Ufologia adventista: A verdade sobre os “Alienígenas do Passado”

Resposta bíblica para a teoria do “Antigo Astronauta” do canal History

Pássaros voam entre as folhas de antigas palmeiras ao longo das bordas do rio Eufrates no ano de 3500 AC. Com o sol nascendo sobre a Suméria, o deserto aluvial do Oriente Médio ganha vida com a agricultura. Num vale construído entre os dois rios Tigres e Eufrates, cidades muradas magníficas acordam com o falatório das ruas cheias de gente e mercados. No que mais tarde os gregos iriam chamar de “Mesopotâmia” (entre os rios), a primeira grande civilização e centro de comércio mundial se desenvolveu.

As opulentas cidades Sumérias de Ur (o lar de Abraão), Uruk, e Lagash, se tornaram as máquinas econômicas do antigo Oriente Médio, e indústrias mais ao longe como Jericó, perto do Mar Mediterrâneo, e Catal Huyuk, na Ásia Menor, competiam pelas oportunidades de negócio que elas forneciam. Trabalhadores da cidade Bíblica de Jericó exportavam sal para a Suméria, e os mineiros de Catal Huyuk preparavam vidros, usados para fazer espelhos e mandavam para a antiga metrópole. Mas enquanto o povo pré-histórico do Leste cuidava em suprir o pão diário dos sumérios, os próprios sumérios observavam os céus, desde tempos imemoriais, ao nascimento de Utu (Shamash), o todo poderoso deus Sol, que se preparava mais uma vez para cruzar o céu em sua carruagem voadora. E, em 3500 AC, Utu não estava sozinho entre os deuses.

O panteão sumério fornecia a mais antiga e conhecida descrição de mitologia organizada, consistindo de um complexo sistema de mais de três mil deidades cobrindo cada detalhe da natureza e empreendimento humano. Existiam deuses do brilho do sol e da chuva. Existiam deuses da vegetação, deuses da fertilidade, deuses dos rios, deuses dos animais, e deuses da pós-vida. Existiam os grande deuses, como Enlil (príncipe do ar), Anu (governante dos céus), Enki (o deus da água), e etc. Abaixo desses, existiam as deidades de segundo nível, incluindo Nannar o deus da lua; Utu, o deus sol; e Inanna, a “Rainha do Céu”, a mãe deusa que muito tempo depois seria chamada por “Maria, a Rainha do Céu e a Mãe de Jesus Cristo.”

reptilians

Deidade suméria com características reptilianas

Dito tudo isso, aqui vai uma grande questão: de onde vieram os deuses da Suméria? Uma vez que a religião da Suméria foi a primeira mitologia organizada conhecida e que iria influenciar grandemente as bases das crenças das vindouras nações da Babilônia, Assíria, Egito, Grécia, Roma, os antigos Hebreus, e outros, essa questão vem intrigando estudiosos e historiadores por mais de mil anos. Especificamente, onde podemos encontrar o começo histórico dos antigos deuses da Suméria?

Seriam os deuses da Suméria apenas um produto da imaginação humana ou a distorção de alguma revelação pré-histórica ainda mais antiga? Será que eles não estariam “mitologizando” alguns heróis ou, como alguns acreditam hoje, o resultado de uma visita “alienígena” extraterrestre cujo aparecimento fez nascer as lendas e mitologias dos deuses? Igualmente importante, será que o repentino aparecimento dessas deidades refletem uma literal intrusão na realidade do homem de um poder sobrenatural, ou será que eles são puramente a criação de uma imaginação primitiva?

Essas perguntas são fascinantes e difíceis, uma vez que os deuses e deusas da antiga Suméria e Mesopotâmia continuam cobertos por uma história cujas origens são desconhecidas. É como se de repente e do nada, os Sumérios tivessem entrado em cena há 5500 anos atrás, trazendo com ele (como que da noite pro dia) a primeira linguagem escrita e um corpus de conhecimento progressivo, de conceitos religiosos complexos a um entendimento avançado de astrologia, química e matemática.

A origem questionável da cultura suméria leva alguns teóricos a concluir que os deuses da Suméria, e as subsequentes mitologias que surgiram deles, eram um esquema diabólico de uma antiga “presença” que veio à Terra, algo que podemos chamar de Estrela Caída. Se isso for verdade, será que essa força persiste nas dimensões paralelas de nosso mundo? Estariam essas coisas primordiais e vivas, uma vez idolatradas como deuses, ainda observando o homem? E será que eles planejam ainda nos dias de hoje, repetir em grande escala algo que eles já fizeram uma vez? Será que o homem presenciará algo inesperado em um nível universal, que fará com que os humanos foquem intencionalmente nos céus, às “maravilhas voadoras” manifestadas, e aos seus gênios alados que estão dentro delas?

 Eles dizem ter vindo de Órion, Plêiades, e Zeta Reticuli

 Entre os estudiosos, existem 3 principais teorias para explicar as origens dos primeiros deuses mitológicos: 1) A Visão Eumérica; 2) A Teoria do Antigo Astronauta e; 3) A Visão Bíblica.

A visão Eumérica era baseada nas teorias históricas do estudiosos grego Eumerus, que afirmava que os deuses pagão se originaram de certos reis antigos e famosos que depois foram endeusados. As teorias mais amplamente aceitas, a Teoria dos Antigos Astronautas e, alternativamente, A Visão Bíblica da origem alternativa desses deuses, têm tido sucesso em se tornar autoridades populares no que se diz respeito ao paganismo original, e sendo assim, são o início de nossa investigação dentro de um fenômeno maior e potencialmente iminente, e que fizeram os autores desse livro pesquisarem por antigos corredores e livrarias esquecidas, até o Telescópio de Avançada Tecnologia do Vaticano e o Grande Telescópio Binocular com seu novo instrumento chamado LUCIFER.

