Muita gente me pergunta sobre a método-logia usada por mim para interpretar a Palavra: Não há nenhuma metodologia!
Minha visão é básica de-mais para ser classe-ficada como cientí-fica.
Não me sirvo de nenhum método que não seja apenas o seguinte: quem crê na Encarnação não precisa nem de Aristóteles, nem de Kant e nem de Hegel!
A Escritura não profetizou acerca de seus métodos de interpretação!
Na Encarnação não há nem tese nem antítese para, então, haver uma síntese filosófica. E nem há departamentalizações que fechem um sistema — qualquer sistema!
Na Encarnação há para-doxo! Afinal, nEle tudo subsiste! Pois sob-existe! E Cristo é a síntese — se é que a terminologia serve para essa função des-critiva — e o Espírito da Graça é o agente hermenêutico e epistemológico que me faz aproximar do texto tendo a fé que encontrarei a Palavra.
A conclusão desse pro-cesso-des-proces-suado tem que convergir para uma única percepção: se Jesus é o Logos encarnado, então a interpretação de toda a Escritura só pode acontecer na vida-interpretativa que Jesus viveu, e as próprias palavras de Jesus só podem ser entendidas se tiverem sua concreção no Evangelho vivido por Jesus de Nazaré — o Verbo Encarnado, cheio de Graça e Verdade!
Desse ponto em diante eu não sei mais nada! E estou contente!
Fonte: caiofabio.net