Em linguagem popular, informal, “falácia” é sinônimo de conversa fiada, conversa mole, conversa para boi dormir… A palavra tem origem no termo em latim “fallacia”, aquilo que engana ou ilude. Por isso, o dicionário a define como discurso ardiloso com que se pretende enganar alguém, qualidade do que é falaz, falsidade.
Do ponto de vista da filosofia, falácia no aristotelismo equivale a qualquer enunciado ou raciocínio falso que entretanto simula a veracidade; sofisma. Portanto, falácia é um raciocínio que parece lógico e verdadeiro, porém existe alguma falha que o faz ser falso. Desta forma, falácia é algo enganoso.
As falácias são construídas por raciocínios aparentemente corretos que levam à falsas conclusões. É o caso dessa defesa da “liberdade religiosa” feita pelo pastor Edson Rosa, diretor de Liberdade Religiosa da Divisão Sul-Americana, que organizou o II Festival Mundial de Liberdade Religiosa no Vale do Anhangabaú, realizado no sábado 25 de maio de 2013 em São Paulo.
Ele afirma que Deus nos concede liberdade religiosa para crer no que quisermos. Ora, no Céu não houve essa tal liberdade para que os anjos cressem em Yahweh ou Lúcifer. Pelo contrário, houve batalha no Céu e foi expulso o Dragão e um terço dos anjos, aqueles que creram nele.
No Jardim do Éden, Adão e Eva não tiveram esse tipo de liberdade para cer na Palavra de Deus ou na falácia da Serpente. Eram livres apenas para comer de todas as árvores do jardim, menos uma. Quando escolheram crer no Diabo, foram expulsos.
Caim poderia ter alegado o direito à liberdade religiosa para ofertar frutos no lugar de um cordeiro, mas Deus não se agradou e reprovou o que ele fez.
Os antediluviano só se salvariam se cressem na Mensagem da salvação oferecida por Deus, através de Noé… E assim foi em Sodoma e Gomorra, Egito, no deserto da peregrinação, Canaã, Babilônia e Israel.
Jesus teria vindo trazer paz com os dominadores romanos, não espada. Pilatos, inclusive, ofereceu liberdade religiosa para crerem em Barrabás ou Jesus Cristo, mas toda a nação, com exceção dos que creram no Filho de Deus, foi rejeitada.
Nestes últimos dias, não podemos nos deixar enganar por mais essa falácia satânica, defendida por falsos líderes que se infiltraram e se apoderaram do comando da igreja que deveria guardar os mandamentos de Deusa e ter a fé de Jesus.
Se o atual conceito de liberdade religiosa da Igreja Adventista do Sétimo Dia fosse realmente válido:
- No Céu, tanto faria crer em Deus ou seguir a Lúcifer em sua rebelião. A liberdade religiosa impediria que fossem expulsos de sua morada celestial.
- Adão e Eva poderiam comer do fruto da árvore da vida e do fruto proibido sem temerem nenhuma consequência negativa. “Vocês são livres para acreditar no que quiserem. Com certeza, não vão morrer por causa disso…” Esse foi o discurso satânico de liberdade religiosa no Paraíso!
- Caim estava certo em oferecer frutos da terra em seu altar. Provavelmente, era vegetariano e tinha toda a liberdade de oferecer a Deus aquilo que considerava ser o melhor para a saúde. Se o problema era o fruto que seus pais comeram, ele se sentia livre para se apresentar com sua oferta e ressarcir a Deus…
- No tempo de Noé, ninguém precisava acreditar que a Terra era plana e que havia águas abaixo e acima dela. Havia liberdade religiosa e todos podiam muito bem crer no Globo e debochar daquele pregador lunático…
- A mulher de Ló teria toda a liberdade religiosa para dar uma olhadinha para trás na direção de Sodoma e Gomorra e, depois, seguiria em frente numa boa…
- Faraó teria todo direito de acreditar nos seus deuses egípcios e não se incomodar com as ameaças as ameaças do Deus de Moisés. As pragas foram apenas fenômenos naturais atribuídos erroneamente a Deus…
- No deserto, o Deus de Israel teria permitido que Seu povo simplesmente escolhesse entre adorá-Lo ou ao bezerro de ouro, sem que Se aborrecesse ou punisse rigorosamente. Ganoune Diop defende esse estranho conceito de liberdade religiosa em um dos sermões traduzidos e disponibilizados pela Divisão Sul-America…
- Hoje, pelo atual conceito de liberdade religiosa, o povo de Deus poderia permanecer tranquilamente em Babilônia e evangelizar os outros pelo exemplo, sem precisar denunciar nada. O amor sempre fala mais alto…
Mas Deus nos manda cair fora de toda essa confusão religiosa. “Sai dela, povo meu!”