Não obstante o infernal nome desses instrumento, uma crescente doutrina dentro da ufologia moderna diz que a verdadeira origem desses deuses, e da raça humana como a conhecemos hoje, é o resultado direto da atividade OVNI extraterrestre. Na introdução de seu livro best-seller, Carruagens dos Deuses?, Erich von Daniken, o qual pode ser tido como um dos pais da ufologia moderna escreve:

“Afirmo que nossos antepassados receberam visitantes do universo num passado remoto, apesar de um não saber quem são essas inteligências extraterrestres ou de que planeta eles vieram. No entanto posso dizer que esses “estranho” aniquilaram parte da humanidade existente e ao mesmo tempo produziram um novo, talvez o primeiro, Homo sapiens.”

Como foi ilustrado em filmes de Hollywood como Contato Contatos Imediatos do Terceiro Grau, a hipótese de von Daniken tomou o mundo no começo dos anos sessenta com a proposta de que a humanidade possa ser a descendência de um antigo, talvez em andamento, experimento extraterrestre. Ufólogos como von Daniken afirma que os deuses da mitologia podem ser, eles mesmos, evidências de uma reação a um encontro com seres de outro mundo. Ele quer dizer com isso que os homens da antiguidade consideravam os viajantes espaciais como deuses e escreveram sobre sua chegada, suas experiências, e sua partida em hieróglifos, estruturas megalíticas e tábuas de pedra como um encontro “sobrenatural” entre deuses e homens.

Erich von Daniken continua:

“Enquanto a espaçonave desaparece novamente na vastidão do universo, nossos amigos conversarão sobre o milagre: “Os deuses estiveram aqui!”…eles escreverão sobre o que aconteceu: misterioso, estranho, miraculoso. Então seus textos irão relatar, e os desenhos irão mostrar, que deuses em roupas douradas estiveram aqui em barcos voadores que pousaram com grande ruído. Eles escreverão sobre carruagens nas quais os deuses guiavam sobre a terra e o mar, e as terríveis armas que eram como o trovão, e dirão também que os deuses prometeram que iriam voltar. Eles talharão em pedras as figuras que viram: gigantes sem forma com capacetes e bastões em suas mãos, carregando caixas em frente ao peito; esferas nas quais seres desconhecidos se sentavam e voavam pelo ar; varetas das quais saíam raios como os que saem do sol…”

Ao redor do mundo, antigos escritos repetem tais histórias de naves voadoras, que levaram os deuses através das galáxias. Por exemplo, a Metternich Stela (uma estela mágica da trigésima dinastia do Egito, atualmente fazendo parte da Coleção Egípcia do Museu Metropolitano de Arte na Cidade de Nova Iorque) nos conta a história de um “Barco celestial de Milhões de Anos”, também descrito como um “Disco Celestial” que transportava os deuses egípcios como Ísis e Toth.

Na antiga cultura chinesa, encontramos uma terra distante de onde vinham “carruagens voadoras”, enquanto nos textos sânscritos, o Drona Parva, documenta “batalhas” entre os deuses em máquinas voadoras. Na mitologia hindu, esses deuses atravessavam o cosmos em veículos voadores chamados Vimanas, que são mencionados vários vezes no Ramayana, datando de aproximadamente o quarto século AC. Vejam no Livro 6, Canto CXXIII: O Carro Mágico e também no Livro 6, Canto CXXIV: A Partida.

Várias outras fontes antigas descrevem máquinas voadoras associadas aos deuses, e nós iremos discutir sobre isso no final desse livro. Mas homens como von Daniken vão além, dizendo que até mesmo a Bíblia possui o melhor dos escritos sobre “o maior OVNI de todos os tempos!” A “roda” em Ezequiel 1:15; o “pilar de nuvem” em Êxodo 13:21-22, e a “carruagem de fogo” de Elias em 2 Reis 2:11 são todos vistos como exemplos de avistamento de OVNIs por tais pesquisadores.

Ainda mais, von Daniken acredita que a estranha aparência de alguns deuses desenhados em vários hieróglifos (criaturas humanas com cabeça de falcão, leões com cabeça de búfalos, etc.) podem ser vistos como a evidência de que os “alienígenas” que visitaram a Terra em aparelhos de transporte celestiais, também conduziam experimentos genéticos nos povos antigos e nos animais, com mutações transgênicas alterando-os.

Alguns veem esse aspecto hipotético de Daniken da Teoria do Antigo Astronauta como uma alternativa à teoria do “anjo caído” que é descrita em parte no capítulo 6 do Livro de Gênesis (a “teoria do anjo”), que postula o nascimento de “poderosos homens” mutantes originados de anjos rebeldes conhecidos como Sentinelas (Watchers). 

Esses seres poderosos, de acordo com os primeiros cristãos, patriarcas da igreja, e um crescente número de escritores modernos, misturaram a matéria deles com a dos humanos, dando nascimento a híbridos parte-celeste, parte-terrestre chamados de Nephilim. Isso começou quando os homens começaram a aumentar na Terra e filhas nasceram deles. Quando os filhos de Deus viram a beleza das mulheres, eles as fizeram esposas para dar origem à estranha descendência. Em Gênesis 6:4, lemos a seguinte passagem: “Naqueles dias estavam os Nephilim na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses Nephilim eram os poderosos, os homens de renome, que houve na antiguidade.”

Quando essa passagem é comparada a textos antigos similares, incluindo Enoque, Jubileus, Baruch, Gênesis Apócrifo, Filo, Josefus, Jasar, e outros, ele nos mostra que os gigantes do Velho Testamento, como Golias, eram de uma descendência parte-humana, parte-animal e parte-anjo de uma interrupção sobrenatural da ordem divina da propagação das espécies.

