Clipping: Notícias de perseguição policial contra dissidentes adventistas em Angola revelam face cruel da liderança da IASD

O recente episódio de suposto confronto entre policiais e membros de um grupo dissidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Angola, descrito nas várias notas que compõem este clipping, ilustra de maneira muito clara qual deverá ser o comportamento da liderança adventista ao iniciar-se a perseguição final, prevista em nossa literatura denominacional. Seremos rotulados como os piores “elementos” da humanidade, extremistas, fanáticos, fundamentalistas, dignos de prisão e morte. Nossas motivações serão deturpadas, nossas opções por fugir para as montanhas e viver vida simples juntamente com nossos filhos serão consideradas antissociais. E o noticiário evidentemente não nos será nada favorável, como está acontecendo em Angola, onde as mais conflitantes versões da história estão sendo publicadas.

A liderança da IASD em Angola assumiu como verdadeira a versão oficial e acusou o líder do grupo dissidente como adúltero, que marcou data para o retorno de Cristo e autor da matança de policiais, enquanto a própria Igreja Católica discordou da abordagem utilizada pelo Governo e grupos de oposição anunciam que as mortes dos policiais foram causadas na verdade por um acidente de trânsito e que centenas de leigos adventistas foram mortos pela polícia.

Veja o clipping:

José Eduardo dos Santos considera seita ´Luz do Mundo` uma ameaça à paz social
16:40 – 20-04-2015

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, considerou esta segunda-feira que a seita ´A luz do Mundo` uma ameaça à paz e à unidade nacional.

Na sua mensagem à nação, o Chefe de Estado explicou que um grupo de fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia abandonou a congregação e decidiu criar uma seita religiosa denominada A luz do Mundo, alegadamente formulando a sua própria doutrina «com base no fanatismo religioso, no ódio em vez do amor ao próximo, na divisão e na mentira, com o propósito de não respeitar a autoridade do Estado e de promover a anarquia».

O que no entender de José Eduardo dos Santos, citado pela agência Angop, fomenta a desintegração da sociedade e a separação das famílias e estimula o pecado, sendo contra os valores, os princípios morais e cívicos e os usos e costumes do povo angolano.

Os seus mentores anunciam o fim do mundo em 2015, defendendo que as famílias devem vender os seus bens, em particular as suas casas, abandonar as aldeias e vilas e viver nas montanhas e florestas.

«Isto é, na realidade, um atentado à vida e ao bem-estar das pessoas, que ficam privadas de abrigo face às intempéries, de cuidados médicos e de condições para a educação dos seus filhos», observou José Eduardo dos Santos, sublinhando que é um regresso inaceitável à vida primitiva, uma violação grave dos direitos dos cidadãos estabelecidos na Constituição e uma perturbação da ordem social definida.

O Chefe de Estado anunciou que Procuradoria-Geral da República, o Ministério do Interior e a Polícia Nacional já tomaram, em conformidade com a lei, as medidas para pôr termo às atividades ilegais da seita A Luz do Mundo nas províncias da Huíla, Bié, Huambo, Benguela e Kwanza Sul.

De acordo com o Presidente da República, a ação dos órgãos de Defesa, Segurança e Ordem Interna vai continuar para desmantelar a seita, apelando ao apoio e colaboração de toda a população.

«Devemos render uma profunda homenagem a todos os oficiais e agentes da Polícia Nacional que com coragem e determinação sacrificaram as suas vidas no cumprimento do dever, quando foram cobardemente assassinados pelos responsáveis da seita A luz do Mundo’. Importa, pois, que a Polícia Nacional e os outros Órgãos de Defesa e Segurança reforcem a vigilância e a ação para garantir a paz e a tranquilidade das pessoas», acentuou o governante.

http://www.abola.pt/africa/ver.aspx?id=544007

Arcebispo do Lubango critica «abordagem» das autoridades no combate a seita religiosa
22:16 – 25-04-2015
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O arcebispo católico do Lubango criticou, este sábado, a «abordagem» das autoridades angolanas no combate aos confrontos provocados por fiéis da seita religiosa A Luz do Mundo, que provocaram a morte de nove políticas e 13 ativistas.

«É um fenómeno que cria muita tensão, que pode ter consequências imprevisíveis, também pela forma como está a ser abordado, até pelas autoridades, o que também deixa uma certa preocupação. A Igreja Católica acompanha este dado triste em Angola com bastante preocupação e tem o compromisso de ajudar na busca de soluções», afirmou Gabriel Mbilingi, à margem do seminário «África e Desenvolvimento Sustentável», que decorre na Ribeira Grande de Santiago, em Cabo Verde.

Segundo o arcebispo do Lubango, o «fenómeno» registado no Huambo em torno da seita religiosa está a causar «muita consternação e preocupação» não só na Igreja Católica, maioritária em Angola, como também na própria população.

«Quando a religião é falsificada e cede a objetivos que não o tornar possível o Evangelho presente na vida das pessoas e das comunidades, isso desvirtua em muito a finalidade de uma religião», acrescentou.

http://www.abola.pt/africa/ver.aspx?id=545088

Confrontos entre polícia angolana e seita matam pelo menos 22 pessoas
JOÃO MANUEL ROCHA 24/04/2015 – 17:41

Mal esclarecido caso motivou trocas de acusações entre o partido governamental MPLA e a oposição. Informações não confirmadas falam em centenas de mortos

Confrontos entre membros de uma seita evangélica que anuncia o fim do mundo ainda para este ano e a polícia angolana provocaram a morte, na província do Huambo, de pelo menos 22 pessoas– 13 seguidores do grupo e nove agentes. Informações não confirmadas falam em centenas de mortos.

O mal esclarecido caso ocorreu no final da semana passada na província do Huambo e terá tido desenvolvimentos nos dias seguintes. Já motivou trocas de acusações entre o partido governamental MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e a oposição.

Na versão da polícia reproduzida pela imprensa angolana, os confrontos ocorreram na quinta-feira 16 de Abril, dia em que a polícia se deslocou a São Pedro Sumé, onde vivem largas centenas, ou milhares, de membros d’ “A luz do mundo”, um grupo milenarista de inspiração cristã, dissidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A intenção da polícia seria deter o chefe do grupo, identificado como José Julino Kalupeteka, 52 anos. Mas os agentes ter-se-ão deparado com resistência e ocorreram confrontos que se terão prolongado por três horas. Kalupeteka acabou por ser detido.

“Os 13 mortos são franco-atiradores, pertencentes à guarda do Kalupeteka, que tinham por objectivo neutralizar e desestabilizar a operação”, afirmou o segundo comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo Gaspar de Almeida, citado pela agência de notícias Angop. O procurador-geral da República, João Maira de Sousa, disse, esta quinta-feira, que os polícias mortos estavam munidos de um mandado de captura e foram “cobardemente” atacados à entrada do acampamento d’ “A luz do mundo”.

O governo provincial do Huambo acusou a UNITA de apoiar a seita para criar instabilidade no país e disse que no acampamento foi encontrada propaganda daquela força da oposição. A acusação foi liminarmente rejeitada pelo partido visado, que aponta “graves contradições nos discursos oficiais” sobre o caso e reclama um inquérito parlamentar.

A UNITA denuncia, ao contrário, uma alegada proximidade entre o líder da seita e o governador local, Kundy Paihama, e acusa o MPLA de ter usado o líder da seita para fazer campanha, nas eleições de 2012. Outro partido, a Casa-CE, rejeitou acusações de envolvimento da oposição em actividades d’ “A luz do mundo” e acusou o Governo de ter tido localmente uma relação próxima e contado com a colaboração do grupo de Kalupeteka.

A partir de informações que diz ter obtido junto da população local, a UNITA aponta para a morte de mais de 700 pessoas, o que tem sido negado pelas autoridades. Em entrevista à rádio Voz da América, um activista dos direitos humanos, Ângelo Kapuacha, disse que a zona onde ocorreram os confrontos foi isolada pela polícia e por militares. Mas declarou que há informações de que nos dois dias que se seguiram ao primeiro confronto foram mortas centenas de pessoas e que as perseguições continuaram depois disso.

No início da semana, o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, referiu-se à seita, proibida em 2014, como uma ameaça à paz e à unidade nacional.

Segundo a Angop, “A luz do mundo”, também conhecida apenas por Kalupeteka, foi criada há mais de uma década e tem cerca de 3700 fiéis nas províncias de Huíla, Bié, Huambo, Benguela e Cuanza Sul. Os seus líderes dizem que o mundo acaba a 31 de Dezembro de 2015 e recomendam aos seguidores que vendam os bens e vão viver para as montanhas e florestas.

Em Angola, onde a maioria dos habitantes se declaram católicos, há 83 igrejas, todas cristãs, reconhecidas pelo Estado. Mas, segundo a Angop, o Instituto de Assuntos Religiosos calcula em 1200 o número de grupos religiosos não legalizados.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/confrontos-entre-policia-angolana-e-seita-provocam-morte-de-pelo-menos-22-pessoas-1693543

Igreja Adventista do Sétimo Dia nega ligação com seita à Luz do Mundo
Luanda – A Igreja Adventista do Sétimo Dia negou hoje, segunda-feira, em Luanda, haver qualquer ligação com a seita “Igreja Cristã do Sétimo dia à luz do Mundo” fundada e liderada pelo cidadão José Julino Kalupeteka, que protagonizou o assassinato de nove polícias na quinta-feira, na província do Huambo.

