O filme Noé de Aronofsky, que pinta Deus e Noé como seres obscuros e impiedosos, vai cada vez mais fundo, inspirado satanicamente e tornando o bom mal e o mal bom. Realmente estamos vivendo nos dias descritos por Isaías:
Ai dos que chamam de mau aquilo que é bom e que chamam de bom aquilo que é mau; que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo! (Isaías 5:20)
A tendência gnóstica de Aronofsky de inverter tudo aquilo que é sagrado e glorificando a morte e o mal em seus filmes anteriores nos ajuda a entender porque Noé seria mostrado como uma pessoa sombria.
Cristãos que entendem a batalha espiritual de uma perspectiva histórica irão se lembrar que foram os gnósticos dos primeiros três séculos da história da igreja, os quais eram as maiores ameaças do Cristianismo. Os gnósticos atacaram o evangelho de Jesus Cristo ao modificarem a narrativa das histórias bíblicas para fazer Deus parecer mal e as forças da escuridão parecerem heroicas, por exemplo “O Evangelho de Judas”. O espírito do anticristo que venceu no início da igreja está vivo e bem hoje em dia, com mais vias de engano do que nunca. Em nosso documentário Hollywood’s War on God!, nós examinamos vários grandes filmes que promovem os temas gnósticos / satânicos.
Depois de avaliar alguns filmes anteriores de Aronofsky e observar o fato de que seus filmes são norteados de elementos gnósticos, pedir a ele que dirija o filme Noé seria a mesma coisa que contratar o próprio Belzebú.
A Fonte de Aronofsky
Em seu filme A Fonte (The Fountain), Aronofksy começa parafraseando de forma rápida a queda da humanidade em Gênesis 3:24, que fala de Deus expulsando os primeiros humanos do Éden devido as consequências de sua rebeldia. Como os antigos gnósticos, os quais glorificavam a queda da humanidade pelo pecado e morte e estavam do lado de Satanás, Aronofsky afirma que a queda do homem na verdade é boa. Ele diz que a morte e a separação de Deus é o que faz de nós humanos sermos especiais. Aronofksy declarou:
“Se eles tivessem bebido da Árvore da Vida [ao invés da Árvore do Conhecimento], o que os teria separado de seu criador? Então, o que faz de nós humanos é que nós morremos. Isso é o que nos torna especiais.” – Darren Aronofsky, “Interview: Darren Aronofsky diretor de A Fonte, Parte 2” Peter Sciretta, FILM, 21 de Novembro de 2006.
Muitos gnósticos remodelam Satanás, o qual usou a serpente para seduzir os primeiros humanos, no heróis da queda. A própria queda por si só foi reescrita como sendo um passo cósmico para frente, onde a humanidade é redimida através da separação de Yahweh. Dessa forma, Satanás é mostrado como sendo o libertador da humanidade para longe de Deus, permitindo aos humanos evoluírem sua própria divindade.
Aronofsky contradiz a Palavra de Deus não apenas dizendo que a queda foi uma coisa boa, mas afirmando que o tema da morte em A Fonte “é um movimento da escuridão para a luz, no negro ao branco”- Darren Aronofsky,” Darren Aronofsky Talks About The Fountain” Rebecca Murray, About.com, 20 de Outubro de 2006.
Mesmo o próprio Deus revelando que a morte é inimiga do homem (1 Coríntios 15:26) e trilhões de lágrimas compartilham essa realidade, Aronofsky tem como tema central de A Fonte que o homem pode ter vitória sobre a morte e as consequências do pecado, mesmo separado da graça de Deus através da morte de Cristo na cruz. Aronofsky disse: “O filme é sobre o fato de que tudo ok se morremos…”
É claro que isso é mais uma evidência de que Hollywood se tornou um dos maiores catalizadores da propaganda gnóstica, ecoando a mentira original de Satanás através dos corredores do tempo e contradizendo o Criador que nos alertou: “Você certamente morrerá”,ao dizer a Eva: “Você certamente não morrerá” (Gênesis 2:17; 3:1-6).
A Fonte explora o tema do gnosticismo, reencarnação e panteísmo Maia em seu vão esforço de extirpar a humanidade do pecado original da queda e da própria morte.
Ainda bem que o próprio Deus resolveu o problema da queda e da morte através da encarnação, onde Deus se tornou homem e pagou o débito do pecado para toda a humanidade. Aqueles que colocam sua fé em Cristo já têm prometida de uma ressurreição gloriosa e cidadania eterna em Seu Reino.
O Cisne Negro de Aronofsky
Em O Cisne Negro de Aronofsky, estrelando Natalie Portman, o professor de ballet dela diz ao personagem principal Nina, que se for pra ela assumir o papel da Rainha Cisne, “ela deve alcançar a transcendência”. E como é que Nina transcende? Nina precisa desenvolver poderes malignos para ter sucesso e basicamente vender a sua alma. Seu diretor diz a ela:“Poucos são aqueles que a possuem”, e “Eu sabia que o Cisne Branco não seria problema. O verdadeiro desafio será a sua metamorfose em sua irmã gêmea.”
O diretor falou sobre a atriz oficial da Rainha Cisne, a qual Nina iria substituir depois que aquela sofreu um horrível acidente de carro que: “Tudo o que Beth fez veio do seu interior, dos impulsos obscuros. Acho que isso é o que fazia ela ser tão excitante ao assistir…tão perigosa…até mesmo perfeita em alguns momentos. Mas também altamente destrutiva.”