A História da Terra Imediatamente Depois da Incursão da Estrela Caída

Independente da interpretação que fizermos desses escritos antigos, uma coisa é clara: há milhares de anos atrás, seres celestiais visitaram a Terra. Eles se engajaram em experimentos genéticos resultando numa raça de criaturas mutantes. Isso, em resposta, levou Deus a mandar Israel destruir os Nephilim e seus descendentes. Milhares de anos depois, Jesus falou sobre eventos que ocorreriam durante esses dias (de Noé) como sendo comparáveis ao tempo de Seu retorno (Mateus 24:36).

Essa profecia é importantíssima quando entendemos que depois de Deus ter julgado os seres celestiais que coabitaram com as mulheres da época de Noé, toda essa atividade e afins, diminuíram até o ano de 1947. Então, seguinte ao infame incidente ocorrido em Roswell, Novo México naquele ano, pessoas ao redor do mundo mais uma vez começaram a encontrar estranhas criaturas conduzindo experiências genéticas.

Como veremos em outro capítulo, nosso querido amigo, professor universitário e correspondente da BBC, Dr. I. D. E. Thomas, em seu altamente recomendado livro, The Omega Conspiracy, escreveu sobre essa incrível atividade então chamada de abdução alienígena e a conectou com as previsões dos tempos finais em Mateus 24 sobre o retorno dos Nephilim. Documentos sobre os “abduzidos” ao redor do mundo e história de captura de DNA pelos “alienígenas” o fez lembrar da história biológica dos experimentos dos Sentinelas e levaram Thomas a concluir que a identidade dos Sentinelas e sejam quais forem as entidades alienígenas, estão de alguma forma conectadas.

Dr. Thomas nos disse pessoalmente que o especial desejo desses agentes desconhecidos pelo material molecular humano e animal é explicado: “por que animais têm sido mortos, mutilados e roubados pelos alienígenas em OVNIS em áreas planas?” O respeitado pesquisador de OVNIs, Dr. Jacques F. Vallé, levantou perguntas similares:

“Para poderem se materializar e ter uma forma definida, essas entidades parecer precisar de uma fonte de energia…uma coisa viva…um meio humano…Nossa ciência não chegou ao ponto onde eles possam nos oferecer algum tipo de hipótese para esse processo. Mas podemos especular que esses seres necessitam de energia vivente, com a qual eles possam reconstruir uma forma física. Talvez por isso as células desses animais vivos são, de alguma forma, utilizados por essas criaturas ultraterrestres, de maneira que possamos vê-los e senti-los através de nossas limitadas percepções.”

Exista ou não essa conexão entre os poderes antigos por trás da narrativa dos Sentinelas e as atuais atividades de “abduções alienígenas” documentadas por Vallé e outros envolvendo uma captura biológica de humanos e animais, escritos da antiguidade ainda falam de outra possibilidade misteriosa sobre esses Sentinelas e seus descendentes, a de que eles podem voltar com uma “forma física” num momento particular de nosso tempo, algo que alguns acreditam que eles possam estar planejando repetir em breve.

Os Documentos Antigos Narram a Chegada de Formas de Vida Alienígena Avançada…Ou Algo Mais? 

A interpretação Bíblica (que cremos ser a correta) do que aconteceu depois da primeira incursão das Carruagens da Estrela Caída, começa com a Revelação Original. Isso significa que existiu uma revelação perfeita de Deus para o homem na época da Criação. O primeiro homem, Adão, estava unido a Deus e percebia o conhecimento divino que vinha da mente de Deus. O humano estava “sintonizado” com os processos mentais de Deus e entendia o que Deus sabia sobre: ciência, astronomia, cosmogonia, geologia, escatologia, e etc.

Depois da Queda, Adão foi “desconectado” da mente de Deus, mas reteve uma memória imperfeita da revelação divina, incluindo o conhecimento do plano de Deus para a redenção. Duas coisas começaram a acontecer nas décadas depois da Queda: 1)A informação da Revelação Original se tornou distante e distorcida, pois fora dispersa entre as nações e passada de geração a geração e; 2) O reino da Estrela Caída (Satanás) viu nisso uma oportunidade para receber adoração e levar a pessoas para longe de Yahweh ao distorcer e inverter a Revelação Original com ideias pagãs ou “deuses”.

Esse ponto de vista parece razoável quando consideramos que os primeiros achados históricos e arqueológicos das civilizações ao redor do mundo tem consistência ao voltarmos a eles, e porções repetidas de uma história original. Em seu grande livro, The Discovery of Genesis, o Rev. C. H. Kang e Dr. Ethel R. Nelson confirmam que figuras pré-históricas de ideógrafos chineses (usadas na escrita chinesa bem antiga), reportam a história de Gênesis, incluindo a criação do homem e da mulher, o jardim, a tentação e a Queda, o Dilúvio, a torre de Babel.

Em seu livro, The Real Meaning of the Zodiac, o Dr. James Kennedy (outro amigo que há pouco descansou no Senhor) afirmava que os antigos signos do zodíaco também indicavam uma singular e Original Revelação, tipo um Evangelho nas estrelas, e que a mensagem das estrelas, embora demonizada e convertida em astrologia depois da Queda do homem, originalmente descreviam o Evangelho de Deus. Ele escreveu:

Existem nos escritos de virtualmente todas as nações civilizadas, uma descrição das maiores estrelas do céu, algo que poderia se chamar de “Constelações do Zodíaco” ou os “Signos do Zodíaco”, que são em número de 12. Se voltarem no tempo de Roma, ou além disso para a Grécia, ou antes ainda ao Egito, Pérsia, Assíria ou Babilônia, independente do quão para trás do tempo irdes, existe um fenômeno interessante: quase todas as nações possuem os mesmos 12 signos, representando as mesmas 12 coisas, colocados na mesma ordem…

O livro de Jó, que nos ensinado por muitos como sendo o livro mais antigo da Bíblia, volta no tempo há aproximadamente 2150 AC, que são 650 anos antes de Moisés entrar em cena para escrever o Pentateuco; quase 1100 anos antes, Homer escreveu a Ilíada e a Odisséia; e 1500 anos antes, Thales o primeiro dos filósofos nasceu. No Capítulo 38, Deus finalmente entra e fala com Jó e seus falsos amigos.