A informação foi avançada pelo secretário executivo da União Nordeste de Angola dos Adventistas do Sétimo Dia, Teixeira Mateus Vinte, durante uma conferência de imprensa realizada na sede administrativa da congregação, tendo sublinhado que o indivíduo em causa tem passagem pela igreja e terá sido expulso em Fevereiro de 2001, por prática indecentes que violam as normas da igreja.

Teixeira Mateus Vinte sublinha a necessidade de a sociedade “não confundir a seita que protagonizou o assassinato de nove polícias com a Igreja Adventista do Sétimo Dia”.

“Desde o seu afastamento em 2001, este indivíduo começou a opor-se à igreja mãe, que é a Igreja Adventista do Sétimo Dia, mesmo com apelos”, disse.

Na tarde de quinta-feira, nove polícias, incluindo o comandante do município da Caála, superintendente-chefe Evaristo Catumbela, e o chefe das operações da Polícia de Intervenção Rápida nesta província, intendente Luhengue Joaquim José, foram assassinados por seguidores da referida seita religiosa, cujo líder possui um mandato de captura emitido pela Procuradoria-Geral da República na província do Bié.

Com ramificações em várias províncias do país, sobretudo no Centro e Sul, a seita religiosa Adventista do 7º Dia Luz do Mundo foi fundada no começo da década 2000, na província do Huambo.

Em 2014, a mesma denominação religiosa foi encerrada, todavia as suas actividades continuaram, de forma clandestina, com a realização de cultos e reuniões confusas e contraditórias com a Lei Nacional, os hábitos, costumes e tradição do povo.

Com recurso à sua astúcia, José Kalupeteka, de 52 anos de idade, cujo alvo eram cidadãos das zonas rurais, facilmente conseguia atrair centenas de seguidores, que além de venderem suas casas e outros bens, renunciavam tudo em troca de um possível arrebatamento para os céus.

Com fins inconfessos, em 2012 a seita Adventista do 7º Dia Luz do Mundo tentou, sem sucesso, inviabilizar a campanha de vacinação contra a poliomielite nas zonas onde residem os seus seguidores, ordenando que estes impeçam os vacinadores de trabalhar.

Em 2014, José Kalupeteka voltou a criar constrangimentos ao Censo Geral da População e Habitação, ao levar os seus seguidores às montanhas para evitar que estes tenham contacto com os recenseadores.

Desde o início deste ano, o mesmo tem estado a persuadir as pessoas para o seguirem às montanhas, onde, dizia ele, aguardariam pelo fim do mundo, marcado para o dia 31 de Dezembro.

Entre os anos 2010 e 2011, José Kalupeteka foi acusado de destruir o patrimônio histórico e cultural da província do Huambo e de espancar diversos sobas que o contrariavam.

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2015/3/17/Igreja-Adventista-Setimo-Dia-nega-ligacao-com-seita-Luz-Mundo,24500abd-b456-4657-9a23-89fc8658544f.html

Unita contraria versão do governo angolano sobre morte de polícias no Huambo
Da Redação, com Panapress24/04/2015 15:30
A Unita, maior partido da oposição angolana, contrariou a versão oficial sobre a morte de nove polícias, na província do Huambo, imputada a membros de uma seita dissidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia, afirmando que eles morreram maioritariamente num acidente rodoviário.

Luanda – A Unita, maior partido da oposição angolana, contrariou a versão oficial sobre a morte de nove polícias, quinta-feira passada, na província do Huambo, imputada a membros de uma seita dissidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia, afirmando que eles morreram maioritariamente num acidente rodoviário.

Falando durante uma conferência de imprensa na capital, Luanda, a direção da UNITA, principal partido da oposição, indicou que apenas três dos nove elementos da Polícia foram abatidos a tiro, enquanto os restantes “terão falecido em resultado de um acidente de viação”.

Citando “testemunhos de munícipes” da Caála, local do incidente, o secretário-geral da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), Vitorino Nhany, disse que o comandante local da Polícia “terá falhado na sua missão de persuadir os membros da seita a dispersar o acampamento e regressarem às suas aldeias”.

Em resultado, disse, a Polícia terá amarrado o líder da seita, José Julino Kalupeteka, e os fiéis terão interferido, “tendo desarmado os dois polícias que acompanhavam o comandante e disparado contra os agentes da Polícia com as próprias armas da Polícia”.

“Os demais polícias, que estavam no carro à certa distância, retiraram-se aceleradamente em busca de reforços. Infelizmente, a viatura capotou e todos faleceram em resultado do acidente de viação”, precisou Nhany, sublinhando que “esta é a versão dos munícipes”.

Vitorino Nhany indicou haver igualmente contradição sobre a natureza da seita em causa, a “Sétimo Dia A Luz do Mundo”, apresentada pelo Governo como “uma seita ilegalizada que periga a paz e a estabilidade”, enquanto “os munícipes falam de uma seita com quem o Executivo mantinha relações privilegiadas há alguns anos”.

A este propósito, ele interrogou-se “como foi possível uma seita não legalizada desenvolver ação por tanto tempo sem que a autoridade competente pusesse termo a isso?”.

“Como foi possível haver encontros amigáveis entre esse chefe fundamentalista e o Governo Provincial do Huambo, quer no Palácio, quer na montanha onde se tinha instalado, tendo até recebido desse Governo uma viatura Toyota Prado, um gerador de alta potência e um trator?

“Como foi possível um membro da direção do partido que governa o país (…) ser fiel seguidor de uma seita ilegal?”, continuou, denunciando a aparição do primeiro secretário do MPLA (partido no poder), Miguel Somakesenje, em imagens ao lado de Kalupeteka, “a participar nos cultos dessa seita”.

Segundo ele, membros do Executivo local assistiam aos seus cultos ou eventos e terão utilizado o líder da seita para fazer campanha política contra a UNITA em algumas das aldeias durante as eleições de 2012.

Ainda recentemente, insistiu, o líder da seita terá recebido do Executivo, a título de oferta, “uma viatura de marca Toyota Prado”.

“O Executivo não diz exatamente quantos cidadãos pacíficos e desarmados, que nada têm a ver com os ataques à Polícia ou com Kalupeteka, terão sido mortos em retaliação ao assassinato dos polícias. Os munícipes falam de centenas de mortes por armas pesadas a partir de helicópteros, que dispararam indiscriminadamente sobre todas as casas na área adjacente à serra onde estava instalado o acampamento”, afirmou.

O dirigente da UNITA, antiga rebelião armada transformada em partido político, admitiu contudo que “só uma investigação séria e isenta poderá determinar os factos que realmente terão ocorrido na Serra do Sumi na passada semana”.

http://www.portugaldigital.com.br/lusofonia/ver/20093995-unita-contraria-versao-do-governo-angolano-sobre-morte-de-policias-no-huambo

‘LUZ DO MUNDO’ RECEBE POLÍCIA NACIONAL A TIRO E MATA NOVE POLÍCIAS
SEITA ILEGAL CAUSA PÂNICO NO SUL
Por Michael Segunda, em Benguela

