É o que Michelson Borges chamaria de “oportunidade evangelística contextualizada”… Aliás, pela ótica michelsonborgiana, o ideal seria distribuir à entrada comprimidos de 50 mg de cloridrato de sildenafila (“Viagra” genérico), acompanhados de alguma literatura “missionária” do tipo “Kama Sutra Gospel”. À saída, o religioso semi-criacionista, caracterizado como Jesus Cristo, papel que já representou de maneira inesquecível na Igreja Católica, diria aos homens “vem e segue-me” e às mulheres, “vá e não peques mais”…
Se persistir o vale-tudo evangelístico para a captação de novos dizimistas na IASD, é bem provável que uma situação ridícula semelhante à descrita acima venha a ocorrer em futuro próximo. Contudo, apesar do tom bem humorado e irônico desta postagem, o apoio à quebra do segundo mandamento por pastores e membros da igreja é grave e preocupante, como demonstra o vídeo acima. Indefensável e indesculpável, por mais que líderes da IASD tentem explicar.
No caso de Michelson, a teimosia em querer justificar o apoio a penitências de romeiros idólatras, talvez se deva ao fato de o segundo mandamento da lei — escrita pelo próprio dedo de Deus! — conter referência aos três níveis da cosmologia bíblica da terra plana, que MB abomina:
“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há (1) em cima nos céus, (2) nem embaixo na terra, (3) nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.” Êxodo 20:4-5.