Deus então questiona Jó, mostrando a ele e seus companheiros sua ignorância, Deus então diz: “Podes atar as cadeias das Plêiades, ou saltar os atilhos de Órion? Ou fazer sair Mazzaroth a seu tempo, e guiar Arcturus com seus filhos?” (Jó 38:31-32). Vemos aqui referência às constelações de Órion e Plêiades, e à estrela Arcturus. Também no livro de Jó existe referência a Cetus, o Monstro do Mar e a Draco, O Grande Dragão.

Chamo sua atenção a Jó 38:32a: “Ou fazer sair Mazzaroth a seu tempo? Mazzaroth é a palavra hebraica que significa “As Constelações do Zodíaco”. No que pode ser o livro mais antigo da história humana, encontramos as constelações do zodíaco já sendo conhecidas e entendidas…Deixemos claro que a Bíblia expressamente, explicitamente e repetidamente condena o que é conhecido hoje como astrologia, o que queremos mostrar é que existiu um Evangelho dado por Deus [conhecido universalmente como a Revelação Original] nas estrelas muito além do que hoje nos é mostrado e que já foi corrompido.

No livro de Dr. Kenndy e seus sermões, ele condena pesadamente a prática da astrologia, enquanto explica sobre sua visão de que as constelações do zodíaco foram dadas por Deus ao primeiro homem como uma “gravação salva” da Revelação Original de Deus.

Se o primeiro assunto da Visão Bíblica é correto, de que a Revelação Original foi corrompida depois da Queda do homem e subsequentemente degenerada em mitologias de deuses pagãos, podemos ser capazes de encontrar vários exemplos de tal corrupção o quanto mais andarmos para trás na história e dentro de várias civilizações pelo mundo.

Uma vez que os mitos por trás dos deuses são ideias “emprestadas”, os textos corrompidos seriam similares à verdade original e, nesse sentido, evidências de uma singular e Original Revelação. E mais, se as distorções da Revelação Original foram de fato energizadas por um mal sobrenatural, o objetivo das alterações seria o de afastar as pessoas da adorarem a Yahweh e leva-las ao engano. Em certas lendas antigas, como o Enuma elish, Adapa Epic, e o Épico de Gilgamesh, descobrimos os tais primeiros traços da uma Revelação Original plagiada com o propósito de construir as mitologias dos deuses pagãos.

Isso é intrigante em vários níveis. Primeiro, enquanto o significado de Mazzaroth é incerto, o entendimento da maioria é de que a palavra significa “constelações”, uma variante similar é o termo mazzalot, também visto em 2 Reis 23:5. Esse parece ser o significado correto como podemos ver usando o hebraico rabínico, onde ela se refere de modo geral aos signos do zodíaco, planetas, ou constelações.

A Bíblia Hebraica revela que as estrelas eram usadas por feiticeiros para prever o futuro (Isaías 47:13) e que a adoração de deidades astrais era vasta na antiga cultura Oriental (Deuteronômio 4:19); 2 Reis 17:16). Enquanto as estrelas era deidades adoradas pelos Israelitas desviados (Jeremias 8:2), ela é rejeitada como idolatria no Velho Testamento (Amos 5:26) porque Deus as criou (Gênesis 1:16). Nos escritos do profeta Daniel, astrólogos estão comumente presentes na corte do Rei da Babilônia Nabucodonosor (Daniel 2:27; 4:7; 5:7; 11). Vamos agora examinar a passagem em Jó que acreditamos falar sobre a Revelação Original.

O Livro de Jó relata três ciclos de debate entre Jó e seus amigos (primeiro: 3-14; segundo: 15-21; terceiro: 22-26) que vão se tornando cada vez mais sérios quando seus três amigos afirmam que Jó está sofrendo devido aos seus pecados, enquanto Jó defende sua inocência com todas as forças. O Senhor, Ele mesmo, termina o debate ao falar para Jó do Seu poder e sabedoria ao criar e sustentar o mundo, todas as suas criaturas, e até mesmo as estrelas dos céus (38-39). Ainda no mesmo livro, em Jó 38:31-33 o Senhor fala especificamente, até citando nomes:

“Podes atar as cadeias das Plêiades,
ou saltar os atilhos de Órion?
Ou fazer sair Mazzaroth a seu tempo,
e guiar Arcturus com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus,
Ou podes estabelecer o seu domínio sobre a terra?

A Bíblia também nos diz que Deus, “conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes” (Salmos 147:4) e o livro de Enoque atesta que um anjo revelou as figuras das constelações a Enoque. Embora essas constelações tenham sido pervertidas mais tarde pelos pagãos, existem evidências de que a Revelação Original não foi totalmente perdida.

Embora as evidências sejam raras, um astrólogo medieval persa, Albumasar (787-886 DC), escreveu no século oito, “Na esfera da Pérsia, disse Aben Ezra, nascerá sobre a face do signo de Virgem um belo ser, ela carrega dois sabugos de milho em sua mão, e um criança em seu braço: ela o alimenta, e dá a ele de mamar…Ela dá luz a uma criança em um lugar que é chamado Abrie [a terra dos hebreus], e o nome da criança é chamado Eisi [Jesus].

Essa teoria estabelece que Deus codificou a Revelação Original nas doze constelações e decanos. Cada constelação tem três decanos para um total de 36 decanos.