Nove polícias morreram, no Huambo, quando tentaram deter o líder da seita ‘Sétimo Dia A Luz do Mundo’. Em Benguela, outro agente foi atingido. Não há informações detalhadas do que se passou e se há vítimas entre os crentes. José Eduardo dos Santos condenou os assassinatos. O líder José Julino Kalupeteka tem preconizado o fim do mundo e convencido os crentes a deixarem as suas casas.
Nove agentes da Polícia Nacional morreram, no Huambo, em alegados confrontos com crentes da seita religiosa ‘Sétimo Dia A Luz do Mundo’, dirigida por José Julino Kalupeteka, de 52 anos. Os acontecimentos de quinta-feira passada, no morro de Sumi, a 25 quilómetros da Caála, abalaram a sociedade angolana e lançaram Angola para as páginas da imprensa internacional.
Apesar da morte dos nove polícias, até ao fecho da edição do NG, ainda eram desconhecidos os pormenores e do que, realmente, se tinha passado. Na segunda-feira, as autoridades isolaram o local, não permitindo que alguém se aproximasse.
Apenas a direcção da Polícia Nacional reagiu, dando conta de que o homicídio dos agentes, incluindo o comandante municipal da Caála, superintendente-chefe, Evaristo Catumbela, tinha ocorrido quando os agentes davam cumprimento a mandados de captura a crentes da igreja, emitidos pela Procuradoria-Geral da Republica, no Bié. De acordo com a polícia, o mandado era dirigido sobretudo a José Julino Kalupeteka, por liderar uma igreja ilegal (ver caixa).
No comunicado, a polícia do Huambo esclareceu apenas que tinha havido “confrontos” quando os crentes resistiram à polícia. Foram nestes confrontos que morreram os nove agentes, mas a polícia não revelou se houve mortos, feridos ou mesmo detidos entre os crentes.
Depois dos incidentes, José Julino Kalupeteka foi detido, no Huambo, na passada sexta-feira, ficando imediatamente preso. De acordo com informações, postas a circular na internet, o líder religioso teria sido espancado pela polícia. Os detalhes do que realmente se passou terminam por aqui. Na segunda-feira, o comando da Polícia Nacional prometia esclarecer todas as dúvidas em conferência de imprensa.
“Regresso a casa”
Um dia depois das mortes dos polícias, o secretário de Estado do Interior, Eugénio Laborinho, e o governador do Huambo, Kundi Paihama, visitaram o local, onde a seita ‘Luz do Mundo’ praticava os cultos. Kundi Paihama pediu aos crentes para regressarem às suas residências e desafiou-os a “promover a paz, verdade, o amor ao próximo e a reconciliação nacional”. “Devem escolher bem o caminho a seguir, evitando actos de desacato às autoridades e outros que colocam em risco a segurança, a ordem e a tranquilidade”, avisou.
O governante revelou que numa conversa que manteve com José Julino Kalupeteka, o líder religioso contou-lhe que tinha sonhado com a vinda de Jesus Cristo, que lhe recomendara que todos deveriam abandonar as residências e segui-lo para a mata. A igreja foi acusada pelo administrador do Longonjo, António Caviendi, de criar “instabilidade social” em Longonjo e na Caála, ao “desencorajar” as crianças a frequentar as aulas, mesmo depois de ter sido encerrada compulsivamente em 2014.
O presidente do Fórum Cristão Angolano, Luís Nguimbi, defendeu uma maior intervenção das autoridades para acabarem com as seitas religiosas: “A ordem e estabilidade sociais são indispensáveis”.
De acordo com o pastor, o Fórum Cristão Angolano tem desenvolvido algumas acções técnicas e teológicas, trabalhando com igrejas e a população, no sentido de as despertar sobre algumas quem se infiltra para causarem “desestabilização”.
O psicólogo Alberto Praia Chinhama é que não tem dúvidas de que o comportamento de José Kalupeteka “demonstra insensibilidade, falta de discernimento entre o bem e o mal, além de agir cegamente, pondo de parte a sua capacidade mental.”
“Do ponto de vista psicológico estamos diante de um comportamento altamente patológico, próprio de um psicopata”, rematou o psicólogo em declarações à Angop. Os confrontos mereceram ainda reacções políticas com José Eduardo dos Santos a avisar que a seita “ameaça a paz e a unidade nacional” (ver caixa).
Do confronto do Huambo, morreram, entre outros ,o comandante da Polícia na Caála, superintendente-Chefe, Evaristo Catumbela, o delegado do serviço de Informação do Estado (SINSE) da Caála, o chefe das Operações da Polícia de Intervenção Rápida. Em Angola, estão legalizadas apenas 83 igrejas e o Governo não avança o número de ilegais existentes.
Procurado no Bié
O Procurador da República no Bié, da Polícia de Investigação Criminal, Matos Dias, em entrevista à Rádio Nacional, garantiu que todos os elementos indicavam que a igreja ‘Sétimo Dia A Luz do Mundo’ era “ilegal”. Por isso, os seus responsáveis incorriam no crime de “desobediência qualificada” de acordo com o ordenamento jurídico angolano, tanto pelo Código Penal, como pela lei da liberdade de culto e de religião. “Há denúncias de que adultos e crianças são levados a acampar em matas sem qualquer segurança e sem condições para fugirem das pessoas que consideram impuras’, sublinhou o procurador.
Contra tudo e contra todos
A seita do ‘Sétimo Dia Reformada Luz do Mundo’ foi fundada, em 2000, por José Julino Kalupeteka, uma cisão da igreja ‘mãe’, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A seita funciona no Huambo, Bié, Benguela e Luanda. Em 2014, foi encerrada. Os seus membros recusaram participar no processo do Censo da população e de habitação, que decorreu em Maio. Mas, meses depois, voltaram a realizar, de forma clandestina, cultos e reuniões consideradas pelas autoridades como contrárias à lei, aos hábitos e costumes e à tradição do povo.
Já em 2012, tinha sido acusada de tentar inviabilizar a campanha de vacinação contra a poliomielite nas zonas de residências dos seus crentes, ordenando a estes que “impedissem” os vacinadores de trabalharem. Entre 2010 e 2011, José Kalupeteka foi acusado de destruir o património histórico e cultural do Huambo e de espancar sobas que o contrariam.
UNITA demarca-se
Presidente condena seita
Numa mensagem à Nação, o Presidente da República condenou os actos praticados pela seita ‘A luz do Mundo’, considerando-os como uma “ameaça à paz e à unidade nacional”. José Eduardo dos Santos recomendou que a Procuradoria-Geral da República, o Ministério do Interior e a Polícia Nacional tomassem, “em conformidade com a lei, medidas para pôr termo às actividades ilegais e aos desacatos dos responsáveis da seita ‘A luz do Mundo’ na Huíla, Bié, Huambo, Benguela e Kwanza-Sul. “Isto é, na realidade, um atentado à vida e ao bem-estar das pessoas, que ficam privadas de abrigo face às intempéries, de cuidados médicos e de condições para a educação dos seus filhos”.
Durante a visita a Caála, o secretário de Estado Eugénio Laborinho garantiu ter encontrado material de propaganda da UNITA, no local do culto. O partido de Isaías Samakuva apressou-se a desmarcar-se de José Julino Kalupeteka. O secretário no Huambo, Liberty Chiyaka, negou que haja qualquer envolvimento, “directo ou indirecto” da UNITA nas acções da seita religiosa.
“A ser verdade, de que foram encontrados material de propaganda nosso, achamos imperioso que sejam separados os factos. As pessoas têm convicções ideológicas partidárias e também têm simpatias religiosas, mas, ainda assim, não deixam de ser responsabilizadas pelos actos que praticam”, argumentou.
Liberty Chiyaka lembra que “é normal” que num universo de duas mil pessoas haja militantes de diferentes partidos políticos e que tenham levado consigo material de propaganda”, mas que isso não liga os crentes ao seu partido, assegurando que José Julino Kalupeteka “não é, nem nunca foi militante da UNITA”.
De Quilengues
Polícia trava fiéis
Na sexta-feira, um dia depois dos confrontos, um grupo de 66 fiéis da ‘Luz do Mundo’, maioritariamente crianças, proveniente de Quilengues, na Huíla, foi travado por agentes do Comando da Polícia Nacional, em Caimbambo, quando tentava seguir para o Longonjo, em obediência a um apelo do líder José Julino Kalupeteka. Os crentes seguiam num autocarro e ao passar por Caimbambo foram impedidos de prosseguir viagem pela Polícia Nacional que, pouco tempo depois, ordenou que regressassem às áreas de origem. O responsável da caravana, identificado por Manuel Miguel Chipenda, acabou detido pelas autoridades policiais. Os fiéis de Quilengues, nos últimos dias, começaram a abandonar as casas devido a uma profecia de que o mundo vai acabar a 31 de Dezembro de 2015, prevista por José Kalupeteka. O comandante da Polícia Nacional de Caimbambo, superintendente José António dos Santos, promete actuar “de forma implacável”, perante os actos de seitas religiosas. Preocupado com os incidentes ocorridos em Balombo (Benguela), onde morreu um polícia, e na Caála (Huambo), o administrador de Caimbambo, Jacinto Tomé Amaro, alertou para a importância da prontidão e vigilância aos efectivos da Polícia Nacional.

http://novagazeta.co.ao/?p=7986

ANGOLA
Chefe da polícia espera “relatório completo” sobre confrontos com seita “Kalupeteca”
A polícia angolana continua a não revelar quantos civis foram mortos nos confrontos com membros da seita religiosa liderada por José Julino Kalupeteca. Segundo a UNITA, foram “centenas”. Nove agentes morreram.

O caso continua envolto em secretismo. As autoridades angolanas já anunciaram que nove agentes da polícia e dos serviços secretos morreram nos confrontos de quinta-feira (16.04) na província do Huambo, mas recusam-se a revelar o número de vítimas mortais civis.
Segundo relatos não oficiais, as forças de segurança terão morto cerca de 300 pessoas durante os confrontos com fiéis da seita religiosa do “Sétimo Dia a Luz do Mundo”, liderada por José Julino Kalupeteca. O maior partido da oposição angolana, a UNITA, denuncia também a morte de “centenas de cidadãos angolanos”. As informações carecem ainda de confirmação.
Ambrósio de Lemos, chefe da polícia angolana
Ambrósio de Lemos, chefe da polícia angolana
Ambrósio de Lemos, Comandante-Geral da Polícia Nacional angolana, está à espera de um relatório da corporação no terreno.
“Estamos ainda a enterrar os nossos agentes no Huambo, vamos enterrar um aqui em Luanda, e ainda não me inteirei”, disse Ambrósio de Lemos em exclusivo à DW África esta segunda-feira. “A equipa toda está a trabalhar com o governo provincial, portanto ainda me chegou o relatório completo.”
MPLA culpa “outras forças”
Os confrontos ocorreram na localidade de São Pedro Sumé, a cerca de 40 quilómetros da cidade do Huambo. Em comunicado, o partido no poder, o MPLA, acusou “outras forças” de estarem por detrás do incidente – forças que prenderiam criar “condições para um retorno a situações de perturbação generalizada”.
Em resposta, a direção da UNITA rejeitou, também em comunicado, qualquer tentativa de associação à referida seita, classificando as acusações de “irresponsáveis” e “imbuídas de má-fé”. Por outro lado, o partido salienta que a seita do “Sétimo Dia a Luz do Mundo” funcionava ilegalmente “com o beneplácito das autoridades locais com quem desenvolveu, desde 2011, laços privilegiados ao abrigo dos quais o cidadão Kalupeteca beneficiou de bens materiais e espaços de intervenção nos órgãos de comunicação social públicos.”

