu filho, Eros, dar um jeito nela. Mas ele também se apaixona por Psique, enfurecendo sua mãe. Quando o pai da menina, desesperado por ela não encontrar um marido, vai se consultar com o oráculo, Eros intervém dizendo que ela está destinada a casar com uma horrível serpente e que deveria ser abandonada no alto de uma montanha. De lá ela vai parar em um grande castelo onde toda noite o marido aparece para se deitar com ela. Mas Psique é proibida de olhá-lo. Instigada pelas irmãs ciumentas e com medo de que seu amado marido seja uma serpente ou outro ser monstruoso, ela acaba olhando Eros durante à noite com uma lamparina à vela. Nesse momento, ele acaba acordando com uma gota de cera quente que cai sobre ele e, revoltado por Psique tê-lo desobedecido, vai embora. Depois ela começa uma aventura estilo Percy Jackson para recuperar seu amor e ficar de bem com Afrodite. (Curiosidade: Psique, na mitologia, representa a alma – alguns dizem que a história é sobre o desenvolvimento da alma).

Com o tempo isso acabou virando a história de Eros, que descumpriu a ordem de Afrodite, foi transformado em uma horrível serpente, e ficava no castelo tentando ganhar a confiança de sua amada Psique. Sem esses nomes, é claro.

Essa versão da Fera como serpente pode ser encontrada em muitos contos de fadas. Seja um conto popular francês, um na Rússia chamado “The Enchanted Tsarevitch” e até na China, “The Fairy Serpent”.

Versões mais recentes

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Já lá para idade média, no século 16, o italiano Straparola (Giovanni Francesco) contou a história do “Re Porco” (Rei Porco), um homem bruto que recebeu esse nome não por ser realmente um porco, mas por ter um comportamento de porco em relação a mulheres. Uns 100 anos depois, outro italiano contador de histórias incluiu >quatro< contos do estilo de A Bela e A Fera em seu Il Pentamerone (1646).

Na Escandinávia outro conto parecido foi encontrado, “East of the Sun and West of the Moon”. Nessa história a fera é um urso branco, mas que vai para a cama de Bela como um homem toda noite. Como no caso de Psique, a moça está proibida de olhar para o seu amado. E, também como no mito, há uma forte ênfase no lado sexual dessas versões.

Nesse ponto é que eu paro e fico pensando. Essa história de urso, porco, serpente e idade média… Fico imaginando pobres garotas que eram “atacadas” por homens desconhecidos em suas camas e eram obrigadas a não olhar quem era. Talvez fosse seu pai, algum velho, o senhor do castelo, alguém realmente muito ruim. Isso me lembra Os Homens que Não Amavam as Mulheres.

Voltando! Agora chegamos a 1697 com Charles Perrault (junto com os Grimm e Andersen, que reuniram os principais contos que você conhece). Ele reuniu o conto “Riquet a la Houppe” na compilação “Histoires ou Contes du Temps Passé”. Essa versão de A Bela e a Fera é a única que o leitor é deixado para descobrir a questão: A Fera realmente se transforma em um homem bonitão ou apenas parece que se transforma aos olhos da mulher?

Posso interromper outra vez? Agora eu realmente vejo isso como o caso de estupro e violência doméstica. Daqueles que a mulher (ou homem!) apanha tanto e é tão castigado que no fim passa a proteger o agressor. Eu acabei de destruir um dos meus contos preferidos. Obrigada, gente.

A versão de A Bela e a Fera mais conhecida hoje em dia

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Em 1740 uma mulher… Sim! Uma MULHER! Gabrielle-Suzanne Barbot de Gallon de Villeneuve escreveu “La Jeune Amériquaine, et les Contes Marins”, uma série de contos para entreter seus amigos, não crianças (imagina lá aquele bando de nobre francês).

Um desses contos se tornou a versão de A Bela e a Fera que conhecemos hoje em dia. E era bem maior do que a versão conhecida, ela incluía a história dos dois protagonistas – Bela na verdade era descendente da realeza, ele é um príncipe amaldiçoado – e várias sequências de sonhos.

Cinco anos depois, OUTRA MULHER, Jeanne-Marie Le prince de Beaumont, foi para a Inglaterra e virou tutora e escritora. Em 1756, ela fez uma versão curta da história da primeira, deixando de fora toda a genealogia, maior parte dos sonhos e terminando com a transformação da Fera. Essa versão foi publicada com outros contos em “Magasin des Enfants”. Essa é a versão mais conhecida que serviu de base para outras interpretações, inclusive as que conhecemos hoje, como a da Disney.(Curiosidade: nem no conto da Villeneuve ou da Beaumont a Fera é descrita. Isso deixa abertura para muitas possibilidades. As mais comuns são javalis, leões e até algumas parecidas com elefante).

http://www.conversacult.com.br/2013/06/a-verdade-por-tras-de-bela-e-fera.html

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Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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