No início do século 19, Frances Rolleston, um estudioso de idiomas antigos, descobriu a linha básica de raciocínio de como as constelações testificam de Cristo. Seu trabalho, Mazzaroth, or the Constallations (1802) foi quase ignorado até ser popularizado por dois estudiosos bíblicos: um americano, Joseph Seiss com seu livro The Gospel in the Stars or Primeval Astronomy (1910); e um britânico, E. W. Bullinger com seu livro, The Witness of the Stars (1893).

É importante considerar a magnitude do que está sendo dito aqui. Os físicos entendem que as leis da mecânica celestial trabalham de maneira tão precisa que o universo anda como um relógio preciso. Consequentemente, podemos saber com grande precisão onde as estrelas estarão no futuro, assim como onde estiveram no passado. Isso revela muito sobre Deus, considerando a evidência que Ele gravou na precisa data do nascimento de Jesus nas estrelas, e então inspirou João a escrever no livro de Apocalipse. Muitos estudiosos isso como uma profecia astral.

O livro do Dr. Martin, The Star that Astonished the World, está liberado para leitura na internet. Também, o Dr. Michael Heiser fez uma pequena demonstração em vídeo de todos os detalhes do nascimento de Cristo usando software de astronomia. Recomendo verem o vídeo em http://youtu.be/RED3iE3JLQc. As implicações são profundas. Um vez que Deus codificou o tempo preciso do nascimento de Jesus dentro de uma janela de 90 minutos e as leis da física são determinísticas e previsíveis, isso implica que desde o primeiro segundo da Criação, tudo foi planejado. Nós temos um Deus incrível!

Mas, naturalmente, os inimigos de Deus desejam suprimir tamanha informação tão incrível. Tenha em mente que a constelação de Bootes (Pastor) é um decano de Virgem e simboliza Cristo na Revelação Original, vamos examinar o que aconteceu depois do Grande Dilúvio de Noé.

A Vulgata Latina e a Revelação Original

Moisés com chifres

Moisés com chifres

Eusebius Hieronimus Sophronius, mais conhecido como São Jerônimo (347-420), é o santo patrono dos tradutores na religião Católica Romana. Viveu no século quatro, e sua tradução Vulgata  é responsável por muitos erros teológicos. Um dos maiores erros de tradução é particularmente relacionado a Moisés com chifres, baseado em Êxodo 34:29: “E quando Moisés desceu do Monte Sinai, ele segurava duas tábuas do testemunho, e ele não sabia que sua face estava com chifres depois da conversa com o Senhor.” Isso aconteceu porque Jerônimo não entendeu a palavra קָרַן , que significa “radiante”. Esse erro de tradução levou a várias pinturas de um Moisés demoniaco com chifres dentro do Catolicismo Romano.

Voltemos ao texto: “Ou fazer sair Mazzaroth a seu tempo e guiar Arcturus com seus filhos?”(Jó 38:32). Ainda mais impressionante é que Jerônimo traduziu o termo “Mazzaroth” comoLúcifer: está escrito no Vulgata: “Numquid producis Luciferum in tempore suo et vesperum super filios terrae consurgere facis”. É claro que, sendo o significado de Lúcifer como “estrela da manhã”, um nome alternativo para Vênus, Jerônimo também tinha em mente um contraste entre as estrelas da manhã e da noite. Mas o erro de entendimento de hebraico por Jerônimo, levou a uma inesperada coincidência à luz dos recentes desenvolvimentos astronômicos. Na verdade, uma tradução viável para o português do Vulgata seria:

“Poderia fazer sair Lúcifer a seu tempo? E fazer a estrela da noite surgir sobre os filhos da terra?”

Enquanto LUCIFER é uma sigla para um instrumento infravermelho em uso no Complexo do Observatório no Monte Graham, a estrela da noite poderia ser Arcturus, o guardião do urso da constelação de Bootes, ou a própria Ursa Maior. Ambas abrigam uma pluralidade de mundos alienígenas, e é intrigante que ali a maioria são gigantes de gás e esferas geladas, mas os astrônomos recentemente descobriram mundos potencialmente detentores de vida.

Um dos planetas mais conhecidos também aparece na constelação de Bootes. O planeta, Tau Bootis b, foi um dos primeiros exoplanetas descobertos em 1996. Tendo uma massa seis vezes maior que Júpiter, é chamado de “Júpiter quente”, pois sua temperatura é infernal, chegando a 1326º C! É claro que o planeta é inviável para a vida como a conhecemos, e como outros planetas gasosos, não possui superfície sólida que contenha mares e água como meio de suporte à vida. Este planeta é apelidado de “Planeta do Milênio”, pois foi o primeiro exoplanetas descoberto visualmente.

Um candidato ainda mais promissor na constelação de Bootes é o exoplaneta “HD 136418b”. Esse planeta extrasolar orbita a estrela tipo G, “HD 136418”, que é incrivelmente semelhante em temperatura ao nosso sol. E ainda tem a órbita mais promissora, ficando dentro de uma zona habitável (ou “Goldilocks”) como a da Terra e Marte no nosso sistema solar. Sua órbita é de 464,3 dias, tendo um ano mais longo que o da Terra, mas é extraordinariamente análogo ao nosso, dos exoplanetas achados. Listado como potencialmente habitável, esse planeta é o candidato líder nas pesquisas astrobiologias. Enquanto o HD 136418b representa o melhor que a constelação de Arcturus tem a oferecer, a Ursa Maior também oferece promessas de outro mundo.

A constelação de Ursa Maior abriga uma grande variedade de mundos extraterrestres. A estrela 47 Ursae Majoris é uma estrela tipo o sol com um sistema de 3 planetas em sua órbita. O exoplaneta 47 Ursae Majoris B, foi descoberto em 1996, e sua órbita é de 1078 dias e possui 2,53 vezes a massa de Júpiter. Ele é considerado promissor pelos astrobiologistas, pois sua órbita está a uma distância que é possível ter água líquida. Ainda mais interessante é que, sendo duas vezes maior que Júpiter, ele pode ter luas como a da Terra que também podem ter água líquida.