Chefe da polícia espera “relatório completo” sobre confrontos com seita “Kalupeteca”
O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, disse, entretanto, que a seita religiosa é uma ameaça à paz nacional.
O líder da seita, José Julino Kalupeteca, de 52 anos, foi detido pela polícia nacional. No entanto, membros da sociedade civil continuam a pedir mais esclarecimentos.

http://www.dw.de/chefe-da-pol%C3%ADcia-espera-relat%C3%B3rio-completo-sobre-confrontos-com-seita-kalupeteca/a-18396049

CComunicado do Secretariado Executivo do Comité Permanente sobre seita Sétimo dia a luz do Mundo
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A Direcção da União Nacional para a Independência Total de Angola – UNITA, acompanha com bastante preocupação o desenrolar dos acontecimentos relativos à seita religiosa “Sétimo Dia a Luz do Mundo”, dirigida pelo cidadão Kalupeteka, envolvendo a morte de centenas de cidadãos angolanos, incluindo agentes da autoridade pública. A UNITA condena todos os actos de violência e lamenta que a pátria angolana ainda perca, em tempo de Paz, vidas de seus filhos em situações claramente inaceitáveis e evitáveis.

A Direcção da UNITA apresenta, desde já, as suas mais sentidas condolências a todas as famílias enlutadas por este triste e repugnante acto.

É do conhecimento público que a seita “Sétimo Dia a Luz do Mundo”, vem funcionando à margem da lei há alguns anos, com o beneplácito das autoridades locais com quem desenvolveu, desde 2011, laços privilegiados ao abrigo dos quais o cidadão Kalupeteka beneficou de bens materiais e espaços de intervenção nos órgãos de comunicação social públicos.

A Direcção da UNITA manifesta a sua revolta pelas tentativas de envolvimento do nome da UNITA numa situação que nada tem a ver com ela. Ademais, considera irresponsáveis, descontextualizadas e imbuídas de má-fé, as declarações do MPLA, em particular as do Secretário de Estado Eugénio Laborinho e do Governador do Huambo Kundy Paihama.

A Direcção da UNITA não entende os verdadeiros desígnios do MPLA quando por tudo e por nada procura culpar a UNITA. Qualquer acontecimento negativo, é culpa da UNITA. O que pretende afinal o MPLA? Para onde o MPLA pretende conduzir o País? Quem foi que promoveu, promove e consente o surgimento das milhares de seitas que pululam pelo país?

A UNITA e o Povo angolano já compreenderam o que pretende o MPLA.

A Direcção da UNITA não só rejeita qualquer tentativa da sua associação à seita Kalupeteka, como exige que seja feita uma investigação profunda e imparcial dos acontecimentos ocorridos nas províncias de Benguela, Bié e Huambo que levaram à morte centenas de cidadãos angolanos.

A Direcção da UNITA insta o Governo angolano que cumpre o mandato de membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, a promover a paz e a segurança em Angola, e privilegiar o diálogo na busca de soluções aos problemas sociais e não o recurso ao uso indiscriminado da força.

A Direcção da UNITA alerta os angolanos a não se deixarem distrair pelas manobras de diversão do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos, que se prepara para mais uma vez agredir a Constituição com a aprovação da lei do registo eleitoral oficioso, como a única chance de sobrevivência do seu longo consulado.

Luanda, aos 19 de Abril de 2015.
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política

http://www.unitaangola.com/PT/affiartinouv4.awp?pArticle=11373

Bié:Mais de 500 fiéis da seita religiosa Calupeteca concentram-se na localidade do Cuquema
Cuito – Mais de quinhentas pessoas afectas a seita religiosa denominada Calupeteca, venderam os seus haveres e encontram-se confinados na localidade do Cuquema, município do Cuito, província do Bié, alegando estarem a procura da salvação.

Além dos bens, os meios didácticos (livros, cadernos e outros), foram destruídos sob pretexto de que “Jesus Cristo” não estudou, segundo informou neste domingo, o administrador municipal do Cuito, Avis Agostinho Viera, tendo apelado a sociedade no sentido de não aderirem a referida congregação religiosa.

O responsável lamentou ainda, o facto dos fiéis destruíram os materiais de ensino e comprometer o futuro dos seus próprios filhos.

“Mais de 500 fiéis da Igreja Luz do mundo Calupeteca, estão a construir residências na mata e sem condições mínimas de sobrevivência, e alegam que está escrito na Bíblia, que as pessoas não podem consumir gordura, porque contradiz os seus princípios”,explicou.

Denunciou ainda que, no local os fiéis estão fortemente munidos com meios de defesa (barrotes, paus, pedras e outros), para em qualquer eventualidade atacar ou defenderem-se de qualquer acção que consideram perturbante.

Além da localidade do Cuquema, segundo o responsável, suspeita-se que na comuna da Chicala (Cuito) existam muitas famílias, também crentes da mesma seita aglomerados.

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2015/3/16/Bie-Mais-500-fieis-seita-religiosa-Calupeteca-concentram-localidade-Cuquema,45cb1cb0-49cc-49a5-95d6-30a5d2d9c393.html

Crença religiosa tem que defender dignidade da pessoa humana

As crenças ou religião não pode atentar contra a dignidade da pessoa humana nem perturbar ou atentar contra a ordem legalmente estabelecida afirmou, em Luanda o Procurador-Geral da República, João Maria de Sousa.

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/portal/multimedia/tv-angop/2015/3/17/Crenca-religiosa-tem-que-defender-dignidade-pessoa-humana-PGR,33d92d3a-df42-4b5f-bba7-83dc4f005269.html

Huambo: Governo assiste seguidores da seita adventista Luz do Mundo
Huambo – Duas mil e 500 pessoas que se encontravam sob controlo do líder da Igreja Adventista do 7º Dia Luz do Mundo José Kalupeteca começaram hoje, segunda-feira, a receber assistência alimentar e medicamentosa do governo.

A informação foi prestada pelo administrador da Caála, Victor Tchissingui, detalhando que os beneficiários que deixaram a serra de São Pedro Sumé, no último sábado, estão a receber alimentos, tendas e assistência médica e medicamentosa.

Disse que as famílias que haviam abandonado as suas residências para acamparem na serra de São Pedro Sumé estão também a receber colchões, cobertores, material escolar, entre outros.

Na tarde de quinta-feira, nove policias, incluindo o comandante do município da Caála, Evaristo Catumbela, foram assassinados por seguidores da referida seita religiosa, cujo líder, já detido, possui um mandato de captura emitido pela Procuradoria-Geral da República na província do Bié, onde também foram assassinados policias esta semana.

Com ramificações em várias províncias do país, sobretudo no Centro e Sul, a seita religiosa Adventista do 7º Dia Luz do Mundo foi fundada por José Kalupeteca, de 52 anos de idade, no começo da década 2000, na província do Huambo.

Em 2014, esta denominação religiosa foi encerrada, todavia as suas actividades continuaram de forma clandestina, com a realização de cultos e reuniões confusas e contraditórias com a Lei Nacional, os hábitos, costumes e tradição do povo.

Com recurso à sua astúcia, José Kalupeteka, cujo alvo eram cidadãos das zonas rurais, facilmente conseguia atrair centenas de seguidores, que além de venderem suas casas e outros bens, renunciavam tudo em trocada de um possível arrebatamento para os céus.

Com fins inconfessos, em 2012 a seita Adventista do 7º Dia Luz do Mundo tentou, sem sucesso, inviabilizar a campanha de vacinação contra a poliomielite nas zonas onde residem os seus seguidores, ordenando que estes impeçam os vacinadores de trabalhar.

Em 2014, José Kalupeteka voltou a criar constrangimentos ao Censo Geral da População e Habitação, ao levar os seus seguidores às montanhas para evitar que estes tenham contacto com os recenseadores.

