Dez razões porque a liderança da IASD atacou os “dissidentes” da Internet

Neste mês de março, a Revista Adventista mais uma vez publica dois textos contra os chamados “dissidentes” da Internet: “A Arte de Discordar”, editorial da edição, assinado por Marcos de Benedocto; e “Os novos críticos e dissidentes”, pseudo-entrevista com o cão de guarda máximo da ortodoxia adventista sul-americana, Alberto R. Timm.

Alberto R. Timm é tido como uma espécie de prefeito da “Sagrada Congregação para a Doutrina e Defesa da Fé”, que substituiu a Suprema e Sacra Congregação do Santo Ofício, a qual anteriormente se chamava-se Suprema e Sacra Congregação da Inquisição Universal, no meio adventista. Sua fisionomia e atitudes lembram a do personagem vivido por Paul Bettany, em O Código Da Vinci.

Como reforço aos textos publicados, o programa Revista Novo Tempo divulgou entrevista produzida pela própria Casa Publicadora Brasileira, na qual dois editores mais jovens da Revista Adventista se “auto-entrevistam”, junto ao redator-chefe Marcos de Benedicto, justificando a publicação do editorial e matéria de capa:

O vídeo não deixa claro se a produção ou publicação dos textos ocorreu por recomendação de instâncias superiores, como costuma acontecer, ou se surgiu por iniciativa da equipe de redação pressionada pelo divulgação de informações tanto dos bastidores da própria editora quanto dos recentes casos de adultério, envolvendo apresentadores da própria Novo Tempo.

Aliás, chegou a circular o comentário de que o ex-redator chefe da CPB, Rubens Lessa, teria morrido desgostoso com a publicação de casos ocorridos na Redação da Casa durante o período em que chefiou a equipe editorial da CPB. Já há alguns anos, Lessa lamentava que a publicação de textos relacionados à Igreja Adventista do Sétimo Dia houvesse escapado de seu controle, com o surgimento dos sites e blogs da internet. Ele não aceitava que redatores, como Michelson Borges, possuíssem canais pessoais de comunicação, como o “Blog Criacionismo”.

Rubens Lessa não percebia que sua própria atitude ditatorial, arbitrária e centralizadora contribuía, inclusive, para o surgimento de sites como o Adventistas.Com, ao qual atacou inúmeras vezes, de modo semelhante ao adotado pelos atuais redatores da revista denominacional.

Embora se utilizem de uma entrevista forjada com Alberto R. Timm como pretexto, Marcos de Benedicto, Márcio Tonetti e Wendel Lima teriam pelo menos dez razões para reagirem desse modo às últimas publicações dos dissidentes e críticos da internet:

1. Ecumenimos: Dissidentes da internet atrapalham um planos de liderança corrupta e ecumênica da IASD, que há tempos já se vendeu ao catolicismo, estando a ele subordinada doutrinária e institucionalmente, a ponto de promover a realização de pontos de apoio para romeiros católicos a santuários idolátricos como o de Aparecida do Norte e outros pelo Brasil afora. Dissidentes não se submetem a essa estrutura de poder mantida pelo catolicismo no comando da IASD e exatamente por isso não são vistos com bons olhos.

2. Descontrole editorial: A liberdade editorial e insubordinação dos redatores-dissidentes e outros produtores de conteúdo adventista não-autorizado na internet são o novo pesadelo desde os tempos de Rubens Lessa na Casa Publicadora Brasileira. E a Rede Novo Tempo também sofre com a publicação diárias de outros materiais em vídeo, postados no YouTube e outras plataformas, por vlogueiros independentes, tidos também como dissidentes;

3. Inveja Pura: Redatores da CPB e produtores de conteúdo da Novo Tempo são profissionais mercenários que só estão autorizados a escrever e publicar o que interessa ao sistema ecumênico católico-adventista. São pagos para isso e não podem dizer o que realmente pensam, sob pena de serem demitidos e amaldiçoados com o veredito de que iram para o fogo eterno. Horne P. Silva, ex-professor do Unasp, escritor e pregador, pediu-nos desculpas pessoalmente pela inclusão do ensino do Espírito Santo como pessoa e há décadas tem preparado o original de um livro contra a cobrança de dízimos na IASD, ao qual nunca publicou nem, talvez, terá tempo de publicar.