Tudo isso é o que intriga atualmente os astrônomos no Monte Graham no Observatório Internacional e os faz usar o aparelho LUCIFER na esperança de encontrar antigos “alienígenas” e, talvez, até mesmo o lar original da Estrela Caída. Chegará um dia em que ele virá e será apresentado ao mundo como um salvador na forma de um sábio homem intergaláctico?

As evidências sugerem que as lendas mitológicas originais foram precedidas por uma crença em “Deus” (Yahweh para os Hebreus) como o Criador de todas as coisas e o “governante do céu”. Ainda assim, depois disso, Satanás é descrito como “o deus desse mundo”(2 Coríntios 4:4), e o príncipe do “ar” (Efésios 2:2).

Uma fascinante batalha entre o “governante dos céus” contra a “potestade do ar” já acontecia na primeira mitologia Suméria, onde Enki, o deus da sabedoria e da água, criou a raça humana do barro. Parece que Anu, que primeiramente era o mais poderoso dos deuses Sumérios e o “governante dos céus”, fora superado em poder e popularidade por Enlil, o “deus do ar”. Para a mente cristã, isso é totalmente entendido como Satanás, o deus do ar, continuando sua pretensão em ter o trono de Deus, usurpando-o de Yahweh, o “Senhor dos Céus”.

Isso também nos mostra uma corrupção da Revelação Original e também um esforço da parte de Satanás para enganar os sumérios e fazê-los achar que ele é o deus “supremo” (acima do Deus do céu) e, assim sendo, merecedor de adoração. Paralelamente, no Enuma elish (um épico babilônico), Marduk, o grande deus da cidade da Babilônia, era exaltado acima dos deuses benevolentes e tido como o criador do mundo. Marduk era pintado como humano, mas simbolizado como um dragão (como é Satanás em Apocalipse 12:9), chamado de Muscrussu, e sua lenda perece conter várias distorções de elementos importantes das passagens bíblicas sobra a Criação.

Adapa Epic nos conta outra lenda babilônica que também é equivalente à narrativa de Gênesis sobre a Criação. Nele, Adapa, como Adão, é colocado num teste do consumo de um alimento e falha nesse teste, perdendo sua oportunidade de ser imortal. Como resultado de sua falha, o sofrimento e a morte são passados para a humanidade.

Finalmente, o Épico de Gilgamesh é um poema sumério, em que, como o Adapa Epic, também está conectado à antiga mitologia Assíria e Babilônica. Em 1872, George Smith descobriu as tábuas de Gilgamesh enquanto fazia uma pesquisa na biblioteca da Assíria de Ashurbanipal, no Museu Britânico. Devido a grande similaridade com a narrativa bíblica de Noé e o Grande Dilúvio, os estudiosos da Bíblia têm visto do Épico de Gilgamesh com interesse (e suspeição) desde sua descoberta.

A lenda então continua, com Gilgamesh, o rei na cidade de Uruk, foi avisado do Dilúvio pelo seu amigo imortal, Utnapishtim (o equivalente sumério de Noé). Utnapishtim descrevia para Gilgamesh como o grande deus Enlil decidiu destruir toda a humanidade devido aos seus pecados “barulhentos”. Uma praga foi enviada, mas falhou em convencer a humanidade a ter um comportamento melhor e, consequentemente, os deuses determinaram um completo extermínio da raça humana.

Enki, o deus da águas, não estava feliz com a decisão tomadas pelos outros deuses e alertou Utnapishtim do dilúvio que viria, instruindo-o a derrubar a sua casa e construir um grande barco. Utnapishtim obedeceu Enki, construiu um grande barco e o selou com piche e betume. A família de Utnapishtim entrou no barco, assim como vários animais. Quando a chuva veio, as portas foram fechadas e o barco flutuou nas águas.

Como Noé, Utnapishtim enviou uma pomba, e depois também, para procurar por terra seca. Ambos retornaram. Mais tarde, um corvo foi mandado e nunca mais voltou. Depois de muitos dias, o barco pousou no topo de uma montanha, onde Utnapishtim construiu um altar e ofereceu sacrifício de agradecimento aos deuses. Quando os deuses sentiram o cheiro da doce oferta, todos eles, menos Enlil, se arrependeram de ter mandado o dilúvio.

A Teia a Mentira Fica Ainda Mais Profunda 

Mas não é verdade que as tábuas sumérias são mais antigas que a Bíblia? Sim, elas são mais antigas, mas a veracidade de ambas as tradições pressupõem que a suméria antecede a Mosaica. Ambas falam do mesmo dilúvio, mas as tradições babilônicas dizem que suas histórias pré-diluvianas estiveram enterradas em Sippar e depois foram descobertas. Ao contrário, os hebreus acreditam que seus escritos voltam ao tempo de Noé, que preservou o material antediluviano. Então, deveríamos esperar que as tábuas sumérias fossem mais antigas.

Devido ao fato de o Dilúvio ser um evento histórico verdadeiro, segue-se que ambas as culturas compartilham uma mesma memória. Mesmo assim, a Bíblia Hebraica uma narrativa mais realista com precisos dados do desenho da arca, e que se provou ser extremamente estável. Ao contrário, o barco de quatro lados descrito pelos sumérios é altamente instável.

Mesmo que as existências das similaridades estejam além das disputas, o desafio do plágio não é mais aceito pelos estudiosos. Os povos do antigo Oriente compartilham uma história da visão mundial comum. Poderia se esperar similaridades, pois o patriarca Abraão era de Ur e os Israelitas foram mantidos cativos na Babilônia até antes da Bíblia Hebraica estar completa. Mesmo assim, os teóricos dos antigos astronautas se deliciam com as desacreditadas traduções sumérias de Zecharia Sitchin, levando muitos a um grande erro.