Desde o início deste ano, o mesmo tem estado a persuadir as pessoas para o seguirem a montanhas, onde, dizia ele, aguardariam pelo fim do mundo, marcado para o dia 31 de Dezembro.

http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/sociedade/2015/3/17/Huambo-Governo-assiste-seguidores-seita-adventista-Luz-Mundo,df73e496-afdd-4b95-925b-8bd657cf7e72.html

JUSTIÇA ANGOLANA CONDENA MEMBROS DO “SÉTIMO DIA A LUZ DO MUNDO”
22-04-2015 ]

A Justiça angolana na província do Bié condenou, a penas que vão até dois anos de prisão correccional efectiva, 11 membros da seita cristã “Sétimo Dia a Luz do Mundo”.-
Pesaram sobre os onze membros da seita, crimes de desarmado e agressão aos agentes da Polícia em Cunhinga, a cerca de 30 quilómetros norte da capital provincial, Cuito.
Na leitura da sentença, o juiz do Tribunal Provincial do Bié indicou que os réus foram condenados pelo “crime de desobediência”, nos termos do artigo 186 do Código Penal angolano, que pune o uso da violência ou ameaça contra o exercício da autoridade pública.
Os condenados, apontados como seguidores do pastor José Julino Kalupeteka, líder da seita em causa actualmente sob detenção preventiva, segundo a Polícia, foram detidos após terem alegadamente desarmado e espancado, segunda-feira passada, uma dezena de membros das forças da ordem que “tentavam impedir que os fiéis da seita vendessem os seus bens”.
De acordo com as autoridades administrativas locais, os fiéis da seita “foram orientados pelos seus dirigentes a venderem todos seus bens e destruir as suas residências, uma vez que o fim do Mundo será este ano, a 31 de Dezembro”.
“A Polícia foi ao local onde funcionava a seita no sentido de repôr a ordem e, surpreendentemente, foram desarmados e espancados pelos membros desta seita”, disseram as mesmas fontes.
Após este incidente, a Procuradoria-Geral da República na província do Bié emitiu um mandado de captura contra José Kalupeteca, na qualidade de líder da seita, que se encontrava “em retiro”, na companhia de alguns fiéis, à Serra do Sumé, a 25 quilómetros da sede municipal da Caála, na vizinha província do Huambo, também no centro do País.
A tentativa das forças da ordem de executar este mandado de captura custou a vida a nove elementos da Polícia Nacional no Huambo, incluindo três oficiais, cujos restos mortais foram a enterrar segunda e terça-feiras na cidade do Huambo e na capital do País, Luanda.
Entre as vítimas da tragédia da Serra do Sumé figuram o comandante da Polícia Nacional no município da Caála, o superintende-chefe Evaristo Catumbela; o chefe das Operações da Polícia de Intervenção Rápida na província, intendente Luhengue Joaquim José, e o instrutor da Polícia de Intervenção Rápida, sub-inspetor Abel do Carmo.
As autoridades policiais ainda não se pronunciaram sobre o número aproximado ou excato das vítimas feitas entre os fiéis da seita durante a troca de tiros. (RM-PANA)

http://www.rm.co.mz/index.php/outras-noticias/item/11047-justica-angolana-condena-membros-do-setimo-dia-a-luz-do-mundo

Polícia Angolana Prendeu Líder de Seita Religiosa

Importante dispositivo da polícia angolana em Luanda, a 23 de novembro de 2013.
Importante dispositivo da polícia angolana em Luanda, a 23 de novembro de 2013.
AFP PHOTO / ESTELLE MAUSSION
João Matos
Numa operação especial, a polícia angolana, acabou por prender, o líder da seita religiosa, Sétimo Dia a Luz do Mundo, José Julino Kalupeteca, após a morte de 9 pessoas, entre as quais 8 polícias, na quinta-feira, no Huambo.
Terminou, este sábado, 18 de abril, a caça ao líder da seita religiosa, Sétimo Dia a Luz do Mundo, o Pastor José Julino Kalupeteca, cujos fiéis, receberam a tiro, na quinta-feira, no município de Caála, no Huambo, a polícia angolana.

A polícia angolana tinha um mandado de captura contra o Pastor Kalupeteca, cuja seita religiosa, foi proíbida, com outras seitas e igrejas, este ano, no Huambo, pelas autoridades, por não respeitarem regras sociais e culturais.

No caso da seita, Sétimo Dia a Luz do Mundo, o seu líder José Julino Kalupeteca, incita as pessoas a não vacinar as crianças e não inscrevê-las em escolas públicas.

O Sétimo Dia a Luz do Mundo, que é um ramo em cisão, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, defende que as crianças não precisam de ir à escola, porque Jesus Cristo, não sabia ler e escrever, ao mesmo tempo que prepara os seus fiéis, para o fim do mundo, em dezembro, de 2015.

O Partido no poder, MPLA, emitiu, entretanto, um comunicado, afirmando que encontrou material de propaganda da UNITA, na posse dessa seita, Sétimo Dia a Luz do Mundo, dizendo que há relações entre a seita e o principal partido da oposição.

A UNITA, reagiu, imediatamente, desmentindo, estas acusações e condenando mesmo, as práticas da seita, Sétimo Dia a Luz do Mundo. A seita está implantada nas províncias do Huambo, feudo histórico da Unita, em Benguela e Bié, no centro-sul de Angola.

De Luanda, o nosso correspondente, Avelino Miguel.

http://www.portugues.rfi.fr/africa/20150418-policia-angolana-prendeu-lider-de-seita-religiosa

Kalupeteca desvinculado da igreja adventista há 14 anos
399 ViewsAbril 24, 2015 1 Comment Política Afrodite Zumba
Kalupeteca desvinculado da igreja adventista há 14 anos
Os representantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola contestaram, esta Segunda- feira, 20, em Luanda, qualquer elo, entre esta instituição e a seita religiosa “Igreja Cristã no Sétimo Dia a Luz do Mundo”, liderada por José Kalupeteka, alegando que, há 14 anos, o mesmo foi desvinculado deste organismo por práticas indecorosas, pese embora usasse a designação adventista para mobilizar os seus seguidores.

O secretário Executivo da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola, Teixeira Mateus Vinte, no âmbito da conferência de Imprensa organizada por esta instituição, com o objectivo de esclarecer os rumores sobre a associação entre as duas denominações divulgou que José Kalupetaca, há 14 anos, foi expulso deste núcleo cristão.

Segundo relatou, a descoberta doe um escândalo sexual, esteve na base do seu afastamento, pois o então director do coral se envolvera com uma das integrantes do seu grupo violando um dos princípios bíblicos vigentes. Prosseguiu dizendo que deste acto indecoroso foram gerados filhos e, não obstante, em 2000, na cidade do Lubango, tornou a manifestar o mesmo comportamento com uma outra membro, sem acatar as advertências que anteriormente lhe foram feitas.

O responsável destacou que tal procedimento culminou com a sua desvinculação da célula Adventista em Kalomanda, no Huambo, a 2 de Fevereiro de 2001, visto que a liderança não tolerou a sua permanência perante tais factos”, argumentou.

Teixeira Vinte afirmou que desde aquela data, a comunidade adventista não pode ser responsabilizada por qualquer acto realizado pelo referido cidadão, bem como a comunicação social e a opinião pública, não devem associar as duas instituições.

Questionado se anteriormente José Kalupeteka mostrara algum indício de rebeldia, o também director de Comunicação frisou que não, pois que pelo seu talento musical e empenho lhe foram atribuídas responsabilidades.

O assessor enfatizou ainda que a partir do seu afastamento deste núcleo cristão, o mesmo começou a opor-se e prometeu desestabilizá-lo.

Ao ser inquirido sobre como justificar a expulsão de Kalupeteka apenas em 2001, visto que fontes associam a criação da “Igreja Cristã no Sétimo Dia a Luz do Mundo” no ano de 2000, o gestor de Comunicação disse não ter conhecimento, no entanto, se o fê-lo, foi em clandestinidade.

Rixas entre Adventista e “Kalupetequistas” eram frequentes
Teixeira Vinte declarou que a Igreja Adventista já tinha conhecimento das inúmeras acções praticadas pelo líder da seita, pois em 2010 e 2014 recorreram às autoridades para narrarem episódios, em que este usava o bom nome da instituição Adventista.

Na oportunidade, apresentou diversos documentos em sua posse, dentre os quais, uma participação da Igreja Adventista aos Comandos de Divisão da Polícia Nacional nos municípios de Viana e Cacuaco, nos dias 3 e 8 de Setembro de 2010, respectivamente. Salientando que a 2 de Outubro de 2014, José Kalupeteca assinou uma declaração na qual afirmava demitir-se da liderança e encerrar a seita que formou a nível nacional.

Ao citar o documento, Teixeira Vinte ressaltou que o líder Kalupetequista tomou tal decisão em função das frequentes acusações de que era alvo, assim como da reunião que manteve no dia 27 de Setembro de 2014, com o governador da província do Huambo, Kundi Paihama, em que apelava à legalização das igrejas.

O gestor de comunicação chamou atenção dos presentes para o facto de o acusado ter actuado contrariamente ao seu pronunciamento, surpreendendo então a nação com atitudes repugnantes.

“Deus é amor, paz, de facto nenhum servo do Altíssimo pega em armas para tirar a vida de outrem. Kalupeteca, não tem nada de servo de Deus, ele é um servo do diabo, um psicopata”, defendeu.

Desacreditação de igrejas para estancar fenómeno
Entretanto, o pastor José da Silva, em declarações a OPAÍS relatou que no ano de 2010, foi interpelado na sua residência por dois elementos que trajavam o uniforme da Polícia Nacional e desejavam conversar consigo.

Acrescentou que, por não ter certeza da idoneidade dos indivíduos, ligou para a repartição desta instituição no município de Cacuaco, para confirmar a veracidade da informação que recebera.

Segundo explicou, ao acompanhar os supostos policias, notou que por detrás da acção estava Kalupeteka, que pretendia intimidá-lo, para usar o nome da Igreja Adventista do Sétimo Dia, legalmente reconhecida, nas suas actividades.

“Só não fui agredido porque a Polícia chegou oportunamente”, revelou. Nesta senda, o pregador apelou ao Estado que desacreditasse as instituições religiosas que “usam” designações semelhantes a outras já existentes, pois este fenómeno se constitui num problema recorrente no país.

O missionário enfatizou que o líder da seita agia sobretudo nas províncias de Huambo, Benguela, Bié e Huíla ao passo que em Luanda, as suas actividades ministeriais eram realizadas preferencialmente nos municípios de Cacuaco e Viana.

