E se descobrirmos ou redescobrirmos que só precisamos mesmo é do básico, para continuar vivendo?
Alimentos, vestimentas, tijolos e madeira para colocar uma casa sobre nossas cabeças…Talvez uma condução!?
E se do caos está vindo um último recado de Deus, um último aviso?
Se Ele congela nossas atividades para lembrar que isso não é a principal coisa. E se milhões de produtores não necessários, mas desejados, paralisam, milhões de casas do pecado, fornicação, vício, intoxicação, perambulação sem sentido de uma criatura solitária, má e covarde em busca de satisfação, milhões de lugares de gula e carinho pago, violência contra crianças e humilhação de pessoas estão vazios para um propósito maior?
Casas de jogos, shoppings de futilidades, inveja e lágrimas. E se este Deus vivo, está deixando seletivamente, usando políticos traidores para nos mostrar que não precisamos de milhões de fábricas e papelada trabalhando, mas sim de só alguns milhares fazendo e movendo apenas o necessário para a vida?
Uma fábrica de tijolos e um triturador de pedra funcionariam, mas uma fábrica de papéis de parede sofisticado ficaria paralisada. Uma vinícola funcionaria, mas não uma fábrica de opiáceos. Um bom médico trabalharia com medicamentos básicos e experimentados há muito tempo, mas as Big Pharma que vendem venenos ilusórios, inescrupulosamente inventando doenças ficariam sem clientes.
Talvez venhamos a descobrir que não precisamos tanto assim dos governos, nem dos hospitais e nem de pleitear ações, nem de juízes e nem de policiais.
Talvez a gente perceba que não precise acumular tantas nozes para o inverno, e o pão nosso de cada dia seja o suficiente.
É difícil, quase impossível voltarmos às origens. Mas, talvez tudo isto tenha um sentido, afinal.
Talvez ao invés de enchermos nossas barrigas de ovos de chocolate, sejamos obrigados a lembrar do verdadeiro sentido da Páscoa, criada por este grande Deus que nos protege!?
E a batalha, o medo e um vão sentimento de desesperança aumentariam na Semana Santa e a alegria da ressurreição chegaria na Páscoa.
Quem sabe estejamos confinados em nossas tumbas para ao final disto tudo, ressuscitarmos dos mortos com Ele e com a natureza fabulosa de nossas terras.
Talvez possamos encontrar a Paz novamente, perceber como é bom viver mais tranquilamente, como é importante respirar no ambiente externo, ao vento e ao sol, lembrar como é importante podermos conversar com quem amamos?
E se nosso Deus quer dar uma última chance para que o homem que se transformava no homo urbanicus hedonicus, sequestrado pelo Logos Hipnótico da cultura das cidades Cainitas, babilônicas, sentado na caverna de Platão desde a infância e olhando para os reflexos distorcidos da Verdade na parede de sua sala, aprendesse pela dor que ele estava abaixo de uma hipnose?
Talvez, e só talvez, tudo isto que muitos estejam chamando de praga, seja uma grande bênção, ao final.
Seria uma bela vida, se pensarmos assim, não seria? Porém, deixe lhe jogar um balde de água fria, depois de lhe fazer sonhar. Talvez, e só talvez, estejamos sendo empurrados para acreditar justamente nisto, para que sejamos deixados na pobreza extrema, enquanto na outra ponta, os cainitas repousem em suas torres vampirescas de alta tecnologia, como que nos castelos medievais da antiguidade, apenas esperando chegar a meia noite para sair e fazer as suas vítimas impunemente.
Embora Deus tente nos libertar, só seremos verdadeiramente livres se o Filho nos libertar.