Sitchin promove a falsa história de que a Bíblia Hebraica foi derivada das tábuas sumérias, que seriam escritos das origens humanas envolvendo os Anunnaki, uma raça de extraterrestres de um planeta distante chamdo Nibiru. Na verdade, sua teoria sobre a origem das Escrituras Hebraicas são traçáveis até uma palestra em 1902, “Babel e a Bíblia”, do estudioso alemão Friederich Delitzsch. Ele foi o primeiro proponente da ideia de que a narrativa da Criação de Gênesis e do Dilúvio foram emprestados dos antigos babilônios. Como Sitchin, Delitzsch concluiu que não apenas a religião suméria e a sua cultura eram mais velhos que as dos israelitas, mas eram superiores. Em um de seus livros ele escreveu:

“O então chamado ‘Velho Testamento’ é inteiramente dispensável para a igreja Cristã, e também para a família Cristã. Seria um grande negócio para nós nos imergirmos de tempos em tempos em pensamentos mais profundos, nos quais nossos heróis intelectuais alemães têm nos ensinado sobre Deus, eternidade e imortalidade.”

Podemos detectar uma diabólica inteligência atacando a Revelação Original nessa ímpia união do nacionalismo alemão e antissemitismo impelindo o nascimento do Terceiro Reich. Convenientemente, os contos sumérios foram rearranjados à mitologia Ariana dos Nazistas baseadas em duvidosas conexões de escritos sânscritos dos Vedas. De fato, embora ele seja Judeu, a maioria das ideias de Sitchin sobre a Bíblia Hebraica são claramente baseadas nesse tipo de alta crítica antissemita alemã. Interessante também é vermos que a maioria dessas críticas alemãs são aceitas pelo Vaticano.

Sitchin com Balducci

Sitchin com Balducci

O teólogo do Vaticano, o Monsignor Corrado Balducci, famoso por seu discurso de que os OVNIs são extraterrestres visitando a Terra, se encontrou com Zecharia Sitchin em Abril de 2000 numa conferência cujo tema era “O Mistério da Existência Humana”, realizada em Bellaria, Itália.

De acordo com Sitchin, eles concordaram em três pontos principais: 1) Extraterrestres podem e existem em outros planetas; 2) Eles são mais avançados do que nós; 3) O homem pode ter sido moldado por eles de um ser já pré-existente consciente.

Esse acordo é especialmente problemático, dado que a Sitchin acredita que a humanidade foi criada como uma raça escrava por extraterrestres avançados, os quais os sumérios chamavam de Anunnaki e os Hebreus chamavam de Nephilim. Sitchin revira tudo isso, dizendo que esses ETs visitaram nosso planeta há aproximadamente 300 mil anos atrás para construir geneticamente os hominídeos da Terra, “o Adão”, sendo o primeiro Homo sapiens, homem moderno.

Existem vários problemas com as teorias de Sitchin. Acima de tudo, os textos bíblicos não dão suporte à noção de que os Nephilim tenham qualquer coisa a ver com a criação de Adão. Na verdade, os Nephilim eram os produtos, e não os instigadores, da hibridização.

Fontes de estudiosos afirmam que os Nephilim foram “um grupo de antediluvianos os quais eram o produto da união dos filhos de Deus (ha Elohim) com as filhas dos humanos (ha adam)”. Mesmo assim, Sitchin escreveu que Nephilim significa “aqueles que vieram de cima” ou “aqueles que desceram na Terra” e, ainda mais incrível, “pessoas dos foguetes”.

É claro que essas traduções dão suporte à mitologia ET, mas nenhum estudioso as aprova. Ele começa assumindo que a palavra Nephilim é derivada da raíz da palavra hebraica naphal, que significa “cair”. Partindo desse raciocínio, essa teoria leva ao significado “dos que caíram”. Mesmo assim, ele vai além, tentando tapar o sol com a peneira, impondo o significado de “desceram” ao invés de “caíram”, fabricando sua tradução de  “aqueles que vieram de cima”.

Também é bizarro o fato de que Sitchin não tem nenhum credencial acadêmica pertinente, nem como linguista ou sequer algum idioma semítico. No entanto, seu arque inimigo, o Dr. Michael Heiser, possui um PhD em Hebraico e estudos Semíticos, assim como um Mestrado em história antiga.

Segundo os ensinamentos de Heiser, morfologia é o estudo das formas das palavras e, como ele explica, começando pela raíz naphal (“cair”), é uma escolha ruim, dada a morfologia do hebraico. De acordo com Heiser, “Nessa forma em que encontramos na Bíblia Hebraica, se a palavra Nephilim tivesse vindo do hebraico naphal, ela não seria soletrada como a encontramos. O formato de Nephilim não pode significar “os que caíram” (pois se assim fosse, seria nephulim). Da mesma maneira, Nephilim não significa ‘aqueles que caem’ ou ‘aqueles que caíram’ (pois se assim fosse, seria nophelim).”

No entanto, como sugerido por Heiser e o renomado estudioso alemão Hermann Gunkel, existe um termo em Aramaico npyl,que significa “gigante”, que se encaixa com a morfologia e também é sugerido pelo contexto das passagens bíblicas (Gênesis 6:4; Números 13:33). E lá nós lemos: “Também vimos ali os Nephilins (gigantes), isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos Nephilim (gigantes); éramos aos nossos olhos como gafanhotos; assim também éramos aos seus olhos.” (Números 13:33). A comparação com gafanhotos faz sentido, pois esses seres eram geralmente enormes. A versão autorizada da Bíblia King James (KJV) o traduz corretamente.