Segundo o pastor, escolhia estas localidades porque interagia com os seus seguidores em umbundo, visto que apresentava dificuldades em fazê-lo em português.

O evangelista afirmou que perante os factos divulgados pelos órgãos de comunicação social, os fiéis adventistas em Angola estão constrangidos e vivem num clima de dor e lamento apesar das represálias de que estão a ser alvo no momento.

José da Silva fez saber que a comunidade adventista se mostra solidária com as famílias enlutadas, com o Estado angolano e o Ministério do Interior.

“ Estamos em oração em prol das famílias das vítimas e os nossos irmãos no Huambo já estão a desenvolver trabalhos de sensibilização com os membros da referida seita bem como marcou presença nos funerais”, destacou.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola é uma instituição reconhecida pelo Estado angolano, que desde 1922 começou a sua actividade de divulgação do evangelho no território nacional e actualmente contabiliza mais de 1 milhão de fiéis.

‘MPLA quer distrair os angolanos’

Assembleia, parlamentoA direcção da UNITA emitiu um comunicado de imprensa alegando que as declarações do secretário de Estado do Ministério do Interior, Eugénio Laborinho, e do governador da província do Huambo, Kundi Paihama, são descontextualizadas e imbuídas de má- fé.

O maior partido da oposição justifica que não existe nenhuma ligação entre o líder da seita religiosa da “Igreja Cristã do Sétimo Dia à Luz do Mundo”, José Kalupeteca, a este partido político.

De acordo com o documento a que OPAÍS teve acesso, este organismo apela as autoridades que desenvolvam uma investigação profunda e imparcial dos episódios registados nas províncias de Benguela, Bié e Huambo, onde foram ceifadas vidas de centenas de cidadãos. O informe declara que a UNITA lamenta a perda destes filhos da nação angolana, em tempo de paz, em situações claramente inaceitáveis e evitáveis, tal e apresenta condolências a todas as famílias enlutadas. No manifesto, a oposição demonstra o seu descontentamento porquanto, o MPLA, frequentemente associa a participação deste partido nos actos repugnantes que ocorrem no país, indagando-se quem promove e consente o surgimento das diversas seitas. O comunicado realça ainda que a UNITA alerta os angolanos “a não se deixarem distrair pelas manobras de diversão do executivo do chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, que se preparam para mais uma vez agredir a Constituição com aprovação da Lei do Registo Eleitoral Oficioso, como a única chance de sobrevivência do seu longo consulado”.

Sublinha que o governo deve usar o diálogo como medida para resolução de problemas sociais e promover a paz e a segurança do país, sem recorrer ao uso da discriminação.

http://opais.co.ao/kalupeteca-desvinculado-da-igreja-adventista-ha-14-anos/

Huambo: Líder da “Kalupeteca” detido pela polícia quando tentava abandonar a província 17 abril 2015

Luanda – Os efectivos do Comando Provincial da Polícia Nacional no Huambo detiveram nesta quinta-feira, 17, na comuna de Catabola, município de Longonjo, o líder seita Cristã do Sétimo Dia a Luz do Mundo, vulgarmente conhecida por “Kalupeteca”, juntamente com o seu filho e outros crentes, quando tentavam abandonar aquela província. Os mesmos encontram-se, neste preciso momento, detidos na Direcção Provincial de Investigação Criminal do Huambo.

Fonte: Club-k.net
José Kalupeteca estava, inicialmente, a ser procurado pela polícia nacional, desde terça-feira, 14, após os seus seguidores terem espancados (e desarmados) cerca de dez efectivos do Comando Provincial da Polícia Nacional no Bié, na segunda-feira última, quando tentava impedir que os fiéis desta seita vendem-se os seus bens.

“No Bié, os fies desta seita foram orientados pelos seus dirigentes a venderem os todos seus bens, e destruir as suas residências, uma vez que o fim do mundo será este ano”, explicou uma fonte oficial, acrescentando que “a polícia foi ao local onde funcionava a seita no sentido repor a ordem, e, surpreendentemente, foram espancados e desarmados pelos membros desta seita”.

Após este incidente, a Procuradoria Geral da República da província do Bié emitiu um mandado de captura contra José Kalupeteca, na qualidade do líder da seita, que se encontrava em retiro, em companhia dos seus fiéis, à localidade da Serra do Sumi, à 25 quilómetros da sede municipal da Caála, província do Huambo.

Mas antes, no município de Balombo, na província de Benguela, um outro grupo de membros da direcção desta seita transmitiam, igualmente, a mesma mensagem (do fim do mundo) aos fiéis daquela região. No entanto, quando os efectivos da polícia tentaram “de forma indecorosa” persuadir os crentes da “Kalupeteca” a não catar as tais recomendações, os responsáveis da seita impediram-nos de forma apropriada, resultando numa salada de violência.

A rixa entre os efectivos da polícia nacional e os fiéis da “Kalupeteca” provocou, na quarta-feira, 15, à morte de dois agentes, um ferido e um automóvel queimado. No entanto, a polícia do Comando Municipal do Balombo ripostou efectuando alguns disparos a “queima-roupa” contra agressores que estavam munidos de “paus, catana e outros objectos contundentes”, resultando na morte de alguns civis no local.

O Club K sabe que a polícia recusa-se a fornecer informações concretas sobre o número exacto dos fiéis da seita “Kalupeteca” mortos pelos seus efectivos. “Ninguém quer falar disso, mas sabemos que esta acção resultou na morte e detenção de algumas pessoas que são crentes desta igreja”, revelou a nossa fonte.

Já na quinta-feira, 16, tendo em conta os dois episódios e em cumprimento do “mandato de captura”, o Comando Provincial da Polícia Nacional no Huambo ordenou o comandante municipal da Caála, Evaristo Catumbela, a criar condições para deter o líder religioso José Kalupeteca que se encontrava, juntamente com os crentes, numa das montanhas à localidade da Serra Sumé, a 25 quilómetros da sede municipal da Caála, em actividades.

No local da detenção, o comandante Catumbela fez-se acompanhar com um aparato policial (armados até aos dentes) onde integrava igualmente a Polícia de Intervenção Rápida, investigadores da DPIC, efectivos dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), Polícia de Ordem Pública e membros do Serviço dos Bombeiros.

De acordo com registo, Evaristo Catumbela, na qualidade do comandante municipal da Polícia da Caála, juntamente com o seu guarda, foi ao encontro do líder seita Cristã do Sétimo Dia a Luz do Mundo, José Kalupeteca, a fim de convence-lo a entregar-se às autoridades judiciais. A conversa que teve uma duração de menos de 20 minutos, não produziu resultados satisfatórios.

Não se sabe ao certo o que terá dito o comandante Catumbela a José Kalupeteca para começar a ser violentamente agredido (com o seu acompanhante) pelos guarda-costas do líder da seita. Ao testemunhar a agressão, os elementos da caravana do policial dirigiram-se de imediato à montanha a fim de socorrer o seu chefe, e foram surpreendidos com disparos a “queima-roupa” efectuados pelos crentes desta seita que se encontravam entrincheirados.

As primeiras vítimas, segundo apurou o Club K, a serem mortos no local foram o comandante Evaristo Catumbela e a sua escolta. Em gesto de defesa, os efectivos do Ministério do Interior começaram a ripostar com as “armas de guerra” de forma alienatória contra tudo e todos, provocando mortes até das crianças e mulheres que assistiam de longe o cenário de guerra.

Durante a troca de tiros, os fiéis da “Kalupeteca” abateram cerca de dez elementos, entre os quais cinco efectivos da PIR (incluindo o seu chefe de Operações), quatro de Ordem Pública e o chefe municipal do SINSE da Caála. A maior parte dos efectivos foram mortos com tiros a cabeças. Do lado da seita morreram um número incalculável de crentes.

No final da “rixa”, uma caravana – de três motorizadas – dos membros da “Kalupeteca”, em protecção ao seu líder, puseram-se à fuga em direcção a província de Benguela. Mas, ao passar pela comuna de Catabola, município de Longonjo, no Huambo, foram surpreendidos pelos elementos da corporação. Nesta senda José Kalupeteca com os seus seguidores irão responder, em tribunal, pelos crimes de homicídio qualificado.

De realçar que, em Outubro do ano passado, o governador do Huambo, Kundi Paihama, aconselhou aos seguidores da seita “Kalupeteca”, a obedecerem as leis vigentes no país e a ordem social estabelecida, sob pena de incorrerem em crime.

Kundi Paihama fez este apelo durante um encontro com os fiéis da referida igreja, na aldeia de São Pedro Sumi, município da Caála, motivado do facto dos mesmos serem constantemente acusados de desrespeitar a ordem social, com o comportamentos contrários as leis angolanas.

Trata-se da seita que por altura do Censo da População instou os crentes para não participarem no processo, instigando-os a abandonarem as casas para não se depararem com os recenseadores.

Em outro acto, 576 membros abandonaram as suas casas para acamparem na localidade de São Pedro Sumi, sem quaisquer condições de sobrevivência, para servirem os seus princípios doutrinais, o que obrigou a intervenção da Direcção da Assistência e Reinserção Social a fornecer alguns meios de subsistência.

