Vou fazer alguns comentários sobre um assunto sobre o qual normalmente evito debater, não só por ser um assunto árido, penoso, mas também por ver muito farisaísmo, pretensa defesa de princípios, legalismo, extremismos para ambos os lados da questão. De um lado, uma certa tolerância doentia de situações escandalosas, do outro muito desamor e intolerância. Em muitos casos é muito mais uma compreensão distorcida e pouco equilibrada da questão dos princípios.
Refiro-me ao assunto do divórcio e do novo matrimônio. Infelizmente esse é o clima que eu sinto em todas as discussões neste sentido, pelo elevado índice de animosidade que as pessoas manifestam quando discutem assuntos como esse.
Tenho amigos vivendo uniões sólidas, abençoadas, e eles são gratos a Deus, e por isso sempre dão gloria, porque não é virtude deles, da qual possam se orgulhar, mas obtenção e aceitação do favor divino, algo que devem sempre agradecer. Mas também tenho diletos amigos que passaram e ainda passam pelo vale das tristezas e lamentações de um casamento desfeito, separação, distanciamento de filhos, novas uniões e relacionamentos. E todos são pessoas sinceras, cristãos em busca do lar eterno, lutando com suas deficiências, dependendo da graça, da mesma forma que eu, você ou qualquer outro de nossos queridos em Jesus.
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