4. Controle remoto. Isto precisa ficar bem claro! Redatores da Casa Publicadora Brasileira e jornalistas da Novo Tempo são escritores de aluguel, que produzem textos e outros conteúdos sob encomenda e critérios da liderança católico-adventista, que comanda também o sistema denominacional de comunicação. Não são obreiros consagrados e dedicados unicamente a Deus, aos quais Ele próprio inspira para que produzam o alimento espiritual necessário para o Seu povo. São movidos pelo dinheiro e conforto material que o trabalho na “Obra” proporciona.

5. Fim da exclusividade. Pela ação do espírito de Deus, que não deixa Seus filhos desamparados, entregues a lobos exploradores, redatores e produtores midiáticos subordinados à liderança corrupta e ecumênica, perderam a exclusividade e o monopólio junto ao público Adventista. Deus sempre busca novos canais para Se comunicar com Seu povo e isso irrita os que se intitulam veículos oficiais da verdade divina, embora estejam a serviço da franquia sabatista do catolicismo, Empresa-Igreja Adventista do Sétimo Dia.

6. Queda da máscara! A catinga de lobo escapou de debaixo da pele de cordeiro. Os caninos vorazes estão aparentes e, assim, o disfarce dos antigos produtores oficiais e autorizados de conteúdo denominacional já não engana voa parte dos membros. Desde a associação geral, passando pelas divisões, uniões e associações, líderes de todos esses níveis e seus assessores de imprensa de luxo, perderam a aura de mensageiros inspirados, ungidos e inquestionáveis, que antes havia.

7. Reputação manchada. Desmascarados perante a comunidade, Marcos de Benedicto, Márcio Tonetti e Wendel Lima preocupam-se agora com o julgamento e avalização de seus filhos e netos, os quais naturalmente já discordam deles por razões de convívio, onde a incoerência prático-teórica fica mais evidente. Assim, perdem a credibilidade e o respeito de seus leitores e de sua própria família, quando nas denúncias da oposição fica demonstrado que estão ignorando que diz a Bíblia e dependendo apenas das regras do sistema para formular seus discursos.

8. Auto-preservação. Tanto nos textos quanto no vídeo, fica evidente que Marcos de Benedicto e seus clones atacam os chamados “dissidentes” e sua temática para serem vistos como servos leais do sistema e merecedores de uma continuação de contrato e possível promoção, com remuneração acima do teto e outros privilégios. O atual redator-chefe sabe muito bem o peso que sua defesa da doutrina da Trindade teve junto à cúria adventista no momento de sua escolha para o cargo.

9. Medo de exposição ou de ser descoberto.
A internet possibilita a publicação de notícias e artigos acerca de situações graves e absurdas que redatores da Casa Publicadora e mesmo jornalistas da Novo Tempo procuravam esconder, ocultar do grande público. Mas não existe nada que ficará encoberto para sempre. E se não quiserem virar manchete em sites de dissidentes, sejam coerentes com o que diz a Bíblia e não publiquem nada que se oponha à Palavra de Deus.

10. Desespero de gente corrupta. A comunicação via Internet destrói todas as barreiras e filtros que a estrutura hierarquizada da igreja impunha sobre os membros, que sempre foram impedidos de falar diretamente com a liderança superior. Há momentos em que a informação repassada ao topo da pirâmide hierárquica serve como alerta de que tudo pode vir abaixo se não houver correções imediatas. Nesses casos, tomam-se providências para reverter o quatro e manter ao menos aparência. Um dia porém, segundo a Bíblia todo esse sistema irá desmoronar. “Caiu a Poderosa Babilônia… CPB!”

Fonte: adventistas.com

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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