Por isso, o governador disse que Governo não vai permitir qualquer desorganização social, nem tão pouco a desobediência da lei. “É preciso interpretar correctamente as instruções bíblicas e amar o próximo para a construção da nossa sociedade. Os líderes religiosos de todas denominações eclesiásticas e os dirigentes governamentais devem servir o povo”, disse.

Kundi Paihama lembrou que cada cidadão é livre em seguir a denominação religiosa da sua opção, mas ninguém deve ser manipulado pelos líderes religiosos a seguirem preceitos que contrariam os objectivos do Estado.

Por sua vez, o líder da referida igreja, José Kalupeteka, prometeu cumprir com as orientações do Governador, sobretudo as relacionadas com o cumprimento das leis angolanas. Sem implatação legal, a “Sétimo Dia a Luz do Mundo” é uma dissidência da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e controla 3700 fiéis nas províncias do Huambo, Benguela e Bié.

http://ambicanos.blogspot.com.br/2015/04/huambo-lider-da-kalupeteca-detido-pela.html

MPLA diz haver outras forças por trás dos incidentes no Huambo
19 abril 2015

Luanda – O bureau político do MPLA lamentou, em comunicado, o assassinato, quinta-feira, nos municípios da Caála (Huambo) e Balombo (Benguela), de oito agentes da Polícia Nacional, por elementos de uma seita religiosa, denominada “Sétimo Dia a Luz do Mundo”.

Fonte: JA

No comunicado, o MPLA condena os actos bárbaros praticados com armas de fogo, “ilegalmente em posse de um grupo de indivíduos, que, a coberto de princípios ditos religiosos, pretendem alterar a ordem pública em Angola, principalmente nas províncias do Huambo, Benguela, Bié e Cuanza Sul, onde têm provocado, também, ferimentos graves a outros cidadãos”.

O MPLA afirma que, os dados até agora recolhidos, permitem facilmente concluir “que por trás destes factos estão outras forças, que pretendem criar condições para um retorno a situações de perturbação generalizada, que não podem ser toleradas”.

Com vista a estancar esse tipo de acções criminosas, o bureau político do MPLA exorta, no seu comunicado, a Polícia Nacional e todos os órgãos de Defesa, Segurança e de Justiça a tomarem medidas que conduzam à responsabilização dos desordeiros e apela à população a não se deixarem influenciar, a manterem vigilância cerrada sobre eles e a denunciá-los, quando estejam a preparar acções subversivas.
Os sete agentes foram mortos no município da Caála (Huambo) e outro em Balombo (Benguela).

Polícia reage

O Comando Geral da Polícia Nacional repudiou ontem em comunicado o assassinato de agentes da Polícia Nacional na Caála e no Balombo.

O documento, assinado pelo comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, refere que a corporação lamenta profundamente o acto bárbaro e endereça aos familiares das vítimas “profundo sentimento de pesar pelas perdas irreparáveis”.

O comunicaddo refere que a Polícia Nacional desenvolve esforços para honrar a memória dos “valorosos combatentes mortos no cumprimento da sua nobre missão” e promete que “em tempo útil todos os seus autores” são apresentados à Justiça “e exemplarmente punidos”.

http://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=20881:mpla-diz-haver-outras-forcas-por-tras-dos-incidentes-no-huambo&catid=23:politica&Itemid=1064&lang=pt

Huambo: Kundi Paihama insta fiéis da seita “Kalupeteka” a respeitarem ordem social
02/10/2014 10:05 Curtir Tweet Compartilhar
Kundi Paihama fez este apelo, terça-feira, durante um encontro com os fiéis da referida igreja, na aldeia de São Pedro Sumi, município da Caála, motivado do facto dos mesmos serem constantemente acusados de desrespeitar a ordem social, com o comportamentos contrários as leis angolanas.

Trata-se da seita que por altura do Censo da População instou os crentes para não participarem no processo, instigando-os a abandonarem as casas para não se depararem com os recenseadores.

Em outro acto, 576 membros abandonaram, há um mês, as suas casas para acamparem na localidade de São Pedro Sumi, sem quaisquer condições de sobrevivência, para servirem os seus princípios doutrinais, o que obrigou a intervenção da Direcção da Assistência e Reinserção Social a fornecer alguns meios de subsistência.

Por isso, o governador disse que Governo não vai permitir qualquer desorganização social, nem tão pouco a desobediência da lei.

“É preciso interpretar correctamente as instruções bíblicas e amar o próximo para a construção da nossa sociedade. Os líderes religiosos de todas denominações eclesiásticas e os dirigentes governamentais devem servir o povo”, disse.

Kundi Paihama lembrou que cada cidadão é livre em seguir a denominação religiosa da sua opção, mas ninguém deve ser manipulado pelos líderes religiosos a seguirem preceitos que contrariam os objectivos do Estado.

Por sua vez, o líder da referida igreja, José Kalupeteka, prometeu cumprir com as orientações do Governador, sobretudo as relacionadas com o cumprimento das leis angolanas.

Sem implatação legal, a “Sétimo Dia a Luz do Mundo” é uma dissidência da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e controla 3700 fiéis nas províncias do Huambo, Benguela e Bié.

Fonte: Angop

http://www.governo.gov.ao/VerNoticia.aspx?id=24358

Condenados actos da seita ‘A Luz do Mundo’
22/04/2015 09:17 Curtir Tweet Compartilhar

O governador manifestou este sentimento quando reagia a cerca dos assassinatos e outras atrocidades perpetradas pela seita em causa nas províncias do Bié, Huambo e Benguela.

Álvaro de Boavida Neto considerou reprovável e desumana a situação vivida nos últimos dias, que envolveu crentes da seita religiosa ‘A Luz do Mundo’ e os efectivos da Polícia Nacional, tendo apelado para a responsabilização dos infractores.

“É bastante lamentável, observarmos em tempo de paz as pessoas morrem assassinadas, quer por disparos, quer a pauladas, tal como aconteceu com os nossos compatriotas da Polícia Nacional que no exercício da missão de servir a Pátria foram surpreendidos pelos crentes da seita de Kalupeteka”, declarou.

Diante deste quadro que surpreendeu o país, os angolanos e os cristãos, especialmente, o governador admitiu que vai trabalhar no sentido de serenar o estado de ânimo das populações para que reaja positivamente.

Referiu que a situação perpetrada por esta seita espelha simplesmente o fanatismo religioso destes crentes que acreditaram na fé do seu líder.

Álvaro de Boavida Neto sublinhou que o papel da igreja passa, fundamentalmente, pela promoção da paz, da unidade nacional e do resgate dos valores morais, cívicos e espirituais das comunidades.

http://www.governo.gov.ao/VerNoticia.aspx?id=27110

ÚLTIMA – SEGUIDORES DA IGREJA DO SÉTIMO DIA EM ANGOLA, MATAM 8 POLICIAS

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A Polícia Nacional de Angola deteve esta madrugada o líder da seita religiosa denominada Igreja do Sétimo Dia a Luz do Mundo Julino Kalupeteca, cujos seguidores mataram ontem oito agentes da corporação.

Sete foram assassinados no município da Caála, no Huambo, e um no município do Balombo, província de Benguela.

Em Luanda, o comandante geral da Polícia Nacional Ambrósio de Lemos disse que a corporação não vai dar tréguas a actos que ponham em causa a soberania nacional e anunciou medidas especiais.

A seita em causa iniciou a sua actividade na província do Bié e estendeu-se para o Huambo, Benguela e Luanda, e é conhecida pela sua aversão à ordem pública e ao desrespeito aos órgãos do soberania.

No Bié a seita, que também leva o nome do seu patrono “Kalupeteca”, é acusada de raptar supostos fiéis para submetê-los a condições subhumanas nas matas em nome da fé.

Em Luanda, os partidários de Kalupeteca são acusados de não permitirem que os seus filhos frequentem a escola.

Fonte: Voaportugues.com

http://www.jornalq.com/mundo/1944-ultima-seguidores-da-igreja-do-setimo-dia-em-angola-matam-8-policias.html

Membros da seita “kalupeteca” queixam-se da polícia
Seguidor detido no Lubango fala em pessoas algemadas e diz ter sido tratado como um marginal.

Por REDE ANGOLA.

Os membros da seita igreja adventista do sétimo dia A Luz do Mundo detidos na província da Huíla acusam as autoridades de os terem tratado como “marginais”. Ouvidos pela Voz da América, os fiéis, acampados no lar Otchyo, no Lubango, dizem não ter sido agredidos, mas falam em pessoas algemadas.
“Não fomos batidos, mas fomos carregados como marginais. Outros até foram algemados”, disse António Kaposso, que aguarda pela decisão das autoridades para saber se regressa ou não ao mato. Em situação idêntica está Maria de Fátima, também ela membro daquela religião. “Se o Governo arranjar-nos uma área, quem sabe”, admite Fátima, embora reconheça que enquanto esteve no mato comia verduras e “não sofria nada”.
Já o director provincial do Instituto da Criança, Abel Joaquim, manifestou-se preocupado com as 25 crianças resgatadas pela polícia à seita, defendendo a intervenção do Ministério da Saúde para a “recuperação nutricional” dos adolescentes, muitos deles com sinais de sub-nutrição.
A igreja adventista do sétimo dia A Luz do Mundo é liderada por Julino Kalupeteca, acusado pelo governo de ter causado a morte de nove polícias nas províncias de Benguela e Huambo, no dia 16 de Abril. Ainda segundo o VOA, Kalupeteca terá sido atingido por quatro tiros aquando da sua detenção.
Membros da Luz do Mundo regressam a casa
Mais de duzentos fiéis da seita A Luz do Mundo regressaram no início desta semana a casa, na província do Bié, de acordo com o comandante da Polícia Nacional do Andulo, refere a Angop.
As famílias tinham-se refugiado nas montanhas sob o pretexto de que o fim do mundo chegaria este mês.