Esse entendimento mais tarde também é corroborado pela tradução grega gigantes no Septuaginta e por várias passagens nos Pergaminhos do Mar Morto. Parece que a tradução de Sitchin é o produto de sua própria imaginação e raciocínio próprio. Finalmente, os Anunnaki são representados como seres divinos nos textos sumérios, e nada de “filhos de Deus” como na Bíblia Hebraica.

Não existe justificativa em nenhum dos textos, nem sumérios, nem hebraicos, que suportem a noção de Sitchin que: “É o homem moderno como o conhecemos hoje que foi criado pelos Nephilim”. Todas essas noções distorcidas são desmascaradas no site de Heiser: www.SitchinIsWrong.com. Não há dúvidas de que Sitchin fez um campo minado de falsas ideias plantando as sementes de uma grande mentira.

De Volta Para o Futuro…e a Segunda Vinda dos Deuses! 

O tempo que tenho não permite uma completa exposição sobre os muitos outros exemplos da corrupção que ocorreu em relação à Revelação Original. Esses outros exemplos incluem as distorções ou “doutrinas” sobre: o nascimento de uma virgem, céu e inferno, a ressurreição e o julgamento final, batismo pela água, comunhão e muitos outros.

Continuando sobre tais corrupções da Revelação Original que antecedem aos deuses da mitologia, a Visão Bíblica sobre a origem dos deuses leva em consideração importantes raciocínios: 1) que existem dentro de nosso universo, forças reais e sobrenaturais; 2) que essas forças são divididas pela sua natureza em dois campos separados ou “reinos”, um mal, e outro bom; 3) que esses reinos são presididos por governantes, o Satanás bíblico no lado mal, e Yahweh no lado bom; 4) que o reino de Satanás providenciou a histórica energia ou “vida” dentro e por trás do primeiro aparecimento dos deuses da mitologia, pois o reino de Satanás requer adoração humana através do engano e da idolatria.

Isso aconteceu nessa ordem, no início, Yahweh criou os céus (seres celestiais, planetas, etc) e a Terra. Lúcifer, “o portador de luz”, foi coroado como a Criação mais bela de Deus e o chefe servo do criativo Yahweh. Quando esse poderoso anjo ficou com ciúmes da adoração que Yahweh recebia de muitas de Suas criações, ele orgulhosamente proclamou: “Exaltarei meu trono sobre as estrelas de Deus…Serei como o altíssimo” (Isaías 14:13-14). De alguma forma, Lúcifer convenceu um terço das criaturas celestiais a se juntarem a ele numa rebelião, que finalmente resultou no banimento do grande anjo e seus seguidores do céu, se tornando a Estrela Caída (Isaías 14:12; Lucas 10:18).

Esses eventos coincidem com os contos históricos de uma antiga “invasão” dentro da realidade do homem, nas quais homens como Erich von Daniken, Zecharia Sitchin, Robert Temple, e outros, viram como a primeira visita de inteligência ET à Terra. Na visão mundial bíblica, os mesmos escritos antediluvianos atestam uma configuração diferente dos fatos. Eles são a narrativa da queda de Lúcifer (agora Satanás) na Terra, levado por um desejo de adoração e sede de vingança contra Yahweh, não só tentando Eva no Jardim, mas para resultar numa subsequente separação do homem para com Deus, através da corrupção das verdades divinas contidas dentro da Revelação Original,ao proclamar a si mesmo (o deus do ar) mais merecedor de adoração do que o Deus do céu.

Se o raciocínio da Visão Bíblica está correto, de que uma presença real e diabólica entrou na materialidade humana, capturando e manipulando a genética da Criação, e colocou em andamento uma conspiração cósmica sobre a verdadeira origem da vida na Terra (a Teoria do Antigo Astronauta), as seguintes perguntas aparecem: 1) Essas entidades viventes de tais “deuses” continuam a manipular o DNA humano e animal como parte de um plano bem antigo?; e 2) Estariam eles atualmente trabalhando na preparação de um ato final, algo similar em aparência à primeira incursão na Terra, mas tão impressionante e de tal maneira tecnologicamente inexplicável e intimidadora que seu simples aparecimento, se possível, poderia enganar até mesmo os eleitos? Os leitores ficarão alarmados ao aprenderem nos capítulos seguintes que forças institucionais, tanto governamentais quanto religiosas, já começaram a se preparar para tal cenário. A investigação que você está lendo descortina esse esquema clandestino… e, no decorrer dela, um plano exoteológico alarmante está sendo planejado pelo próprio Vaticano para a chegada de uma inteligência alienígena Salvadora…e suas conexão com Petrus Romanus, o Papa Final. O Papa Benedito resignou enquanto esse livro era impresso. Agora o mundo conhece Petrus Romanus. Mas você sabe qual é o papel dele para a chegada do alienígena salvador?

Cuidado. As Escrituras não deixam aqueles que tem ouvidos de ouvir e olhos para ver nas trevas sobre essa eventualidade. Esse dia fora previsto, e ele será acompanhado por “coisas espantosas, e grandes sinais do céu” (Lucas 21:11). Pois “então será revelado esse iníquo…cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira… e por isso Deus lhes envia a operação do erro (a grande mentira), para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça” (2 Tessalonicenses 2:8-12).

(Este texto, com mudança do título, é a tradução do capítulo 12 do livro
Exo-Vaticana: Petrus Romanus, Project LUCIFER, and the Vatican’s Vatican’s astonishing exo-theological plan for the arrival of an alien savior, da autoria de Thomas Horn e Cris Putnam.)

Fonte: http://efesios612.com/2013/10/30/exo-vaticana-capitulo-12/ 

Sobre Max Rangel

Servo do Eterno, Casado, Pai de 2 filhas, Analista de Sistemas, Fundador e Colunista do site www.religiaopura.com.br.

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