Nina então começa a descobrir sua gêmea demoníaca e má em seu interior, se metendo em promiscuidade sexual, incluindo lesbianismo e outros comportamentos destrutivos. Aronofsky usa espelhos para introduzir Nina à sua gêmea obscura e má. A gêmea má possui Nina como uma entidade distinta através dos espelhos e ela é eventualmente subjugada a ela. É através da convergência e possessão de Nina por essa entidade demoníaca que ela agora está apta a ser uma estrela. O filme é, em resumo, sobre vender a sua alma a Satanás para encontrar fama e sucesso mundial, espelhando uma realidade que é endêmica através da indústria musical e de Hollywood.
É claro que a história de O Cisne Negro de Aronofsky está repleta de elementos gnósticos, como Nina sendo presa em seu corpo, a morte trazendo a liberdade, e Satanás (o gêmeo mal) sendo o guia espiritual levando ela à perfeição através da morte.
O diretor de ballet de Nina diz a ela:
“Todos nós sabemos a história. Uma garota virgem, pura e doce, presa no corpo de um cisne (gnosticismo de novo). Ela deseja a liberdade, mas só o verdadeiro amor poder quebrar o encanto. Seu desejo é realizado na forma de um príncipe. Mas, antes que ele possa declarar o seu amor, o gêmeo voluptuoso, o Cisne Negro, o engana e seduz. Devastado, O Cisne Branco pula de um penhasco, suicidando-se e, na morte, encontra a liberdade.”
Depois que Nina convoca o gêmeo do mal para possuir o seu corpo, ela faz uma performance perfeita como o Cisne Negro. Nina é mostrada com asas negras e declara: “Eu fui perfeita” e então ela morre!
Pi de Aronofsky: Fé no Caos
O primeiro filme de Aronofsky foi Pi: Fé no Caos (Pi: Faith on Chaos), o qual ele escreveu e dirigiu. Pi certamente não fala sobre a fé no verdadeiro Deus, mas sobre a fé no oculto/cabala e, no final, no Anticristo. O personagem principal de Pi é Maximilan Cohen, que literalmente significa “Alto Sacerdote”(Maximilian=alto + Cohen=sacerdote). Max Cohen é um místico que usa um computador, numerologia e conceitos cabalísticos na meta de se tornar rico no mercado de ações e termina se deparando com o “oculto nome de Deus.”
Depois de ter sido introduzido à prática oculta da cabala por um místico, Cohen aplica sua própria teoria em seu computador, que então quebra. Cohen então descobre que o número especial que seu computador encontrou e que consequentemente queimou seu hardware, tem 216 dígitos. O número 216 aparece com sendo o cubo de 6 ou 6x6x6, o número do anticristo.
Mais tarde, depois de reconstruir seu computador e tentar outro experimento, seu computador queima de novo. Cohen então examina curiosamente uma estranha substância que saía do seu computador queimado sob um microscópio e descobre três seis. Cada pequeno seis está dentro de um seis maior. Pela segunda vez agora o computador mostra três seis como um número especial, e esses seis em espirais supostamente contém o segredo do universo, uma vez que o mundo está alegadamente interconectado com os tais seis em espirais.
Essa revelação representa o momento de eureca para Maximillian. Max então chama o homem que o introduziu à cabala e descobre que o nome especial de Deus tem 216 letras. Esse número secreto que ele encontrou é a chave para a identidade do messias vindouro e a inauguração de seu reino. Max então exclama: “Eu vi Deus…Eu fui escolhido.”
Se tudo isso lhe parece familiar, é porque o livro de Apocalipse revela que o número 666 é o número do anticristo, o pseudo-messias. O Capítulo 13 do livro de Apocalipse na Bíblia revela que o número 666 é o número do nome da besta, o qual irá liderar milhões a terem a sua marca na mão direita e na testa, para comprar ou vender na chegada da nova ordem mundial:
Ele obrigou todas as pessoas, importantes e humildes, ricas e pobres, escravas e livres, a terem um sinal na mão direita ou na testa. Ninguém podia comprar ou vender, a não ser que tivesse esse sinal, isto é, o nome do monstro ou o número do nome dele. Isso exige sabedoria. Quem é inteligente pode descobrir o que o número do monstro quer dizer, pois o número representa o nome de um ser humano. O seu número é seiscentos e sessenta e seis. (Apocalipse 13:16-18)
Mais uma vez nós vemos que o gnosticismo de Aronofsly promove o mal ensinando que ele é especial e bom. De acordo com várias fontes cabalísticas e ocultas, 216 representa o nome “Shemhamphorasch”, que é a corruptela do termo hebraico “Shem HaMephorash”, e pode também se referir a 72 anjos ou demônios. O nome tem sido usado por ocultistas e satanistas incluindo Eliphas Levi, Aleister Crowley, e Anton LaVey. Shemhamphorasch também é usado para invocar poderes demoníacos. Em nosso documentário, They Sold Their Souls for Rock and Roll (Eles Venderam Suas Almas para o Rock’n’Roll), nós mostramos peça central da igreja de Satanás, Anton LaVey, apontando uma espada para o satânico e com cabeça de bode baphomet e invocando Satanás usando o termo “Shemhamphorasch”. De acordo com a Bíblia Satânica de LaVey, o termo é usado de várias maneiras, incluindo-o no final de vários rituais para invocar Satanás. – Anton LaVey, The Satanic Bible. New York: Avon Books, 1969, pp. 134, 147-152
(CONTINUA…) — Fonte: www.efesios612.com