Membros da seita “kalupeteca” queixam-se da polícia

Polícia angolana dizem 22 mortos em confrontos com seita religiosa
LUANDA | BY HERCULANO COROADO
(Reuters) – Nove polícias angolanos e 13 membros de uma seita cristã milenar foram mortos em confrontos na semana passada, na província do Huambo, segundo a polícia, na violência autoridades locais dizem que está sendo alimentado pela UNITA.

UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) nega qualquer papel na violência no Huambo, um reduto do partido, e acusou a polícia de matar “centenas” de pessoas em ataques de vingança desde a morte dos nove oficiais.

Reuters não pôde confirmar de forma independente as mortes citadas pela UNITA.

Polícia angolana disse que seus oficiais foram mortos durante os ataques realizados na semana passada que visam capturar Jose Kalupeteka, líder da seita “The Light of the World”. Mais tarde ele foi preso.

O governo de Angola tem marcado a Luz do Mundo, que prevê que o mundo vai acabar em 31 de dezembro e encoraja os seus membros a viver em reclusão, uma organização ilegal.

A seita, que tem mais de 3.000 membros, é um ramo dissidente do do Sétimo Dia Igreja Adventista e foi formada por Kalupeteka mais de uma década atrás, de acordo com a mídia estatal.

“Os 13 mortos (membros da seita) são snipers pertencentes a Kalupeteka que estavam contrariando e interrompendo nossas operações”, porta-voz da polícia Paulo Gaspar de Almeida disse a jornalistas na quarta-feira, no Huambo, a segunda maior cidade de Angola.

Almeida não forneceu as datas exatas dos ataques.

Houve mais confrontos entre a seita ea polícia na quarta-feira ao sul da cidade, disse um comunicado da polícia separado.

UNITA acusa a polícia de orquestrar a violência para reprimir manifestações de âmbito nacional planejados deste mês contra o governo de 36 anos Presidente angolano, José Eduardo dos Santos “.

Dos Santos, culpou os confrontos Huambo sobre a Luz do Mundo, mas o governo da província do Huambo, liderado pelo MPLA do presidente, disse que a UNITA está por trás dos protestos.

“A seita, aproveitando-se da fé dos seguidores (do Kalupeteka), pôs em marcha um plano político bem orquestrada e dirigida, com muitos dos traços da UNITA”, disse um comunicado do governo local publicou a mídia estatal na quinta-feira.

Angola, o segundo maior exportador de petróleo da África e um dos principais fornecedores de petróleo para a China, ainda sofre com a violência esporádica, uma vez que se recupera de uma guerra civil de 27 anos, que terminou em 2002.

(Reportagem de Joe Brock , Edição de Gareth Jones )

http://www.reuters.com/article/2015/04/23/us-angola-violence-idUSKBN0NE1KX20150423?feedType=RSS&feedName=worldNews

Policiais Angola, seita religiosa clash – 22 mortos
2015/04/22 21:03
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Luanda – Vinte e duas pessoas morreram depois que a polícia entrou em confronto com membros de uma seita religiosa, no centro de Angola, na semana passada, informou a imprensa local nesta quarta-feira, citando fontes policiais.

Em 16 de Abril, a polícia invadiu uma aldeia na região do Huambo para prender Julino Kalupeteca, o líder do Sétimo Dia Luz da Igreja Mundial, chefe da polícia de Paulo Gaspar de Almeida disse à agência de notícias Angop local.

Confrontos eclodiram como membros da seita tentou resistir a prisão de seu líder deixando nove policiais mortos junto com 13 membros da seita, o chefe de polícia disse, acrescentando que Kalupeteca acabou sendo preso.

O grupo religioso é considerado ilegal em Angola.

“Os 13 civis mortos são as pessoas que abriram fogo. Eles eram uma parte da equipe de segurança do líder da Kalupeteka e teve como objetivo neutralizar e desestabilizar a operação policial”, disse Almeida.

A seita, que prevê o fim do mundo em 2015 e incentiva seus seguidores a viver em reclusão, é um ramo dissidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia e tem 3 700 seguidores em Angola, de acordo com a Angop.

Enquanto o Estado angolano reconhece oficialmente 83 igrejas cristãs, existem cerca de 1 200 outras organizações religiosas, incluindo muitos cultos, de acordo com o Ministério da Cultura.

O país com uma população de cerca de 24 milhões são maioria católica, um legado da colonização Português.

Mas as igrejas evangélicas estão ganhando cada vez mais adeptos como evidenciado pela construção de catedrais gigantescas, como as observadas na América Latina.

http://www.news24.com/Africa/News/Angola-cops-religious-sect-clash-22-dead-20150422

Polícia omite número de mortos da seita Kalupeteca
Há relatos de que centenas de seguidores terão sido mortos durante o confronto, acusação também feita pela UNITA.

A morte dos nove polícias alegadamente por membros da seita religiosa Adventista do Sétimo Dia a Luz do Mundo, na passada quinta-feira, no Huambo, chocou o país. Mas pouco se sabe sobre os motivos que levaram os fiéis a disparar contra os agentes. Nas redes sociais, diversas pessoas relatam que, durante o confronto, centenas de seguidores terão sido mortos e que estariam sendo enterrados em locais desconhecidos, de acordo com uma acusação feita ontem pela UNITA.
Segundo o partido do “Galo Negro”, o número de pessoas mortas já teria ultrapassado as 200. Uma notícia publicada no site do maior partido da oposição refere que o município da Caála, onde ocorreu o conflito, está “cercado por polícias” e que ainda havia pessoas a ser mortas.
“É um autêntico extermínio que se passa aqui na área”, declarou uma fonte citada pela publicação, que lamenta ainda a “morte de mulheres e crianças entre as vítimas que estariam a ser enterradas em valas comuns”.
Em entrevista à rádio Deutsche Welle África, o comissário geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, não desmentiu as mortes de fiéis, referindo apenas que a divulgação do número exacto de civis mortos depende da divulgação de um relatório oficial.
“Estamos ainda a enterrar os nossos agentes. Ainda não me inteirei [sobre os dados]. Lá tem a equipa a trabalhar junto com o governo provincial, portando, ainda não me chegou o relatório completo”, disse.
Em declarações ao Rede Angola, moradores da província que preferiram não se identificar afirmaram que as autoridades estão a omitir a realidade dos factos.
“O Estado só está a falar dos polícias que o Kalupeteca matou e sobre os seguidores do líder ninguém está a falar. São muitos que morreram”, afirmou um habitante do Huambo.
Segundo populares que residem nas proximidades do Hospital Central do Huambo, desde o ocorrido, o mau cheiro tem-se vindo a acumular, devido os muitos cadáveres que lá se encontram. “Neste momento a morgue do hospital está abarrotada de cadáveres”, garantiu um morador da zona.
O RA ouviu o director do Hospital Central do Huambo, Walela da Fonseca Cipriano, que nega ter registado entrada de fiéis feridos durante a incursão policial para deter o líder da seita, José Julino Kalupeteca, de 52 anos.
“Os populares relacionaram factos que não têm nada a ver com o confronto. Os corpos que entraram foram de vítimas de um acidente de viação e nem foram tantos”, justificou o médico, sem avançar o número e o local do mesmo acidente, ao mesmo tempo que não negava o odor desagradável que se sentia no hospital e à volta.
O RA entrou em contacto com o director do gabinete de Comunicação e Imagem da Polícia Nacional no Huambo, intendente Martinho Kavita, que, sem confirmar as mortes nem se disponibilizar a dar mais detalhes, garantiu que existe uma comissão que, em breve, se irá pronunciar a respeito da suposta morte dos fiéis da seita.
Conflito
O incidente aconteceu na tarde de quinta-feira, em Serra Sumé, a 25 quilómetros da Caála, tendo os agentes, segundo a versão policial, sido surpreendidos por elementos da igreja do Sétimo Dia a Luz do Mundo, conhecida por queimar livros, travar a escolarização e a vacinação dos fiéis, concentrando-os em acampamentos sem condições com centenas de pessoas.
Os agentes terão sido mortos quando tentavam capturar o líder da seita religiosa, entretanto já detido, também após confrontos na província de Benguela, que terminaram na morte de outro agente da Polícia Nacional.
No local da concentração desta seita, em São Pedro Sumé, estariam mais de dois mil fiéis, segundo relatos de testemunhas, que apontam igualmente para mortos entre os seguidores, na sequência da troca de tiros com os agentes, mas a informação não é confirmada pela polícia.
Além do Huambo e de Benguela, a seita tem actividades conhecidas – ilegais por não estar reconhecida – nas províncias do Kwanza Sul, Cuando Cubango e Bié, multiplicando-se nos últimos dias os confrontos com as autoridades e com a população.

Polícia omite número de mortos da seita Kalupeteca

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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